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Transmissão
A maneira como a correia é colocada determina o sentido de rotação das polias. Sendo
assim, temos:
Sentido direto de rotação – a correia fica reta e as polias têm o mesmo sentido de
rotação.
Sentido de rotação inverso – a correia fica cruzada e o sentido de rotação das
polias inverte-se.
A transmissão de potência por correia plana se dá por meio do atrito que pode ser
simples ou múltiplo. O atrito é simples quando existe somente uma polia motora e uma
polia movida. O atrito é múltiplo quando existem polias intermediárias com diâmetros
diferentes.
Quando está em serviço, a correia plana desliza e, portanto, não transmite integralmente
a potência. A velocidade periférica da polia movida é, na prática, sempre menor que a
da polia motora. O deslizamento depende da carga, da velocidade periférica, do
tamanho da superfície de atrito e do material da correia e das polias.
Relação de Transmissão
Relação de transmissão.
relação de transmissão. Ela é a relação entre o número de voltas das polias (n) numa
unidade de tempo e os seus diâmetros.
A velocidade tangencial (V) é a mesma para as duas polias, sendo calculada pela
fórmula:
V = π . D. n
V1 = V2 => p. D1 . n1 = p . D2 . n2
D1 . n1 = D2 . n2 ou n 1/n2 = D2/D1
Portanto:
i = n1/n2 = D2/D1
Onde:
Na transmissão por correia plana, a relação de transmissão (i) não deve ser maior
do que 6 (seis), e na transmissão por correia trapezoidal esse valor não deve ser
maior do que 10 (dez).
As correias e polias são importantes para as máquinas. Dessa forma, é preciso saber
que tipo de coisa é preciso verificar para que elas continuem funcionando de maneira
adequada.
A correia:
Já as polias:
Manutenção de Correias em V
Para evitar que a correia em V apresente defeitos e, dessa forma, prolongar a vida útil
dela, é necessário realizar alguns procedimentos de manutenção. Nessa perspectiva,
além de manter as correias limpas (a seco), outros cuidados periódicos devem ser
tomados como:
Após 48 horas de serviço das correias novas, verificar a tensão e ajustar o
esticador de acordo com especificações técnicas. Nesse período, as correias
sofrem maior esticamento;
Fazer a verificação de tensão de correias em V nas revisões de cem horas;
Na revisão de 100h, observar o desgaste das correias e polias;
No caso de correias novas tocarem no fundo do canal, as polias devem ser
retificadas - recuperar no torno se isso não influenciar demasiadamente o
número de rotações - ou substituídas;
Cuidar para que o protetor das correias não seja removido;
Não existe conserto para correia em V estragada.
Precauções na Manutenção
Como vimos, não existe conserto para correias em V estragadas. Dessa forma, algumas
vezes você vai precisar trocá-las. No entanto, para fazer isso, é preciso que você analise
criticamente para ver se vai precisar trocar apenas uma ou todo o conjunto de correias .
Caso a correia em V defeituosa faça parte de um equipamento crítico, o ideal é que você
troque todo o conjunto.
Um equipamento é considerado crítico, quando sua interrupção influencia diretamente
na parada e perda de produção. O equipamento é considerado não crítico quando ele
não influencia diretamente na parada e perda de produção de uma planta industrial
Nunca trocar uma correia num jogo com duas ou mais correias. Se uma se
quebrar ou se danificar, devem ser trocadas todas da mesma referência, mesmo
lote e fabricante.
Nunca misturar, em um jogo, correias de marcas diferentes;
Indicar, no pedido de compra, que se trata de jogo que trabalhará em paralelo;
Verificar se os comprimentos das correias enquadram-se nas tolerâncias.
Sistema de Transmissão
Transmissão
Verificação do alinhamento das polias.
O alinhamento das polias deve ser verificado com esquadro e régua para garantir que
esteja adequado. Em transmissões com distâncias entre centros muito grandes, dada à
tendência de a correia operar encostada ao flange, é recomendável recuar levemente a
polia acionada para compensar qualquer diferença. Este procedimento vale, também,
para correias planas e em V ou Trapezoidais;
Os Sistemas de Transmissão são montados por polias, correias etc. Esses sistemas têm a
finalidade de transmitir o número de rotações da árvore motora à árvore movida e, em
muitos casos, variar o número de rotações da árvore movida em relação à motora.
Variadores de Velocidade
Polias
As polias são peças cilíndricas, movimentadas pela rotação do eixo do motor e pelas
correias. Uma polia é constituída de uma coroa ou face, na qual se enrola a correia. A
face é ligada a um cubo de roda mediante disco ou braços.
Além das polias para correias planas e trapezoidais, existem as polias para cabos de
aço, para correntes, polias (ou rodas) de atrito, polias para correias redondas e para
correias dentadas. Algumas vezes, as palavras roda e polia são utilizadas como
sinônimos. Na figura, observe com atenção alguns exemplos de polias e a forma como
são representadas em desenho técnico.
Outros exemplo de polias.
Correias
Dessa forma:
Independente dos tipos de correias existe alguns materiais que são comumente
utilizados em sua fabricação. Esses materiais estão relacionados à aplicação que a
correia terá e ao tipo e intensidade do trabalho que ela deve realizar.
Vamos saber quais alguns dos materiais e quis são suas principais características de
trabalho:
Couro de boi – recebe emendas, suporta bem os esforços e é bastante elástica;
Materiais fibrosos e sintéticos – não recebem emendas (correia sem-fim). É
próprio para forças sem oscilações, para polia de pequeno diâmetro. Tem por
material base algodão, pêlo de camelo, viscose, perlon e náilon;
Material combinado: couro e sintéticos – essas correia possui a face interna feita de
couro curtido ao cromo e a externa de material sintético (perlon). Essa combinação
produz uma correia com excelente flexibilidade, capaz de transmitir grandes potências.