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Embreagens e Freios
1
Sumário
Introdução
Materiais de Atrito
Análise estática de embreagens e freios
Sapatas Internas
Sapatas Externas
Sapata Externa Curta
Embreagens e Freios de Cinta
Embreagens de contato axial
Freios de disco
Embreagens e freios cônicos
Considerações Energéticas
Elevação da Temperatura
Embreagens variadas e Acoplamentos
Volantes
Referências
2
Tipos
3
Tipos
4
Introdução
I Embreagem ou freio são
duas inércias movendo-se
com velocidades angulares
distintas devem ser levadas à
mesma velocidade por meio
do acoplamento.
I No caso do freio, uma delas
tem velocidade zero.
5
Introdução
Honda Biz
9
Introdução
10
Materiais de Atrito
11
Materiais de Atrito
12
Materiais de Atrito
I Revestimento (lona) de algodão trançado é produzido como um
cinto de tecido impregnado com resinas e polimerizado. Utilizado
em maquinária pesada. Geralmente é produzido em rolos com
300mm de larguras e 15m, espessuras de 3 a 25mm.
I Revestimento de asbesto trançado é feito de maneira similar ao
algodão e pode conter partículas de metais.
I Revestimento de asbesto moldado contém fibra de asbesto e
modificadores de atrito, é usado um polímero termorrígido com
calor para formar um molde. É usado em freio de tambor.
I Pastilhas de asbesto moldado não são flexíveis e são utilizadas
em embreagens e freios.
I Pastilhas de metal sinterizado são feitas de uma mistura de
cobre e/ou partículas de ferro com modificadores de atrito. São
utilizadas em freios e embreagens de aplicações de serviço
pesado.
I Pastilhas de cermeto são similares às de metal e têm um
conteúdo cerâmico substancial.
13
Materiais de Atrito
14
Materiais de Atrito
15
Materiais de Atrito
16
Análise estática de embreagens e freios
Força Normal
R w causada pela pressão P(u)
N = w2 0 1 p(u)du = pav w1 w2
N = pav w1 w2
A Pressão Média
Z w1
1
pav = p(u)du
w1 0
R w1
Atrito: Fat = w2 0 fp(u)du = fpav w1 w2
Fat = fpav w1 w2
18
Análise estática de embreagens e freios
N = pav w1 w2
Fat =
R wfp1 av w1 w2
uw2 0 p(u)du = pav w1 w2 u
Somatório de forças em x:
ΣFx = Rx ∓ Fat = 0
- para → + para ←
Rx = ±fpav w1 w2
Do somatório de forças em y:
ΣFy = −F + N + Ry = 0
Ry = F − N = F − pav w1 w2
Ry = F − pav w1 w2
19
Análise estática de embreagens e freios
Fb − MN ∓ MFat = 0
R w1
MN = w2 0 p(u)(c + u)du
R w1
MFat = aw2 0 fp(u)du = afpav w1 w2
Z w1 Z w1
w2
F= p(u)(c + u)du ± af p(u)du
b 0 0
20
Análise estática de embreagens e freios
I Sapata de freio
I Autoenergizante é quando o sentido do momento ajuda a assentar
o freio.
A medida que o atrito cresce, a força F requerida para frear
diminui.
I Autodesenergizante é quando o momento resiste a assentar o
freio
I Autoativação/autoacionamento/autotravamento está presente
independentemente do conhecimento da distribuição de pressão
p(u)
Ocorre quando a força F ≤ 0 Geralmente indesejável.
I As aplicações de travamento de retorno utilizam esse artifício,
como embreagens de sobremarcha e guinchos. Para evitar o
retorno da carga.
Análise estática de embreagens e freios
Z w1 Z w1
w2
F= p(u)(c + u)du ± af p(u)du
b 0 0
R w1 R w1 Rw
1 0 p(u)(c + u)du 1c 0 p(u)du + 0 1 p(u)udu
fcr ≥ R w1 = R w1
a 0 p(u)du
a 0 p(u)du
c+u
fcr ≥
a
R w1
p(u)udu
onde u = R0 w1
0 p(u)du
22
Análise estática de embreagens e freios: Resumo
Z w1
1
pav = p(u)du
w1 0
N = pav w1 w2
Fat = fpav w1 w2
Rx = ±fpav w1 w2 Ry = F − pav w1 w2
Z w1 Z w1
w2
F= p(u)(c + u)du ± af p(u)du
b 0 0
R w1
p(u)udu c+u
u= R0 w1 fcr ≥ a
0 p(u)du
23
Introdução
24
Sapatas Internas
I Consiste basicamente em 3
elementos:
1. Superfície friccional de
contato
2. Meio de transmissão de
torque
3. Mecanismo de
acionamento
I Podem ser do tipo anel
expansível, centrífuga,
magnética, hidráulica e
Embreagem tipo tambor com pneumática.
sapata interna de acionamento I A Sapata Curta tem ângulo
centrífugo de contato ≤ 45°
I A Sapata Longa tem ângulo
de contato > 45°
25
Sapatas Internas
1. Embreagem de Anel expansível é utilizada em maquinaria
têxtil, escavadoras e máquinas-ferramenta onde a embreagem é
colocada dentro da polia motora. Transmitem altos toques a
baixas velocidades, requerem acoplamento positivo e força de
liberação ampla.
2. Embreagem Centrífuga é usada na maioria das vezes para
operação automática.
3. Embreagens magnéticas são úteis para sistemas automáticos e
de controle remoto e para acionamentos sujeitos a complexos
ciclos de carga.
4. Embreagens hidráulicas e pneumáticas são úteis em
acionamentos que possuem ciclos de carregamento complexos,
em maquinaria automática e robôs.
O fluxo do fluido pode ser controlado por válvulas solenoides.
Geralmente como embreagens de disco, de cone e de pratos
múltiplos (multidiscos).
5. Freios de sapata interna ou de tambor é amplamente utilizado
26
em aplicações automotivas.
Sapatas Internas
1. A sapata é pivotada no ponto
A e a força de acionamento
age na outra extremidade.
2. Dada a compressão, não
se pode supor que a
distribuição da força normal
seja uniforme.
3. Admite-se que a pressão em
A é nula e, usualmente, pode-
se retirar material de atrito na
proximidade.
4. Por fim, é necessário calcular
as forças atuantes: F, Reações
em A, N, f e T no tambor
27
Sapatas Internas
28
Sapatas Internas
pa
p= sin θ
sin θa
pa br
dN = sin θdθ
sin θa
ΣMA = 0 = −Fc − Mf + MN
MN − Mf
F=
c
Z θ2
apa br
MN = sin2 θdθ
sin θa θ1
R
Mf = fdN(r − a cos θ)
Z θ2
fpa br
Mf = sin θ(r−a cos θ)dθ
sin θa θ1
Torque
R do tambor:
T = rfdN
θ2
pa br2 f
Z
T= sin θdθ
sin θa θ1
31
Sapatas Internas
Calculando as reações em A:
→ ΣFx =R 0 R
Rx +Fx + fdN sin θ− dN cos θ =
0 R R
Rx = dN cos θ − fdN sin θ − Fx
↑ ΣFy =R0 R
Ry +Fy − fdN cos θ− dN sin θ =
0 R R
Ry = dN sin θ + fdN cos θ − Fy
Substituindo dN e ambas... dN =
pa br
sin θa sin θdθ
Z θ2 Z θ2
pa br 2
Rx = sin θ cos θdθ − f sin θdθ − Fx
sin θa θ1 θ1
Z θ2 Z θ2
pa br 2
Ry = sin θdθ + f sin θ cos θdθ − Fy
sin θa θ1 θ1
32
Sapatas Internas
Para simplificar:
Rθ θ
A = θ12 sin θ cos θdθ = 12 sin2 θ θ2
Rθ θ1
B = θ12 sin2 θdθ = θ2 − 14 sin 2θ θ2
1
33
Sapatas Internas: Resumo
p = sinpaθa sin θ
pa br
dN = sin θa sin θdθ
fpa br θ2
Mf = sin θa [(−r cos θ) − aA]θ1
apa br θ2
R 2 apa br
MN = sin θa θ1 sin θdθ = sin θa B
2 Rθ pa br2 f
T = psin
a br f 2
θa θ1 sin θdθ = sin θa (cos θ1 − cos θ2 )
θ
A = 12 sin2 θ θ2
1
θ
B = θ2 − 14 sin 2θ θ2
1
34
Sapatas Internas: Considerações finais
I Sistema de referência com origem no centro do tambor.
I Eixo x orientado pelo pino de articulação.
I Eixo y sempre na direção da sapata.
I Pressão proporcional à distância a partir do pino de articulação.
(Zero no calcanhar)
Os fabricantes especificam as pressões médias.
I Freios: Sapatas sem rotação ∴ Força centrífuga desprezada.
I Embreagens: Sapatas com rotação ∴ Força centrífuga deve ser
considerada nas equações de equilíbrio.
I Sapata rígida, caso contrário haverá deformação e a distribuição
de pressão se altera.
I O coeficiente de atrito foi considerado como constante, mas
poderia ser função da pressão, temperatura, desgaste, ambiente,
etc.
35
Sapatas Internas: Exemplo
36
Sapatas Internas: Exercício
37
Sapatas Internas: Exercício
38
Sapatas Internas: Exercício
39
Sapatas Internas: Exercício
40
Sapatas Internas: Exercício
41
Sapatas Internas: Exercício
I 16-4 Shigley 10ed. A figura mostra um tambor de freio de
diâmetro de 400 mm com quatro sapatas internamente
expansíveis. Cada um dos pinos de articulação A e B suporta um
par de sapatas. O mecanismo acionador deve ser arranjado para
produzir a mesma força F em cada sapata. A largura de face das
sapatas é de 75 mm. O material usado permite um coeficiente de
atrito de 0,24 e uma pressão máxima de 1000 kPa.
Dimensões em mm:
a=150, c=165, R=200 e d=50.
a Determine a máxima força
acionadora.
b Calcule a capacidade do freio.
c Sabendo que a rotação pode
ser em qualquer direção,
calcule as reações do pino de
articulação.
42
Sapatas Externas
I Mecanismos de operação
I Solenoides
I Alavancas, elos ou
dispositivos de travamento
I Elos com carregamento de
mola
I Dispositivos hidráulicos e
pneumáticos
I Caso a sapata externa seja
usada como embreagem, o
efeito da força centrífuga
tende a decrescer a força
normal e F aumenta com a
velocidade.
Embreagem-freio externa contrátil I Sapata Externa Longa -
expandindo o tubo flexível de ação I Sapata Externa Curta - θ ≤
pneumática. 45°
43
Sapatas Externas
I Os momentos Mf e MN são
os mesmos já calculados em
sapatas internas.R
fpa br θ2
Mf = sin θa θ1 sin θ(r −
a cos θ)dθ
apa br R θ2 2
MN = sin θa θ1 sin θdθ
I Calculando F:
ΣMA = 0
Fc − Mf − MN = 0
MN + Mf
F=
c
Sapata externa contrátil Autodesenergizante
44
Sapatas Externas
Calculando as reações em A:
→ ΣFx = 0 R
−R
R x − Fx + fdN sin θ +
dN cos
R θ=0 R
Rx = dN cos θ + fdN sin θ − Fx
↑ ΣFy =R0 R
Ry −Fy − fdN cos θ+ dN sin θ =
0 R R
Ry = fdN cos θ − dN sin θ + Fy
Substituindo dN e utilizando A e
B...
pa br
Rx = sin θa (A + fB) − Fx
pa br
Ry = sin θa (fA − B) + Fy
45
Sapatas Externas: Resumo
p = sinpaθa sin θ
pa br
dN = sin θa sin θdθ h i
fpa br R θ2 fpa br θ2
Mf = sin θa θ1 sin θ(r − a cos θ)dθ = sin θa (−r cos θ)θ1 − aA
apa br R θ2 2 apa br
MN = sin θa θ1 sin θdθ = sin θa B
2 Rθ pa br2 f θ2 pa br2 f
T = psin
a br f 2
θa θ1 sin θdθ = sin θa (− cos θ)θ1 = sin θa (cos θ1 − cos θ2 )
θ
A = 12 sin2 θ θ2
1
θ
B = θ2 − 14 sin 2θ θ2
1
46
Sapatas Externas: Exercício
I 16-5 Shigley 10ed. O freio de mão de tipo bloco mostrado na
figura tem uma largura de face de 30 mm e um coeficiente médio
de atrito de 0,25. Para uma força de acionamento estimada de 400
N, encontre a pressão máxima na sapata e o torque de frenagem.
47
Sapata Externa Curta
Calculando as Reações:
a
Rx = fN e Ry = F − N E como N = b−fc F
a a
Rx = f b−fc F Ry = 1 − b−fc F
Calculando o Torque:
a
ΣMO = 0 ∴ T = fNr T = frF b−fc
49
Sapata Externa Curta Resumo
F = N b−fc
a Autoenergizante N = F a
b−fc
Rx = fN Ry = F − N
a
Rx = f F
b − fc
a
Ry = 1 − F
b − fc
a
T = frF
b − fc
50
Sapata Externa Curta Exercício
51
Sapatas Externas: Freio com sapata pivotada simétrica
Análise de forças:
p(θ) = pa cos θ
dN = pbrdθ = pa br cos θdθ
Calculando os momentos em relação a
A: Rθ
Mf = 2 0 2 fdN(a cos θ − r) = 0
Rθ
2 0 2 fpa br(a cos2 θ − r cos θ)dθ = 0
4r sin θ2
a=
2θ2 + sin 2θ2
A componente horizontal de N é
R θ por Rx ∴ Rx = N
balanceada
Rx = 2 0 2 dN cos θ
A componente vertical de fN é balanceada
por Ry ∴ Ry = fN = fRx
Rθ
53
Ry = 2 2 fdN cos θ
Sapatas Externas: Freio com sapata pivotada simétrica
Análise de forças:
dN = pRa br cos θdθ
θ
Rx = 2 0 2 dN cos θ
R θ2
Ry = 2 0 fdN cos θ
Rθ
Rx = 2 0 2 pa br cos2 θdθ =
Rθ
2pa br 0 2 cos2 θdθ
Rx = pa2br (2θ2 + sin θ2 )
Rθ
Ry = 2 0 2 fpa br cos2 θdθ
E o torque: T = aRy = afN
54
Sapatas Externas: Freio com sapata pivotada simétrica:
Resumo
p(θ) = pa cos θ
dN = pa br cos θdθ
4r sin θ2
a=
2θ2 + sin 2θ2
Z θ2
N = Rx = 2 pa br cos2 θdθ
0
Z θ2
fN = fRx = Ry = 2 fpa br cos2 θdθ
0
T = afN
55
Sapata Pivotada Simétrica: Exercício
I 16-8 Shigley 10ed. Considere a sapata simétrica pivotada externa
de freio da Figura e Equação (16-15). Suponha que a distribuição
de pressão seja uniforme, isto é, a pressão p independe de θ.
56
Sapata Pivotada Simétrica: Exercício
I 16-9 Shigley 10ed. As sapatas no freio subtendem um arco de
90º no tambor deste freio de sapata externa pivotada. A força
acionadora P é aplicada à alavanca. A direção de rotação do
tambor é anti-horária e o coeficiente de atrito é de 0,30.
(a) Qual deve ser a dimensão e de modo a eliminar os momentos de
atrito em cada sapata?
(b) Desenhe os diagramas de corpo livre da alavanca de cabo e das
alavancas de sapata, com as forças expressas em termos da força
P.
(c) A direção de rotação do tambor afeta o torque de frenagem?
57
Embreagens e Freios de Cinta
1. Cintas flexíveis
de embreagens e
freios são usadas
em escavadeiras
de potência, em
guindastes e outras
máquinas.
2. Por conta da rotação
P1 ≥ P2
Para ângulos pequenos: sin2dθ ≈ dθ
2 e cos dθ
2 ≈ dθ
2 ≈1
sin dθ sin dθ
ΣFy = 0 ∴ (P + dP) 2 + (P) 2 − dN = 0
(P + dP) dθ dθ
2 + (P) 2 − dN = 0
2P dθ
2 + dPdθ
= dN
2
dN = Pdθ
ΣFx = 0 ∴ (P + dP) cos2dθ − P cos2dθ − fdN = 0
dP cos2dθ − fdN = 0 ∴ dP − fdN = 0
dP − fPdθ = 0
58
Embreagens e Freios de Cinta
P1 P1
ln = fφ ∴ = expf φ
P2 P2
Calculando o Torque:
ΣMO = 0 ∴ T = (P1 − P2 ) D2
Calculando dN com relação a pressão p:
dN = pbrdθ ; sendo dN = Pdθ
P
Pdθ = pbrdθ ∴ P = pbr ∴ p = br
2P
pa =
bD
59
Embreagens e Freios de Cinta: Resumo
dN = Pdθ
dP − fPdθ = 0
P1 P1
ln = fφ ∴ = ef φ
P2 P2
D
T = (P1 − P2 )
2
2P
pa =
bD
60
Embreagens e Freios de Cinta: Exercício
I 16-13 Shigley 10ed. O freio tem um coeficiente de atrito de 0,30
e é operado usando uma força máxima de 400 N. Se a largura de
banda é de 50 mm, encontre as tensões de banda e o torque de
frenagem.
61
Embreagens e Freios de Cinta: Exercício
I 16-23 Collins 2ed. Uma alavanca está ligada a um tambor, que
está livre para girar em O. É requerido que a alavanca suporte uma
força de 5 N. De forma a impedir a alavanca de girar, um freio de
cinta está sendo sugerido. Para a análise inicial, assume-se que
o revestimento tem 100 mm de largura e que seja feito de tecido
de algodão. A força de acionamento é provida por um cilindro
pneumático BC que pode suprir uma pressão de 0,3 MPa.
62
Embreagens de contato axial
I Nas embreagens de
contato axial, os membros
de atrito acoplantes são
movidos na direção
paralela ao eixo.
I Embreagem cônica -
apresenta construção
simples
I Embreagem de disco (um
ou mais discos)
1. Independência dos
efeitos centrífugos
2. Grande área de atrito
em espaço pequeno
3. Superfície efetiva de Embreagem de um prato
dissipação de calor A Placa motora C Acionador
4. Distribuição favorável B Placa movida
de pressão
63
Embreagens de contato axial
65
Embreagens de contato axial: Desgaste Uniforme
Para desgaste uniforme:
w = cte ∴ PV = cte
Como p = P e V = ωr
p = pa d2
Calculando a Força
dF = p2πrdr
R D/2 R D/2
F = d/2 p2πrdr = pa d2 2π d/2 dr
πpa d
F= (D − d)
2
f
T = F (D + d)
4
66
Embreagens de contato axial: Pressão Uniforme
D2 − d2
F = πpa
4
πfpa
D3 − d3
T=
12
Ff D3 − d3
T=
3 D2 − d2
67
Embreagens de contato axial: Resumo
πfpa
T = f πp8a d (D2 − d2 ) D3 − d 3
T= 12
Ff D3 −d3
T = F 4f (D + d) T= 3 D2 −d2
TT = T.N
68
Embreagens de contato axial
Adimensionalizando as equações
do Torque:
Desgaste Uniforme (velha):
T 1+d/D
fFD = 4
71
Freios de disco
Desgaste axial de Deslizamento:
w = f1 f2 KPVt
Rθ Rr
F = θ12 ri o prdrdθ
Rr
F = (θ2 − θ1 ) ri o prdr
Rθ Rr
T = θ12 ri o fpr2 drdθ
Rr
T = (θ2 − θ1 ) ri o fpr2 dr
Área de contato de um segmento
anular de pastilha de um freio de Raio equivalente re :
pinça T = fFre R
ro
T ri fpr2 dr
re = fF = f
R ro
prdr
ri
r, Coordenada
R θ Rder F: Rr
Mx = Fr = θ12 ri o pr(r sin θ)drdθ = (cos θ1 − cos θ2 ) ri o pr2 dr
R ro 2
Mx (cos θ1 −cos θ2 ) Rri pr dr (cos θ1 −cos θ2 )
r= F = (θ2 −θ1 ) ro ∴r= (θ2 −θ1 ) re
ir prdr
72
Freios de disco: Desgaste Uniforme
A Pressão é máx em ri :
73
Freios de disco: Pressão Uniforme
Pressão constante:
Raio equivalente re :
(θ2 −θ1 )fpa 13 (ro3 −ri3 )
p = pa re = T
=
fF f (θ2 −θ1 )pa 12 (ro2 −ri2 )
Rr
F = (θ2 − θ1 ) ri o prdr 3 3
2 (ro −ri )
Rr
F = (θ2 − θ1 )pa ri o rdr re = 3 (ro2 −ri2 )
74
Freios de Disco: Resumo
TT = 2T
75
Freios de disco: Exercício
76
Freios de disco: Exercício
I 16-35 Collins 2ed. As
rodas de uma bicicleta padrão
de adulto têm um raio de
rolagem de aproximadamente
340 mm e um raio até o
centro das pastilhas do freio
de disco com pinça acionado
manualmente de 310 mm.
77
Freios de disco: Exercício
78
Freios de disco: Exercício
79
Freios de disco: Pastilha circular
re = δe
F = πR2 pav
T = fFre
80
Freios de disco: Exercício
81
Embreagens e freios cônicos
I A Embreagem/Freio Cônico
consiste basicamente em 3
itens.
I Um Copo chavetado ou
estriado a um dos eixos.
I Um Cone que desliza
axialmente em estrias ou
chavetas em um eixo de
acoplamento
I Uma mola helicoidal
para manter a embreagem
engatada.
I O desengate da embreagem é ativado através do sulco de câmbio
presente no Cone de atrito.
I Os principais parâmetros geométricos são o Ângulo de Cone, o
diâmetro e a largura da face do Cone.
I Boas soluções apresentam ângulo de cone entre 10° e 15°.
Caso seja inferior a 8°, a força de ativação aumenta muito.
Caso seja muito grande, perde-se o efeito de cunha.
82
Embreagens e freios cônicos: Desgaste Uniforme
d
p = pa 2r
dA =R 2πrdr
sin α
F = pdA sin α
R D/2
F = d/2 (pa 2rd
)( 2πrdr
sin α ) sin α
R D/2
F = πpa d d/2 dr
83
Embreagens e freios cônicos: Pressão Uniforme
p = pa
dA =R 2πrdr
sin α
F = pdA sin α
R D/2
F = d/2 pa ( 2πrdr
sin α ) sin α
R D/2
F = 2πpa d/2 rdr
F = 41 πpa (D2 − d2 )
Área de contato de uma embreagem Igual para embreagem de contato
R cônica axial!
T = fprdA
R D/2
T = d/2 f (pa )r( 2πrdr
sin α ) Percebe-se que a embreagem axial
2πfpa R D/2 2
T = sin α d/2 r dr é um caso particular da embreagem
πfpa 3 3 cônica.
T = 12 sin α (D − d )
Ff D3 −d3
T = 3 sin α D2 −d2
84
Embreagens e freios cônicos: Resumo
Ff D −d3 3
T= Ff T = 3 sin
4 sin α (D + d) α D2 −d2
85
Embreagens e freios cônicos: Exercício
I 16-19 Shigley 10ed. Uma embreagem cônica tem D = 330 mm, d
= 306 mm, um comprimento de cone de 60 mm e um coeficiente
de atrito de 0,26. Um torque de 200 N-m deve ser transmitido.
Para este requisito, estime a força de acionamento e a máxima
pressão para ambos os modelos.
I 16-37 Collins 2ed. Uma embreagem cônica de ângulo de cone
de 10º deve transmitir 40 hp continuamente a uma velocidade
angular de 600 rpm. A largura de contato do revestimento ao
longo do elemento de cone é de 2,0 polegadas. O material de
revestimento é de asbesto enrolado em forma de fio, operando
contra o aço. Supondo que a hipótese de desgaste uniforme seja
utilizada, faça o seguinte:
a Calcule a capacidade de torque exigida.
b Calcule a mudança de raio de contato de cone (isto é, re − rI ) pela
largura de contato do revestimento.
c Calcule um valor aceitável de ri de forma que a capacidade de
transmissão de torque necessário possa ser satisfeita.
d Calcule o valor correspondente de re .
86
Embreagens e freios cônicos: Exercício
I 16-36 Collins 2ed. Uma embreagem cone com um ângulo de
cone de 12º é desacoplada quando uma mola (k = 35 kN/m) é
comprimida com uma alavanca com P = 45 N de carga aplicada.
A embreagem é necessária para transmitir 4 hp a 1000 rpm. O
material de revestimento ao longo de um elemento do cone tem 75
mm de comprimento. O coeficiente de atrito e a pressão máxima
para o material de revestimento são f = 0,38 e pmax = 700 kPa,
respectivamente. O comprimento livre da mola é de L0 = 75 mm
e é comprimida por x mm para a operação (quando a embreagem
está acoplada).
a Determine de quanto a mola deve ser
comprimida para que a embreagem
acople apropriadamente.
b A distância que a força P precisa estar
afastada do ponto A de rótula a fim de
comprimir a mola 1,28 mm adicionais
para desacoplar a embreagem.
87
Considerações Energéticas
88
Considerações Energéticas
ΣT = I θ̈
−T = I1 θ¨1 T = I2 θ¨2
¨
θ1 = − I1 T
θ¨1 dt = − IT1 dt
R R
θ̇ = − IT1 t + ω1 − ( IT2 t + ω2 )
R t1
E = 0 udth
θ̇ = ω1 − ω2 − T( I11 − I12 )t Rt i
E = T 0 1 ω1 − ω2 − T( I1I1+I I2
2
)t dt
θ̇ = ω1 − ω2 − T( I1I1+I
I2 )t
2
I1 I2 (ω1 −ω2 )2
E= 2(I1 +I2 )
Embrear: θ̇ = 0 em t = t1 : SI: Joules Americano: lbf.pol
0 = ω1 − ω2 − T( I1I1+I
I2 )t1
2
H(Btu) = E(lbf .pol)/9336
ω1 −ω2 I1 I2 H(Btu) = 1055.E(J)
t1 = T I1 +I2 E(J) = 8, 85E(lbf .pol)
89
Considerações Energéticas: Disco de Freio
ΣT = I θ̈
−T = I θ̈
θ̈ = − TI
θ̈dt = − TI dt
R R
θ̇ = ωf = ωo − TI t
E = 2I (ω02 − ωf2 )
90
Elevação da Temperatura
91
Elevação da Temperatura
92
Elevação da Temperatura
Dissipação de Energia do disco
Hperda = hCR A(T − Tinf )
O coeficiente global tem as
componentes de radiação e
convecção:
hCR = hr + fv hc
93
Elevação da Temperatura: Exercício
94
Elevação da Temperatura: Exercício
95
Embreagens variadas e Acoplamentos
Características:
I Não deslizam
I Sem geração de calor.
I Não podem ser engatadas a
altas velocidades
I Às vezes não podem ser
engatadas quando ambos os
eixos estão em repouso.
I O engate a qualquer
velocidade é acompanhado
Embreagem de dentes quadrados por choque.
96
Embreagens variadas e Acoplamentos
97
Embreagens variadas e Acoplamentos
98
Embreagens variadas e Acoplamentos
99
Volantes
ΣM = Ti (θi , θ̇i ) − To (θo , θ˙o ) − I θ̈ = 0
I θ̈ = Ti (θi , θ̇i ) − To (θo , θ˙o )
I θ̈ = Ti (θ, ω) − To (θ, ω)
100
Volantes
I Torque de Entrada Ti
I Torque de saída T0
I Calculando o Trabalho:
Ui = Ti (θ2 − θ1 )
Uo = T0 (θ4 − θ3 )
I Calculando a Energia Cinética:
E1 = 12 Iω12
E2 = 12 Iω22
E2 − E1 = 12 I(ω22 − ω12 )
Coeficiente de flutuação de velocidade:
CS = ω2 −ω
ω
1
ω2 +ω1
ω= 2
E2 − E1 = 12 I(ω2 − ω1 )(ω2 + ω1 )
E2 − E1 = CS Iω 2
101
Volantes: MCI
103
Volantes: Exemplo MCI
104
Volantes: Exemplo MCI
105
Volantes: Prensa
I A demanda de torque de
prensas de punção tem a
forma de um impulso severo
com atrito contínuo.
I Ignorando o atrito:
I ω̈ = TM
T(θ1 −0) = 21 I(ω12 −ω22 ) = E2 −E1
Rθ
W = θ12 [T(θ) − T]dθ
W = 12 I(ωmax
2 − ω2 )
min
W = ICs ωω0
106
Volantes: Prensa
Motor de indução: T = aω + b
a = − ωsT−ω r
r Aceleração: TM
r ωs
b = ωTs −ω r
= −aωs I θ̈ = TM = I dω
dt
ωr Velocidade Nominal dt = TIM dω
ωs Velocidade Síncrona R t2 R ω2 dω
t1 dt = I ωr a+ωb
ω = 2πn/60
ns = 120.f (freq.)/P(polos) t2 − t1 = I
ln TT2r
a
2πn 60
P= 60 T ou T = 2πn P
DESaceleração: TL
I θ̈ = TM − TL = I dω
dt
I
dt = TM −T dω
R t1 RL ωr dω
0 dt = I ω2 a+ωb−TL
t1 = I
a ln TT2r −TL
−TL
T2 TL −Tr (t2 −t1 )/t1 a(t2 −t1 )
Tr = TL −T2 I= ln(T2 /Tr )
107
Volantes: Prensa
108
Volantes: Resumo
Motor de Indução:
T = aω + b
I θ̈ = Ti (θ, ω) − To (θ, ω) a = − ωsT−ω
r
r
Ui = Ti (θ2 − θ1 ) b = −aωs
CS = ω2 −ωω
1 ωr Velocidade Nominal
ω2 +ω1
ω= 2 ωs Velocidade Síncrona
E2 − E1 = CS Iω 2 P = 2πn 60
60 T ou T = 2πn P
W = 12 I(ωmax
2 − ω2 )
min Aceleração: t2 − t1 = aI ln TT2r
W = ICs ωω0 Desaceleração: t1 = aI ln TT2r −T
−TL
L
109
Volantes: Exercício
I 16-23 Shigley 10ed. Um volante de ferro fundido tem um aro
cujo diâmetro externo é de 1,5 m e cujo diâmetro interno é de 1,4
m. O peso do volante deve ser tal que uma flutuação de energia
de 6,75 kJ cause uma variação da velocidade angular de não mais
que 240-260 rev/min. Calcule o coeficiente de flutuação de
velocidade. Se o peso das nervuras é ignorado, qual deve ser a
largura do aro?
I 16-24 Shigley 10ed. Um prensa-peças de uma só engrenagem
tem um curso de 200 mm e uma capacidade nominal de 320 kN.
Um socador movido por camos é capaz de fornecer a carga
completa de prensa à força constante durante os últimos 15% de
um curso de velocidade constante. O eixo excêntrico tem uma
velocidade média de 90 rev/min e é engrenado ao eixo de volante
a uma razão de 6:1. O trabalho total feito deve incluir uma
margem de 16% para atrito.
1. Estime a flutuação máxima de energia.
2. Encontre o peso do aro para um diâmetro efetivo de 1,2 m e um
coeficiente de flutuação de velocidade de 0,10.
110
Volantes: Exercício