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Instrução Técnica

Curso
Amarração de Cargas
Noções Básicas de Amarração, Sinalização e Movimentação de Cargas -
Mecânica

Trabalho fundamentado nas Normas ABNT 15882 e Resolução do Contran 552 de 2015

Elaboração;
Raul Rodrigues de Souza

Contato: (31) 987818777


Sumário

Introdução........................................................................................................................ 04

Equipamentos de Proteção Individual..............................................................................05

Cronograma Ideal para uma Movimentação....................................................................06

Acessórios do Movimentador...........................................................................................07

A Carga: Peso e Centro de Gravidade.............................................................................08

QualaLingapara Qual Aplicação?..................................................................................................10

Cordas............................................................................................................................. 12

Cabos de Aço................................................................................................................... 13

Laços................................................................................................................................. 20

Cintas............................................................................................................................... 24

Correntes para Lingas......................................................................................................28

Lingas Combinadas..........................................................................................................32

Capacidade de Carga das Lingas....................................................................................33

Modos de Movimentação.................................................................................................41

Como se Assegurar que a Carga não se Solte................................................................47

Comunicação entre Operador e Movimentador................................................................52

Sinais Visuais................................................................................................................... 54

Finalização da Movimentação..........................................................................................60

Acessórios........................................................................................................................ 61

Noções Básicas de Amarração, Sinalização e Movimentação de Cargas - Avaliação.....68

Instrutor: Raul Rodrigues de Souza


Ano de 2020 5
Instrutor: Raul Rodrigues de Souza
Ano de 2020

Introdução

Nas indústrias é crescente a utilização de meios de elevação


com operação a partir do solo (controle remoto), onde o
movimentador é também operador, ou seja, ele é responsável
pelas duas funções. O perigo é que tanto o pessoal da produção
quanto o pessoal da manutenção operam e movimentam, com
isso exercem uma atividade a qual não estão acostumados ou
mesmo preparados. A facilidade com que os meios de elevação
movimentam a carga engana quanto as situações de perigo.
Pela demonstração de condições de acidentes típicos é preciso
que elas sejam conhecidas e consequentemente evitadas.
No setor de transportes, apesar do alto grau de automatização,
ainda existe um grande percentual de trabalho manual,
especialmente na movimentação de cargas por meio de talhas,
guindastes, etc. que de agora em diante chamaremos de meios
de elevação.
Meios de elevação, como talhas, facilitam a movimentação de
cargas, por meio destes podemos reduzir muito nosso trabalho
braçal, porém, deveremos usar mais a “cabeça”.
O homem ao lado da carga que é o movimentador forma uma
equipe com o operador do meio de elevação. A atuação do
movimentador é fundamental para a execução de uma
movimentação com segurança.
Equipamentos de Proteção Individual

Proteção da Cabeça
Devido ao risco de se bater a cabeça em ganchos, cargas em
movimentação ou mesmo objetos parados, o capacete é
indispensável em qualquer lugar onde exista a possibilidade de
se machucar a cabeça. Capacetes devem estar a disposição e
tem de ser utilizados.

Proteção dos Pés


Os pés correm perigo constante pois a qualquer instante podem
cair objetos sobre os mesmos. Quando o movimentador está
prestando atenção à carga, ao operador e outras coisas que o
cercam ele está sujeito a bater o pé em objetos pontiagudos e
machucá-los e é por isso que é necessário o uso de sapatos
com biqueira de aço.

Onde existem pregos e outros objetos pontiagudos, que


poderiam perfurar a sola, é necessário que se use sapatos com
palmilha de aço revestida.

Proteção das Mãos


Arames soltos em cabos de aço sempre têm machucado mãos
de movimentadores assim como farpas de madeira das cunhas
e caibros e cantos vivos de cargas, portanto, é indispensável o
uso de luvas.

Tabelas de Cargas
As tabelas de carga para os diversos tipos de Lingas que
utilizamos completam nosso equipamento de segurança.
Com elas podemos definir facilmente qual Linga e de que forma
devemos utilizá-las.

SENAI
Departamento Regional do Espírito Santo 5
Cronograma Ideal para uma Movimentação

1. Preparação:
 Conhecer o peso e centro de gravidade de carga;
 Determinar qual Linga e se necessário preparar
proteção para os cantos vivos;
 Preparar o local de destino com caibros e cunhas se
necessário.

2. Informar ao operador o peso da carga.


3. Colocar o gancho do meio de elevação perpendicularmente
sobre o centro de gravidade da carga.
4. Acoplar a Linga à carga. Se não for utilizar uma das pernas
da Linga, acoplá-la ao elo de sustentação para que não
possa se prender a outros objetos ou cargas. Quando
necessário, pegar a Linga por fora e deixar esticar
lentamente.
5. Sair da área de risco.
6. Avisar a todos os envolvidos no processo de movimentação
e a todos que estiverem nas áreas de risco.
7. Sinalizar ao operador. A sinalização deve ser feita por uma
única pessoa.
8. Ao iniciar a movimentação devemos verificar:
 se a carga não se ganchou ou prendeu;
 se a carga está nivelada ou corretamente suspensa;
 se as pernas têm uma carga semelhante.
9. Se a carga pender mais para um lado, abaixá-la para
prendê-la corretamente.
10. Movimentação da carga.
11. No transporte de cargas assimétricas ou onde haja
influência de ventos deve-se usar um cabo de condução que
seja longo o suficiente para que se fique fora da área de
risco.
12. Abaixar a carga conforme indicação do movimentador.
13. Certificar-se de que a carga não pode se espalhar ou
tombar.
14. Desacoplar a Linga.
15. Prender os ganchos da Linga no elo de sustentação.
16. Ao levantar a Linga verificar se ela não pode se prender a
nada.
Acessórios do Movimentador

Cunha: Devem evitar que a carga escorregue ou se espalhe.


As fibras da madeira devem estar no sentido longitudinal da
cunha para que elas não possam se quebrar e para que possam
ser pregadas quando necessário.
Caibros: Tem a finalidade de manter um vão livre entre a carga
e o solo para que a Linga possa ser retirada por baixo da carga
e em caso de nova movimentação, para que a Linga possa ser
passada por baixo novamente.
Puxar a Linga por baixo da carga sem caibros:
 prejudica a carga
 prejudica a Linga
 derruba a pilha
Por estes motivos, os caibros devem ser grandes o suficiente
para que a Linga possa passar livre por baixo da carga e para
suportar o peso sobre eles depositado. Num estalo, pedaços de
caibros trincados podem ter a velocidade de uma bala e sempre
ocasionam acidentes.
Ao empilhar vigas e chapas grandes por exemplo, jamais
devemos usar caibros com menos de 8x8 cm. Para evitar de
prender os dedos devemos pegar os caibros pela lateral.

Gancho de engate: Fabricado a partir de


arame dobrado e com punho possibilita ao
movimentador manter suas mãos fora de
perigo. Com o gancho de engate podemos,
na posição 2, puxá-la até um determinado
ponto.
A Carga: Peso e Centro de Gravidade

Qual o peso da carga a ser elevada?


Para responder a esta pergunta existem 4 possibilidades:
 conhecer, pesar, calcular e supor.
O ideal é quando a peça tem seu peso indicado (pintura ou
plaqueta) para peças prontas e em estaleiros, é normatizado que
peças acima de uma tonelada tenham seu peso indicado.

Esta norma deveria ser praxe em qualquer indústria.


Fabricantes de máquinas e peças têm se empenhado muito em
indicar o peso em suas peças (e cargas). Outra possibilidade de
se encontrar o peso são os borderôs ou ordens de fabricação
que deveriam indicar o peso.
Quando tivermos que pesar uma carga o ideal é que tenhamos
uma balança para talhas, de preferência com leitura digital para
facilitar a leitura, ou mesmo talhas com balança embutida com
mostrador digital no comando.

Balanças digitais à bateria são


fáceis de transporte e de fácil leitura

Comando com indicação digital da


carga

Quando essas possibilidades não existem não resta outra


alternativa se não calcular ou pedir à supervisão que calcule o
peso. Chutar é a pior alternativa, pois somente com muita
experiência em peças semelhantes é que temos a possibilidade
de chegar a um resultado satisfatório.
Se a definição do peso é importante, ainda mais é a definição do
centro de gravidade. Nas peças simétricas esta definição é fácil
mas em máquinas e peças assimétricas onde o centro de
gravidade é deslocado, o ideal seria que houvesse uma
indicação na máquina, peça ou mesmo embalagem. Se o centro
de gravidade é desconhecido não se sabe onde alinhar o
gancho de elevação. A capacidade de um guindaste de lança
depende de quanto se avança a sua lança. Quanto mais
distante a carga estiver, menor a capacidade de carga do
guindaste. O limitador de carga da máquina não deve ser usado
por erros de cálculos do operador.
CST
10 Companhia Siderúrgica de Tubarão
Aplicáveis são:
 Cabos de Aço: para cargas com superfície lisa, oleosa ou
escorregadia, assim como laços de cabo de aço com ganchos
para aplicação nos olhais da carga.
 Correntes: para materiais em altas temperaturas e cargas
que não tenham chapas ou perfis. Lingas de corrente com
gancho podem ser acoplados aos olhais da carga.
 Cintas e Laços Sintéticos: para cargas com superfícies
extremamente escorregadias ou sensíveis, como por
exemplo, cilindros de calandragem, eixos, peças prontas e
pintadas.
 Cordas de Sisal e Sintéticas: para cargas com superfície
sensível, de baixo peso, como tubos, peças de aquecimento e
refrigeração ou outras peças passíveis de amassamento.
 Combinação Cabo e corrente: para o transporte de perfis e
trefilados.
Neste caso a corrente deve ficar na área de desgaste onde
possivelmente existam cantos vivos e o cabo fica nas
extremidades exercendo função de suporte e facilitando a
passagem da Linga por baixo das cargas.

Não aplicáveis são:


 Cabos de Aço: para materiais com cantos vivos ou em altas
temperaturas.
 Correntes: para cargas com superfície lisa ou escorregadia.
 Cintas e Laços Sintéticos: para cantos vivos e cargas em
altas temperaturas.
Para o transporte de chapas na perpendicular devemos usar
grampos pega-chapa.
Desde abril de 1979 é obrigatório que estes ganchos tenham
uma trava.
A pega (abertura) do grampo deve ser indicada na própria peça.
Para o transporte de chapas devemos usar sempre dois
grampos que tenham uma pega compatível com a espessura da
chapa. Os dois grampos são necessários para que se garanta a
estabilidade da carga, pois, se a chapa balança, as ranhuras da
garra desgastam rapidamente, podendo se quebrar nos cantos.
Antes de movimentar, sempre travar os grampos.
Para o transporte de perfis existem diversos tipos de dispositivos
de movimentação, os quais nem sempre são dotados de travas
que não permitam que a carga se solte. Estes dispositivos são
projetados para cargas específicas e só devem ser usados para
as quais foram construídos.
Também para movimentar as chapas na horizontal, devemos
usar grampos com trava, pois chapas finas tendem a se dobrar
o que pode fazer com que se soltem dos grampos e caiam.

Cordas

As cordas são o mais antigo tipo de Linga, que se conhece. Elas


são produzidas a partir de fibras que são torcidas, trançadas ou
encapadas.
Antigamente as fibras que se utilizavam na fabricação de cordas
eram fibras naturais como Sisal ou Cânhamo. Hoje estas fibras
são substituídas por fibras sintéticas como Poliamida, Poliester
ou Polipropileno que as vezes são comercializadas com nomes
comerciais como nylon, diolen, trevira e outros.
Como diferenciar as diversas fibras:
Uma vez que existem diversos tipos de fibras com diferentes
capacidades, é necessário que se saiba qual é a fibra para se
conhecer sua capacidade de carga.
Em cordas, a partir de 3mm de diâmetro devemos ter uma filaça
de uma determinada cor para identificar a fibra mas, cordas
abaixo de 16mm de diâmetro, são muito finas e não devem ser
utilizadas para movimentação.
Em cordas a partir de 16mm deveria haver identificação do
fabricante e do ano de fabricação.
Por normalização internacional as cores que identificam as
fibras são:
Cânhamo.........................................................Verde
Sisal...........................................................Vermelho
Cânhamo de Manilha.......................................Preto
Poliamida.........................................................Verde
Poliester.............................................................Azul
Polipropileno.................................................Marrom
A cor verde, para cânhamo e poliamida, não é passível de ser
confundida uma vez que o cânhamo tem um acabamento rústico
e a poliamida um acabamento muito liso.

Cabos de Aço

Terminologia
PERNA - É o agrupamento de arames torcidos de um cabo.
ALMA - É o núcleo do cabo de aço.
Um cabo é feito com diversas pernas em redor de um
núcleo ou alma.
LEITURA - Exemplo: cabo 6 x 19
O primeiro número ( 6 ) representa a quantidade de
pernas de que é constituído.
O segundo número ( 19 ) especifica a quantidade de
arames que compõe cada perna.
Portanto, o cabo 6 x 19 tem 6 pernas, tendo cada uma
delas 19 fios ou seja um total de 114 fios.
Classificação quanto a Alma
AF - Alma de fibra (canhamo) maior flexibilidade.
AA - Alma de Aço - maior resistência à tração.
AACI - Alma de Aço com Cabo Independente:
combinação de flexibilidade com resistência à tração.
Nota: Os cabos AA (Alma de aço) tem 7,5% de resistência à
tração a mais e 10% no peso em relação aos AF (alma de fibra).
Torção
Torção à DIREITA: quando as pernas são torcidas da esquerda
para a direita.
Torção à ESQUERDA: quando as pernas são torcidas da direita
para a esquerda.

Torção Direita Torção Esquerda

Torção REGULAR: quando os fios de cada perna são torcidos


em sentido oposto á torção das próprias pernas (em cruz).
Maior estabilidade.

Torção LANG: quando os fios e as pernas são torcidas na


mesma direção (paralelo).
A torção LANG tem por característica o aumento da resistência à
abrasão e da flexibilidade do cabo.
LANG DIREITA LANG ESQUERDA

Cabos de aço com alta capacidade de carga são construídos a


partir de arames trefilados a frio com uma resistência de
1770 mm2.
Arames individuais são trançados primeiramente para formar
uma perna e estas pernas por sua vez são trançadas para
formar o cabo de aço. O arame individual fica numa helicoidal
dupla, sendo a primeira na perna e a segunda na torcedura do
cabo. Com aplicação de carga no cabo é feita uma alteração no
seu volume, o que se explica pela acomodação das pernas
sobre a alma, com isso o diâmetro do cabo é reduzido.
Para apoio das pernas existe, no interior do cabo, uma alma que
pode ser feita a partir de fibras naturais, sintéticas ou de aço. A
alma não tem somente função de apoio, mas funciona também
como reservatório de óleo. Quando o cabo é solicitado, as
pernas comprimem a alma que libera o óleo, com isso o atrito
dentro do cabo é reduzido.
Cabos velhos onde o óleo já foi
consumido e cabos que trabalham
em temperatura que já perderam
seu óleo por evaporação ainda
não perderam resistência mas,
perderam vida útil. Por isso
devemos periodicamente lubrificar
os cabos externamente com óleo
adequado.
Um único arame rompido é de
pouca importância pois logo a
frente estará prensado entre
outros e ainda contribuindo para a
capacidade de carga. Somente
quando temos vários arames
rompidos é que a capacidade de
carga diminui. Aqui, fica
demonstrada uma boa
característica do cabo de aço. Ele
nunca se rompe sem que antes
vários arames se rompam.
O cabo de aço, habitualmente, é
composto de seis pernas e da
alma que retém o lubrificante. O
cabo assim composto é utilizado
para Lingas, guindastes ou talhas.
Ele tem uma boa deformidade e,
portanto, é aplicável para diversas
finalidades.

Cabo de aço

Tabela de carga para cabos


Cabos de aço fabricados em espiral (cordoalhas) ou uma perna
simples, não devem ser utilizados para movimentação, pois tem
uma estrutura muito rígida e são feitos apenas para
tensionamento.
O tipo mais flexível é o cabo de aço que é composto de diversas
pernas e da alma. A alma no interior e a diferença de área
metálica fazem com que num mesmo diâmetro, a cordoalha
tenha uma maior capacidade de carga que o cabo.

Flexibilidade
A flexibilidade está condicionada ao número de arames que o
compõe.
São os cabos classificados em:
a) Pequena flexibilidade: construção 3 x 7, 6 x 7, 1 x 7
(cordoalha);
b) Flexíveis: construção 6 x 19, 6 x 21, 6 x 25, 8 x 19, 18 x 7;
c) Extra flexível: construção 6 x 31, 6 x 37, 6 x 41, 6 x 43, 6
x 47, 6 x 61.

Tipos
WARRINGTON - Pernas do cabo construídas com duas bitolas
de arames; bastante flexível e menos resistente ao desgaste,
pois os arames mais finos encontram-se na periferia.
SEALE - Pernas do cabo construídas com três bitolas de
arame, sendo o cabo menos flexível da série, porém mais
resistente ao desgaste à abrasão.
FILLER - Pernas do cabo construídas com vinte e cinco
arames (seis de enchimento) apresentando boa flexibilidade.
COMUM - As pernas do cabo são construídas por um só tipo
de arame. É um termo intermediário entre a flexibilidade e
resistência ao desgaste, dos outros tipos acima.

6 x 19 + AF 6 x 19 + AF
Warrington Seale
1 + 6 + (6+ 1+9+
6) 9

6 x 25 + AACI 6 x 19 + AF
Filler Comum
1 + 6 + 12 1+
6/12

Para definir a carga de trabalho de um cabo pelo seu diâmetro


devemos medi-lo, conforme demonstrado na figura abaixo.
Medição do cabo de aço
Cabos já utilizados em guindastes ou outros meios de elevação
não podem ser utilizados novamente numa composição de
Linga. Ele pode ter um grande desgaste interno que não é
visível externamente.

Tabela de Diâmetros Ideais de Tambores e Polias


Seguem os diâmetros ideais das polias ou tambores conforme a
formação do cabo:
Diâmetro do Tambor ou Polia
Tipo de Cabo Mínimo Recomendado
6 x 7..................................................... 42 vezes o  do cabo 72 vezes
6 x 19..................................................... 30 vezes o  do cabo 51 vezes
6 x 25..................................................... 30 vezes o  do cabo 45 vezes
6 x 37, 41, 43......................................... 18 vezes o  do cabo 27 vezes
8 x 19..................................................... 21 vezes o  do cabo 31 vezes
18 x 7..................................................... 34 vezes o  do cabo 51 vezes

Resistência dos Cabos de Aço


A resistência teórica dos cabos se determina somando-se a
resistência dos arames que o compõe, excluindo-se as almas
dos mesmos, quer sejam de aço ou de fibra.
A carga de ruptura efetiva diminui conforme aumenta o
número de arames:
Exemplos:
a) Cordoalhas 3 a 7 fios, resistência efetiva 96% da teórica
b) Cordoalhas 19 fios, resistência efetiva 94% da teórica
c) Cabos 6x7, 6x25, 8x19, resistência efetiva 85% da teórica
d) Cabos 6x37, 6x41, resistência efetiva 80% da teórica
e) Cabos 6x42, 6x43, 6x47, 6x61, resist. efetiva 72% da teórica
A carga de trabalho de um cabo em movimento é 1/5 (um
quinto) de sua carga de ruptura mínima.

O fator de segurança é a relação entre a carga de ruptura


mínima e a carga aplicada.
Exemplo:
a) Cordoalhas e cabos estáticos, fato 3 a 4
r
b) Cabos tração horizontal, fato 4 a 5
r
c) Cabos p/ guinchos e terraplan., fato 5
r
d) Pontes rolantes, talhas elétricas, fato 6 a 8
r
e) Elevadores baixa velocidade, fato 8 a 1
r 0
f) Elevadores alta velocidade, fator 10 a 16
Pré-formação:
É processo de fabricação cuja finalidade é a de eliminar as
tensões internas e torções inerentes aos arames de alto
carbono, utilizados na fabricação de cabos de aço.
As pernas dos cabos pré-formados se acomodam na posição
Helicoidal que ocupam no conjunto.
São as seguintes as vantagens apresentadas pelos cabos pré-
formados:
a) aumento à flexibilidade;
b) maior resistência à fadiga de flexão;
c) eliminação das tensões internas;
d) manutenção na sua posição original dos arames que se
quebram, não se desfiando;
e) o não desenrolamento das extremidades cortadas.

Laços

Um cabo de aço é tão bom quanto o laço que é feito com ele.
Laços para formação de olhais são feitos por trançamento ou
prensagem.
Presilhas de alumínio devem deixar a ponta à mostra para
controle e devem ter a marca da firma que executou a
prensagem, que normalmente é composta por duas letras.

CST
20 Companhia Siderúrgica de Tubarão
Presilha de alumínio com indicação da firma
que executou a prensagem

Nós em cabos de aço são estritamente


proibidos

A norma DIN 1142 prescreve que somente grampos com porcas


auto-travantes e uma grande área de apoio podem ser
utilizados. Todos os grampos devem ser montados de forma
que o mordente se prenda a perna portante.
No mínimo 3 grampos são necessários (grampo pesado) para
se fazer um laço com cabo de aço fino. Quanto maior o
diâmetro do cabo mais grampos são necessários. Laços feitos
com grampos devem ser usados apenas para uma única
aplicação, devendo ser desfeitos logo após a utilização, para
que não sejam utilizadas erroneamente.
Grampos construídos conforme DIN 741 (grampos leves) com
porcas simples e pequena área de apoio, não são mais
normalizados e não devem ser utilizados para movimentação.

Neste caso 4 grampos são necessários


( Diâmetro do cabo 3/4” )
Pronto para usar. Todos os mordentes estão no cabo portante.

Desmontar imediatamente após utilizada

Ultimamente a tendência é a de se fazer o olhal flamengo, que é


feito a partir do próprio cabo.
O olhal Flamengo é feito abrindo-se a ponta do cabo em duas
metades, separando-se as pernas 3 a 3. Uma metade é curvada
para formar um olhal, e em seguida a outra metade é
entrelaçada no espaço vazio da primeira.
Mesmo antes de ser colocada a presilha de
aço, o olhal já é capaz de suportar uma carga
superior à carga de trabalho do laço.
A presilha é de aço especialmente ensaiado e
aprovado conforme rigorosa especificação.

Principais vantagens do Olhal Flamengo:

1 Olhal mais resistente e seguro

2 Carga centrada

Presilha de aço de pequenas


3
dimensões e de superfície lisa
Laços

Olhal Flamengo

Olhal Flamengo
com sapatilha protetora

Olhal Flamengo
com estribo
protetor

Laço Trançado a Mão

Laço sem fim


Cintas

As cintas de movimentação são fabricadas a partir de fibras


sintéticas.
Com relação ao seu próprio peso, as cintas têm uma
capacidade de carga e não prejudicam a sua superfície.

Cinta de poliester com etiqueta


As cintas de poliester devem ter uma etiqueta azul para que
sejam reconhecidas. Elas têm uma boa resistência quanto à luz
e calor e também ácidos solventes. Elas têm também uma boa
elasticidade, o que faz com que seja o tipo de cinta mais
utilizada. Ela só não resiste à base e por isso não deve ser
lavada com sabão.
As cintas de poliamida devem ter uma etiqueta verde de
identificação e são resistentes à bases. A desvantagem das
cintas de poliamida está no fato de que elas absorvem muita
água em ambientes úmidos o que reduz sua capacidade. Esta
acumulação de água pode também fazer com que em dias
muito frios ela possa se enrijecer (congelar) e ficar quebradiça.
Cintas de movimentação feitas de polipropileno (etiqueta
marrom) tem uma baixa capacidade de carga, levando-se em
conta seu peso próprio, e são pouco flexíveis. Mas elas têm uma
boa resistência química e são utilizadas em casos especiais.
O NYLON é a mais forte das fibras sintéticas e apresenta uma
alta capacidade de absorção de força, além de excepcional
resistência a sucessivos carregamentos.
Para utilização de cintas em banhos químicos, o fabricante
deveria ser consultado para maiores esclarecimentos.
As formas mais comuns de cintas são:
 cesto sem fim
 com olhais sem reforço
 com olhais reforçados
 com terminais metálicos
No caso de terminais metálicos, eles devem ser feitos de forma
que seja possível passar um pelo outro para que se possa fazer
uma laçada.
Devido ao envelhecimento das fibras, em especial quando
usadas ao ar livre ou em banhos químicos, a data de fabricação
das cintas deve estar na etiqueta.
Para reduzir o atrito e para evitar cortes nas cintas podemos
usar revestimentos com materiais sintéticos resistentes, em
especial de poliuretano. Normalmente estes de perfis são
ajustáveis à cinta.

Para utilização de cintas existem algumas regras especiais:


 Quando se eleva uma carga, o ângulo de abertura entre as
pontas da cinta não deve ultrapassar 120º.
 Somente cintas com olhais reforçados podem ser utilizadas
em laço.
 Para utilizar diversas cintas num travessão todas devem estar
numa perna perpendicular para não haver esforço maior
numa das pernas.
 As cargas não podem ser depositadas sobre as cintas para
que não sejam danificadas.
 Não se pode dar nó nas cintas.
 Após utilização em banhos químicos, as cintas devem ser
neutralizadas e enxaguadas para que não haja concentração
química.

Segurança tabém requer Inspeção


As cintas devem ser examinadas em intervalos não superiores a
duas semanas, quando usadas em levantamentos gerais de
diferentes tipos de cargas.
1º. Coloque a cinta em uma superfície plana com área
apropriada.
2º. Examine os dois lados da cinta.
3º. Cintas tipo Anel devem ser examinadas em todo seu
comprimento e perímetro.
4º. As alças dos olhais devem ser examinadas particular e
cuidadosamente.
5º. Todo equipamento deve ser examinado somente por uma
pessoa, designada para esta inspeção.

10 itens para um levatamento seguro


1. Não exceder às especificações do fabricante, nas limitações
de peso e estabilidade.
2. Nunca aplique uma sobrecarga no equipamento de
elevação.
3. Uma operação suave e balanceada rende muito mais, além
de evitar desgaste do equipamento e acidentes.
4. Nunca use cintas avarariadas.
5. Posicionar a cinta corretamente na carga, para propiciar uma
fácil remoção, após o uso.
6. Não deixe a carga em contato direto com o piso. Coloque
calços ao descarregá-la para melhor poder elevá-la.
7. Não posicione a cinta em cantos agudos ou cortantes.
8. Utilize ganchos com um raio de apoio nunca inferior a “1”,
de seção lisa e redonda.
9. Evite a colocação de mais de 1 par de cintas, no mesmo
gancho.
10. Quando elevar uma carga pesada com mais de uma cinta,
verifique se o total do peso está bem distribuído na tensão
dos vértices da cinta.

Formas de Levantamento
As cintas elevam e movimentam sua carga em qualquer uma
das quatro formas diferentes de levantamento ilustrado. Algumas
cintas são especificamente designadas para serem utilizadas em
somente um tipo de levantamento.

Correntes para Lingas

Correntes são fabricadas em diversas formas e qualidades.


Primeiramente os elos são dobrados e depois soldados.
Posteriormente é feito o tratamento térmico (correntes de grau)
e ensaio de tração. Diversos teste são feitos durante e após a
fabricação para que as correntes sejam certificadas. Durante a
produção, alguns elos são dobrados em diversos sentidos para
verificar a solda e após a produção e tratamento térmico, são
realizados testes de tração e ruptura.
O passo de um elo é o seu comprimento interno. Somente
correntes que tenham elos com passo igual a 3 vezes o seu
diâmetro podem ser utilizadas para movimentação e amarração
de cargas. Esta regra se explica pelo fato de que correntes
assim construídas, quando aplicadas em ângulos retos, os elos
se apoiam nos elos vizinhos, evitando assim que a corrente se
dobre.

Correntes Soldadas
Comuns, Galvanizadas, Calibradas (Especiais para Talhas)

Corrente de Aço Forjado e Amarras até 3”

Correntes Forjadas
Tabela de Medidas e Pesos Aproximados
Medidas ext. dos Elos Peso Carga
Diâme em mm. aprox. aprox. de
tro p/ as Correntes comuns p/m Elos segura
em Curt Co curtos nça em
mm os mp. kg kg
2,3 13 x 1 -- 0,113 -
7 -
3,0 14 x 2 16 x 28 0,160 100
1
3,5 17 x 2 16 x 31 0,240 120
6
4,0 17 x 2 18 x 31 0,310 180
8
4,5 18 x 2 19 x 32 0,350 200
8
5,0 20 x 3 25 x 46 0,490 280
1
5,5 24 x 3 25 x 47 0,600 330
6
6,0 25 x 3 26 x 46 0,680 380
9
6,5 27 x 4 27 x 48 0,800 480
2
7,0 28 x 4 29 x 48 1,050 550
4
8,0 33 x 5 32 x 58 1,300 800
0
9,0 34 x 4 36 x 61 1,660 900
9
9,5 38 x 5 38 x 61 1,850 1.000
4
1 39 x 5 2,550 1.500
1, 9
0
1 43 x 6 3,500 1.800
2, 6
5
1 50 x 7 4,500 2.000
4, 4
0
1 53 x 8 5,500 2.500
5, 2
5
1 68 x 1 8,000 4.000
9, 0
0 2
2 75 x 1 10,200 5.000
2, 1
0 2

As correntes calibradas têm as medidas exatas, são testadas


em máquinas de provas de acordo com a tabela acima e com o
coeficiente 2, ou seja, 100% da carga admissível (carga de
segurança)
Lingas de Correntes
Lingas simples - em aço forjado usadas em fundições, Pontes
rolantes, Empreiteiros de Construção e para todos os trabalhos
onde se tornam necessários Guindastes para remoção de
material, como cargas e descargas de navios e caminhões.
Segue tabela de cargas de trabalho.

Lingas de Correntes

TIPO - A TIPO - B TIPO - C TIPO - D TIPO - E

Quadro de Cargas de Trabalho

Bitola Corren Carga de


da te Trabalho
mm poleg. kg
8 5/16” 5
0
0
9, 3/8” 8
5 5
0
12, 1/2” 1.500
7
15, 5/8” 2.500
9
19 3/4” 3.400
22, 7/8” 4.600
2
25, 1” 5.900
4
28, 1.1/8” 7.500
6
31, 1.1/4” 9.670
8

CST
30 Companhia Siderúrgica de Tubarão
Lingas Duplas, Triplas, Quadruplas, etc.
em Corrente de Aço forjado testadas.

ÂNGULO

Quadro de Cargas de Trabalho Lingas


Duplas
Bito d Corrente Cargas d Trabalho
las a e
Âng. Âng. Âng. Âng.
m Polegada
45º 60º 90º 120º
m s
kg kg kg kg
8 5/16” 1.350 1.250 1.000 700
9,5 3/8” 2.250 2.150 1.750 1.200
12,7 1/2” 4.000 3.800 3.100 2.200
15,9 5/8” 6.700 6.350 5.200 3.700
19 3/4” 9.150 8.650 7.100 5.100
22,2 7/8” 12.400 11.700 9.600 6.900
25,4 1” 15.900 15.000 12.300 8.800
28,6 1.1/8” 20.200 19.100 15.700 11.20
31,8 1.1/4” 26.100 24.600 20.300 0
14.50
0
Dimensões aproximadas.
Lingas Combinadas

Para a movimentação de cargas temos alternativas para


melhorar a durabilidade, facilitar o manuseio e também poupar a
carga. Podemos conseguir isso combinando diversos materiais.
a) Cabo - corrente - cabo:
Usa-se o cabo para passar por baixo da carga. A parte que
envolve a carga é uma corrente de grau 8 o que, por
exemplo, no transporte de trefilados garante uma boa
durabilidade e bons custos.
b) Corrente com encurtador - cabo.
Quando o cabo é necessário para que se envolva a carga e
precisamos também de ajuste no comprimento da Linga,
usamos esta combinação.
c) Corrente - cintas.
As cintas são utilizadas principalmente no transporte de peças
acabadas ou semi-acabadas onde a superfície não pode ser
danificada. Com essa combinação temos a vantagem da
durabilidade da corrente e da facilidade de substituir a cinta
quando necessário. Fora a possibilidade de ajuste no
comprimento da Linga usando garras de encurtamento.
d) Corrente - laço sintético
Assim como a cinta, o laço sintético pode ser conjugado com a
corrente e seus acessórios e manter a boa característica do
laço que é a de poupar a carga de danos superficiais.
Em Lingas combinadas devemos atentar para que a plaqueta de
identificação seja feita de acordo com a parte mais frágil da
Linga. Nunca considerar a carga pelo dimensional da
corrente, pois nestes casos normalmente ela está super
dimensionada com relação aos outros materiais aplicados.

Combinação corrente + cinta


Capacidade de Carga das Lingas

Após definir qual tipo de Linga iremos utilizar (cabo, corrente,


cinta e combinada) devemos também definir o dimensional das
mesmas. A carga deve ser transportada sem que a Linga seja
sobrecarregada. A capacidade inscrita na plaqueta, tabela ou
etiqueta define a massa que pode ser elevada com a Linga. Para
definir a carga aplicada na Linga devemos saber:
 se a carga será transportada por uma ou mais pernas
perpendiculares
 se a carga será transportada por duas ou mais pernas em
ângulo.
Princípios básicos:
 Quando a carga é aplicada em uma ou mais pernas
perpendiculares e a carga é aplicada de forma igual sobre as
pernas, podemos somar as capacidades das mesmas.
 Quando a carga não é aplicada igualmente sobre as pernas,
devemos contar com a capacidade de apenas duas.
 Quando a Linga forma um ângulo diminuímos a capacidade
de cada perna.
 Quanto maior a angulação, menor a capacidade e, portanto,
maior a Linga a ser utilizada.

Com ângulos de trabalho acima de 60º a força aplicada em uma única


perna, excede o peso da carga em si
Ângulo de trabalho não permissível. Como ângulo de trabalho,
entendemos o ângulo que se forma numa perpendicular a lateral da
carga e Linga.
Ângulo maior que 60º
A carga pende para um lado por isso a angulação de trabalho das
pernas é diferenciada.
Com a utilização de tabelas de carga e o conhecimento dos
ângulos podemos sempre escolher a Linga correta.
Obs.: Ângulos acima de 60º não são permitidos. Quando uma
carga é assimétrica seu centro de gravidade está deslocado e
portanto uma perna é mais solicitada que a outra. Portanto
nesses casos devemos usar uma Linga onde uma perna
suportaria toda a carga.

A capacidade de carga é definida pela angulação de trabalho


Exemplos de Tabelas

Cargas de Trabalho do Olhal Flamengo


Tipo C
CABO 6 X 25 FILLER + AF “CIMAX”  FATOR DE SEGURANÇA 5:1
Dimensões
Aproximadas do Cargas a serem levantadas em kgf
olhal

Diâm Diâme Co (em mm)


mpr
etro tro do
i-
do cabo me Normal ou Com simple Forc 2 Superlaços ou 1 dobrado
nto s a
cabo em com estribo sapatil
míni protetor ha
em polega
mo pesada Em
mm das
(em ângulo

m)
Vertic (Chok
Vertic
al er)
al

A
B C B C

6, 1/4” 0.7 10 50 41 2 525 390 1. 910 740 525


4 0 0 2 05
0
8, 5/16” 0.7 13 65 47 2 815 610 1. 1.415 1.155 815
0 5 0 7 63
0
9, 3/8” 0.7 16 80 54 2 1. 875 2. 2.030 1.655 1.170
5 5 0 8 17 34
0 0
13, 1/2” 1.0 21 105 70 3 2. 1.545 4. 3.580 2.920 2.060
0 0 0 8 06 12
0 0
16, 5/8” 1.2 27 135 90 4 3. 2.400 6. 5.565 4.535 3.200
0 0 0 4 20 40
0 0
19, 3/4” 1.4 32 160 105 5 4. 3.435 9. 7.965 6.495 4.580
0 0 0 1 58 16
0 0
22, 7/8” 1.6 38 190 123 5 6. 4.640 12. 10.765 8.790 6.190
0 0 0 7 19 380
0
26, 1” 1.8 43 215 135 6 8. 6.020 16. 13.965 11.390 8.030
0 0 0 3 03 060
0
29, 1.1/8 2.0 49 245 150 7 10. 7.590 20. 17.600 14.350 10.120
0 ” 0 0 3 120 240
32, 1.1/4 2.2 54 270 155 7 12. 9.315 24. 21.600 17.615 12.420
0 ” 0 0 3 420 840
CABO 6 X 41 Warrington - Seale + AF (I.P.S.)  FATOR DE SEGURANÇA 5:1
Dimensões
Aproximadas do Cargas a serem levantadas em kgf
olhal

Diâm Diâme Co (em mm)


mpr
etro tro do
i-
do cabo me Normal ou Com Simpl Forc 2 Superlaços ou 1 dobrado
nto es a
cabo em com estribo sapatil
míni protetor ha
em polega
mo pesada Em
mm das
(em ângulo

m)
Vertic (Chok
Vertic
al er)
al

A
B C B C

6,4 º) 0,7 100 50 48 2 495 370 990 860 700 495


1/4” 0 5
8,0 º) 0,7 130 65 48 2 770 575 1.540 1.340 1.095 770
5/16” 5 5
9,5 º) 0,7 160 80 54 2 1. 825 2.210 1.920 1.565 1.105
3/8” 5 8 10
5
13,0 1/2” 1,0 210 105 70 3 1. 1.455 3.880 3.375 2.750 1940
0 8 94
0
16,0 5/8” 1,2 270 135 90 4 3. 2.265 6.040 5.250 4.280 3.020
0 4 02
0
19,0 3/4” 1,4 320 160 10 5 4. 3.240 8.640 7.510 6.125 4.320
0 5 1 32
0
22,0 7/8” 1,6 380 190 12 5 5. 4.380 11.680 10.150 8.280 5.840
0 3 7 84
0
26,0 1” 1,8 430 215 13 6 7. 5.685 15.160 13.180 10.750 7.580
0 5 3 58
0
29,0 1.1/8 2,0 490 245 15 7 9. 7.155 19.080 16.590 13.525 9.540
” 0 5 3 54
0
32,0 1.1/4 2,2 540 270 15 7 11. 8.790 23.440 20.375 16.620 11.720
” 0 5 3 720
CABO 6 X 47 Warrington - Seale + AACI (I.P.S.)  FATOR DE SEGURANÇA 5:1
Dimensões
Aproximadas do Cargas a serem levantadas em kgf
olhal

Diâm Diâme Co (em mm)


mpr
etro tro do
i-
do cabo me Normal ou Com Simpl Forc 2 Superlaços ou 1 dobrado
nto es a
cabo em com estribo sapatil
míni protetor ha
em polega
mo pesada Em
mm das
(em ângulo

m)
Vertic (Chok
Vertic
al er)
al

A
B C B C

35, 1.3/8 2,4 60 300 185 89 13. 10.230 27.280 23.62 19.290 13.
0 ” 0 0 640 5 640
38, 1.1/2 2,6 65 325 185 89 16. 12.115 32.310 27.98 22.845 16.
0 ” 0 0 155 0 155
45, 1.3/4 3,1 76 380 230 11 21. 16.250 43.340 37.53 30.645 21.
0 ” 0 0 5 670 0 670
52, 2” 3,8 80 400 305 15 28. 21.040 56.110 48.59 39.675 28.
0 0 0 2 055 0 055
28, 2.1/4 4,1 90 450 330 17 35. 26.262 70.040 60.65 49.525 35.
0 ” 0 0 0 020 5 020
64, 2.1/2 4,6 1.0 500 330 17 42. 31.725 84.600 73.26 59.820 42.
0 ” 0 00 0 300 5 300
71, 2.3/4 5,1 1.1 580 360 19 51. 38.475 102.60 88.85 72.550 51.
0 ” 0 50 0 300 0 5 300
77, 3” 5,5 1.2 630 410 21 60. 45.360 12.960 104.75 85.530 60.
0 0 50 5 480 5 480

Observações: 1) As cargas de trabalho dos Olhais Flamengo dobrados são baseados em


diâmetros de curvatura mínimos de 8 a 10 vezes o diâmetro do cabo. Se
esse diâmetro for menor, deve-se aumentar o fator de segurança.
2) Para dimensões diferentes dos olhais e outros diâmetros consultar o
Fabricante.
Cargas de Trabalho dos Laços com Olhais Trançados
Tipo T

CABO 6 X 47 AF (I.P.S.)  COEFICIENTE DE SEGURANÇA 5:1


Dimensões
Aproximadas do Cargas a serem levantadas em kgf
olhal

Diâm Diâme Co (em mm)


mpr Com
etro tro do
i-
do cabo me Se sapa Simpl Forc 2 Superlaços ou 1 dobrado
nto es a
cabo em m tilha
míni sapat pesa
em polega
mo ilha da Em
mm das
(em ângulo

m)
Vertic (Chok
Vertic
al er)
al

A
B C B C

42,0 1.5/8 3,5 70 350 20 10 15. 11. 30. 26. 21.350 15.055
” 0 0 3 2 055 290 110 175
45,0 1.3/4 4,0 76 380 22 11 17. 13. 34. 30. 24.625 17.360
” 0 0 9 4 360 020 720 185
48,0 1.7/8 4,5 76 380 30 15 19. 14. 39. 34. 28.140 19.840
” 0 0 5 2 840 880 680 505
52,0 2” 4,8 80 400 30 15 22. 16. 44. 39. 31.880 22.475
0 0 5 2 475 855 950 085
54,0 2.1/8 6,0 84 420 33 17 23. 17. 46. 40. 33.317 23.490
” 0 0 0 0 490 615 980 850
58,0 2.1/4 6,0 90 450 33 17 26. 19. 52. 45. 37.220 26.245
” 0 0 0 0 245 680 490 640
60,0 2.3/8 6,5 90 450 33 17 28. 21. 56. 49. 39.780 28.275
” 0 0 0 0 275 725 550 170
64,0 2.1/2 6,5 90 450 33 17 31. 24. 62. 54. 44.085 31.335
” 0 0 0 0 335 075 670 490
71,0 2.3/4 8,0 1.1 580 36 19 39. 29. 79. 69. 56.425 39.900
” 50 0 0 900 925 800 100
77,0 3” 6,0 1.2 630 41 21 47. 35. 94. 81. 66.565 47.040
50 0 5 000 280 080 525

Observações: 1) Normalmente são fabricados laços com olhais trançados com cabos de
diâmetro acima de 38,0mm
2) As cargas de trabalho dos laços dobrados são baseadas em diâmetros de
curvatura mínimos nos pontos de contato das cargas, de 8 a 10 vezes o
diâmetro do cabo.
Cargas de Trabalho dos Laços Sem Fim (Grommets)
Tipo F

CABO DA CATEGORIA IMPROVED PLOW STEEL  COEFICIENTE DE SEGURANÇA 5:1


Cargas a serem levantadas em Kgf
Laços
dobrados
Diâm Diâme Simple Forca
s
etro tro do Construç
do cabo ão do
cabo em Grommet
em polega
mm das (Choker
Vertical ) Vertical
9,5 3.8” 7 x 25 1.810 1.360 3.620 3.175 2.630 1.810
13,0 1.2” 7 x 25 3.175 2.360 6.350 5.530 4.540 3.175
16,0 5.8” 7 x 25 4.900 3.630 9.800 8.530 6.895 4.900
19,0 3.4 7 x 25 6.895 5.170 13.790 11.790 9.980 6.895
22,0 7.8” 7 x 25 9.070 6.895 18.140 15.420 12.700 9.070
26,0 1” 7 x 25 11.790 8.800 23.580 19.960 13.330 11.790
29,0 1.1/8 7 x 25 14.515 10.890 29.030 25.400 20.865 14.515
32,0 1.1/4” 7 x 41 17.150 13.335 34.300 30.485 24.770 17.150
35,0 1.3/8” 7 x 41 20.940 15.230 41.880 36.160 29.500 20.940
38,0 1.1/2” 7 x 47 24.715 18.060 49.430 42.765 32.215 24.715
42,0 1.5/8” 7 x 47 28.295 20.750 56.590 49.040 39.610 28.295
45,0 1.3/4” 7 x 47 31.980 24.465 63.960 56.445 46.095 31.980
48,0 1.7/8” 7 x 47 36.815 27.380 73.630 64.195 51.920 36.815
520 2” 7 x 47 41.345 31.010 82.690 71.410 58.255 41.345
540 2.1/8” 7 x 47 45.865 34.635 91.730 79.560 64.585 45.865
58,0 2.1/4” 7 x 47 50.665 38.460 101.330 88.190 72.240 50.665
600 2.3/8” 7 x 47 54.600 40.950 109.200 95.500 78.000 54.600
64,0 2.1/2” 7 x 47 60.510 45.360 121.020 105.890 86.440 60.510
Observação: As cargas de trabalho dos Laços Sem Fim (Grommets) são
baseadas em diâmetros de curvatura mínimos nos pontos de
contato das cargas, de 8 a 10 vezes o diâmetro do cabo.

CST
40 Companhia Siderúrgica de Tubarão
Modos de Movimentação

Para efeito de cálculos usamos, como exemplo, sempre Lingas


que comportam 1000Kg por perna.
 corrente 10mm grau 2
 cabo de aço 12mm
 corda de polipropileno 24mm
 corrente 8mm grau 5
 corrente 6mm grau 8

Devemos demonstrar com isto o quanto a carga pode pesar em


cada modo de operação.

A movimentação com Lingas de uma


perna é mais simples. A carga pode
ser igual a capacidade de carga da
perna
A movimentação com Lingas de
duas pernas. Quanto maior a
angulação menor a capacidade de
carga da Linga pois as forças
resultantes são crescentes (veja
tabela)

Linga em cesto perpendicular à


carga pode ter o peso igual a Dois laços em perpendicular, por
capacidade de quatro pernas causa da força aplicada no
independentes somadas. Mas lançamento. Devemos contar com
isso somente se o diâmetro da apenas 80% da capacidade da
peça for grande o suficiente e carga
não houver cantos vivos. Só pode
ser usada quando não houver
risco da carga escorregar
Cesto duplo com angulação: por
causa da angulação não
podemos contar com a Dois laços com angulação: a carga
capacidade de 4 pernas está depositada em duas pernas.
individuais (4x700kg). Quando Devemos consultar a tabela e ver
temos Lingas de quatro pernas qual o diâmetro e qual a angulação
podemos apenas contar como se temos e posteriormente descontar
fossem três pernas portanto, a 20% da capacidade de carga por
menos que se tenha certeza de causa do laçamento.
que as quatro pernas estejam
igualmente carregadas.
Se utilizarmos uma Linga em
cesto onde as extremidades
Se utilizarmos uma Linga em cesto
estão presas a um único elo de
ou em laço devemos contar com
sustentação onde a corrente
apenas 80% de sua capacidade de
trabalhe sem dobras ao redor da
carga por causa da dobra que é
carga e com uma angulação
feita no laçamento.
inexpressiva. Podemos calcular
com a capacidade de cada perna
como cheia.
Se utilizarmos uma Linga em
cesto sem fim onde a corrente
trabalhe sem dobras ao redor da Se utilizarmos uma Linga sem fim
carga e com uma angulação em laço, devemos contar também
inexpressiva. Devemos contar com apenas 80% da capacidade de
com 80% da capacidade da suas pernas uma vez que ela sofre
carga de suas pernas uma vez dobramentos no laço e no gancho.
que ela trabalha dobrada sobre o
gancho.

Movimentação com Travessões


Com travessões podemos fazer movimentações mesmo com
pouca altura de elevação, evitando total ou parcialmente a
angulação das pernas.
As cargas abaixo do Travessão devem ser presas de tal forma
que não possam se dobrar e cair (carga ou peças individuais).
Devemos considerar como única desvantagem do Travessão o
seu próprio peso, pois quanto maior seu peso menor o peso que
poderemos transportar, devido a limitação do meio de elevação.
Se utilizarmos Travessões e a carga
não for alinhada em seu centro a
carga pende e pode escorregar e
cair

Movimentação com angulação


invertida, as Lingas podem
escorregar por baixo da carga
Em Travessões com dois pontos de A carga está no centro, as duas
fixação superior, se a carga é alocada fixações superiores estão igualmente
mais para um lado, esta carga só carregadas
estará sendo suportada em uma das
fixações superiores do Travessão

Como se Assegurar que a Carga não se Solte

Possibilidades de acidentes nunca podem ser descartadas. A


Linga pode se soltar do gancho do meio de elevação, ou mesmo
o gancho da Linga, pode se soltar da carga.

Travas adequadas nos ganchos do


meio de elevação e do Travessão
impedem que a carga possa se

soltar
Uma trava de segurança se faz necessária sempre que exista
possibilidade de acontecer que a carga se solte
involuntariamente.
Quando se usar garras especiais, ganchos especiais ou mesmo
laços de cabo de aço curtos e rijos, existe a possibilidade de
com uma oscilação, a carga se soltar do gancho ou de o anel de
sustentação da Linga se soltar do gancho do meio de elevação.
Por isso é necessário que, nesses casos, sejam utilizados
ganchos com travas de segurança.

Quando a corrente não está


tracionada os ganchos se soltam

Colocar os ganchos de dentro para


fora, se possível usar ganchos com
travas
Os ganchos devem ser passados pelos olhais ou pontos de
amarração da carga de modo que não possam se soltar mesmo
quando a Linga estiver frouxa. Para isso, devemos sempre
passar o gancho de dentro para fora.

Gancho para correntes com trava em


ponto de amarração
Enganchar amarrações de arame é
risco de vida

Os ganchos não podem ser passados por olhais muito estreitos.


Eles devem estar livres dentro do olhal para que o
tensionamento não seja feito em sua ponta pois desta forma ele
abriria e escaparia do olhal.

Ganchos especiais para


fardos ou laços (estropos)
como estes são a solução
correta

CST
50 Companhia Siderúrgica de Tubarão
É aconselhável a instalação de pontos de amarração especiais
em peças ou máquinas que são continuamente movimentadas,
para que se tenha sempre um bom ponto de fixação. Pontos de
amarração são fabricados em diversas dimensões e podem ser
aparafusáveis ou soldáveis.
É terminantemente proibido usar amarrações de arame como
ponta de amarração. Estas amarrações são muito utilizadas em
fardos de telas de arame e etc. Para movimentar fardos,
devemos utilizar ganchos específicos ou pequenos estropos de
cabo de aço.
No tratamento de semi-acabados enfardados devemos verificar
se não existem peças mais curtas sobre ou entre a carga que
possam se soltar e cair, o que é inadmissível. Peças soltas com
5 a 6 Kg a mais de 4 metros de altura são risco de vida.
Grampos pega-chapas devem sempre estar travados e
trabalhando dentro de sua capacidade.
Comunicação entre Operador e Movimentador

A movimentação de carga é normalmente uma operação que


envolve mais de uma pessoa, ou seja, é um trabalho de equipe.
Quando temos mais de um movimentador, que está envolvido no
processo de movimentação, um deles deverá ser eleito para
sinalizar ao operador. Ele será responsável pela operação e
somente ele pode sinalizar após verificar se os outros
movimentadores deixaram a área de risco e se a Linga está
bem colocada.

Ambos os movimentadores sinalizam ao operador, porém com


diferentes intenções.
Neste caso o operador não deve fazer nada
Este é o procedimento correto, penas um movimentador sinaliza ao
operador. Apenas aquele escolhido antes do processo de
movimentação em conjunto com o operador

A comunicação entre operador e movimentador pode ser feita


através de:
 sinalização com as mãos;
 comunicação verbal (somente quando o operador estiver
próximo e possa ouvi-lo);
 rádio-comunicação;
 sinalização ótica ou sonora.
Para evitar acidentes devemos ter certeza de que a sinalização
utilizada pelo movimentador é também a que o operador
entende.
Para a sinalização manual os sinais das tabelas a seguir tem se
mostrado muito eficientes. Podemos ter variações destes sem
problemas contanto que a linguagem utilizada seja
compreendida pelos envolvidos.
Sempre deixar a área de risco antes de sinalizar ao operador.
Sinais Visuais

São usados entre o sinaleiro e o operador para comando dos


diversos movimentos necessários para o embarque,
desembarque e movimentação de cargas, conforme a seguir:
1. Início de Operação

O sinaleiro se identifica para o operador


como o responsável pela emissão de
sinais.

SINAL: Com o braço esquerdo junto


ao corpo e antebraço direito na
horizontal, com a palma da mão
virada para o operador, em posição
de “continência”, saúda o operador.

2. Translação do Guindaste (pórtico)

O sinaleiro ficará de frente para a


cabine do operador e indicará o lado
para o qual deseja a translação do
equipamento.

Com o braço esquerdo junto ao


corpo, e o braço direito com a mão
aberta, esticada na horizontal indica
a direção.
3. Movimento do Carrinho (Trolei)

O sinaleiro ficará de frente para o Norte e


a direita do mar.

com o braço esquerdo junto ao corpo e o


braço direito esticado na horizontal,
com o dedo indicador mostrará a
direção.

4. Subir os
Ganchos

Indica a subida simultânea dos dois


ganchos.

Com os braços erguidos, os dedos


indicadores girando sempre no sentido
horário.

5. Abaixar os
Ganchos

Indica a descida simultânea dos dois


ganchos.

Com os braços para baixo e os dedos


indicadores girando sempre no sentido
anti-horário.
6. Abaixar o Gancho Nº 2

Braço esquerdo erguido, com


os dois dedos (indicador e médio)
determinando o gancho nº 2, e o braço
direito para baixo, com o dedo
indicador girando sempre no sentido
anti-horário.

7. Subir o Gancho Nº
2

Braço esquerdo erguido, com


os dois dedos (indicador e médio)
determinando o gancho nº 2, com o
braço direito para cima, com o dedo
indicador fazendo pequenos
movimentos circulares no sentido
horário.

8. Abaixar o Gancho Nº 1

Mão esquerda levantada, com o dedo


indicador apontado para cima,
indicando o gancho nº 1.

O braço direito para baixo, com o dedo


indicador apontando para baixo,
realizando pequenos movimentos
circulares, determinando o
abaixamento.
9. Subir o Gancho Nº 1

Mão esquerda levantada, com o dedo


indicador apontando para cima,
determina o gancho nº 1.

O braço direito para cima, com o dedo


indicador apontando para cima e
efetuando pequenos movimentos
circulares no sentido horário,
determina a elevação.

10. Movimentos Lentos

Pequenos movimentos deverão ser


antecipados por este sinal nas
atividades de translação, direção,
elevação, içamentos, arriamento,
aproximação, etc.

Com os dois dedos, indicador e


polegar direitos, aproxima-os,
imitando o movimento de abrir e
fechar.

11. Parada de Emergência


Este sinal é de parada de emergência.
Qualquer pessoa pode fazer este sinal,
mesmo sem autorização do sinaleiro. Não
pode ser feito nenhum movimento com o
equipamento.

A pessoa deverá cruzar os antebraços,


com as mãos abertas à altura do rosto.

12. Sinal de Espera

Este sinal é de parada e espera sem nenhum


movimento com o equipamento a não ser
com a autorização do sinaleiro.

O Sinaleiro cruza os braços, com as mãos


abertas, à altura da cintura.

13. Fechar a Lança do CG

O sinaleiro se posiciona com o lado


direito no sentido de abertura da
lança.

Com os dois antebraços erguidos


para a frente, com o polegar
esquerdo indicando para a direita,
e com o polegar direito indicando
para a esquerda, determina o
fechamento.

14. Abrir a Lança do CG


O sinaleiro se posiciona com o lado
direito no sentido de abertura da
lança.

Com os dois antebraços erguidos


para a frente, com as mãos
fechadas, com o polegar esquerdo
indicando para a esquerda e com o
polegar direito indicando para a
direita.

15. Giro da Coluna do CG

Com o braço esquerdo junto do corpo, com


o antebraço direito erguido para a frente,
com os dedos indicador, médio, anular e
mínimo fechados, com o polegar erguido,
indica o sentido de giro com meia volta do
dedo ao redor do próprio corpo.
16. Término de Tarefa

Este sinal é de término de tarefas.

Com os braços caídos, o sinaleiro os move


horizontalmente, com as palmas das mãos
voltadas para baixo.

Finalização da Movimentação

O movimentador só pode sinalizar, para que a carga seja


depositada, após ter verificado se todos os envolvidos (ou não)
estejam fora da área de risco. Acidentes sempre acontecem
quando o movimentador tenta rapidamente, enquanto a carga
desce, preparar ou limpar a área de destino, e acaba tendo o
dedo esmagado ou pior.

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60 Companhia Siderúrgica de Tubarão
Quando temos que ajeitar a carga ou estabilizá-la, não devemos
fazê-lo com as mãos, mas sim, por meio de acessórios como
ganchos e engates ou cabos.
Se a carga ao ser depositada deve ser ajeitada manualmente,
não podemos ficar entre ela e obstáculos fixos, pois mesmo
quando movimentada com a mão, ela tem uma energia
potencial tão grande que, depois de movimentada, não
podemos pará-la com nossa força.
Ao depositar a carga devemos observar, para que tenhamos
uma base que facilite a retirada da Linga por baixo da carga,
utilizando caibros por exemplo. Se o material for redondo,
devemos nos assegurar de que ele não possa rolar.

Acessórios

Sapatilhas protetoras tipo pesado


Especialmente dimensionadas para evitar a deformação e o
desgaste do cabo nos olhais do superlaço.

Sapatilhas compactas
Normalmente utilizadas na fixação dos cabos de aço de pontes
rolantes ou guindastes.
Estribos protetores especiais
Fabricados com material de alta resistência. Evitam a
deformação e o desgaste do cabo nos olhais do superlaço.
Proporcionam proteção de olhais padrões ou de dimensões
especiais, podendo ainda ser reaproveitados na troca do
superlaço. Dimensionados para entrar diretamente no gancho
da pote rolante ou guindaste.

Anéis tipo pêra


Fabricados com aço carbono e submetidos a uma carga de
prova superior em 50% à respectiva carga de trabalho,
garantindo máxima segurança na sua utilização.

Anelões
Fabricados com aço carbono e submetidos a uma carga de
prova superior em 50% à respectiva carga de trabalho. Podem
ser aplicados em quaisquer dos conjuntos apresentados.
Ganchos forjados com olhal
Forjados em aço carbono. Submetidos a uma carga de prova
superior em 50% à sua carga de trabalho, para maior
segurança.
Obs.: Podem ser encontrados com trava de segurança.

Ganchos corrediços
Forjados em aço de alta resistência, tendo um canal redondo
para o cabo poder deslizar. Fixam a carga evitando a
deformação e o desgaste do cabo.

Manilhas forjadas
Forjadas em aço carbono. Podem ser fornecidas com pino
rosqueado ou contrapinado. Fácil colocação nos olhais dos
superlaços ou fixação nas cargas a serem içadas.
Grampos pesados
Grampos pesados. Ideais para fixação de cabos de aço ou
formação de olhais em cabos de aço para içamento de cargas.

Aplicação correta de grampos em laços.

ESPAÇAMEN
TO S ENTRE
DIÂMETRO NÚMER TORQ
GRAMPOS
DO CABO O UE
EM MM
EM POL. MÍNIMO
DE
ib.ft N.m kg.m
GRAMP
OS
3/16” 3 29 7. 10 1
5
1/4” 3 38 15 20 2
5/16” 3 48 30 41 4
3/8” 3 57 45 61 6
7/16” 3 67 65 88 9
1/2” 3 76 65 88 9
5/8” 3 95 95 129 13
3/4” 4 114 130 176 18
7/8” 4 133 225 305 31
1” 5 152 225 305 31
1.1/8” 6 172 225 305 31
1.1/4” 6 191 360 488 50
1.3/8” 7 210 360 488 50
1.1/2” 7 229 360 488 50
1.5/8” 7 248 430 583 59
1.3/4” 7 267 590 800 82
2” 8 305 750 1.020 104
2.1/4” 8 343 750 1.020 104
Nota: Os grampos deverão ser reapertados após o início de uso do cabo de aço.
Soquetes abertos
Fabricados com aço carbono e submetidos a uma carga de
prova de 40% da carga de ruptura mínima efetiva do cabo de
aço, que corresponde a duas vezes a carga de trabalho.

Soquetes fechados
Fabricados com aço carbono e submetidos a uma carga de
prova de 40% da carga de ruptura mínima efetiva do cabo de
aço, que corresponde a duas vezes a carga de trabalho.

Soquetes de cunha
Utilizados para fixação de cabos de aço, permitindo posterior
regulagem no comprimento.
Esticadores forjados
Garras

Fixação de Cabos de Aço, Correntes e Cordas


Noções Básicas de Amarração, Sinalização e
Movimentação de Cargas - Avaliação

1) Quais os equipamentos de proteção individual para


amarração sinalização e movimentação de cargas ?

2) Quais os acessórios do movimentador de carga ?

3) Como podemos saber o peso da carga a ser elevada ?

4) Qual a influência do peso da carga na lança de um


guindaste ?

5) Quais os tipos de Lingas existentes ?

6) Como devemos medir um cabo de aço ?

7) Porque não podemos dar nós em cabos de aço ?

8) Quais as desvantagens na utilização de cintas ?

9) Quais as vantagens na utilização de Lingas combinadas ?

10) Como calcular a capacidade de carga das Lingas ?

11) Qual o procedimento para movimentação de cargas com


travessões ?

12) Como é feito a comunicação entre o operador e o


movimentador de cargas ?

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