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Formação da Terra
1º Acreção do Planeta
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Presença de radioisótopos activos de vida curta, como o Al (cerca
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de 7 x IO anos), que se transforma em Mg, e de outros de vida
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longa, como o U, o U e o K, que, ao desintegrarem-se,
libertam energia — Desintegração de elementos radioactivos.
Tudo leva a crer que, em resultado deste aquecimento, não haveria terra
firme, nem oceanos, nem lagos.
• A água que eventualmente esguichava em jactos de vapor das entranhas
da Terra seria tão quente que permaneceria na alta atmosfera sob a forma
gasosa.
• Os metais mais pesados, como o ferro e o níquel, que devem ter constituído
o primeiro conjunto que se fundiu, formaram uma camada mais densa e
progressivamente mais espessa. Esta camada, ao afundar-se, constituiu o
núcleo, na parte central da Terra.
• Os materiais silicatados menos densos subiram à superfície e formaram a
crosta terrestre primitiva.
• À medida que se formava a crosta, ía-se libertando do interior da Terra,
devido a fenómenos de vulcanismo, vapor de H2O, CO2 e outros gases
responsáveis pela hidrosfera e atmosfera primitivas.
Resumindo:
O calor resultante do impacto dos planetesimais, da compressão dos
materiais constituintes e da desintegração radiactiva foi o causador da
diferenciação. A Terra passou de um corpo mais ou menos homogéneo para
um corpo zonado, com um núcleo denso, essencialmente constituído por ferro,
uma crosta, composta de materiais pouco densos, e o manto, formado por
materiais de densidade intermédia, compreendido entre o núcleo e a crosta.
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Formação dos Oceanos e da Atmosfera primitiva
2º Formação da Atmosfera
Em simultâneo com a génese dos oceanos, durante os fenómenos de
magmatismo generalizado que ocorreram na Terra, ter-se-ia formado a
atmosfera primitiva.
Os cientistas pensam que 80 a 85% dos gases atmosféricos resultaram
da desgaseificação da Terra durante os primeiros cem milhões de anos da sua
existência. O resto ter-se-ia formado lentamente durante os 4400 M.a.
restantes.
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3º Evolução da Atmosfera
Durante a fase essencial da acreção terrestre, predominava uma
atmosfera constituída essencialmente por:
• hidrogénio (H);
• amoníaco (NH3);
• metano (CH4);
• helio (He) e neon (Ne).
Mais tarde, entre 4,5 e 4,2 mil milhões de anos, o planeta teria sofrido
um grande aquecimento, o que teria conduzido a profundas modificações na
sua atmosfera. Houve fenómenos de vulcanismo com consequente
evaporação dos constituintes voláteis, incluindo os gases raros e o hidrogénio
livre, que foram libertados para o espaço. Deste modo, formou-se
subsequentemente uma atmosfera secundária, como resultado da
desgaseificação vulcânica. Admite-se que os gases libertados arrefeceram, se
condensaram em nuvens e formaram uma atmosfera menos densa,
possivelmente constituída por:
• azoto;
• dióxido de carbono;
• monóxido de carbono;
• vapor de água, árgon e néon;
• algum hidrogénio, metano e amoníaco (da atmosfera inicial).
Não existia oxigénio livre, ou existia em quantidades insignificantes. A
Atmosfera era REDUTORA.
À medida que o hidrogénio e o metano iam diminuindo, iam sendo
substituídos por compostos de carbono, como o dióxido de carbono (CO2),
conduzindo à formação de uma atmosfera cada vez menos redutora.
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Características particulares do Planeta Terra
Revisões
Monómeros e Polímeros Orgânicos