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Origem da Terra

A Terra se formou após a explosão de uma supernova, quando as partículas cósmicas e materiais
microscópicos começaram a se juntar devido à força gravitacional.
Dessa forma, as partículas se juntaram em diferentes formas, formando estrelas, planetas, asteroides e
outros corpos celestes. Um desses corpos celestes foi, justamente, o planeta Terra. Neste momento,
após a explosão, a Terra estava superaquecida. No entanto, no cosmos, as temperaturas são
negativas, o que provocou um esfriamento de fora para dentro. Com este processo, começa a criação
das massas rochosas, que dão origem à crosta terrestre.
Este esfriamento liberou gases que formaram a atmosfera. Acredita-se que a partir daí, as moléculas de
hidrogênio e oxigênio se uniram e deram origem à água. Outra teoria afirma que a água chegou ao
planeta através dos meteoritos que se chocavam com a Terra, pois estes continham cristais de H2O em
sua composição. Seja qual for a explicação sobre a origem do líquido, a partir deste instante, começou
a chover e a consequência foi o aparecimento dos oceanos primitivos. Assim, lentamente, surgiram as
condições para o nascimento da vida na superfície do planeta.

Estrutura da Terra
A estrutura da Terra está constituída por três partes principais: crosta terrestre, manto e núcleo (externo
e interno).

Crosta terrestre
Trata-se da parte mais externa da Terra formada por rochas de granito, basalto e matéria orgânica.
Tem 5 km a 80 km de espessura, e é onde se encontram as montanhas, planaltos, planícies, dentre
outros. Neste meio, se desenvolvem as atividades dos seres viventes. A crosta terrestre se encontra
dividida em duas:
Crosta continental: parte externa que está estruturada por rochas ricas em silício e alumínio.
Crosta oceânica: parte submersa pelas águas constituída por rochas compostas de silício e magnésio.
Manto
O manto é uma camada intermediária de magma pastoso, situada entre a crosta e o núcleo, com 2.900
km de extensão. Por isso, é bastante instável, o que provoca movimentos nas placas tectônicas da
crosta terrestre. Importante lembrar que o magma é expelido pelos vulcões durante as erupções.
Núcleo terrestre
O centro do planeta é composto por ferro que forma o campo magnético e se divide em duas partes: o
externo e o interno. O núcleo externo se encontra localizado a uma profundidade de 2900 km a 5150
km e é feito de ferro em estado pastoso. Sua temperatura está em torno de 3000 ºC Por sua vez, o
núcleo interno tem uma temperatura média de 6500 ºC e está composto basicamente por ferro e níquel.
Apesar das altas temperaturas, o núcleo interno é sólido, por causa da enorme pressão a que está
submetido.

A “Teoria do Deslocamento Continental” ou da “Deriva Continental” foi criada pelo geólogo e


meteorologista alemão Alfred Wegener (1880-1930).

A ideia era esclarecer o fato da conformação geomorfológica de alguns continentes se adequarem.

Segundo ele, os continentes já estiveram unidos e se dividiram, derivando paulatinamente sobre as

bacias oceânicas. Wegener afirmou, em tese, que havia existido um super-continente e um super-

oceano, respectivamente Pangeia, uma massa continental única cercada por Pantalassa, um oceano

relativamente raso. Por sua vez, este continente teria se dividido a centenas de milhões de anos (cerca

de 250 milhões). Com o deslocamento e a deriva das placas continentais, surgem outros dois

continentes,Laurásia e Godwana, os quais ainda se subdividiram até chegarem às atuais

configurações. Embasado em argumentos multidisciplinares (geologia, geofísica, paleoclimatologia,

paleontologia, biogeografia, etc), o alemão chegou à conclusão que os continentes são menos densos

que as bacias oceânicas, onde o material permite-lhes que flutuem. Assim, a crosta terrestre,

constituída por placas tectônicas, está à deriva sobre o manto de rocha fundida, o qual desloca

aquelas placas com a força do magnetismo do interior da Terra. Esta teoria explica como se formaram

os atuais aspectos geológicos do Planeta, como as cadeias montanhosas e os fenômenos geológicos

tal qual os terremotos e vulcões, uma vez que apregoa que a crosta fina de Pangeia se partiu em

pedaços os quais se espessaram e se fissuraram ao colidirem e se amontoarem.

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