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SELECÇÃO DA TRANSMISSÃO
C planas selecciona-se: espessura, largura, comprimento primitivo;
C.trapez: tipo de secção, nº de correias, comprimento primitiva;
C.dentadas: passo, largura, comprimento primitivo.
Para promover To, o método mais usado é a variação de c. Se esta variação não for
possível, usa-se uma polia tensora gravimétricos (+ usados) ou dinamométricos (+
caros). A desvantagem deste método é a introdução de cargas alternadas que são mais
nocivas (fadiga) que as cargas repetidas. A vantagem é aumentar o valor de θ1 (âng de
abraçamento).
ANÁLISE CINEMÁTICA
Efeito poligonal:
O efeito poligonal é devido ao facto da corrente descrever um polígono aquando do
engrenamento no pinhão ou na roda. Este efeito provoca uma decomposição da
velocidade tangencial em duas componentes: componente longitudinal e componente
Conclusões:
1- Numa transmissão por corrente de rolos os choques devido a variação da velocidade
transversal são tanto maiores quanto maior for a velocidade angular e a potencia.
NOTA: São os rolos que absorvem os choques logo as corrente de rolos têm melhor
comportamento no que diz respeito à facilidade de engrenamento que as correntes de
buchas que não possuem rolos.
2. As variações da velocidade longitudinal são tanto maiores quanto menor for Z1.
3. Nas vibrações transversais a amplitude de vibração é tanto menor quanto maior for
Z1.
SELECÇÃO DA TRANSMISSÃO:
Parâmetros a ter em conta: 1. Tipo de corrente (simples, dupla ou tripla); 2. passo; 3.
entre eixo (real); 4. Comprimento (nº de elos); 5. Z1 e Z2,
E preciso saber: 1. Potencia transmitida; 2. Valor de entre eixo aproximado; 3. n1e n2;
4: As condições de serviço: tipo de carga, nº de horas de funciona/dia; tipo de máq
motora e movida
1- Método de cálculo:
* Selecção do nº de dentes do pinhão e da roda Z1 e Z2
1. Lp deve ser um nº inteiro e par, a escolha de Z1 impar promove uma melhor
distribuição do desgaste entre a corrente e os dentes do pinhão;
2. Z1 = 17 dentes =>variação cíclica da velocidade linear (diminuindo o efeito
poligonal) que se torna insignificante
3. Z1 mais elevado => maior custos; pinhão de maior dimensão; maior velocidade
lineare logo maior Fc; menor eficiência da transmissão; dificuldade de engernamento
entre a corrente e a roda
4. Z2<120 dentes para garantir a correcta e completa acomodação das correntes sobre os
dentes da roda.
* Selecção da Potencia de cálculo (factor de serviço):
A resistência ao desgaste (capacidade de carga de uma transmissão por corrente) é
proporcional à área de contacto entre a bucha e o pino que é função do tipo de corrente e
do valor do passo, e é inversamente proporcional ao valor da velocidade linear.
Pc = Pt * Ks;
* Selecção do passo da corrente: Critérios para escolher um dos 3 tipos de correntes:
1. Económica (correntes simples).
2. Limitações de esforços: correntes duplas ou triplas porque o passo é menor logo
diminuição das dimensões das rodas, diminuição dos valores de entre eixo
3. Se queremos uma transmissão de potencia de baixo valor mas com uma velocidade
de rotação elevada opta-se por correia simples porque, diminuição do diâmetro do
pinhão, da velocidade linear e de Fc
Nota: se Pt↑ e N↓, então o valor do passo aumenta, a velocidade linear diminui assim
como os esforços tangenciais. Se Pt↑ e N↑ então o valor do passo diminui, usa-se
correntes duplas ou triplas
* Determinação de Lp e C
MONTAGEM: Atenções
Mecanismo de ajustamento:
- Regulação por deslocamento do eixo de uma das rodas;
- Regulação por utilização de uma polia tensora.
LUBRIFICAÇÃO:
O atrito nas articulações dá perdas de energia sob a forma de calor, logo perda da
potência, perda de rendimento
O outro objectivo da lubrificação é de diminuir o desgaste nas articulações. O tipo de
lubrificante utilizado é um óleo mineral puro sendo a sua viscosidade seleccionada em
função da temperatura ambiente.
Tipo de lubrificação: Manual; Gota a gota; Banho de óleo; Spray de óleo (Por ordem de
↑Pt e ↑ vel. lineares).
MANUTENÇÃO:
Lubrificação suficiente; Condições de montagem permaneçam inalteradas. (Ex: Se se
verificar marcas na parte de dentro da corrente => problema: paralelismo; Se em ambos
os lados => problema de excentricidade)
IDENTIFICAÇÃO:
(nº de cordões que constituem o cabo) X (nº de arames que constitui cada cordão) + (nº
de almas (têxtil)).
Se a alma for de aço a última cifra aparece entre parênteses onde está especificada a
composição da alma.
Ex: 9 x 25 + 1
9 Cordões constituídos por 25 arames cada enrolados a 1 alma têxtil.
Ex: 6 x 19 + (7 x 7 + O)
à alma de aço são enrolados 6 cordões, cada cordão é formado por 19 arames, 1 alma de
aço constituída por 7 cordões com 7 arames por cordão.
Se a alma é de aço cabo mais resistente à rotura e a elevadas temperaturas.
Se a alma é têxtil cabo menos resistente à rotura mas mais flexível. Vantagem:
devido aos materiais que constituem a alma têxtil (Juta, sisal) possuírem características
auto-lubrificantes implica que as camadas mais internas do cabo funcionem como um
reservatório de lubrificação.
TIPOS DE ENROLAMENTOS:
Cruzados: os cordões são enrolados em sentido contrário aos arames que os constituem
porque: - maior ductilidade, mais fáceis de manipular, mais resistentes à deformação e
ao esmagamento
Lang: os cordões e os arames são enrolados no mesmo sentido. Usados quando se quer
uma elevada resistência ao desgaste.
notas:
- A soma dos esforços ≤ Tensão a fadiga ou tensão limite de elasticidade
- Ec>E
- Quando a nível de projecto existe imposição sobre o comprimento do cabo é
necessário calcular o alongamento total que o cabo vai sofrer
Along total = Along permanente – Along elástico
Onde Along permanente varia de 0.2 a 0.4 % do comprimento total (a 0.5% é retirado
do serviço) e along elástico desaparece quando a carga é retirada
VIDA DE UM CABO
W/1000 ≈ 170 * [b1.b2.((D/d)-(q/b1)/(4+σ))]
É afectada por:
- Fadiga, uma vez que o seu enrolamento e desenrolamento sobre a polia constituir um
esforça alternado;
- Pela forma do gorne, em gornes circulares há melhor distribuição de carga;
- Do diâmetro de gorne da polia maior
- A lubrificação também influencia a vida do cabo e deve ser efectuada durante a
execução do cabo e durante o seu funcionamento
'
SELECÇÃO DA COMPOSIÇAO DE UM CABO
-Flexibilidade cabos com arames finos
-Resistência Cabos com arames grossos
Nomenclatura:
b - largura do dentado;
s - espessura do dentado: arco da circunferência primitiva compreendida entre os 2
flancos de um dente;
e – entre dente: arco da circunferência primitiva compreendida entre 2 flancos opostos
de 2 dentes consecutivos;
h –altura do dente: distância entre a coroa e a raiz;
ha- saliência do dente: distância entre a primitiva e a coroa;
hf - reentrância do dente: distância entre a primitiva e a raiz;
p - passo ou passo primitivo: arco, da circunferência primitiva compreendida entre
flancos homólogos e 2 dentes consecutivos;
Pn- passo normal: arco da circunferência de base compreendida entre flancos
homólogos e 2 dentes consecutivos.
CONTINUIDADE DE ENGRENAMENTO
O aumento de E faz
- aumentar a garantia de continuidade de engrenamento
- aumentar a possibilidade de interferência
INTERFERENCIA
Situação ideal: não existência de interferências (=0)
Situação desfavorável: existência de interferências o contacto de porções de perfis que
não são conjugados é denominado por interferência. Há dois tipos de interferências: -
carreto com a roda; - carreto com a cremalheira geratriz
ANÁLISE DINÂMICA:
A transmissão de potencia origina uma força de engrenamento cuja linha de acçao é a
recta de engrenamento e que pode ser decomposta nas suas duas componentes: -Força
tangencial Ft; -Força radial Fr
Fr provoca apenas flexão no veio ao passo que a Ft provoca flexão etorsão no veio.
DIMENSIONAMENTO
I. Dimensional à rotura: (Temos de saber qual o órgão que possui menor capacidade de
engrenamento
Para o órgão com menor capacidade de engrenamento, calcula-se: σadm, para isso
determina-se σblim que é o valor limite de tensão à rotura e é f(tipo de mat., σr). O
funcionamento de engrenagens têm que estar seguros a efeitos parasitas, como o efeito,
dinâmico e deficiências de geometria. Para isso considera-se σadm afectado de factores
de correcção: Kv- factor de velocidade; Kbl - factor de duração; KA- factor de serviço;
KM- factor de contacto.
Determinação de b - largura do dentado é f(tipo de dentado, m).
Determinação de m - módulo da engrenagem.
Determinação YL - factor de forma de Lewis é f(nº de dentes).
Determinação Kv = a / (a + √Vt), sendo Vt = π * dn/60000 e a = f(obtenção da
geometria do dentado).
Kv quantifica as sobrecargas devido ao efeito combinado dos erros de construção e da
velocidade tangencial, tendo em conta as inércias das rodas.
Determinação Kbl.
Determinação de KA é o factor que considera o tipo de choque a que a engrenagem irá
estar sujeita função de nº de horas de funcionamento por dia.
Determinação de KM.
II Dimensionamento à pressão superficial: (em relação ao órgão que tem menor
capacidade de engrenamento). σadm = σ2Hlim * b * D1 * Cr * ((Kv * KHL * KA *
KM) / Z2) * Z2E * Z2c
Dois cilindros contactam entre si definindo uma linha de contacto. Quando sujeito a
uma força de compressão eles sofrem deformação passando a linha de contacto a uma
área de contacto. A distribuição das tensões de contacto têm uma forma elíptica e que
sejam perpendicular à área de contacto, ocorrendo o valor máx da tensão na zona
central. Det σHlim é a tensão limite a pressão superficial e é f(tipo de mat, dureza
Brinell).