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- Definição:
• Razões econômicas:
→Padronização
→Facilidade de montagem
→Baixo custo de manutenção
→Ausência de lubrificação
→Durabilidade, quando adequadamente projetadas e instaladas
• Razões de versatilidade:
→Permitem grandes variações de velocidade
→Possibilitam rotações no mesmo sentido ou em sentidos opostos
→Facilidade em modificar a relação de transmissão, pela substituição da polia e se necessário da correia.
• Razões de operação:
→A correia compensa, dentro de certos valores, o desalinhamento entre polias.
→Reduzem significativamente choques e vibrações devido à sua flexibilidade e ao seu material que
proporciona uma melhor absorção de choques
→Limitam sobrecargas pela ação do deslizamento
→Funcionamento silencioso
Polias e Correias
- Os tipos de polias são determinados pela forma da superfície na qual a correia se assenta;
- Uma polia é constituída de uma face, na qual se enrola a correia;
- A face é ligada a um cubo de roda mediante discos ou braços.
Polias e Correias
- As polias são peças cilíndricas, fabricadas com
vários materiais, entre os mais comuns o aço e ferro
fundido;
- Podem ser:
- PLANAS
- REDONDAS
- DENTADAS
- TRAPEZOIDAIS
- ETC
Polias e Correias
- Uma correia é composta basicamente por 3 elementos: os elementos de tração, invólucro e o
enchimento;
- Frequência:
𝑉 =𝜔∙𝑅
1 𝜔
𝑓= = 𝑉 =𝜋∙𝐷∙n
𝑇 2𝜋
Exemplo
A roda da figura abaixo possui um diâmetro de 300 mm e gira com uma velocidade angular de
10π rad/s. Determine, para o movimento da roda, as seguintes informações:
a) O período (T);
b) A frequência (f);
c) A rotação (n), em rpm;
d) A velocidade periférica (V).
Exemplo
2𝜋
𝑇= 𝑛 = 60 ∙ 𝑓
𝜔
2𝜋 𝑛 = 60 ∙ 5 = 300 rpm
𝑇= = 0,2 𝑠
10𝜋
𝑉 =𝜔∙𝑅
1
𝑓= 0,3
𝑇 𝑉 = 10𝜋 ∙
2
1
𝑓= = 5 𝐻𝑧 𝑉 = 4,71 𝑚/𝑠
0,2
Polias e Correias
- Num sistema de polias, como são interligados, a velocidade periférica é a
mesma para as duas polias, sendo calculada pela seguinte fórmula:
𝑉 =𝜋∙𝐷∙𝑛
𝑉1 = 𝑉2
𝜋 ∙ 𝐷1 ∙ 𝑛1 = 𝜋 ∙ 𝐷2 ∙ 𝑛2
𝑛1 𝐷2
𝑖= =
𝑛2 𝐷1
Polias e Correias
𝑛1 𝐷2 𝜔1 𝑓1
𝑖= = = =
𝑛2 𝐷1 𝜔2 𝑓2
Engrenagens
- Definição:
São rodas dentadas, cujos dentes possuem
forma e espaçamentos iguais, sendo usadas na
transmissão de rotação entre eixos;
Para produzir o movimento de rotação, as
rodas dentadas devem estar engrenadas, ou seja,
em contato entre si;
As rodas se engrenam quando os dentes de
uma engrenagem se encaixam nos vãos dos dentes
de outra engrenagem.
Engrenagens
- Durante a transmissão, os dentes da roda motriz empurram os dentes da roda movida;
- Características:
- POSSUEM GRANDE RESISTÊNCIA;
- GRANDE VIDA ÚTIL;
- ALTA EFICIÊNCIA DE TRANSMISSÃO;
- PODEM SER FABRICADAS COM DIVERSOS MATERIAIS;
- EM GERAL SÃO ELEMENTOS MAIS CAROS.
Engrenagens
- Podem ser aplicadas para mudança do número de rotações e também de sentido de
rotação;
2 ∙ 𝑀𝑇
𝐹𝑇 =
𝑑
Engrenagens
30.000 𝑃
𝑀𝑡 = ∙
𝜋 𝑛
Em que:
Mt = torque aplicado [N.mm]
P = potência fornecida ao eixo [W]
n = rotação do pinhão [RPM]
Engrenagens
- RESISTÊNCIA À FLEXÃO:
A tensão máxima é determinada pela seguinte expressão:
𝐹𝑡 ∙ 𝑞 ∙ 𝜑
𝜎𝑚á𝑥 = ≤ 𝜎𝑎𝑑𝑚𝑖𝑠𝑠í𝑣𝑒𝑙
𝑏∙𝑚
Em que:
Ft = carga tangencial [N] ϕ = fator de serviço
m = módulo [mm] q = fator de forma
b = largura do dente do pinhão [mm] σadmissível = tensão suportada pelo
material [N/mm²]
Engrenagens
Depende da aplicação e do
tempo de serviço.
Engrenagens
Tensão Admissível: (σadmissível)
Engrenagens
Relação de Transmissão:
𝑛1 𝑁2 𝜔1 𝑓1 𝑀𝑇2
𝑖= = = = =
𝑛2 𝑁1 𝜔2 𝑓2 𝑀𝑇1
Engrenagens
Dimensionar um par de engrenagens cilíndricas de dentes retos, para que possa
atuar com segurança na transmissão especificada a seguir.
A transmissão será acionada por um motor de P = 15 CV (aprox. 11 kW) que atua
com uma rotação de 1140 RPM. As engrenagens atuarão em eixos de transmissão
com carga uniforme, com o tempo de serviço previsto para 10 horas diárias. O
material utilizado é o aço SAE 4340.
Considere:
-Np = 29 dentes (pinhão)
-Nc = 110 dentes (coroa)
-b = 16 mm (largura)
-m = 2,25 mm (módulo)
Engrenagens
Depende da aplicação e do
tempo de serviço.
Engrenagens
Tensão Máxima:
𝐹𝑡 ∙ 𝑞 ∙ 𝜑
𝜎𝑚á𝑥 =
𝑏∙𝑚
Sua função principal é fazer com que as pernas sejam posicionadas de tal forma que o esforço
aplicado no cabo seja distribuído uniformemente entre elas.
A alma pode ser constituída de fibra (natural ou artificial), podendo ainda ser formada por uma
perna ou por um cabo de aço independente.
As almas de cabos de aço podem ser feitas de vários materiais, de acordo com a aplicação
desejada, os mais comuns são:
→Alma de fibra.
→Alma de aço.
Cabos de Aço
Cabos de Aço
Alma de Aço:
-Um cabo com alma de aço apresenta aproximadamente um aumento de 10% em seu peso
quando comparado com cabos de alma de fibra.
Cabos de Aço
Existem vários tipos de distribuição de fios nas camadas de cada perna do cabo.
Os principais tipos de distribuição são:
→Simples ou Normal
→Seale
→Filler
→Warrington
Cabos de Aço
COMPOSIÇÃO SEALE:
Possui arames muito finos entre duas camadas. Esta condição aumenta a
área de contato, a flexibilidade, a resistência ao amassamento e reduz o
desgaste entre os arames.
Cabos de Aço
COMPOSIÇÃO WARRINGTON:
Fator de Segurança:
𝐹𝑀Í𝑁.𝑅𝑈𝑃
𝐹𝑆 =
𝐹𝐶𝐴𝐵𝑂
Onde:
Fator de Segurança:
𝐹𝑀Í𝑁.𝑅𝑈𝑃
𝐹𝑆 =
𝐹𝐶𝐴𝐵𝑂
𝐹𝑀Í𝑁.𝑅𝑈𝑃 = 5 ∙ 30.000 𝑁
𝐹𝑀Í𝑁.𝑅𝑈𝑃 = 150.000 𝑁
𝐹𝑀Í𝑁.𝑅𝑈𝑃 = 15305 𝑘𝑔𝑓
Cabo 5/8” atende aos requisitos