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Sistemas Mecânicos de Freio

Tipos : Hidráulico, Pneumático e Estacionamento

SENAI SP - 2023
Tipos : Hidráulico, Pneumático e Estacionamento
Presencial - 03 horas
Objetivo: O objetivo do freio é eliminar a energia cinética gerada pelo
movimento do carro, para que ele possa diminuir a velocidade ou parar. Para
tanto, o freio converte a energia cinética em calor, que será dissipada com mais
rapidez no sistema.

GESTÃO DE ADERÊNCIA & TIPOLOGIA DE PRODUÇÃO

Fundamentação de Aderência Deslizamento Acionamento Acionamento Acionamento


Frenagem Hidráulico Pneumático Eletromecânico
Fundamentação da frenagem: análise global do sistema de freios
convencional.

Aderência do Pneu/Solo

Vontade (Ação) do Condutor Energia Elétrica (Bateria - 12V)

Energia
Energia
Calorífica
Cinética
Transformar uma Energia Informação no
Painel de
Cinética em Energia Calorífica Instrumentos

Veículo Véículo
Com com
Velocidade V1 Velocidade V2
(Vel. Inicial) (Vel. Final)
Sistema de Freios Convencional

https://www.youtube.com/watch?v=Z9kQvic91qU
Fundamentação da frenagem: análise global do sistema de freios
convencional.
Aderência & Força de Frenagem.

Quais são as forças aplicadas sobre a roda/pneu?


Peso do veículo;
Reação do solo.

O pneu adere ou desliza?

F1

⚫ Solo
Aderência & Força de Frenagem.

Podemos definir que a força de frenagem depende dos


seguintes fatores:

⚫Ação do peso sobre a roda/pneu em Newtons;


⚫Coeficiente de aderência do solo. Peso

A força de frenagem é proporcional à carga vertical


sobre a roda/pneu.

O coeficiente de aderência define esta


proporcionalidade.
F frenagem

Ação do peso do veículo sobre a roda/pneu.


Aderência & Força de Frenagem.

Aplicação (1), calcule a força de frenagem:


⚫Ação do peso sobre a roda/pneu = 300 kgf
⚫Coeficiente de aderência do solo seco = 0,85

Obs: 1kgf = 9,80665 N Peso

Aplicação (2), calcule a força de frenagem:


⚫Ação do peso sobre a roda/pneu = 300 kgf
⚫Coeficiente de aderência do solo molhado = 0,65

Obs: 25% da Força de Frenagem a menos...

F frenagem
Conclusão: quanto maior o coeficiente de aderência,
maior a força de frenagem.
Aderência & Força de Frenagem.

Aplicação (1), calcule a força de frenagem:


⚫Ação do peso sobre a roda/pneu = 300 kgf
⚫Coeficiente de aderência do solo seco = 0,85

Obs: 1kgf = 9,80665 N


Tangente 40 graus = 0,83909963117
Ffr

Podemos relacionar o peso com a distancia, por Para fazer a correspondência entre o coeficiente de
exemplo : aderência e um valor angular, podemos fazer assim : F1
F1 = 3000 N = (30 cm) 0,8 (Inverso Tangente) = 40º

Repartição da ação do peso sobre a


roda/pneu nos eixos:
P1 P2 60% (DIANTEIRO) e
40% (TRASEIRO).
Deslizamento & Força de Frenagem.

𝑉 − 𝑉𝑟
𝜆% = ⋅ 100
𝑉

V
Vr
Deslizamento & Força de Frenagem.

Sem deslizamento 100 m

185/65 R14

Com 15% de deslizamento 100 m + 15 m

Com 30% de deslizamento 100 m + 30 m

195/55 R16
O pneu adere ou desliza?

Deslizamento Aderência
O moderno conceito de Freio a Tambor foi oportunamente inventado
em 1902 pelo francês Louis Renault, desenvolvido a partir de um
sistema menos sofisticado que ele mesmo tinha ABNT NBR 10966-1 / ABNT NBR 10966-2
ABNT NBR 10966-3 / ABNT NBR 10966-4
montado em um veículo Mayback 1901. ABNT NBR 10966-5 / ABNT NBR 10966-6
ABNT NBR 10966-7 / ABNT NBR 10966-8
ABNT NBR 10966-9

https://www.youtube.com/watch?v=t4Cm4ehXOts

Obs: Em meados de 1930 os freios a tambor começaram a ser acionados por pressão de óleo através de pequenos cilindros hidrául icos ou
mesmo pistões. As sapatas tinham que ser ajustadas com muita frequência em função do desgaste do material de fricção, porém o s primeiros
reguladores automáticos surgiram somente no ano de 1950.
Os mais utilizados pela indústria automobilística são: Freios Simplex; Freios
Duplex; Freios Duo-Duplex (Twimplex); Freios Uni-Servo; Freios Duo-Servo;
Freios Simplex Tipo S-CAM; Freio Simplex e Duo Duplex Tipo Wedge; Freio
Simplex Tipo Z-CAM; Freio Simplex Eletromecânico (e-SI); e Freio Duo-Servo
Eletromecânico (e-DS).

e-SI

FREIO SIMPLEX e-DS


Freio Simplex: distribuição de forças na sapata primária.

Sentido Rotação
F = Força de acionamento do cilindro de freio (N)

N1 = Força normal na sapata primária (N)

R1 = Força de frenagem (tangencial) na sapata


primária (N)

r = Raio do tambor (m)

a = Distância do centro do tambor e a ancoragem


(m)

b = Distância do centro do tambor e o ponto de


aplicação do cilindro de roda (m)

c = Distância do centro do tambor e a ação da força


de tangencial R1 (m)
Freio Simplex: distribuição de forças na sapata primária em torno do
Ponto B.

Sentido Rotação
Aplicação: para um Freio Simplex de Ø 230mm x 40mm do exemplo temos
as seguintes dimensões:
a = 105 mm
b = 115 mm
c = 90 mm
µ = 0,41 » fornecido pelo fabricante do material de fricção

Conclusão: um fator de freio ou fator de segurança entre 2,0 e 2,5 ou 1,5 e 2.0, conforme
versão sobre o torque nominal do motor, condições mínimas de temperatura de
operação e capacidade de dissipação térmica, para que as características ideais de atrito
entre as pastilhas e as lonas e superfície de frenagem sejam sempre mantidas.
Espaço para dúvidas

Continua...
Escola SENAI “Conde José Vicente de Azevedo”

automobilística.sp.senai.br

(11) 2066-1988

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