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Em qualquer peça da máquina ou equipamento que contém partes que movem deve haver
alguma forma de reduzir fricção e desgaste nas posições de montagem destas partes. Os
rolamentos são usados para isso, para efectuarem as seguintes funções:
Os tipos de rolamentos a ser utilizado, depende dos seus elementos rolantes e dos esforços
que o rolamento esta sofrendo.
LISOS
Quando for necessário, a vista frontal do rolamento também pode ser desenhada em
representação simplificada ou simbólica.
1.2 - Cargas ou forças nos rolamentos
1.5 - Carga axial nos rolamentos & Rolamentos para Cargas axias .
1.11 - Aplicações .
desgaste;
fadiga;
falhas mecânicas.
1.11.3.1 - Desgaste
deficiência de lubrificação;
presença de partículas abrasivas;
oxidação (ferrugem);
desgaste por patinação (girar em falso); · desgaste por brinelamento.
1.11.3.2 - Fadiga
Para ouvir o funcionamento do rolamento usa-se um bastão de madeira, uma chave de fenda
ou objectos similares o mais próximo possível do rolamento.
Coloca-se o ouvido junto à outra extremidade do objecto. Se o ruído for suave é porque o
rolamento está em bom estado. Se o ruído for uniforme mas apresentar um som metálico, é
necessário lubrificar o rolamento. Actualmente, existe o analisador de vibração que permite
identificar a folga e a intensidade da vibração do rolamento.
Com a mão, verifica-se a temperatura. Se ela estiver mais alta que o normal, algo está errado:
falta ou excesso de lubrificação, sujeira, sobrecarga, fadiga, folga, pressão ou calor nos
retentores, vindos de uma fonte externa. Mas é preciso lembrar que logo após a lubrificação é
normal ocorrer um aumento da temperatura, que pode durar de um a dois dias.
2 - Acoplamentos
Acoplamento é um conjunto mecânico, constituído de elementos de máquina,
empregado na transmissão de movimento de rotação entre duas árvores ou eixos-
árvore.
Classificação
Os acoplamentos podem ser: Rígidos/Fixos, Elástico/Flexíveis, Móveis e Hidráulicos
19.1 Acoplamentos Fixos/Rígidos
Os acoplamentos fixos servem para unir árvores de tal maneira que funcionem como
se fossem uma única peça, alinhando as árvores de forma precisa. Por motivo de
segurança, os acoplamentos devem ser construídos de modo que não apresentem
nenhuma saliência.
Aplicação
Transmitir elevadas potência em baixas velocidades; Conectar eixos longos
Consiste de dois cubos providos de flanges ranhuradas, nos quais está montada
uma grade elástica que liga os cubos. O conjunto está alojado em duas tampas
providas de junta de encosto e de retentor elástico junto ao cubo. Todo o espaço
entre os cabos e as tampas é preenchido com graxa. Apesar de esse acoplamento
ser flexível, as árvores devem estar bem alinhadas no ato de sua instalação para
que não provoquem vibrações excessivas em serviço.
Observação:
Tamanho 3 a 11 – Usa – se grade elástica de camada simples;
Tamanho 12 a 190 – Usa-se grade elástica de camada dupla.
Aplica-se carga somente depois de completamente montado o acoplamento.
Grade externa (dourada) grade interna (prateada)
Os dentes possuem a forma ligeiramente curvada no sentido axial, o que permite até 3
graus de desalinhamento angular. O anel dentado (peça transmissora do movimento) possui
duas carreiras de dentes que são separadas por uma saliência central.
Acoplamento de Lamina
19.2.6 Acoplamentos flexíveis não Elásticos
São empregados para permitir o jogo longitudinal das árvores. Esses acoplamentos
transmitem força e movimento somente quando acionados, isto é, obedecem a um comando.
A roda da bomba é acionada pelo motor em virtude do efeito da força centrífuga, o líquido
submetido à uma pressão na periferia exterior. O óleo que foi jogado para a periferia do
acoplamento arrasta a roda de turbina que está acoplada ao eixo acionado. No instante da
partida não existe uma carga sobre o eixo acionado, e o motor parte livre, alcançando sua
rotação de regime. Enquanto o eixo acionado vai sendo arrastado suave e gradativamente,
motivo pelo qual estes acoplamentos são usados em transmissões de altas potências.
Escolha do Acoplamento
Tipos de Acoplamentos
Acoplamento tipo T e DT
A versão TV se caracteriza por uma "câmara de retardo" que está flangeada à roda
externa do acoplamento. Em repouso, uma proporção do fluido operacional fica
disposto nesta câmara. Reduzindo assim o volume na câmara de trabalho.
Assim, na partida do motor, um torque reduzido é transmitido simultaneamente,
oferecendo uma partida sem carga ao motor. Após a aceleração do motor, o
conteúdo da câmara de retardo esvazia-se para a câmara de trabalho em função do
tempo de modo que o torque total seja transmitido.
O tipo TRI encontra sua aplicação como auxiliar de partida e proteção contra
sobrecarga. Já o tipo TVRI com a câmara de retardo adicional é usado quando uma
partida especialmente suave é necessária.
Defeitos, Causas e Prováveis Soluções
CAPÍTULO 3
3 - Elementos de Transmissão
Com esses elementos são montados sistemas de transmissão que transferem potência e
movimento a um outro sistema. Na figura abaixo, a polia condutora transmite energia e
movimento à polia conduzida.
Os sistemas de transmissão podem, também, variar as rotações entre dois eixos. Nesse caso, o
sistema de rotação é chamado variador. As maneiras de variar a rotação de um eixo podem
ser:
• por engrenagens;
• por correias;
• por atrito.
Abaixo, temos a ilustração de um variador por engrenagens acionado por um motor elétrico.
3.2 – Engrenagens
Também conhecidas como rodas dentadas, as engrenagens são elementos de máquina usados
na transmissão entre eixos. Existem vários tipos de engrenagem.
São engrenagens que apresentam dentados paralelos ao eixo geométrico da roda, sendo
empregadas para transmitir potências médias, com rotação variada. A engrenagem cilíndrica
de dentes retos é considerada o tipo mais comum.
Fig.: Medidas correspondestes ao passo, vão e dente de uma engrenagem de dentes retos
Fonte : CTISM
Ângulo de ação ou de pressão (φ) – é o ângulo que define a direção da
força que a engrenagem motora exerce sobre a engrenagem movida. A Figura
5.6 a seguir mostra que o pinhão exerce uma força na coroa, formando
um ângulo (φ) com a tangente comum às circunferências primitivas (linhas
tracejadas na Figura 5.6).
Entre as engrenagens helicoidais, a aplicação da engrenagem para rosca sem fim se destaca quando se
deseja uma redução de velocidade na transmissão do movimento. As engrenagens cilíndricas com
dentes helicoidais possuem como característica a transmissão de rotação entre eixos diversos (não
paralelos), além de apresentarem um ruído menor do que as engrenagens cilíndricas com dentes retos.
As engrenagens cônicas apresentam a forma de tronco de cone, e podem ter dentes retos ou
helicoidais, porém apresentam uma grande característica que é a transmissão de movimento entre
eixos ortogonais. Nestas engrenagens, o dente apresenta espessura variada decrescendo da periferia
para o centro da engrenagem .
Fig.: Engrenagem cônica de dentes helicoidais
Fonte: http://yilmazfreze.com/wp-content/gallery/resim-galerisi/yilmaz11.jpg
De acordo com a inclinação do dente da roda, em relação ao seu eixo geométrico, pode se
adotar a seguinte classificação:
a) Roda de baixa rotação – ângulo de inclinação 10º.
b) Roda de média rotação – ângulo de inclinação 30º.
c) Roda de alta rotação – ângulo de inclinação 45º.
Em função da inclinação do dente da engrenagem e em relação ao seu eixo geométrico, pode-se adotar
a seguinte classificação para as engrenagens helicoidais:
De – diâmetro externo
Di – diâmetro interno
Dp – diâmetro primitivo
Pa – passo aparente
Pr – passo real
ma – módulo aparente
m – módulo
h – altura total do dente
Ph – passo da hélice – distância reta, paralela ao eixo, corresponde ao avanço completo da
hélice de um dos dentes.
Estas fórmulas são utilizadas para obter os valores dimensionais referentes a engrenagens de
dentes helicoidais.
DP ( 3.1 )
N=
ma
DP m ( 3.2 )
ma= ou ma=
N cos α
Pr D ×π ( 3.3 )
Pa= ou Pa= p
cos α N
m = ma ×cos α ( 3.5 )
N × Pa ( 3.6 )
D p=N × ma ou D p=
π
De =D p +2 m ( 3.7 )
h=2,167 ×m ( 3.8 )
Dp× π ( 3.9 )
Ph=
tan α
3.2.1.7 - Engrenagens cônicas
Em uma engrenagem cônica, o diâmetro externo (De) pode ser medido, o número de dentes
(Z) pode ser contado e o ângulo primitivo (δ) pode ser calculado. Na Figura 5.19, podemos
ver a posição dessas cotas.
É o tipo de parafuso que pode apresentar uma ou mais entradas, sendo que este número tem
influência no sistema de transmissão. Se um parafuso com rosca sem-fim tem apenas uma
entrada e está acoplado a uma coroa de 60 dentes, em cada volta dada no parafuso a coroa vai
girar apenas um dente.
Neste caso, então, como a coroa tem 60 dentes, será necessário realizar 60 voltas no parafuso
para que a coroa gire uma volta. Desta forma, a rpm da coroa é 60 vezes menor que a do
parafuso.
Fig.: Parafuso com rosca sem-fim com 4 entradas
Fonte : CTISM
N P× Ne (3.10)
NC =
ZC
Onde:
NC – rpm da coroa
Np – rpm do parafuso com rosca sem-fim
Ne – número de entradas do parafuso
Zc – número de dentes da coroa
3.3 – Correias
São elementos de máquina que transmitem movimento de rotação entre eixos por intermédio
das polias. As correias podem ser contínuas ou com emendas. As polias são cilíndricas,
fabricadas em diversos materiais. Podem ser fixadas aos eixos por meio de pressão, de
chaveta ou de parafuso.
3.4 - Correntes
São elementos de transmissão, geralmente metálicos, constituídos de uma série de anéis ou
elos. Existem vários tipos de corrente e cada tipo tem uma aplicação
específica.
3.6 – Roscas
Definição:
• EIXO- peça que passa pelo centro de um corpo e em volta da qual esse corpo
executa rotação;
Material de fabricação
Os eixos e árvores são fabricados em aço ou ligas de aço, pois os materiais
metálicos apresentam melhores propriedades mecânicas do que os outros materiais.
Por isso, são mais adequados para a fabricação de elementos de transmissão:
• eixos com pequena solicitação mecânica são fabricados em aço ao carbono;
• eixo-árvore de máquinas e automóveis são fabricados em aço-níquel;
• eixo-árvore para altas rotações ou para bombas e turbinas são fabricados em
aço cromo-níquel;
• eixo para vagões são fabricados em aço-manganês.
• Eixos para vagões são fabricados em aço-manganês.
Eixos-Árvores Flexíveis
Consistem em uma série de camadas de arame de aço enroladas alternadamente
em sentidos opostos e apertados fortemente. O conjunto é protegido por um tubo
flexível e a união com o motor é feita mediante uma braçadeira especial com uma
rosca.
São eixos empregados para transmitir movimento em ferramentas portáteis (roda de
afiar) e adequadas a forças não muito grandes e altas velocidades (cabo de
velocímetro).
Cabo do Velocimetro
CAPÍTULO 16
16 Engrenagens
O movimento dos dentes entre si processa-se de tal modo que no diâmetro primitivo
não há deslizamento, havendo apenas aproximação e afastamento. Nas demais
partes do flanco, existe ação de deslizamento e rolamento. Daí conclui-se que as
velocidades periféricas (tangenciais) dos círculos primitivos de ambas as rodas são
iguais (lei fundamental do dentado).
Vantagens:
Precisão na relação de movimento;
Menor distância entre eixos;
Transmissão por força normal (melhor);
Relações cinemáticas determinadas pelo diâmetro primitivo;
Menor Custo;
Desvantagens:
Mais Barulho;
Menor Potência.
Desvantagens
– Maior Custo;
– Solicitação mecânica na direção do eixo (rolamentos especiais, dupla hélice);
– Maior atrito (lubrificação).