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INDICE
1- Introdução.
4- Quantização do desbalanceamento.
7- Balanceamento de campo.
12- Anexos
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1 - Introdução
O balanceamento é o toque final de todo bom projeto, os pequenos erros devidos a
tolerâncias são compensados no ato de balancear.
Infelizmente os gerentes, supervisores e técnicos estão ligados no desbalanceamento
do equipamento e não na causa raiz.. Com esta atitude de postura gerencial, tem se
mostrado cada vez mais ativa nas pequenas e grandes empresas, causando prejuízos
altamente pernicioso para o maquinário e perdas de lucros cessantes para a indústria.
3.1 Corrosão / Abrasão - Muitos rotores não possuem proteção contra corrosão, e
atuando em ambientes agressivos estão sujeitos à corrosão ou abrasão de seu
material. O fato é que este evento ocorre normalmente de maneira irregular, causando
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3.2 Incrustação - Dependendo do tipo de aplicação, ocorre o acúmulo de material nas
pás dos rotores, podendo ser este material classificado como “seco” ou “úmido”. Caso
seja úmido, uma limpeza através de produtos químicos solventes irá livrar o rotor das
impregnações deste material. Caso seja seco, uma “raspagem” do Rotor eliminará o
material. Em ambos os casos, o acúmulo de material vai mudar a distribuição original
de massas, causando vibração por desbalanceamento.
3.3 Reparos - Qualquer tipo de reparo, seja ele um enchimento com solda, uma troca
de rotor, uma troca de polias ou uma troca de rolamentos, pode mudar o Centro de
Gravidade original, causando vibração por desbalanceamento, devendo ser tomado
todos os cuidados possíveis para minimizar as consequências futuras a um reparo.
4.1 Plano de balanceamento é o local escolhido no rotor para efetuar a correção (adição
ou retirada de massa), sendo considerado um plano imaginário perpendicular ao eixo
axial do rotor.
O conjunto rotor é formado pelo rotor propriamente dito, eixo, componente de
transmissão (polia, acoplamento, roda dentada, etc), e pode ter ainda outros
componentes funcionais (tambor de freio, volante de inércia, disco com aletas de
ventilação, etc).
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Todo conjunto rotor tem muitas frequências próprias de vibração, ou frequências
ressonantes. Um conjunto rotor pode ser destruído, se for submetido a uma excitação
externa constante de frequência idêntica à frequências ressonante do conjunto rotor.
No caso de máquinas rotativas, esta frequências ressonante é conhecida como rotação
crítica.
As condições de apoio influenciam a localização da rotação de um conjunto rotor.
Por exemplo:
Muitos equipamentos são projetados de modo que seus conjuntos rotores tenham rotação
de serviço abaixo da primeira rotação crítica.
É recomendado que a primeira rotação crítica se situe 50% acima da rotação de serviço
de um conjunto rotor. Desta forma, teremos um ROTOR RÍGIDO, que não apresenta
deflexão significativa de seu eixo suporte, para qualquer rotação abaixo da rotação de
serviço.
Isto proporciona o confortável benefício de poderem ser balanceados em uma rotação
menor que a rotação de serviço, bastando alterar proporcionalmente o “grau de qualidade
de balanceamento” (ver 5. Grau de Qualidade de Balanceamento).
Os ROTORES RÍGIDOS apresentam facilidades para balanceamento, pois no máximo
dois planos de correção são necessários. Os ROTORES RÍGIDOS se comportam de
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modo que, atingindo o desbalanceamento residual admissível desejado, na rotação de
balanceamento, o desbalanceamento residual se manterá admissível para qualquer
rotação menor ou igual à de serviço.
ROTOR RÍGIDO, portanto, é aquele cuja a rotação crítica se encontra acima de 50% da
rotação de trabalho, aproximadamente, fazendo com que, desta forma, não haja uma
deflexão significativa de seu eixo suporte, para qualquer rotação abaixo da rotação de
serviço.
O desenvolvimento de máquinas cada vez mais velozes elevou a rotação de serviço para
acima da primeira rotação crítica dos conjuntos rotores destas máquinas, de modo que
para atingir a rotação de serviço, o conjunto rotor passa obrigatoriamente pela primeira
rotação crítica. Esta passagem deve ser feita no menor tempo possível, para minimizar os
efeitos da vibração observada na freqüência ressonante.
Uma vez localizada a rotação de serviço acima da primeira crítica, é necessário verificar a
posição da segunda rotação crítica em relação à rotação de serviço. É recomendado que
nestas circunstâncias, a rotação de serviço fique 50% acima da primeira crítica, e que a
segunda crítica esteja 50% acima da rotação de serviço.
A aplicação destes valores na prática, é alterada pelos fabricantes de equipamentos, que
garantem ainda assim boa performance.
Por exemplo, motores elétricos de rotores rígidos, são projetados para rotação de serviço
em 1770 rpm, estando a primeira crítica em torno de 2300 rpm (30% acima). Motores
elétricos de rotores flexíveis tem a primeira rotação crítica localizada em 2500 rpm,
estando a rotação de serviço em 3570 rpm (43% acima da primeira crítica), e a segunda
rotação crítica em 4700 rpm (32% acima da rotação de serviço).
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4.2 Três modos de deflexão de eixos de rotores.
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em rotação maior com o rotor no modo V e se for o caso, em alta rotação com o rotor no
modo S. Isto para cada ensaio, para cada massa de teste instalada em cada plano de correção.
5 - Quantização do desbalanceamento
Logo U= g x mm
e = U / kg
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Devido a muitas experiências e ensaios os especialistas chegaram a uma conclusão
que o produto da velocidade em radianos por segundo pelo desbalanceamento residual
específico deve ser constante. Isto quer dizer que para aumentar a rotação tem que
diminuir o residual específico.
Foi atribuído para cada tipo de rotor uma constante e ela foi denominada de G e
normalizada de 4000 à 0,4 na norma I S O 1940/1. Esta constante foi chamada de
G = e x w = g.mm / kg.s
G = Qualidade de Balanceamento.
e = Desbalanceamento residual específico.
W = Velocidade angular.
e = U /kg U= g.mm
W= 2π n / 60
Exemplo:
Descubra qual o residual permissível para um rotor com grau de qualidade 5,2, massa
100kg e rotação de trabalho 3570 RPM para um diâmetro de 1000 mm.
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5.3 Podemos também utiliza a formula reduzida para calcular “U”
U = 9549 x G x kg / RPM
Uper : é o total permissível de desbalanceamento residual que deverá ser alocado nos
planos de correções baseando-se nas dimensões e característica do rotor.
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6 - Regra prática para balanceamento de um ou dois planos: figura 01
Figura 01
7 - Balanceamentos de campo
Como fazer:
1- Marque três pontos no rotor 1,2 e 3 no sentido da rotação do rotor em ângulos
de 120º. Conforme figura 02.
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2- Medimos a vibração sem massa de teste primeira rodada. Ex: V0 = 9 mm/s
RMS.
3- Segunda rodada ponto 1 com massa de teste . V1 = 13 mm/s RMS.
4- Retirar a massa de teste do ponto 1 e colocar no ponto 2.
5- Terceira rodada com massa de teste no ponto 2. V2 = 15 mm/s RMS.
6- Retirar a massa de teste do ponto 2 e colocar no ponto 3.
7- Quarta rodada. V3 = 3 mm/s RMS.
No ponto três a vibração diminuiu bastante, o que significa que o ponto de correção
está próximo.
Uper = 6116 / 350 Uper = 17,4 g para 2 plano de correção e Uper/2 para dois
planos de correção.
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Para o nosso exemplo vamos multiplicar o Uper por 5.
A nossa massa de teste é Mt= 17,4 x 5 = 87g
V1 = 13 = 6,5 cm
Colocar o compasso no ponto 1 e traçar um circunferência com raio = 6,5 cm. Fig. 04
Figura 04
V2 = 15 mm/s = 7,5 cm
Colocar o compasso no ponto 2 e traçar um circunferência com raio = 7,5 cm. Fig. 05
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Figura 05
V2 = 3 mm/s = 1,5 cm
Colocar o compasso no ponto 3 e traçar um circunferência com raio = 1,5 cm. Fig. 06
Figura 06
Na intercepção das três circunferência forma uma região na qual colocamos um ponto
P que se liga ao centro da circunferência no ponto “O”.
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O valor da massa de correção é dada por:
Devemos colocar 97g à 110º, a partir o ponto 1 do rotor no sentido contrário a rotação
e no mesmo raio da massa de teste. Figura 07.
Figura 07
Marcar no rotor uma numeração de 0 à 11 na qual corresponde nos ângulos 30º, 60,
90....
A referência fixa poderá ser marcada também em qualquer parte na carcaça.
Primeira medição:
Rodamos o rotor e medimos a vibração inicial. Com a lâmpada estroboscópica ajustada
a piscar com a frequência de rotação do rotor, na referência fixa vamos encontrar o
rotor parado em um dos número marcado no mesmo.
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No nosso rotor em teste é o número 3 que corresponde a posição angular de
90ª (ângulo de fase). Figura 08.
Figura 08
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Adotar uma escala 1cm = a 2mm/s RMS.
Mc = Mt x V0 / Vef =
Mc = 40 x 13 / 11,4 = Mc = 45,6g
O vetor Vef está indicando que devemos colocar a massa de correção no mesmo
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Figura 11
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9.1.3 - Conectar um Peso de Teste
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9.1.7 Como Ajustar o MICROLOG para um Procedimento de um Único Plano
Ajuste de Balanço
Botões de Função
Os botões de função na parte inferior do ecrã incluem:
Salvar (guardar) – Salvar o trab. balanceamento atual.
Iniciar - inicia a execução de balanceamento.
Voltar – Volta ao menu de Balanceamento.
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Número de Transdutores - Para balanceamento de plano único, o número de
transdutores é 1.
Disparo Rampa ext – Selecione +ve (mais) ou -ve (menos) para determinar se o disparo
ocorre em sinal ascendente ou descendente.
Obs.: utilizar ( + ve ).
Nível de Disparo – Insira o número de volts para eliminar ruído, que pode causar um
disparo falso (aplicável apenas para as medições do tipo de disparo analógico externo).
configuração padrão é dois Volts.
Obs.: utilizar ( 2 volts ).
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Filtro – Selecione o filtro passa-alto adequado para filtrar qualquer ruído de frequência
muito baixa, Desativado, 2 Hz ou 10 Hz.
Obs.: utilizar ( 2 Hz ).
ICP – Aplica DC ao sinal do sensor amplificado por carga e une o sinal dinâmico ao
canal de entrada.
Obs.: utilizar ( ICP ).
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Int. de entrada – Obs.: utilizar ( ajuste automático ).
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9.2.1 - Ajustar o Equipamento de Balanceamento e os Parâmetros de
Medição
Primeiro, com a máquina parada, ajuste o equipamento de balanceamento e
Marque o ponto de referência do tacômetro no rotor ou no eixo.
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9.2.8 - Conectar os Pesos de Correção Permanente
Pare a máquina, remova o peso de teste do Plano 2 e conecte os pesos de
correção especificados aos ângulos especificados em cada plano de balanceamento
(1 e2).
9.2.9 – Corrigir o residual se necessário.
10 Dicas de Balanceamentos
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10.2 Balanceamento de rotor de Desfibrador ou picador de cana.
O rotor é balanceado em dois planos. A massa de teste e correção é colocada nos discos
indicados como planos 1 e 2 conforme desenho ao lado.
Solicitar ao cliente o peso do eixo e rotor para facilitar o cálculo da massa de teste.
Rotor com martelos ou facas os passo são os mesmos.
Caso não tenha espaço para pôr as massas de teste e correção, coloque-as o mais
próximo possível dos planos 1 e 2 na cabeça dos martelos em sentido contrário ao
ataque.
Obs.; atentar para o eletrodo de solda, espaço existente entre as partes rotativa e
estacionária.
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10.3 Balanceamento de rotor em balanço
O rotor em balanço deve ser balanceado em dois planos quando a largura for de 30 à
40% o diâmetro do rotor e quando apresentar vetores no sentido radial e axial.
O grande segredo é na colocação da massa de teste e correção.
Caso o rotor sege estreito demais balancear em um plano.
No plano 01 e 02 coloca-se a massa de teste e correção fazendo a razão entre as
distâncias dos planos.
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11- Observação importante
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12 - Anexos
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12.2 Tabela 01 de desbalanceamento específico ( e )
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12.3 Tabela 02 - Norma I S O 1940
CLASSES DE
QUALIDADE DE TIPOS DE ROTORES
BALANCEAMENTO (G)
G 4000 Árvores de manivela de motores diesel marítimos lentos, com número ímpar de cilindros
rigidamente montados.
G 1600 Árvores de manivelas de motores grandes de dois tempos rigidamente montados.
G 630 Árvores de manivelas de motores grandes de quatro tempos rigidamente montados. Árvores
de manivela de motores marítimos diesel elasticamente montados.
G 250 Árvores de manivela de motores diesel rápidos de quatro cilindros rigidamente montados.
G 100 Árvores de manivela de motores diesel rápidos com seis ou mais cilindros. Motores
completos ( gasolina, álcool ou diesel ) para automóveis, caminhões ou locomotivas.
Rodas de automóveis, aros de rodas, conjunto de rodas e árvores acionadoras. Árvores de
G 40 manivelas de motores rápidos ( gasolina ou diesel ) com seis ou mais cilindros
elasticamente montadas. Árvore de manivela de motores para automóveis, caminhões e
locomotivas.
Árvores motoras ( árvores de hélices e árvore cardã ) com requisitos especiais. Peças de
G 16 máquinas britadoras. Peças de máquinas agrícolas. Peças isoladas de motores (gasolina,
álcool ou diesel) de automóveis, caminhões ou locomotivas. Árvores de manivelas de
motores de seis ou mais cilindros sob requisitos especiais.
Peças ou máquinas de processos industriais. Transmissões de turbina principal marítima (
marinha mercante ). Cilindros de centrífugas. Ventiladores. Rotores montados de turbinas à
G 6,3 gás de aeronaves. Volantes. Rotores de bombas. Máquinas-ferramentas e peças de
máquinas em geral. Armaduras elétricas normais. Peças isoladas de motores sob requisitos
especiais.
Turbinas à gás e vapor, incluindo as turbinas principais marítimas ( marinha mercante ).
G 2,5 Rotores rígidos de turbogeradores. Rotores. Turbocompressores. Acionamento de
Máquinas-ferramentas. Armaduras elétricas médias e grandes sob requisitos especiais.
Pequenas armaduras elétricas. Bombas acionadas por turbinas
G1 Acionamentos de gravadores de fita de fonógrafos (gramofone). Acionamento de
retificadoras. Pequenas armaduras elétricas sob requisitos especiais.
G 0,4 Fusos, discos e armaduras de retificadoras de precisão Giroscópicos
Uma árvore de manivelas motora é um conjunto que inclui a árvore de manivelas, volante, embreagem, polia,
amortecedor de vibração, parcela relativa de biela, etc...
Para finalidade de padronização internacional, motores diesel lentos são aqueles com velocidade do pistão
menor que 9 m/s; motores diesel rápidos são aqueles cuja velocidade do pistão é maior que 9 m/s.
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