Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Formandos: Formador:
1
Índice
1. Introdução ........................................................................................................................... 3
2. Chaves de transferência ...................................................................................................... 4
2.1. Tipos de aplicação das chaves de transferência .............................................................. 4
2.1.1. Chaves de transferência de rede elétrica para gerador ................................................ 4
2.1.2. Chaves de transferência de rede elétrica para rede elétrica ......................................... 5
2.1.3. Chaves de transferência de gerador para gerador........................................................ 5
2.2. Tipos de chaves de transferência .................................................................................... 6
2.2.1. chaves de transferência manuais ................................................................................. 6
2.2.2. Chaves de transferência não automáticas .................................................................... 6
2.2.3. Chaves de transferência automática ............................................................................ 7
2.3. Tipos de transições da chave de transferência ................................................................ 7
2.3.1. Transição aberta .......................................................................................................... 7
2.3.2. Transição fechada ........................................................................................................ 8
2.4. Chaves de transferência com certificação de entrada de serviço .................................... 8
2.5. Chaves de transferência de isolamento de derivação ...................................................... 9
2.6. Funções do Sistema de Transferência Automática ....................................................... 10
2.7. Problemas da transferência ........................................................................................... 10
3. Sistemas de aterramento elétrico ...................................................................................... 12
3.1. Objetivo......................................................................................................................... 12
3.1.1. Aterramento Elétrico: Protege a sua integridade física ............................................. 12
3.1.2. Dispositivos de proteção ........................................................................................... 13
3.1.3. Aterramento Elétrico ................................................................................................. 13
3.2. Tipos de Aterramento ................................................................................................... 13
3.2.1. Funcional ................................................................................................................... 13
3.2.2. Proteção ..................................................................................................................... 13
3.2.3. Temporário ................................................................................................................ 13
3.3. Esquemas de aterramento elétrico ................................................................................ 14
3.3.1. Esquema TN ............................................................................................................. 14
3.3.2. Esquema TN-C .......................................................................................................... 14
3.3.3. Esquema TN-S .......................................................................................................... 15
2
1. Introdução
Toda instalação onde se utiliza o grupo gerador como fonte alternativa de energia elétrica
necessita, obrigatoriamente, de uma chave reversora ou comutadora de fonte. Somente nos
casos onde o grupo gerador é utilizado como fonte única de energia, pode-se prescindir da
utilização deste dispositivo. Tem a finalidade de comutar as fontes de alimentação dos circuitos
consumidores, separando-as sem a possibilidade de ligação simultânea. Para isso, as chaves
comutadoras de fonte são construídas de diversas formas e dotadas de recursos que vão desde
o tipo faca, manual, até as mais sofisticadas construções com controles eletrônicos digitais,
comandos e sinalizações locais e remotas, passando pelos tipos de estado sólido, de ação ultra-
rápida.
3
2. Chaves de transferência
Chaves de transferência são dispositivos que permitem uma conexão ou desconexão segura de
diferentes fontes de eletricidade a uma carga elétrica. Muitas residências e empresas estão
equipadas com um gerador de reserva que é usado em caso de queda de energia. Muitos campi
universitários e fábricas também têm as próprias usinas de energia no local, mas ocasionalmente
mudam para a rede local para obter energia. Alguns usuários industriais têm sistemas elétricos
sofisticados com vários geradores no local e pontos de acesso à rede que podem ser conectados
a diferentes cargas elétricas. Em todos os casos, é importante isolar adequadamente as fontes
de geração de eletricidade quando não estiverem em uso e garantir que as transições de uma
fonte para a outra sejam realizadas de forma segura e controlada.
Em termos gerais, as chaves de transferência são necessárias em três categorias de casos de uso.
As chaves de transferência podem ser usadas para alternar entre a rede elétrica e um gerador;
entre diferentes geradores; ou entre diferentes entradas de rede elétrica.
4
Não são apenas os geradores domésticos que exigem uma chave de transferência. Além disso,
muitos tipos de negócios, indústrias e serviços governamentais contam com geradores de
energia, que também exigem uma chave de transferência. Em algumas aplicações, requisitos
específicos precisam ser cumpridos ao instalar um gerador e uma chave de transferência. Por
exemplo, a fonte de alimentação de reserva de um data center deve ficar disponível
instantaneamente no caso de uma queda de energia. Ainda falaremos mais sobre isso.
As chaves manuais, como o nome indica, precisam ser operadas manualmente — em geral,
puxando uma alavanca ao lado da chave de transição. A alavanca move um conector dentro do
gabinete da chave de uma posição conectada a uma fonte de alimentação para outra posição
conectada à outra fonte de energia. Pense em um trabalhador de ferrovia puxando alavancas
para mover os trilhos em cruzamentos de ferrovias. As chaves manuais são relativamente
simples, com nenhuma ou poucas peças eletrônicas sujeitas a falhas, e são mais baratas que as
chaves automatizadas. No entanto, as chaves manuais são proibidas em certas aplicações
críticas de segurança, em que é necessário alternar rapidamente entre as fontes de alimentação,
quer um humano esteja presente, quer não.
6
2.2.3. Chaves de transferência automática
atrasada funcionam como uma transmissão manual em um veículo motorizado. Você pisa no
pedal da embreagem para desengatar a transmissão enquanto muda as marchas e, se o veículo
está em movimento, você muda para neutro até parar antes de mudar para marcha à ré.
7
Em alguns casos, a breve perda de energia experimentada pela carga durante o atraso da troca
pode ser indesejável. Em um prédio de escritórios ou em uma residência, isso faria com que os
computadores não protegidos por uma fonte de alimentação ininterrupta fossem desligados ou
reinicializados. Em um centro de controle de tráfego aéreo, por exemplo, a reinicialização de
computadores de forma prematura seria altamente indesejável. É aí que entram as transições
'em fase'. Para realizar uma transição em fase, a chave de transferência espera até que a fase e
a tensão da fonte antiga e da nova coincidam com precisão e, em seguida, troca a carga para a
nova fonte. A transição leva cerca de 30 a 50 milissegundos e, do ponto de vista da carga, ocorre
sem nenhuma interrupção significativa no fornecimento de energia. As chaves de transição em
fase exigem um microcontrolador digital para garantir que as transições ocorram quando as
fontes são sincronizadas e, portanto, não podem ser operadas manualmente.
Outros recursos estão disponíveis para chaves de transferência projetadas para certos casos de
uso específicos.
8
um disjuntor principal no quadro elétrico, uma chave de transferência normal pode ser colocada
adiante no quadro. Isso geralmente é feito quando um gerador é instalado em uma construção
já existente. Em uma construção nova, talvez compense mais instalar uma chave de
transferência com certificação de entrada de serviço, que já inclui um disjuntor principal.
Quando uma chave de transferência com certificação de entrada de serviço é instalada entre o
medidor principal e o quadro elétrico, não é necessário nenhum disjuntor principal adicional no
quadro. Além disso, como a chave é colocada antes do quadro principal, ela pode ser instalada
externamente, exigindo uma entrada a menos na casa e facilitando a conexão com o gerador.
Como resultado, optar por uma chave de transferência com certificação de entrada de serviço
pode reduzir os custos gerais, embora essa chave possa ser um pouco mais cara que uma chave
sem classificação de entrada de serviço.
Escolher a chave de transferência certa para as suas necessidades pode ser complicado. Os
códigos elétricos fornecem orientações úteis, mas há muitas opções e recursos disponíveis no
mercado que não são ditados por códigos.
9
2.6. Funções do Sistema de Transferência Automática
Nos controles digitais, estas funções inclusas e apenas os pontos de ligação dos contatos de
comando são acessíveis.
Falha da
2
8 Rede
Detectar
Parar o grupo Falha
gerador 3
Dar partida
7
no grupo
Transferência
6 4
Retorno da Rede –
Checar tensão e Checar tensão e
5 freqüência
freqüência Transferência da
carga para o
gerador
10
Quando ocorre uma falta de energia, o grupo gerador de emergência dotado de sistema de
transferência automática é acionado e no intervalo médio de 10 a 15 segundos assume as cargas.
Este intervalo é suficiente para que os motores em funcionamento parem de girar e todos os
circuitos se desenergizem. Entretanto, quando do retorno da concessionária, o sistema aciona o
desligamento do gerador e o ligamento da rede, um após o outro, num intervalo médio de 100
a 200 ms. Isto faz com que, ao ser religada a rede, os motores, por inércia, ainda estão girando
praticamente na mesma rotação. O mesmo ciclo acontece nas transferências onde se utilizam
grupos geradores nos horários de ponta, quando no início se transfere a carga da rede para o
gerador e no final, quando ocorre a transferência inversa. Os motores em movimento, sem
receber energia, geram tensão que percorre o circuito em sentido inverso, no intervalo de
transferência, que irá se contrapor à fornecida pela fonte que assume a carga, produzindo um
surto capaz de trazer perturbações e queima de equipamentos. Quando há este tipo de problema,
a solução é fazer a transferência num intervalo de tempo programado, desligando-se uma fonte
e aguardando um tempo suficiente para que todos os motores parem, antes de efetuar o
ligamento da fonte substituta. A isto, habitualmente chamamos de transferência com transição
programada.
Para os edifícios comerciais com muitos elevadores, uma alternativa frequentemente adotada
é incluir no sistema um relé programado para fechar um contato durante o tempo suficiente
para que todos os elevadores sejam desligados no andar térreo (ou no mais próximo de onde
se encontram), permanecendo desligados até que a transferência se realize. Esta providência
é interessante porque, no caso da transferência da rede para o gerador, permite que os
elevadores sejam acionados um após o outro, reduzindo assim o surto de corrente de partida
que ocorreria com a partida simultânea de todos os elevadores ao mesmo tempo. Esta função
é um item opcional nas chaves Cummins Power Generation.
3.1. Objetivo
A princípio, podemos dizer que o objetivo do aterramento pode ser dividido em três partes:
12
3.1.2. Dispositivos de proteção
Portanto, O Aterramento elétrico é uma das medidas mais seguras no serviço elétrico. Ele
garante o bom funcionamento das instalações e atende as exigências das normas vigentes.
3.2.2. Proteção
O aterramento de proteção é a ligação à terra das massas e dos elementos condutores estranhos
à instalação.
3.2.3. Temporário
O esquema TN possui variações para melhorar sua funcionalidade. Como podemos observar
no esquema a seguir, a fonte de alimentação deve ser diretamente aterrada, como no esquema
TT. Nesta instalação, as partes metálicas são expostas. Já as partes metálicas que não pertencem
a instalação, são conectadas ao condutor neutro pelos condutores que fazem a proteção.
Observe que neste esquema as funções de neutro e de proteção são conjugados somente em um
condutor. Ele deve ser nomeado como condutor de proteção neutro - PEN. O PEN precisa
estabelecer um ambiente equipotencial eficaz com a utilização de eletrodos espaçados
regularmente.
É importante destacar que, este esquema não é aceito em condutores de seção inferior a 10mm²
e para os equipamentos portáteis e flexíveis. Assim, em locais onde existe risco de incêndio o
uso é proibido.
14
3.3.3. Esquema TN-S
Para o aterramento TN-S, condutores de proteção e neutro são separados. É obrigatório usar
condutores separados PE e N em circuitos elétricos de cobre com seções menores que 10mm²
, nos condutores de alumínio e em equipamentos móveis 16mm².
15