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Manutenção condicional

TIPOS DE ESPECTROS

Análise espectral
Capítulo 10

01dB-Metravib
01dB Brasil Revisão 6 - 11/02/10 - ELA
Manutenção condicional
FORÇA DE DESBALANCEAMENTO

1X rpm do rotor
mm/s

RADIAL

A força de desbalanceamento estará estável e em fase. A amplitude do


desbalanceamento ganhará um incremento igual ao quadrado da rotação
(3X a rotação = 9X a amplitude de vibração). A frequência de rotação do
eixo estará sempre presente e normalmente dominará o espectro. Pode ser
corrigido pela colocação de apenas uma massa de correção em apenas um
plano do centro de gravidade do rotor.

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01dB Brasil
Manutenção condicional
DESBALANCEAMENTO ACOPLADO

1X rpm do rotor
mm/s

RADIAL

O desbalanceamento acoplado tende a estar 180° fora de fase ao longo do eixo.


1x rpm sempre presente e normalmente dominando o espectro. A amplitude do
desbalanceamento ganhará um incremento igual ao quadrado da rotação (3X a
rotação = 9X a amplitude de vibração). Pode causar grandes vibrações tanto
radiais como axiais. A correção requer balanceamento em dois planos de
correção. Note que existirá uma diferença de fase de aproximadamente 180°
nos mancais tanto na direção horizontal quanto na vertical.
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Manutenção condicional
DESBALANCEAMENTO DE ROTOR
EM BALANÇO
1X rpm do rotor
mm/s

RADIAL & AXIAL

O desbalanceamento de rotores em balanço causa altas amplitudes na


rotação do eixo do rotor tanto na direção axial como na direção radial. As
leituras axiais tendem a estar em fase enquanto que as radiais tendem a
estar instáveis. Rotores em balanço podem apresentar desbalanceamento
forçado e acoplado. A correção se fará de acordo com o tipo de
desbalanceamento.

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Manutenção condicional
ROTOR EXCÊNTRICO e

1X rpm do rotor
mm/s

RADIAL

1X rpm do motor

A excentricidade ocorre quando o centro de rotação está deslocado do centro geométrico


de rotores, polias, engrenagens, mancais, etc. Grandes amplitudes de vibração ocorrem em
1X rpm do componente excentrico na direção entre os centros dos dois rotores
pertencentes ao sistema. A leitura comparativa das fases nas direções horizontal e vertical
usualmente diferem de 0° ou 180° (ambas indicarão a linha de centro do movimento). A
tentativa de balanceamento de rotores excêntricos resultará em uma diminuição das
amplitudes de vibração em uma direção, porém aumentará em outra (depende da
dimensão da excentricidade).
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Manutenção condicional EIXO EMPENADO

1X rpm do rotor
mm/s

AXIAL

2X rpm do rotor

O empenamento do eixo causa grandes vibrações na direção axial com


diferença de fase de 180° ao longo do eixo da máquina. 1X rpm dominará
o espectro se o empenamento estiver próximo ao centro do eixo e 2X rpm
aparecerá se o empenamento estiver próximo aos acoplamentos (tome
cuidado para que a orientação do transdutor não esteja na direção
invertida no momento da medição).

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Manutenção condicional
DESALINHAMENTO ANGULAR
1X rpm
mm/s

2X rpm

AXIAL
3X rpm

O desalinhamento angular causa grandes vibrações na direção axial com


diferença de fase de 180° ao longo do acoplamento. 1X rpm e 2X rpm
dominará o espectro, contudo 3X rpm poderá aparecer. Estes sistemas
podem também indicar problemas no acoplamento.

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Manutenção condicional
DESALINHAMENTO PARALELO

2X rpm
mm/s

1X rpm

RADIAL

3X rpm

O desalinhamento paralelo causa sintomas similares ao angular mas mostra


grandes amplitudes de vibração na direção radial com aproximadamente 180° de
defasagem ao longo do acoplamento. Dependendo do tipo de acoplamento 2X rpm
se apresenta com maior amplitude do que 1X rpm. Quando o desalinhamento é
severo e composto (angular + paralelo) aparecerão grandes amplitudes de vibração
em harmônicos mais altos (4X, 8X) ou vários harmônicos com características de
folgas mecânicas. O tipo de acoplamento influencia sobremaneira o espectro
quando o desalinhamento é severo.
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Manutenção condicional
DESALINHAMENTO ENTRE
ROLAMENTO E EIXO
1X rpm
mm/s

2X rpm

AXIAL

3X rpm

O desalinhamento entre rolamento e eixo geralmente causa grandes


vibrações na direção axial. Causará torção com fase aproximada de
180° entre o lado de cima do eixo e o assento do rolamento ou em
medições axiais defasadas de 90° ao redor do eixo. Alinhar ou
balancear o equipamento não resolverá o problema, o rolamento
deverá ser retirado e montado novamente.
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mm/s

Manutenção condicional
RESSONÂNCIA
FASE
90°

180°
2ª CRÍTICA
AMPLITUDE

Ressonância ocorre quando a frequência da força de excitação é muito próxima ou


igual a frequência natural do sistema. Causa dramáticos ganhos de amplitude que
podem causar danos prematuros ou mesmo levar o sistema ao colapso total. As forças
de excitação em máquinas normalmente são provenientes do motor de acionamento,
porém podem advir de bases, fundações, engrenamentos, correias de transmissão, etc.
Se um rotor está em ou próximo da ressonância, será “quase” impossível balanceá-lo
devido a grande variação de fase (90° na ressonância e perto de 180° quando passar
por ela), Normalmente necessita mudanças na localização da frequência natural. A
frequência natural de um sistema não muda com a rotação, o que facilita sua
localização.
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FOLGAS MECÂNICAS / FALTA DE RIGIDEZ

1X rpm
mm/s

BASE METÁLICA

RADIAL
BASE DE CONCRETO

Folgas mecânicas por falta de rigidez são causadas por folgas


estruturais, fragilidade dos pés da máquina, torção da base metálica ou
problemas estruturais da base de concreto. Haverá inversão de fase de
180° entre as medições verticais do pé e da base metálica em
comparação com as medições da base de concreto.

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FOLGAS MECÂNICAS / FALHA DE FIXAÇÃO

PARAFUSO DE
2X
FIXAÇÃO SOLTO
1,5X
mm/s

1X

0,5X
RADIAL
BASE METÁLICA
BASE DE CONCRETO

Folgas mecânicas por falha de fixação geralmente são ocasionadas por


parafuso de fixação solto, folgas nos chumbadores, trincas no pé,
mancal ou em uma das bases. É usualmente chamado de pé manco.

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Manutenção condicional FOLGAS MECÂNICAS
ENTRE COMPONENTES
mm/s

2X
0,5X RADIAL
1X 1,5X 3X 4X 5X 6X 7X 8X

2,5X

São causadas por ajuste impróprio entre componentes. Causarão vários harmônicos devido a
não linearidade entre os componentes com folga e as forças dinâmicas do eixo. Sua forma de
onda no tempo será truncada. Geralmente reflete ajuste impróprio entre anel externo do
rolamento e caixa do mancal ou anel interno e eixo. A fase é geralmente instável e pode variar
bastante de uma medição para outra. As folgas são freqüentemente dimensionais e causam
grande diferença de leitura se comparados os níveis com acréscimo de 30° na direção radial ao
redor da caixa do mancal. Em geral causam sub-harmônicos de múltiplos exatos de 1/2 e 1/3
rpm (0,5, 1,5, 2,5, etc.)
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mm/s
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ROÇAMENTO DE ROTOR
2X

Ressonância
0,5X RADIAL
1X 1,5X 3X 4X 5X 7X
4,5X
2,5X 3,5X

O roçamento de rotor produz espectro similar ao de folgas mecânicas onde as partes rotativas entram em
contato com as estacionárias. O roçamento pode ser parcial ou em toda a revolução. Normalmente gera
uma série de frequências que excitam uma ou mais ressonâncias. Freqüentemente excitam sub-harmônicos
da frequência de rotação de frações inteiras (1/2, 1/3, 1/4, 1/5, ... 1/n) dependendo das frequências naturais
do rotor. Roçamento do rotor pode excitar várias altas frequências. Isto pode ser muito sério e de curta
duração se causada pelo contato do eixo com o metal patente do mancal, mas é menos sério quando o eixo
roça com a selagem, uma pá de agitador com a parede do tanque, ou a capa de um acoplamento
pressionando o eixo.
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Manutenção condicional
MANCAL DE ESCORREGAMENTO
DESGASTE / FOLGAS

1X
mm/s

2X
RADIAL
3X 4X
5X

No último estágio de desgaste de mancais de escorregamento normalmente aparecem


evidências de presença de uma série de harmônicos da frequência de rotação (acima
de 10 ou 20). Mancais desgastados normalmente tem predominância de vibrações na
direção vertical em relação a horizontal. Mancais de deslizamento com folga
excessiva podem permitir um menor desbalanceamento e/ou desalinhamento
causando altas vibrações em relação as das folgas nominais dos mancais.
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Manutenção condicional
MANCAL DE ESCORREGAMENTO
“OIL WHIRL” - INSTABILIDADE
0,42 ~ 0,48 x rpm
mm/s

1X

RADIAL

A instabilidade (oil-whirl) ocorre a 0,42 ~ 0,48 x rpm) e é normalmente muito severa quando as
amplitudes ultrapassam 50% das folgas nominais do mancal. “Oil -Whirl” é uma excitação do
filme de óleo, onde um desvio da condição normal de trabalho (ângulo de atitude e relação de
excentricidade) gerada pela cunha de óleo empurrando o eixo ao redor do mancal. A força
desestabilizadora na direção de rotação resulta em uma precessão (whirl). Pode ser causada
pela coincidência entre a frequência de precessão e a frequência natural do eixo. Mudanças na
viscosidade do óleo, pressão do lubrificante e pré cargas externas podem causar “Oil-Whirl”
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MANCAL DE ESCORREGAMENTO
“OIL WHIP” - INSTABILIDADE
Oil-Whirl Oil-Whip Desbalanceamento
Velocidade do rotor

Velocidade crítica

Frequência
A instabilidade (oil-whip) ocorre quando a máquina opera acima de 2x a frequência
critica do rotor. Quando o rotor ultrapassa 2x sua velocidade critica a precessão ou
instabilidade pode estar muito próxima da critica do rotor e causar grandes
vibrações que o filme de óleo pode não suportar. A frequência da instabilidade irá
sintonizar com a velocidade critica gerando um pico que não desaparecerá mesmo
com o aumento da velocidade de rotação.
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FORÇAS AERODINÂMICAS
PASSAGEM DE PÁS
BPF = Blade Pass Freqüente
2x BPF
mm/s

Frequência de passagem das


pás
1X BPF

2X

Frequência de passagem de pás (ou palhetas) é igual ao n° de pás (ou palhetas) vezes a rotação do eixo. Está
presente em bombas, ventiladores, sopradores e normalmente não representam problemas, porém grandes
amplitudes da BPF e seus harmônicos podem ser gerados se a folga entre as pás e o corpo do difusor
estacionário não estiverem iguais em seu contorno. Também BPF (ou harmônicos) podem coincidir com
alguma frequência natural do sistema e causar grandes amplitudes de vibração. Uma alta BPF pode ser
gerada se o impelidor está desgastado pelos anéis laterais ou por soldas rápidas em difusores quebrados,
mudanças abruptas de direção em tubulações, distúrbios de fluxo ou se o rotor da bomba ou ventilador
estiver excêntrico em relação ao seu alojamento.
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FORÇAS AERODINÂMICAS
TURBULÊNCIA DE FLUXO BPF = Blade Pass Freqüente
mm/s

Frequência de passagem das


Randônica pás

BPF
1x rpm

Turbulência de fluxo ocorre freqüentemente em sopradores devido a


variação de pressão ou velocidade do ar passando através do ventilador
ou junta de expansão conectada. Esta ruptura do fluxo causa
turbulência que gera ruído aleatório (randônica) de baixa frequência
na faixa de 50 a 2KHz.
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Manutenção condicional
FORÇAS AERODINÂMICAS
CAVITAÇÃO BPF = Blade Pass Freqüente
mm/s

Frequência de passagem das


pás
Vibração randônica
de alta frequência
BPF
1x rpm

Normalmente cavitação gera ruído aleatório, energia em larga faixa de alta


frequência que as vezes superpõe com harmônicos da frequência de passagem das
pás. Normalmente indica pressão ou nível insuficiente na sucção. A cavitação pode
rapidamente destruir as partes internas da bomba se não for corrigida. Isto pode
principalmente causar a erosão das pás do impelidor. Quando presente é freqüente
haver ruído como pedras passando pela bomba.
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Manutenção condicionalTRANSMISSÃO POR CORREIA
CORREIA GASTA OU FROUXA
Frequência da correia e

RADIAL EM LINHA C/
harmônicos

AS CORREIAS
mm/s

1X rpm movida

1X rpm motora

Sempre a frequência fundamental da correia é menor que a frequência de


rotação da polia mais lenta. Correias gastas ou frouxas normalmente causam 3 a
4 múltiplos de sua fundamental. Normalmente dominam o espectro picos nas
frequências fundamentais tanto da polia movida como da polia motora. As
amplitudes são normalmente variáveis pulsando ora na rotação da polia movida
ora na motora. Na maioria dos casos os altos níveis são na frequência
fundamental vezes o nº de polias que a correia passa.
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Manutenção condicional
TRANSMISSÃO POR CORREIA
1X rpm da polia excêntrica
POLIA EXCÊNTRICA
mm/s

RADIAL

Polias excêntricas ou desbalanceadas causam grandes vibrações


em 1 X a sua rotação. A amplitude é normalmente grande e varia
de um mancal p/ outro, sendo maior no mancal da polia com
problemas. Normalmente polias são balanceadas com a retirada de
massa através de perfurações.
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Manutenção condicional
TRANSMISSÃO POR CORREIA
RESSONÂNCIA
1X rpm
mm/s

Ressonância da correia
RADIAL

Ressonância de correia pode causar grandes amplitudes se a


frequência natural da correia se aproximar ou igualar a frequência
da polia motora ou movida. A frequência natural da correia pode
ser alterada pela tensão ou comprimento da correia. Pode ser
detectada soltando-se a correia e observando-se a resposta da
medição.
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TRANSMISSÃO POR CORREIA
DESALINHAMENTO / ROÇAMENTO

o
1x rpm motora ou movida

r
n
t
o

de
mm/s

ar
AXIAL

u
l

gl
a

A
/
l

n
a

s
r
P

n
o
Pa
t
O desalinhamento entre polias produz grandes vibrações em 1 X rpm da
polia motora ou movida e predominantemente na direção axial. O
aparecimento das frequências das polias motora ou movida dependerá do
ponto em que as medições forem tomadas. Após o alinhamento das polias
é comum a rotação do eixo acionado dominar o espectro.
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Manutenção condicional
PROBLEMAS ELÉTRICOS
ESTATOR EXCÊNTRICO E LÂMINAS QUEBRADAS

mm/s

2 x FL
2 x rpm
1x rpm
Problemas de estator geram grandes amplitudes em 2 X a frequência da rede de
alimentação (2 FL). Excentricidade do estator causa desbalanceamento no campo
magnético entre rotor e estator por variação do air-gap, o que produz vibração
bastante direcional. A diferença no entreferro não pode exceder 5% em motores
de indução e 10% em motores síncronos. Folga no pacote de chapas é devido a
suporte do estator fraco ou folgado. Curtos nas lâminas do estator podem
causar aquecimento desigual e localizado que podem causar o empenamento do
eixo do motor. Produz vibração termicamente induzida com aumento
significativo com o tempo de operação.
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PROBLEMAS ELÉTRICOS
EXCÊNTRICIDADE DO ROTOR

mm/s

2 x FL
1 x rpm
Bandas laterais de FP ao

FP
redor de 2 FL

A excentricidade do rotor produz um entreferro rotativo variável entre o rotor e


o estator que induz vibração (normalmente o 2F L é próxima do 2º harmônico da
frequência de rotação). Em geral requer “zoom” no espectro para separar 2FL
do 2º harmônico da frequência de rotação. A excentricidade do rotor gera 2FL
rodeada por bandas laterais da frequência de passagem dos pólos (F P), bem
como, FP rodeia a frequência de rotação. A componente FP aparece em baixa
frequência. (Frequência de passagem dos pólos = Frequência de escorregamento
X número de pólos). Normalmente os valores de FP estão na faixa de 20 a 120
CPM (0,30 - 2.0 Hz).
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PROBLEMAS ELÉTRICOS
PROBLEMAS DE FASE (CONECTOR SOLTO)
1/3 FL

mm/s

2 x FL
1 x rpm
Bandas laterais de 1/3 de
FL ao redor de 2 FL

O problema de fase devido a folga ou quebra de conectores pode


causar vibração elevada com componente de 2x a frequência da
rede de alimentação (2FL) com bandas laterais de 1/3 da frequência
da rede ou seja 40Hz (1/3FL )(pois são três fases). A amplitude de
2FL pode ultrapassar 25mm/s. Esse problema em particular pode
ser esporádico.
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Manutenção condicional
PROBLEMAS ELÉTRICOS
MOTOR SÍNCRONO (FOLGAS NAS BOBINAS DO ESTATOR)
1 x rpm

mm/s
Frequência de passagem da
bobina do estator

Bandas laterais em 1 x rpm

1 x rpm

Folgas nas bobinas do estator em motores síncronos


geram vibração na frequência de passagem das bobinas
(CPF) que é igual ao nº de bobinas X rpm. A frequência
de passagem das bobinas terão bandas laterais da
frequência de rotação.
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Manutenção condicional
PROBLEMAS ELÉTRICOS
MOTOR DE CORRENTE CONTÍNUA

mm/s
6FL = SCR = Frequência de disparo

2 x rpm
1 x rpm

Os problemas em motores de corrente contínua podem ser detectados


pela alta amplitude da frequência de disparo SCR (6 x FL) e seus
harmônicos. Esses problemas incluem SCRs danificados, folgas nos
conectores e indutor de campo quebrado. Outros problemas incluem
folgas ou cartão de controle em curto e podem causar altas amplitudes
de 1 a 5x FL (60 a 300 Hz)
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Manutenção condicionalPROBLEMAS ELÉTRICOS
PROBLEMAS DE ROTOR
Estator
Bandas laterais de FP ao redor de
Air-Gap
1x, 2x, 3x...
mm/s

Rotor
Condutores
1 x rpm

2 x rpm

3 x rpm
FP

Campo magnético Barras do rotor


Barras do rotor ou anel de curto circuito quebrados ou trincados, contato danificado
entre barras do rotor e anéis de curto circuito, ou curto nas lâminas do rotor,
produzem vibrações com altas componentes em 1 x rpm com bandas laterais da
frequência de passagem dos pólos (FP). Além disso, barras do rotor quebradas
freqüentemente geram bandas laterais ao redor do terceiro, quarto e quinto
harmônicos da frequência de rotação.
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Manutenção condicional
PROBLEMAS ELÉTRICOS
FOLGAS NAS BARRAS
Estator
Bandas laterais de FP ao redor de
Air-Gap
RBPF
mm/s

Rotor
Condutores
1 x rpm

RBPF
2 x rpm

Campo magnético Barras do rotor

Folga nas barras do rotor são indicadas por 2 x a frequência da linha


de alimentação (2xFL) com bandas laterais da frequência de passagem
das barras (RBPF) e/ou seus harmônicos (RBPF = nº de barras X
rpm). Normalmente causam altos níveis na componente 2xRBPF e
baixos níveis em 1xRBPF.
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Manutenção condicional
1 x rpm da engrenagem

ENGRENAMENTOS
ESPECTRO NORMAL
Coroa c/ 72 dentes
1 x rpm
mm/s²

Radial a engrenagem
8,33 Hz
1 x Pinhão

GMF
2 x rpm

GMF = 600 Hz
30 Hz

Pinhão c/ 20 dentes
Redutor

Um espectro normal mostra 1x e 2x rpm, juntamente com a


frequência de engrenamento (GMF). GMF normalmente
tem bandas laterais na frequência de rotação. Todos os picos
são de baixa amplitude e nenhuma frequência natural das
engrenagens são excitadas.
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Manutenção condicional ENGRENAMENTOS
DESGASTE DOS DENTES
Freq. Natural da engrenagem
1 x rpm da engrenagem

Coroa c/ 72 dentes
1 x rpm

8,33 Hz
mm/s²

GMF = 600 Hz
GMF
2 x rpm

30 Hz

Pinhão c/ 20 dentes
Redutor
A indicação chave de desgaste nos dentes é a excitação da frequência natural da
engrenagem juntamente com bandas laterais espaçadas com a frequência de rotação
da engrenagem danificada. A frequência de engrenamento (GMF) pode ou não
mudar em amplitude, porém altas amplitudes das bandas laterais ao redor da GMF
acorrem normalmente quando o desgaste é visível. Bandas laterais podem ser um
melhor indicador de desgaste do que a própria GMF.
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Manutenção condicional ENGRENAMENTOS
SOBRECARGA NOS DENTES
1 x rpm da engrenagem
Coroa c/ 72 dentes
1 x rpm

8,33 Hz
mm/s²

GMF = 600 Hz
GMF
2 x rpm

30 Hz

Pinhão c/ 20 dentes
Redutor

A GMF é freqüentemente muito sensível a carga. Altas amplitudes de GMF


não indicam necessariamente problemas, particularmente se as frequências
das bandas laterais ficarem em níveis baixos e não excitarem as frequências
naturais das engrenagens. Cada análise deve ser executada com o sistema
operando em sua máxima carga de trabalho.
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Manutenção condicional ENGRENAMENTOS
EXCENTRICIDADE DA ENGRENAGEM E FOLGA (Backlash)
1 x rpm da engrenagem

Freq. Natural da engrenagem 1 x rpm Coroa c/ 72 dentes

8,33 Hz
mm/s²

GMF = 600 Hz
GMF
2 x rpm

30 Hz

Pinhão c/ 20 dentes
Redutor
Altas amplitudes de bandas laterais ao redor da GMF freqüentemente sugerem
excentricidade, folgas ou eixos não paralelos que admitem a rotação de uma
engrenagem modular na frequência de rotação da outra. A engrenagem com
problemas é indicada por espaçamento das frequências de bandas laterais.
“Backlash” incorreto normalmente excita a |GMF e a frequência natural da
engrenagem, ambas com bandas laterais de 1 x rpm. A amplitude da GMF decairá
com o aumento da carga se o “backlash” estiver com problemas.
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Manutenção condicional ENGRENAMENTOS
DESALINHAMENTO DAS ENGRENAGENS
Coroa c/ 72 dentes
1 x rpm da engrenagem

1 x rpm

8,33 Hz
mm/s²

2 x GMF GMF = 600 Hz


1 x GMF
2 x rpm

30 Hz

Pinhão c/ 20 dentes
Redutor
O desalinhamento das engrenagens quase sempre excita a segunda
ordem ou altos harmônicos da GMF com bandas laterais da
freqüência de rotação. Freqüentemente apresentará somente
amplitude 1 x GMF, mas altos níveis a 2x ou 3x GMF. É importante
determinar a Fmax para registrar pelo menos o segundo harmônico da
GMF se o transdutor e o sistema tiverem capacidade.
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Manutenção condicional
ENGRENAMENTOS
TRINCA OU QUEBRA DO DENTE
Coroa c/ 72 dentes

8,33 Hz
1x engrenagem

GMF = 600 Hz
mm/s²

30 Hz

Pinhão c/ 20 dentes
Redutor

Uma trinca ou quebra do dente irá gerar uma amplitude a 1Xrpm da engrenagem
além de excitar a frequência natural da engrenagem com bandas laterais na
frequência de rotação. Isto é melhor detectado na forma de onda que irá apresentar
um pronunciado pico toda vez que o dente quebrado tenta engrenar. O tempo entre
impactos “” corresponderá a 1/rpm da engrenagem com problema. A amplitude
dos picos na forma de onda normalmente será muito maior que a frequência 1Xrpm
na FFT.
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Manutenção condicional
ROLAMENTOS
Frequências dos componentes
Pista externa
BPFO = n/2 fr (1-BD/PD Cos)

Pista interna
BPFI = n/2 fr (1+BD/PD Cos)

Gaiola
 = Ângulo de contato
FTF = fr/2(1-BD/PD Cos BD = da esfera/rolo

n = nº de esferas/ rolos
Elemento rolante entre esferas/rolos
PD =

BSF = PD/BD fr [1-(BD/PD Cos)²] fr = nº relativo de revoluções entre


anel interno e externo

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Manutenção condicional
ROLAMENTOS / 1º estágio de falha
Zona A Zona B Zona C
mm/s²
1 x rpm
2 x rpm
3 x rpm

5KHz 20KHz

A primeira indicação de falha em um rolamento aparece em frequências ultra-


sônicas (20KHz ~ 60KHz), portanto fora do range de frequência do coletor
analisador de dados (20KHz). O espectro será dominado pela frequência de rotação
do eixo e harmônicos e não é necessário sugerir uma intervenção.
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Manutenção condicional
ROLAMENTOS / 2º estágio de falha
Zona A Zona B Zona C
mm/s²

Fn
1x
2x
3x

1KHz 5KHz 10KHz

Pequeno defeito no rolamento começa excitando as frequências naturais dos


componentes do rolamento (Fn) que predominantemente ocorre na faixa de 1
a 5KHz. Frequências de bandas laterais aparecem acima e abaixo do pico de
frequência natural no fim do 2º estágio de falha.
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01dB Brasil
Manutenção condicional
ROLAMENTOS / 3º estágio de falha
Zona A Zona B Zona C
mm/s²

Fn
2 BPFO
BPFO
1x

BPFI
2x
3x

500Hz 5KHz
Frequências de defeitos do rolamento e seus harmônicos começam a aparecer. Quando o desgaste
progride, aparecem mais harmônicos das frequências de defeito e o nº de bandas laterais também
aumenta, tanto ao redor destas frequências quanto das frequências naturais do rolamento. O desgaste
agora é visível e pode se estender na periferia do rolamento, particularmente quando as bandas laterais
estão bem formadas e acompanhadas pelas frequências de defeito e seus harmônicos. É recomendável a
intervenção para troca do rolamento.
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Manutenção condicional
ROLAMENTOS / 4º estágio de falha
Zona A Zona B Zona C
1x
mm/s²

Fn
2x
3x

10KHz
Próximo do final da vida a componente 1 x rpm é evidente. A piora normalmente
causa o aumento dos harmônicos da frequência de rotação. As frequências de defeito
do rolamento e frequências naturais desaparecem e em lugar fica um ruído de banda
larga em alta frequência (tapete ou carpete de ruído). Os níveis de vibração tendem
a diminuir pouco antes da falha.
01dB-Metravib
01dB Brasil

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