Você está na página 1de 60

Capitulo 1

1 . A perspetiva geral dos rolamentos

Em qualquer peça da máquina ou equipamento que contém partes que movem deve haver
alguma forma de reduzir fricção e desgaste nas posições de montagem destas partes. Os
rolamentos são usados para isso, para efectuarem as seguintes funções:

1. Eles APOIAM uma parte em movimento.


2. ElEs ajuadam a REDUZIR A FRICÇÃO.
3. Eles eliminam os desgastes dos componentes da máquina.
4. Eles são PARTES SUBSTITUIVEIS.

1.1 - Tipos de rolamentos

Os DOIS tipos básicos de rolamentos são:


1. ROLAMENTOS LISOS (as vezes desenhoados Bushings).
2. ROLAMENTOS ANTI-FRICÇÃO (as vezes desenhoados rolling element bearings).

Os rolamentos podem ser de diversos tipos: fixo de uma carreira de esferas, de


contato angular de uma carreira de esferas, autocompensador de esferas, de rolo
cilíndrico, autocompensador de uma carreira de rolos, autocompensador de duas
carreiras de rolos, de rolos cônicos, axial de esfera, axial autocompensador de rolos, de agulha
e com proteção.

Os tipos de rolamentos a ser utilizado, depende dos seus elementos rolantes e dos esforços
que o rolamento esta sofrendo.
LISOS

1.1.1 - Representações de rolamentos nos desenhos técnicos


Podem ser representados de duas maneiras nos desenhos técnicos: simplificada ou simbólica.
Observe, com atenção, cada tipo de representação.
1.1.2 - Representação simplificada ( simbólica ) de rolamento

Quando for necessário, a vista frontal do rolamento também pode ser desenhada em
representação simplificada ou simbólica.
1.2 - Cargas ou forças nos rolamentos

Todos os rolamentos estão sujeitos a dois tipos de “cargas” nomeadamente “RADIAL” ou


“AXIAL”.

1.2.1 - Elementos Rolantes

1.3 – Ponto e linha de contacto & Dimensoes dos Rolamentos


1.4 – Carga Radial nos Rolamentos & Rolamentos para Cargas Radias .

1.5 - Carga axial nos rolamentos & Rolamentos para Cargas axias .

1.5.1 – Carga Combinada nos Rolamentos .


1.6 – Rolamentos Radias de Esfera .

1.6.1 - Rolamentos Radias de Rolos .


1.7 – Rolamento axiais de esfera e de rolos .

1.8 – Rolamentos para Uso Específicos .


1.8.1 - Elementos que temos em diversos tipos de rolamentos:

1.8.2 - Rolamento de uma carreira fixa de esferas:

1.8.3 - Rolamento autocompensador de rolos:


1.9 - Rolamento Axial de esferas:

1.10 - Rolamento fixo de uma carreira de esferas

É o mais comum dos rolamentos. Suporta cargas radiais e é apropriado para


rotações mais elevadas. Sua capacidade de ajustagem angular é limitada. É necessário um
perfeito alinhamento entre o eixo e os furos da caixa.

1.10.1 - Rolamento de contato angular de uma carreira de esferas


Admite cargas axiais somente em um sentido e deve sempre ser montado contra
outro rolamento que possa receber a carga axial no sentido contrário.
1.10.3 - Rolamento autocompensador de esferas
É um rolamento de duas carreiras de esferas com pista esférica no anel externo, o
que lhe confere a propriedade de ajustagem angular, ou seja, de compensar
possíveis desalinhamentos ou flexões do eixo.

1.10.4 - Rolamento de rolo cilíndrico


É apropriado para cargas radiais elevadas. Seus componentes são separáveis, o
que facilita a montagem e desmontagem.

1.10.5 - Rolamento autocompensador de uma carreira de rolos


Seu emprego é particularmente indicado para construções em que se exige uma
grande capacidade para suportar carga radial e a compensação de falhas de
alinhamento.
1.10.6 - Rolamento autocompensador de duas carreiras de rolos
É um rolamento adequado aos mais pesados serviços. Os rolos são de grande
diâmetro e comprimento. Devido ao alto grau de oscilação entre rolos e pistas, existe
uma distribuição uniforme da carga.

 O desalinhamento permissível dos rolamentos autocompensadores de rolos


variam dependendo do tamanho, série e cargas aplicadas no rolamento.
 Aproximadamente 1° à 2.5° com cargas médias.

1.10.7 - Rolamento de rolos cônicos


Além de cargas radiais, os rolamentos de rolos cônicos também suportam cargas
axiais em um sentido. Os anéis são separáveis. O anel interno e o externo podem
ser montados separadamente. Como só admitem cargas axiais em um sentido,
torna-se necessário montar os anéis aos pares, um contra o outro.

NOTA: Os rolamentos de rolos cônicos suportam cargas radiais e axiais dependendo


da configuração de montagem.

1.10.8 - Rolamento axial de esfera


Ambos os tipos de rolamento axial de esfera (escora simples e escora dupla)
admitem elevadas cargas axiais, porém, não podem ser submetidos a cargas
radiais. Para que as esferas sejam guiadas firmemente em suas pistas, é necessária
a atuação permanente de uma carga axial mínima.

Nota: Suportam a carga axial em um sentido e os rolos de escora dupla suportam a


carga axial em ambos os sentidos

NOTA 1: No intuito de minimizar a influência de desvios na instalação, existem


rolamentos axiais de esferas com contra-placa e assentamento esférico no anel
externo.
NOTA 2: Os rolamentos axiais de esferas normalmente são montados com ajuste
deslizante entre a caixa e o anel externo. Desde que o carregamento aplicado seja
puramente axial.

1.10.9 - Rolamento axial autocompensa dor de rolos


Possui grande capacidade de carga axial devido à disposição inclinada dos rolos.
Também pode suportar consideráveis cargas radiais. A pista esférica do anel da
caixa confere ao rolamento a propriedade de alinhamento angular, compensando
possíveis desalinhamentos ou flexões do eixo.

1.10.10 - Rolamento de agulha


Possui uma seção transversal muito fina em comparação com os rolamentos de
rolos comuns. É utilizado especialmente quando o espaço radial é limitado.

1.10.11 - Rolamentos com proteção


São assim chamados os rolamentos que, em função das características de trabalho,
precisam ser protegidos ou vedados. A vedação é feita por blindagem (placa).
Existem vários tipos. Os principais tipos de placas são:
As designações Z e RS são colocadas à direita do número que identifica os
rolamentos. Quando acompanhados do número 2 indicam proteção de ambos os
lados.

1.11 - Aplicações .

1.11.1 - Folga Interna dos Rolamentos


Fixando qualquer um dos anéis, interno ou externo, a folga é a intensidade de
deslocamento do outro anel, quando movimentado para cima e para baixo, ou para a
direita e para a esquerda
Aspetos Fundamentais:
• Lubrificação: Permitir que entre as pistas de rolagem e os elementos rolantes seja
estabelecida uma película lubrificante separando estas superfícies.
• Montagem: Montagens muito interferentes tendem a reduzir a folga nos rolamentos.
• Diferença de Temperatura: O material do rolamento sob efeito de temperatura elevada,
tende a reduzir a folga radial devido a dilatação térmica.

1.11.2 - Cuidados com os rolamentos


Na troca de rolamentos, deve-se tomar muito cuidado, verificando sua procedência e seu
código correto.
Antes da instalação é preciso verificar cuidadosamente os catálogos dos fabricantes e das
máquinas, seguindo as especificações recomendadas.
Na montagem, entre outros, devem ser tomados os seguintes cuidados:

 verificar se as dimensões do eixo e cubo estão corretas;


 usar o lubrificante recomendado pelo fabricante;
 remover rebarbas;
 no caso de reaproveitamento do rolamento, deve-se lavá-lo e lubrificá -lo
 imediatamente para evitar oxidação;
 não usar estopa nas operações de limpeza;
 trabalhar em ambiente livre de pó e umidade

1.11.3 - Defeitos comuns dos rolamentos

Os defeitos comuns ocorrem por:

desgaste;
fadiga;
falhas mecânicas.

1.11.3.1 - Desgaste

O desgaste pode ser causado por:

deficiência de lubrificação;
presença de partículas abrasivas;
oxidação (ferrugem);
desgaste por patinação (girar em falso); · desgaste por brinelamento.

1.11.3.2 - Fadiga

A origem da fadiga está no deslocamento da peça, ao girar em falso. A peça se


descasca, principalmente nos casos de carga excessiva. Descascamento parcial
revela fadiga por desalinhamento, ovalização ou por conificação do alojamento.

1.11.3.3 - Falhas mecânicas


O brinelamento é caracterizado por depressões correspondentes aos roletes ou
esferas nas pistas do rolamento. Resulta de aplicação da pré-carga, sem girar o
rolamento, ou da prensagem do rolamento com excesso de interferência.

Goivagem é defeito semelhante ao anterior, mas provocado por partículas


estranhas que ficam prensadas pelo rolete ou esfera nas pistas.
Sulcamento é provocado pela batida de uma ferramenta qualquer sobre a pista
rolante.
Queima por corrente elétrica é geralmente provocada pela passagem da corrente
elétrica durante a soldagem. As pequenas áreas queimadas evoluem rapidamente
com o uso do rolamento e provocam o deslocamento da pista rolante.

As rachaduras e fraturas resultam, geralmente, de aperto excessivo do anel ou


cone sobre o eixo. Podem, também, aparecer como resultado do girar do anel sobre
o eixo, acompanhado de sobrecarga.

O engripamento pode ocorrer devido a lubrificante muito espesso ou viscoso. Pode


acontecer, também, por eliminação de folga nos roletes ou esferas por aperto
excessivo.

Tabelas dos tipos construtivos de Rolamentos e suas características:


1.11.4 - Seleção de Rolamentos
Tabela de Designações de Rolamentos para Seleção
1.12 - O que verificar durante o funcionamento
Nos rolamentos montados em máquinas deve-se verificar, regularmente, se sua parada pode
causar problemas. Os rolamentos que não apresentam aplicações muito críticas, ou que não
são muito solicitados, não precisam de atenção especial.
Na rotina de verificação são usados os seguintes procedimentos: ouvir, sentir, observar.

Para ouvir o funcionamento do rolamento usa-se um bastão de madeira, uma chave de fenda
ou objectos similares o mais próximo possível do rolamento.
Coloca-se o ouvido junto à outra extremidade do objecto. Se o ruído for suave é porque o
rolamento está em bom estado. Se o ruído for uniforme mas apresentar um som metálico, é
necessário lubrificar o rolamento. Actualmente, existe o analisador de vibração que permite
identificar a folga e a intensidade da vibração do rolamento.
Com a mão, verifica-se a temperatura. Se ela estiver mais alta que o normal, algo está errado:
falta ou excesso de lubrificação, sujeira, sobrecarga, fadiga, folga, pressão ou calor nos
retentores, vindos de uma fonte externa. Mas é preciso lembrar que logo após a lubrificação é
normal ocorrer um aumento da temperatura, que pode durar de um a dois dias.

Actualmente, existe um termómetro industrial para medir temperatura.


Pela observação, pode-se verificar se há vazamento de lubrificante através dos vedadores ou
de bujões. Geralmente, sujeiras mudam a cor do lubrificante, tornando-o mais escuro. Nesse
caso, é preciso trocar os vedadores e o óleo.
Quando o sistema de lubrificação for automático deve-se verificar, regularmente, seu
funcionamento.
Capitulo 2 – Acoplamento .

2 - Acoplamentos
Acoplamento é um conjunto mecânico, constituído de elementos de máquina,
empregado na transmissão de movimento de rotação entre duas árvores ou eixos-
árvore.

Funções dos Acoplamentos

Unir dois eixos; Absorver choques e vibrações; Compensar desalinhamentos;


Transmitir torque, atuar como fusível.

Classificação
Os acoplamentos podem ser: Rígidos/Fixos, Elástico/Flexíveis, Móveis e Hidráulicos
19.1 Acoplamentos Fixos/Rígidos

Os acoplamentos fixos servem para unir árvores de tal maneira que funcionem como
se fossem uma única peça, alinhando as árvores de forma precisa. Por motivo de
segurança, os acoplamentos devem ser construídos de modo que não apresentem
nenhuma saliência.
Aplicação
Transmitir elevadas potência em baixas velocidades; Conectar eixos longos

19.1.1 Acoplamento rígido com flanges parafusadas:

Esse tipo de acoplamento é utilizado quando se pretende conectar árvores, e é


próprio para a transmissão de grande potência em baixa velocidade.

19.1.2 Acoplamento com luva de compressão ou de aperto:

Esse tipo de luva facilita a manutenção de máquinas e equipamentos, com a vantagem de


não interferir no posicionamento das árvores, podendo ser montado e removido sem
problemas de alinhamento.
19.1.3 Acoplamento de discos ou pratos:

Empregado na transmissão de grandes potências em casos especiais, como, por


exemplo, nas árvores de turbinas. As superfícies de contato nesse tipo de
acoplamento podem ser lisas ou dentadas.

19.2 Acoplamentos Flexíveis


Os acoplamentos Flexíveis classificam-se em: Elásticos e Não Elásticos

Acoplamentos Flexíveis Elásticos

Esses elementos tornam mais suave a transmissão do movimento em árvores que


tenham movimentos bruscos, e permitem o funcionamento do conjunto com
desalinhamento paralelo, angular e axial entre as árvores.

Os acoplamentos elásticos são construídos em forma articulada, elástica ou


articulada e elástica. Permitem a compensação de até 6 graus de ângulo de torção e
deslocamento angular axial.
Veja a seguir os principais tipos de acoplamentos elásticos.
19.2.1 Acoplamento elástico de pinos

Os elementos transmissores são pinos de aço com mangas de borracha.

19.2.2 Acoplamento perflex


Os discos de acoplamento são unidos perifericamente por uma ligação de borracha
apertada por anéis de pressão. Esse acoplamento permite o jogo longitudinal de eixos.

19.2.3 Acoplamento elástico de garras


As garras, constituÌdas por tocos de borracha, encaixam-se nas aberturas do
contradisco e transmitem o movimento de rotação.

19.2.4 Acoplamento elástico de fita de aço

Consiste de dois cubos providos de flanges ranhuradas, nos quais está montada
uma grade elástica que liga os cubos. O conjunto está alojado em duas tampas
providas de junta de encosto e de retentor elástico junto ao cubo. Todo o espaço
entre os cabos e as tampas é preenchido com graxa. Apesar de esse acoplamento
ser flexível, as árvores devem estar bem alinhadas no ato de sua instalação para
que não provoquem vibrações excessivas em serviço.
Observação:
Tamanho 3 a 11 – Usa – se grade elástica de camada simples;
Tamanho 12 a 190 – Usa-se grade elástica de camada dupla.
Aplica-se carga somente depois de completamente montado o acoplamento.
Grade externa (dourada) grade interna (prateada)

Peças do Acoplamento Tipo F

1 – Os anéis de neoprene são idênticos;


2 – As tampas de vedação são idênticas;
3 – Os cubos são simétricos, podendo, entretanto divergir no diâmetro dos furos e os
rasgos de chavetas;
4 – A grasde elastica de modelo menores é interiça. A de maiores compôe-se de
várias secções e camadas;
5 – A guarnição é colocada entre as tampas, impedindo, assim o vazamento da
graxa.
19.2.5 Acoplamento de dentes arqueados

Os dentes possuem a forma ligeiramente curvada no sentido axial, o que permite até 3
graus de desalinhamento angular. O anel dentado (peça transmissora do movimento) possui
duas carreiras de dentes que são separadas por uma saliência central.

Auto Travante com elemento de borracha

Acoplamento Auto travante com cruzeta de borracha

Acoplamento de Lamina
19.2.6 Acoplamentos flexíveis não Elásticos

São aqueles que, apesar de acomodar certos desalinhamento não possuem


elasticidade torsional, transmitindo todos os choque e sobrecargas.

19.3 Acoplamentos Móveis

São empregados para permitir o jogo longitudinal das árvores. Esses acoplamentos
transmitem força e movimento somente quando acionados, isto é, obedecem a um comando.

Os acoplamentos móveis podem ser: de garras ou dentes, e a rotação é transmitida


por meio do encaixe das garras ou de dentes. Geralmente, esses acoplamentos são usados em
aventais e caixas de engrenagens de máquinas-ferramenta convencionais.
19.4 Acoplamentos Hidráulicos

É constituído de 2 partes principais


- Uma roda de bomba, funcionando como impulsor
- Uma roda de turbina, funcionando como rotor

A roda da bomba é acionada pelo motor em virtude do efeito da força centrífuga, o líquido
submetido à uma pressão na periferia exterior. O óleo que foi jogado para a periferia do
acoplamento arrasta a roda de turbina que está acoplada ao eixo acionado. No instante da
partida não existe uma carga sobre o eixo acionado, e o motor parte livre, alcançando sua
rotação de regime. Enquanto o eixo acionado vai sendo arrastado suave e gradativamente,
motivo pelo qual estes acoplamentos são usados em transmissões de altas potências.
Escolha do Acoplamento

Os fatores fundamentais para o dimensionamento de um acoplamento são a potência e a


rotação do motor de acionamento.

Tipos de Acoplamentos
Acoplamento tipo T e DT

O uso deste tipo de acoplamento é recomendado quando se faz necessário um


amortecimento das vibrações e proteções contra sobrecarga para o motor e máquina
acionada; também podem ser aplicados em acionamentos mais simples na faixa de
baixas potências.

O acoplamento tipo DT tem dois circuitos de trabalho coaxiais que atuam em


paralelo. O circuito duplo resulta na duplicação da transmissão de potência com
mesmo tamanho do acoplamento.

Acoplamento tipo TV e TVV

A versão TV se caracteriza por uma "câmara de retardo" que está flangeada à roda
externa do acoplamento. Em repouso, uma proporção do fluido operacional fica
disposto nesta câmara. Reduzindo assim o volume na câmara de trabalho.
Assim, na partida do motor, um torque reduzido é transmitido simultaneamente,
oferecendo uma partida sem carga ao motor. Após a aceleração do motor, o
conteúdo da câmara de retardo esvazia-se para a câmara de trabalho em função do
tempo de modo que o torque total seja transmitido.

Se necessário para casos especiais de aplicação, o torque de partida do


acoplamento pode ser ainda mais reduzido mediante à instalação de uma câmara de
retardo maior (tipo TVV) obtendo-se assim uma aceleração ainda mais suave da
máquina.
Acoplamento tipo TVVS

Somando-se à câmara de retardo estendida a uma câmara anular auxiliar.


Durante as primeiras rotações nos procedimentos de partida, devido à força
centrífuga, a câmara acumuladora externa é completamente preenchida pelo fluido
de operação existente no circuito de trabalho. Em comparação com acoplamentos
sem a câmara anular, a quantidade de óleo existente na câmara de trabalho de um
acoplamento TVVS fica consideravelmente reduzida, resultando em uma redução do torque
transmitido durante a partida do motor.
O aumento do torque ocorre em
função do tempo por esvaziamento da câmara de retardo para dentro da câmara de
retardo. Os eventos de partida podem ser adequados às necessidades da aplicação,
por meio do ajuste dos diâmetros dos giclês.
Este novo conceito de acoplamento foi concebido especialmente para o
acionamento de transportadores de correias. Em virtude do crescimento gradual do
torque, uma automática adaptação das condições da carga da correia é obtida.

Acoplamento tipo TRI e TVRI

A polia para correia em V ou plana que é flangeada na tampa do mancal permite a


obtenção de variadas rela de transmissão. Se necessário, a polia da correia pode
ser facilmente substituída.

Os acoplamentos TRI e TVRI são montados em balanço no eixo do motor ou no eixo


da máquina. As forças na correia são suportadas por um mancal na tampa do
mancal no cubo do acoplamento.

O tipo TRI encontra sua aplicação como auxiliar de partida e proteção contra
sobrecarga. Já o tipo TVRI com a câmara de retardo adicional é usado quando uma
partida especialmente suave é necessária.
Defeitos, Causas e Prováveis Soluções
CAPÍTULO 3
3 - Elementos de Transmissão

Com esses elementos são montados sistemas de transmissão que transferem potência e
movimento a um outro sistema. Na figura abaixo, a polia condutora transmite energia e
movimento à polia conduzida.

Os sistemas de transmissão podem, também, variar as rotações entre dois eixos. Nesse caso, o
sistema de rotação é chamado variador. As maneiras de variar a rotação de um eixo podem
ser:

• por engrenagens;
• por correias;
• por atrito.
Abaixo, temos a ilustração de um variador por engrenagens acionado por um motor elétrico.

3.1 - Descrição de alguns elementos de transmissão

Apresentamos, a seguir, uma breve descrição dos principais elementos de máquina


de transmissão: correias, correntes, engrenagens, rodas de atrito, roscas, cabos de
aço e acoplamento.

3.2 – Engrenagens

Também conhecidas como rodas dentadas, as engrenagens são elementos de máquina usados
na transmissão entre eixos. Existem vários tipos de engrenagem.

engrenagens cilíndricas de dentes retos


3.2.1 – Classificação das engrenagens

Os principais tipos de engrenagens empregadas na indústria e em equipamentos são:


• Engrenagens cilíndricas de dentes retos ou frontais.
• Engrenagens cilíndricas de dentes helicoidais.
• Engrenagens cônicas

3.2.1.1 - Engrenagens cilíndricas de dentes retos ou frontais

São engrenagens que apresentam dentados paralelos ao eixo geométrico da roda, sendo
empregadas para transmitir potências médias, com rotação variada. A engrenagem cilíndrica
de dentes retos é considerada o tipo mais comum.

Fig.: Partes de uma engrenagem de dentes retos


Fonte : CTISM

Fig.: Altura do dente de uma engrenagem de dentes retos


Fonte : CTISM
3.2.1.2 - Engrenagens cilíndricas de dentes retos ou frontais

Fig.: Dimensões de engrenagens de dentes retos


Fonte : CTISM

De – diâmetro externo – corresponde ao diâmetro máximo da engrenagem.


Di – diâmetro interno – corresponde o diâmetro menor da engrenagem.
Dp – diâmetro primitivo – corresponde o diâmetro intermediário entre De e Di.
C – cabeça do dente – corresponde a parte do dente que fica entre o Dp e o De.
f – pé do dente – corresponde a parte do dente que fica entre o Dp e o Di.
h – altura do dente – corresponde a altura total do dente.
e – espessura de dente – corresponde à distância entre os dois pontos extremos de um
dente, medida à altura do Dp.

V – vão do dente – corresponde ao espaço entre dois dentes consecutivos. Não é a


mesma medida de espessura do dente.

P – passo – medida que corresponde à distância entre dois dentes consecutivos,


medida à altura do Dp (Figura 5.5).

Fig.: Medidas correspondestes ao passo, vão e dente de uma engrenagem de dentes retos
Fonte : CTISM
Ângulo de ação ou de pressão (φ) – é o ângulo que define a direção da
força que a engrenagem motora exerce sobre a engrenagem movida. A Figura
5.6 a seguir mostra que o pinhão exerce uma força na coroa, formando
um ângulo (φ) com a tangente comum às circunferências primitivas (linhas
tracejadas na Figura 5.6).

Fig.: Ângulo de ação ou de pressão


Fonte : CTISM

Fig.: Nomenclatura de uma engrenagem de dentes retos ou frontais


Fonte : CTISM
3.2.1.3 - Engrenagens cilíndricas de dentes helicoidais

Estas engrenagens se caracterizam pela inclinação do dentado em relação ao eixo geométrico


da roda, tendo como vantagens a alta resistência e trabalho silencioso. São utilizadas quando
há necessidade de grandes esforços como em caixa de redução, de câmbio, etc. Além disso,
permitem transmitir potências maiores com rotação variada.

Entre as engrenagens helicoidais, a aplicação da engrenagem para rosca sem fim se destaca quando se
deseja uma redução de velocidade na transmissão do movimento. As engrenagens cilíndricas com
dentes helicoidais possuem como característica a transmissão de rotação entre eixos diversos (não
paralelos), além de apresentarem um ruído menor do que as engrenagens cilíndricas com dentes retos.

Fig.: Engrenagem cilíndrica de dentes helicoidais


Fonte: https://d2t1xqejof9utc.cloudfront.net/screenshots/pics/e8ad9e8fb2917c08939a5f043e76b7a2/
medium.JPG

3.2.1.4 - Engrenagens cônicas

As engrenagens cônicas apresentam a forma de tronco de cone, e podem ter dentes retos ou
helicoidais, porém apresentam uma grande característica que é a transmissão de movimento entre
eixos ortogonais. Nestas engrenagens, o dente apresenta espessura variada decrescendo da periferia
para o centro da engrenagem .
Fig.: Engrenagem cônica de dentes helicoidais
Fonte: http://yilmazfreze.com/wp-content/gallery/resim-galerisi/yilmaz11.jpg

De acordo com a inclinação do dente da roda, em relação ao seu eixo geométrico, pode se
adotar a seguinte classificação:
a) Roda de baixa rotação – ângulo de inclinação 10º.
b) Roda de média rotação – ângulo de inclinação 30º.
c) Roda de alta rotação – ângulo de inclinação 45º.

3.2.1.5 - Engrenagens helicoidais

Em função da inclinação do dente da engrenagem e em relação ao seu eixo geométrico, pode-se adotar
a seguinte classificação para as engrenagens helicoidais:

a) Roda de baixa rotação – ângulo de inclinação 10 ° .


b) Roda de média rotação – ângulo de inclinação 30 ° .
c) Roda de alta rotação – ângulo de inclinação 45 ° .

Características dimensionais de uma engrenagem cilíndrica com dentes helicoidais

Fig.: Vista em corte de uma engrenagem de dentes helicoidais


Fonte : CTISM
Na engrenagem cilíndrica, com dentes helicoidais, a característica em sua conformação é
evidenciada conforme Figura 5.18, através do ângulo α, ou seja, o ângulo de inclinação da
hélice.

Nomenclatura de uma engrenagem helicoidal

De – diâmetro externo
Di – diâmetro interno
Dp – diâmetro primitivo
Pa – passo aparente
Pr – passo real
ma – módulo aparente
m – módulo
h – altura total do dente
Ph – passo da hélice – distância reta, paralela ao eixo, corresponde ao avanço completo da
hélice de um dos dentes.

Fig.: Trajetória do Passo da hélice


Fonte : CTISM
3.2.1.6 - Cálculo de engrenagens dentes helicoidais

Estas fórmulas são utilizadas para obter os valores dimensionais referentes a engrenagens de
dentes helicoidais.

DP ( 3.1 )
N=
ma

DP m ( 3.2 )
ma= ou ma=
N cos α

Pr D ×π ( 3.3 )
Pa= ou Pa= p
cos α N

Pr = Pa× cosα ou Pr = π × m ( 3.4 )

m = ma ×cos α ( 3.5 )

N × Pa ( 3.6 )
D p=N × ma ou D p=
π

De =D p +2 m ( 3.7 )

h=2,167 ×m ( 3.8 )

Dp× π ( 3.9 )
Ph=
tan α
3.2.1.7 - Engrenagens cônicas

Em uma engrenagem cônica, o diâmetro externo (De) pode ser medido, o número de dentes
(Z) pode ser contado e o ângulo primitivo (δ) pode ser calculado. Na Figura 5.19, podemos
ver a posição dessas cotas.

Fig.: Vista em corte de uma engrenagem helicoidal


Fonte : CTISM

3.2.1.8 - Parafuso com rosca sem-fim

É o tipo de parafuso que pode apresentar uma ou mais entradas, sendo que este número tem
influência no sistema de transmissão. Se um parafuso com rosca sem-fim tem apenas uma
entrada e está acoplado a uma coroa de 60 dentes, em cada volta dada no parafuso a coroa vai
girar apenas um dente.

Neste caso, então, como a coroa tem 60 dentes, será necessário realizar 60 voltas no parafuso
para que a coroa gire uma volta. Desta forma, a rpm da coroa é 60 vezes menor que a do
parafuso.
Fig.: Parafuso com rosca sem-fim com 4 entradas
Fonte : CTISM

N P× Ne (3.10)
NC =
ZC

Onde:

NC – rpm da coroa
Np – rpm do parafuso com rosca sem-fim
Ne – número de entradas do parafuso
Zc – número de dentes da coroa
3.3 – Correias

São elementos de máquina que transmitem movimento de rotação entre eixos por intermédio
das polias. As correias podem ser contínuas ou com emendas. As polias são cilíndricas,
fabricadas em diversos materiais. Podem ser fixadas aos eixos por meio de pressão, de
chaveta ou de parafuso.
3.4 - Correntes
São elementos de transmissão, geralmente metálicos, constituídos de uma série de anéis ou
elos. Existem vários tipos de corrente e cada tipo tem uma aplicação
específica.

3.5 - Rodas de atrito


São elementos de máquinas que transmitem movimento por atrito entre dois eixos paralelos
ou que se cruzam.

3.6 – Roscas

São saliências de perfil constante em forma de hélice (helicoidal). Se movimentam interna ou


externamente, em torno de uma superfície cilíndrica ou cônica. Roscas de transporte ou
movimento transformam o movimento giratório em longitudinal. Ex.: utilizadas em tornos e
prensas.
CAPÍTULO 15
15 Eixos e Árvores
Você já pensou o que seria do homem sem a coluna vertebral para lhe dar
sustentação. Toda a estrutura de braços, mãos, pernas e pés seria um amontoado
de ossos e músculos sem condições de transmitir movimento. Isso é um exemplo
para facilitar as explicações sobre eixos e árvores.

Definição:

• EIXO- peça que passa pelo centro de um corpo e em volta da qual esse corpo
executa rotação;

• ÁRVORE- peça semelhante ao eixo, porém, ela que executa a rotação ao


invés do corpo;

• EIXO-ÁRVORE- peça que atua como eixo e árvore ao mesmo tempo.


Os eixos e árvores podem ter perfis lisos ou compostos, em que são montadas as
engrenagens, polias, rolamentos, volantes de máquina, etc.
Os eixos e as árvores podem ser fixos ou giratórios e sustentam os elementos
de máquina.
No caso dos eixos fixos, os elementos (engrenagens com buchas, polias sobre
rolamentos e volantes) é que giram.

Quando se trata de eixo-árvore giratório, o eixo se movimenta juntamente com seus


elementos ou independentemente deles como, por exemplo, eixos de afiadores
(esmeris), rodas de trole (trilhos), eixos de máquinas-ferramenta, eixos
sobre mancais.

Material de fabricação
Os eixos e árvores são fabricados em aço ou ligas de aço, pois os materiais
metálicos apresentam melhores propriedades mecânicas do que os outros materiais.
Por isso, são mais adequados para a fabricação de elementos de transmissão:
• eixos com pequena solicitação mecânica são fabricados em aço ao carbono;
• eixo-árvore de máquinas e automóveis são fabricados em aço-níquel;
• eixo-árvore para altas rotações ou para bombas e turbinas são fabricados em
aço cromo-níquel;
• eixo para vagões são fabricados em aço-manganês.
• Eixos para vagões são fabricados em aço-manganês.

Quando os eixos e árvores têm finalidades específicas, podem ser fabricados em


cobre, alumínio, latão. Portanto, o material de fabricação varia de acordo com a
função dos eixos e árvores.

Tipos e características de árvores


Conforme sua funções, uma árvore pode ser de engrenagens (em que são
montados mancais e rolamentos) ou de manivelas, que transforma movimentos
circulares em movimentos retilíneos.
Para suporte de forças radiais, usam-se espigas retas, cônicas, de colar, de
manivela e esférica.

Para suporte de forças axiais, usam-se espigas de anéis ou de cabeça.

As forças axiais tem direção perpendicular a 90º à seção transversal do eixo,


enquanto as forças radiais têm direção tangente ou paralela à seção transversal do
eixo.
Quanto ao tipo, os eixos podem ser roscados, ranhurados, estriados, maciços,
vazados, flexíveis, cônicos, cujas características estão descritas a seguir.

15.1 Eixos maciços


A maioria dos eixos maciços tem seção transversal circular maciça, com degraus ou
apoios para ajuste das peças montadas sobre eles. A extremidade do eixo é
chanfrada para evitar rebarbas. As arestas são arredondadas para aliviar a
concentração de esforços.

15.2 Eixos vazados


Normalmente, as máquinas-ferramenta possuem o eixo-árvore vazado para facilitar
a fixação de peças mais longas para a usinagem. Temos ainda os eixos vazados
empregados nos motores de avião, por serem mais leves.
15.3 Eixos cônicos
Os eixos cônicos devem ser ajustados a um componente que possua um furo de
encaixe cônico. A parte que se ajusta tem um formato cônico e é firmemente presa
por uma porca. Uma chaveta é utilizada para evitar a rotação relativa.

15.4 Eixos roscados


Esse tipo de eixo é composto de rebaixos e furos roscados, o que permite sua
utilização como elemento de transmissão e também como eixo prolongador utilizado
na fixação de rebolos para retificação interna e de ferramentas para usinagem de
furos.

15.5 Eixos-árvore ranhurados


Esse tipo de eixo apresenta uma série de ranhuras longitudinais em torno de sua
circunferência. Essas ranhuras engrenam-se com os sulcos correspondentes de
peças que serão montadas no eixo. Os eixos ranhurados são utilizados para
transmitir grande força

15.6 Eixos-árvore estriados


Assim como os eixos cônicos, como chavetas, caracterizam-se por garantir uma boa
concentricidade com boa fixação, os eixos-árvore estriados também são utilizados
para evitar rotação relativa em barras de direção de automóveis, alavancas de
máquinas etc.

Eixos-Árvores Flexíveis
Consistem em uma série de camadas de arame de aço enroladas alternadamente
em sentidos opostos e apertados fortemente. O conjunto é protegido por um tubo
flexível e a união com o motor é feita mediante uma braçadeira especial com uma
rosca.
São eixos empregados para transmitir movimento em ferramentas portáteis (roda de
afiar) e adequadas a forças não muito grandes e altas velocidades (cabo de
velocímetro).

Cabo do Velocimetro

CAPÍTULO 16
16 Engrenagens

As engrenagens, também chamadas rodas dentadas, são elementos básicos na


transmissão de potência entre árvores. Elas permitem a redução ou aumento do
momento torsor, com mínimas perdas de energia, e aumento ou redução de
velocidades, sem perda nenhuma de energia, por não deslizarem. A mudança de
velocidade e torção é feita na razão dos diâmetros primitivos. Aumentando a
rotação, o momento torsor diminui e vice-versa. Assim, num par de engrenagens, a
maior delas terá sempre rotação menor e transmitirá momento torsor maior. A
engrenagem menor tem sempre rotação mais alta e momento torsor menor.

O movimento dos dentes entre si processa-se de tal modo que no diâmetro primitivo
não há deslizamento, havendo apenas aproximação e afastamento. Nas demais
partes do flanco, existe ação de deslizamento e rolamento. Daí conclui-se que as
velocidades periféricas (tangenciais) dos círculos primitivos de ambas as rodas são
iguais (lei fundamental do dentado).

Existem diferentes tipos de corpos de engrenagem. Para você conhecer alguns


desses tipos, observe as ilustrações.
16.1 Elementos básicos das engrenagens

(De) Diâmetro externo


É o diâmetro máximo da engrenagem De = m (z + 2).
(Di) Diâmetro interno
É o diâmetro menor da engrenagem.
(Dp) Diâmetro primitivo
É o diâmetro intermediário entre De e Di. Seu cálculo exato é Dp= De - 2m.
(C) Cabeça do dente
É a parte do dente que fica entre Dp e De.
(f) Pé do dente
É a parte do dente que fica entre Dp e Di.
(h) Altura do dente
É a altura total do dente De Di - 2 ou h = 2,166 . m
(e) Espessura de dente
É a distância entre os dois pontos extremos de um dente, medida à altura do Dp.
(V) Vão do dente
É o espaço entre dois dentes consecutivos. Não é a mesma medida de e.
(P) Passo
Medida que corresponde a distância entre dois dentes consecutivos,medida à altura
do Dp.
(M) Módulo
Dividindo-se o Dp pelo número de dentes (z), ou o passo (P) por p, teremos um
número que se chama módulo (M). Esse número é que caracteriza a engrenagem e
se constitui em sua unidade de medida. O módulo é o número que serve de base
para calcular a dimensão dos dentes.

(a) = Ângulo de pressão


Os pontos de contato entre os dentes da engrenagem motora e movida estão ao
longo do flanco do dente e, com o movimento das engrenagens, deslocam-se em
uma linha reta, a qual forma, com a tangente comum às duas engrenagens, um
ângulo. Esse ângulo é chamado ângulo de pressão (a), e no sistema modular é
utilizado normalmente com 20 ou 15º.
16.2 Tipos de engrenagens
As engrenagens não só apresentam tamanhos variados, mas também se
diferenciam em formato e tipo de transmissão de movimento.
Dessa forma, podemos classificar as engrenagens empregadas normalmente dentro
dos seguintes tipos:

16.2.1 Engrenagem cilíndrica de dentes retos


Os dentes são dispostos paralelamente entre si e em relação ao eixo. É o tipo mais
comum de engrenagem e o de mais baixo custo. É usada em transmissão que
requer mudança de posição das engrenagens em serviço, pois é fácil de engatar. É
mais empregada na transmissão de baixa rotação do que na de alta rotação, por
causa do ruído que produz.

Vantagens:
Precisão na relação de movimento;
Menor distância entre eixos;
Transmissão por força normal (melhor);
Relações cinemáticas determinadas pelo diâmetro primitivo;
Menor Custo;

Desvantagens:
Mais Barulho;
Menor Potência.

16.2.2 Engrenagem cilíndrica de dentes helicoidais


Os dentes são dispostos transversalmente em forma de hélice em relação ao eixo.
É usada em transmissão fixa de rotações elevadas por ser silenciosa devido a seus
dentes estarem em componente axial de força que deve ser compensada pelo
mancal ou rolamento. Serve para transmissão de eixos paralelos entre si e também
para eixos que formam um ângulo qualquer entre si (normalmente 60 ou 90º).
Vantagens
– Maior Potência;
– Engrenamento mais gradual (suave);
– Transmissão em ângulo;
– Menor Ruido.

Desvantagens
– Maior Custo;
– Solicitação mecânica na direção do eixo (rolamentos especiais, dupla hélice);
– Maior atrito (lubrificação).

Você também pode gostar