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ÍNDICE GERAL

I. INDICE DE FIGURAS......................................................................................................2

II. INDICE DE TABELAS......................................................................................................2

III. ÍNDICE DE SIMBOLOGIA...........................................................................................4

IV. ÍNDICE DE ABREVIATURAS.....................................................................................5

V. DECLARAÇÃO.................................................................................................................6

VI. AGRADECIMENTOS....................................................................................................7

1. INTRODUÇÃO..................................................................................................................8

2. OBJECTIVOS....................................................................................................................9

2.1. Objectivo Geral...........................................................................................................9

2.2. Objectivo Específicos..................................................................................................9

3. RESUMO..........................................................................................................................10

4.1. Dimensionamento de uma casa tipo 3...........................................................................11

4.2. Levantamento De Cargas Por Compartimento..........................................................11

4.3. Condições mínimas para estabelecer a quantidade da potência de iluminação.....11

4.3.1. Condições mínimas para estabelecer o número de tomadas de uso geral..........11

4.3.2. Condições mínimas para se estabelecer a potência de tomadas de uso geral....12

4.3.3. Condições para dimensionamento do disjuntor termomagnético......................12

5. DIMENSIONAMENTO DO CIRCUITO DE ILUMINAÇÃO.......................................15

6. DISTRIBUIÇÃO DAS POTÊNCIAS POR CIRCUITO..................................................16

7. CÁLCULO DA POTÊNCIA TOTAL POR CIRCUITO..............................................17

8. CÁLCULO DO CALIBRE DOS DISJUNTORES PARCIAIS DO QUADRO..............18

9. ESCOLHA DA SECÇÃO MÍNIMA DOS CONDUTORES.......................................19

10. CÁLCULO DA POTÊNCIA TOTAL DO QUADRO DE ENTRADA.......................20

11. CÁLCULO DO CALIBRE DO DISJUNTOR GERAL / (DE PROTECÇÃO DO


CONTADOR).......................................................................................................................22

12. SELECÇÃO E QUANTIDADE DO MATERIAL (ORÇAMENTO)..........................23

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VII. CONCLUSÃO..............................................................................................................24

VIII. RECOMENDAÇÕES................................................................................................24

IX. BIBLIOGRAFIA...........................................................................................................26

Anexos......................................................................................................................................27

13. ANEXO 1: REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DO QUADRO GERAL DE


ENTRADA.......................................................................................................................28

14. ANEXO 2: CIRCUITO DE ILUMINAÇÃO................................................................29

15. ANEXO 3: CIRCUITO DE TOMADAS DE USO GERAL E ESPECIFICO.............30

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I. INDICE DE FIGURAS

Figura 1: simbologia.................................................................................................................4
Figura 2: esquema multifilar do quadro geral.........................................................................28
Figura 3: circuito de iluminação.............................................................................................29
Figura 4: circuito de tomadas..................................................................................................30
II. INDICE DE TABELAS

Tabela 1: dimensionamento do circuito de iluminação..........................................................15


Tabela 2: factor de simultaneidade.........................................................................................20
Tabela 3: orçamento................................................................................................................23

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III. ÍNDICE DE SIMBOLOGIA

Figura 1: simbologia

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IV. ÍNDICE DE ABREVIATURAS
R.S.I.U.E.E - Regulamento de Segurança de Instalações de Utilização de Energia Eléctrica

R.T.I.E.B.T - Regras Técnicas das Instalações Eléctricas de Baixa Tensão

TUG - Tomadas de Uso Geral

TUE - Tomadas de Uso Específico

c/ terra - com terra

s/ terra - sem terra

Art - Artigo

QGD - Quadro Geral de Distribuição

QGE - Quadro Geral Entrada

EDM - Electricidade De Moçambique

Ut - Tensão total

Pt - Potência total

It - Intensidade total

C. - Circuito

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V. DECLARAÇÃO

Eu, Linda Humberto Sitoe, estudante do curso electricidade industrial declaro que este
projecto foi elaborado por mim e assumo a inteira responsabilidade pela boa execução deste
projecto de dimensionamento de uma residência habitacional tipo 3.

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VI. AGRADECIMENTOS

Em primeiro lugar agradeço a Deus pelo dom da vida, de seguida agradecer aos meus pais
pelo apoio moral que tem demostrado todos os dias e por nunca parar de custear as despesas
relativas a minha formação.
Gostava também de agradecer a todos os formadores e os formandos pela ajuda oportuna que
tem me demonstrado frequentemente por me esclarecer algumas dúvidas relativas a algumas
matérias.

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1. INTRODUÇÃO

A importância da electricidade nas nossas vidas é inquestionável, ela ilumina nossos lares,
movimenta nosso electrodomésticos e permite o funcionamento dos aparelhos eletrônicos.

Por outro lado, a electricidade quando mal-empregada, traz alguns perigos como choques,
que podem ser fatais, e os curto-circuitos que, muita das vezes são a causa principal de
incêndios. Por isso a melhor forma de convivermos em harmonia com a electricidade, em
particular nas nossas residências é conhecê-la e determos de uma instalação eléctrica segura e
de qualidade para podermos tirar o o máximo proveito da electricidade.

Pro isso um bom dimensionamento das Instalações constitui uma parte muito importante
quando se trata de segurança numa instalação eléctrica, visto que é no dimensionamento do
quadro de distribuição que aplicamos os dispositivos de protecção apropriados para cada
circuito.

Por essa razão, este projecto de dimensionamento de instalação eléctrica residencial de uma
casa tipo 3, será feito com base no Regulamento de Segurança de Instalações de
Utilização de Energia Eléctrica (R.S.I.U.E.E) e nas Regras Técnicas das Instalações
Eléctricas de Baixa Tensão (R.T.I.E.B.T), seguindo e respeitando todas as regras que estes
regulamentos impõe para garantir que haja máxima protecção dos usuários da instalação.

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2. OBJECTIVOS

2.1. Objectivo Geral

 Fazer o dimensionamento de uma casa tipo 3

2.2. Objectivo Específicos

 Fazer o levantamento das cargas na residência

 Fazer a divisão dos circuitos

 Calcular o calibre apropriado do disjuntor por circuito parcial

 Calcular a potência total da residência

 Calcular o calibre apropriado do disjuntor de protecção do quadro de distribuição

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3. RESUMO

O presente trabalho refere se ao projecto de uma instalação eléctrica de uma residência


familiar. Para o sustento deste projecto foi feito o orçamento de todo o material necessário, e
foram efectuados cálculos que permitiram a escolha e disposição dos diversos tipos de
aparelhagem a montar, foi feita também a distribuição de diferentes tipos de circuitos onde
baseie me na pretensão de se ter uma instalação eléctrica que poderá satisfazer as
necessidades dos utentes, e que corresponda a finalidade de uso dos respectivos
compartimentos sem deixar de garantir uma reserva suficiente para futuros acréscimos de
carga. Esta instalação será alimentada pela rede urbana de Baixa Tensão da Empresa de
distribuição eléctrica EDM.

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4. REFERENCIA TEÓRICO
4.1. Dimensionamento de uma casa tipo 3

O dimensionamento é feito mediante uma previsão das potências dos circuitos de iluminação
e tomadas a serem instaladas, possibilitando, assim, determinar a potência total prevista para
a instalação eléctrica residencial.

4.2. Levantamento De Cargas Por Compartimento


Para se fazer o dimensionamento dos dispositivos de protecção no quadro geral é essencial
fazer o levantamento das cargas na residência é necessário que se tenha a planta baixa da
casa, isso vai facilitar o electricista tenha uma visão geral sobre onde e como estarão
dispostos os aparelhos e electrodomésticos do utilizador da instalação eléctrica. Para este
projecto, eis abaixo a planta baixa de uma residência tipo 3:

4.3. Condições mínimas para estabelecer a quantidade da potência de


iluminação
NB: para efectuar o levantamento da potência aparente dos pontos de iluminação, de acordo
com as normas Portuguesas devemos obedecer o seguinte:

 Lugares com uma área inferior ou igual a 6 m2 devemos atribuir uma potência máxima
de 100VA;
 Em lugares com uma área superior a 6m2, devemos atribuir aos primeiros 6m2 uma
potência de 100VA e a cada 4m2 restantes uma potência de 60VA. Neste caso quando
atribuímos a potência nas medidas limitadas, e sobra uma área inferior a 4 m2 não
devemos atribuir nenhuma potência a essa área restante.

4.3.1. Condições mínimas para estabelecer o número de tomadas de uso


geral
NB: para fazer o levantamento das pontes nicas das tomadas de uso geral devemos respeitar
as seguintes regras estabelecidas:

 Em dependências ou cómodos com um perímetro igual ou inferior a 6m devemos dar


no mínimo 1 tomada;

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 Em dependências ou cómodos com mais de 6m atribui-se no mínimo uma tomada pra
cada 5m, espaçadas uniformemente se for possível;
 Em cozinhas e copas, atribui-se uma tomada para cada 3,5m independentemente do
perímetro;
 Em subsolos, varandas, garagens ou sótãos atribui-se 1 tomada;
 Em banheiros atribui-se no mínimo uma tomada junto ao lavatório com uma distância
mínima de 60cm do limite da banheira.

É recomendável prever uma quantidade de TUG’s maior do que o mínimo calculado,


evitando-se assim o uso de extensores e benjamins (tês), que além de desperdiçarem
energia, podem comprometer a segurança da instalação.

As TUG’s não se destinam a ligação de equipamentos específicos, nelas são sempre


ligados aparelhos móveis ou aparelhos portáteis.

4.3.2. Condições mínimas para se estabelecer a potência de tomadas de uso


geral
 Em banheiros, cozinhas, áreas de serviço, lavandarias devemos atribuir uma potência
mínima de 600VA por tomada até 3 tomadas no máximo, as tomadas restantes
podemos atribuir uma potência de 100VA;
 Em dependências ou cómodos devemos atribuir uma potência mínima por tomada de
100VA.

4.3.3. Condições para dimensionamento do disjuntor termomagnético


 Características e aplicação dos disjuntores

Para se determinar o melhor disjuntor para cada tipo de circuito eléctrico é analisado
inúmeros factores, tais como tipo da rede eléctrica, os cabos eléctricos empregados no
circuito e os equipamentos que estarão sendo protegidos.

Vejamos as seguintes características:

 Disjuntor Unipolar: é indicado para circuitos com uma única fase. Ex: Circuitos de
iluminação e tomadas em sistemas fase/neutro (127 ou 220 v);
 Disjuntor Bipolar: é indicado para circuitos com duas fases. Ex: Circuitos
para chuveiros e torneiras eléctricas em sistemas Bifásicos Fase/fase (220 v);

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 Disjuntor Tripolar: é indicado para circuitos com três fases. Ex: Circuitos
para motores em Sistemas trifásicos (220 ou 380 v).

Os circuitos deverão seguir uma linha de raciocínio para sua separação e posterior protecção,
dessa forma faremos da seguinte maneira:

Iluminação residencial básica

 Os disjuntores não devem ser superiores a 10 A;


 Os cabos condutores devem ser de no máximo 1,5mm²

Tomadas de Uso Geral (TUG)

 Disjuntores não devem ser superiores a 20 A;


 Utilizar cabos de 2,5mm²
 Em circuitos com tensão de 127V a soma de potência não deve ultrapassar 2540W
e em 220V 4400W, caso ultrapassar separe em mais de um circuito TUG;

Tomadas de Uso Específico – TUE (chuveiro, ar condicionado, motor, etc.);

 Nesse caso no manual dos equipamentos é descrito o disjuntor correto para


protecção do mesmo, sendo assim, é recomendado um circuito separado para cada
equipamento e um disjuntor para cada circuito;
 Os cabos devem ser apropriados para que cada circuito funcione correctamente;
 Nunca agrupar outro circuito nas TUE.

Circuitos puramente resistivos (Aquecedores, lâmpadas incandescentes, etc.)

 Utilizar disjuntor de curva B;


 Utilizar mesma metodologia de cálculo para tomadas TUE;
 Nesse circuito atentar as tomadas, pois as comuns aguentam até 20 A, mas em
circuitos resistivos podem exigir correntes superiores a 30 A;

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Circuitos indutivos (motores, reactores, etc.)

 Utilizar disjuntor curva C;


 Caso exista equipamentos com mais de 10 A é aconselhável deixá-lo com um
circuito exclusivo.

Para dimensionar um disjuntor devemos fazer o seguinte:

 Dividir a instalação em circuitos, conhecer a potência de cada circuito e saber os tipos


de cargas que serão conectados nesses circuitos;
 As cargas que possuem uma corrente nominal maior que 10A devem estar em
circuitos separados;
 Devemos conhecer o factor de demanda;
 Depois somar os valores de potências dos circuitos de iluminação e circuitos de
TUG’s;
 Multiplicar o valor somado pelo factor de demanda indicado na tabela;
 Somar os valores de potências dos circuitos de TUE’s;
 Multiplicar o valor da potência de TUE’s pelo valor do factor de demanda;
 Somar os valores das potências dos circuitos com o factor de demanda já aplicado;
 Por fim usar a fórmula da intensidade para determinar a corrente total para o disjuntor.

Nota: o factor de demanda para as tomadas de uso específico é definido pelo número de
circuitos.

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5. DIMENSIONAMENTO DO CIRCUITO DE ILUMINAÇÃO
Agora a tabela abaixo definirá o número das lâmpadas, e as respectivas potências, o número e
o tipo de tomadas a serem usados em cada compartimento.

Tabela 1: dimensionamento do circuito de iluminação

Compartimento Ponto de utilização - Potência (W) das N° e tipo de


Iluminação lâmpadas Tomada
Varanda 1 ponto de luz central 40W -
Cozinha 1 ponto de luz central 100W 3 TUG c/ terra e 2
TUE c/ terra
Quarto 1 1 ponto de luz central 100W 2 TUG s/terra
Quarto 2 1 ponto de luz central 100W 2 TUG s/terra
Corredor 2 pontos de luz 40W + 40W -
Sala 2 pontos de luz 60W + 60W 3 TUG s/ terra
Quarto 3 1 pontos de luz 100W 3 TUG s/ terra
WC 2 pontos de luz 40W + 40W -

NOTA: as lâmpadas da sala, dos 3 quartos e cozinhas são fluorescentes compactas.

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6. DISTRIBUIÇÃO DAS POTÊNCIAS POR CIRCUITO
De acordo com o R.S.I.E.B.T no Art. 417.° Concepção das instalações. - no n.° 2. “As
instalações de utilização deverão ser convenientemente subdivididas, por forma a limitar os
efeitos de eventuais perturbações e a facilitar a pesquisa e reparação de avarias.”

Obedecendo a este regulamento, subdividirei os circuitos de utilização para reduzir as


chances de acontecerem eventuais perturbações na instalação da casa.

Ainda na alínea d) do n.° 2 do Art. 435.° - Potência mínimas a considerar no


dimensionamento das instalações de utilização - diz, em parte, que “Recomenda-se, ainda,
que em cada circuito não haja mais de oito pontos de utilização.”

Tendo em conta que a residência tem 11 pontos de luz e 10 tomadas de uso geral, dividirei os
circuito de iluminação e de TUG por compartimentos de modo que os dois circuitos tenham
pontos de utilização inferiores a 8. A divisão será da seguinte forma:

Lado direito: Varanda; Cozinha; Quarto 1; Quarto 2 e Corredor

Lado esquerdo: Sala; Quarto 3 e WC.

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7. CÁLCULO DA POTÊNCIA TOTAL POR CIRCUITO
Circuito de Iluminação do lado direito = (40 + 100 + 100 + 100 + 40 + 40 )W →
420W

Circuito de Iluminação do lado esquerdo = (60 + 60 + 100 + 40 + 40)W →


300W

Circuito de TUG do lado direito = ( 2 + 2 + 3 ) = 600 × 7 →


4200W

Circuito de TUG do lado esquerdo = ( 3 + 3 ) = 600 × 6 →


3600W

Circuito de TUE para Torneira eléctrica →


2500W

Circuito de TUE para Maquina de lavar louça →


2200W

Acima foram feitos os cálculos das potencias activas dos circuitos de iluminação e tomadas

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8. CÁLCULO DO CALIBRE DOS DISJUNTORES PARCIAIS DO QUADRO
Existem vários disjuntores no mercado com vários calibres disponíveis nas lojas, a boa
escolha do disjuntor vai permitir máxima segurança do circuito por isso é importante saber
qual disjuntores escolher de acordo com as especificidades do próprio circuito, por isso para
escolher bem o calibre do disjuntor a usar, basta saber que a corrente é igual à potência a
dividir pela tensão (I = P/U ).

Já tendo calculado anteriormente as potências dos circuitos e sabendo que a tensão nominal
que usamos nas residências é de 220V, usaremos a seguinte formula para conhecer o calibre
do disjuntor por circuito: I = P/U

Então, teremos:

C. de iluminação do lado direito → I = 420W/ 220V = 2 A → ( 10A )

C. de iluminação do lado esquerdo → I = 300W/ 220V = 1,3 A → ( 10A )

C. de TUG do lado direito → I = 4200W/ 220V = 19 A → ( 20A )

C. de TUG do lado esquerdo → I = 3600W/ 220V = 16,3 A → ( 20 A )

C. de TUE para torneira eléctrica → I = 2500W/ 220V = 11,3 A → ( 16A )

C. de TUE para Maquina de lavar louça → I = 2200W/ 220V = 10 A → ( 16A )

NOTA: aplica-se o calibre do disjuntor com valor acima da intensidade total do circuito,
aplicando uma tolerância, e toda protecção contra intensidade é efectuado no condutor fase.

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9. ESCOLHA DA SECÇÃO MÍNIMA DOS CONDUTORES
De acordou com o R.S.I.E.B.T no seu Art. 426.° Secção nominal mínima dos condutores
das canalizações. No n.° l. Que diz: “Nas canalizações não poderão ser empregados
condutores com secções nominais inferiores às seguintes:

a) Em circuitos de tomadas, força motriz ou climatização: 2,5 mm2;

b) Em circuitos de iluminação ou outros usos: 1,5 mm2.“

Então, obedecendo a esse regulamento, neste projecto a secção dos condutores para o
circuito de iluminação será de 1,5 mm2..

Para os condutores do circuito de tomadas a secção será de 2,5 mm2.

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10. CÁLCULO DA POTÊNCIA TOTAL DO QUADRO DE ENTRADA
De acordo com as potências previstas para cada circuito podemos perceber que no QGD
teremos 6 disjuntores. Tendo já a potência de todos os circuitos da residência podemos
conhecer a potencia total que será fornecida pela concessionária, neste caso a EDM. Para
conhecer o valor da potencia total da casa basta somar todas todas potencias totais dos 6
circuitos, pelo que:

Potência total: Pt = ( 420 + 300 + 4200 + 3600 + 2500 + 2200 ) W <=> Pt = 13220W

É sabido por todos que os aparelhos raramente operam todos ao mesmo tempo, por isso
existem valores tabelados para ajudar no dimensionamento de instalações eléctricas , esses
valores são chamados de factor de simultaneidade, essa tabela vai nos ajudar a evitar o
sobre-dimensionamento do projecto.

O factor de simultaneidade é tirado da seguinte tabela:

Tabela 2: factor de simultaneidade

P (KW) Factor de simultaneidade


0a1 0,88
1a2 0,75
2a3 0,66
3a4 0,59
4a5 0,52
5a6 0,45
6a7 0,40
7a8 0,35
8a9 0,31
9 a 10 0,27
mais que 10 0,24

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Visto que este projecto tem uma potencia total de 13220W então, de acordo com a tabela o
factor de simultaneidade será de 0,24.

Multiplicando o valor da potencia total com o factor de simultaneidade obtêm-se o valor da


potência que nos interessa para fazer o dimensionamento do quadro.

Então tem-se que:

P = Pt × fs

P = Pt ×0,24

P = 13220 × 0,24

P = 3172.8 W

Essa será a potência que será usada para o Q.G.E

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11. CÁLCULO DO CALIBRE DO DISJUNTOR GERAL / (DE PROTECÇÃO DO
CONTADOR)
O calibre do disjuntor que protege o contador será, calculando da mesma forma que
utilizámos para os disjuntores parciais, tendo em conta o Art. 422.° Corte geral de uma
instalação de utilização. - 1. O quadro de entrada deverá ser dotado de um interruptor geral
de corte omnipolar.

2. A intensidade nominal do interruptor geral deverá ser, pelo menos, a correspondente à


potência prevista para a instalação, com o mínimo de 16 A.

Respeitando este artigo, o quadro será dotado de um interruptor geral de corte omnipolar
correspondente a potência prevista para a instalação, então teremos:

It = Pt / Ut

It = 3172.8W / 220V

It = 14,4 A → o disjuntor geral será de 16 A

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12. SELECÇÃO E QUANTIDADE DO MATERIAL (ORÇAMENTO)
Tabela 3: orçamento

Material Quantidade Preço Preço total


Unitário
Lâmpadas fluorescentes
8 20 160
compactas
Tubo gris 16 50 metros 15 750
Tomadas 17 30 510
Interruptor simples 6 150 900
Interruptor duplo 5 150 750
Cimento 3 sacos 460 1380
Condutores em PBT 130 13.000
1 Rolo 50m (1.5mm2. Azul e
castanho)
185 11.100
1 Rolo 30m (2.5mm2. Azul e
vermelho)
10m (2.5mm2. Verde/amarelo)
185 11.100
10m Cabo PBMR (4mm2)
200 2000
Tubo gris 20 30 metros 20 600
Eléctrodo de aterramento 1 570 570
Disjuntores Unipolares 10 150 1500
Lâmpadas fluorescentes 3 20 60
Ramal 1 500 500
Caixa de derivação 10 20 200
Caixa de aparelhagem 30 30 900
Caixa pra quadro geral 1 De 8 módulos 2.000 600
Fita isoladora 5 50 250
Total: 46.830 meticais

A mão-de-obra para a elaboração deste trabalho será de 25.000 meticais, assim sendo o valor
necessário para a elaboração deste projecto é de 71.830 meticais.

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VII. CONCLUSÃO

Apos a elaboração deste projecto integrado conclui que, o dimensionamento das cargas para
fazer uma instalação é muito imperioso, porque levamos a ter uma estimativa da energia que
será consumida evitando deste modo gastos desnecessários e desperdícios de valores
monetários. Conclui também que se o presente for colocado em pratica ele funcionará
correctamente. Para se fazer uma boa e segura instalação eléctrica é imperioso que o técnico
electricista tenha em mente o R.S.I.U.E.E e o R.T.I.E.B.T de modo a conhecer todos os
regulamentos è regras em relação as todos os aspectos da instalação.

VIII. RECOMENDAÇÕES

Antes de qualquer intervenção do técnico electricista é recomendável que, o mesmo, esteja


munido de todos equipamentos de protecção individual, equipamentos como:

 Capacetes;

 Óculos de protecção visual;

 Luvas de borracha;

 Botas Isolantes;

 Calca e casaco de protecção.

 Ferramentas isolantes.

É também recomendável que o electricista use ferramentas adequadas para o exercício da sua
função.

Em relação a disposição dos aparelhos na Instalação, abaixo alistarei algumas recomendações


que o electricista deve tomar em conta no ato da instalação em relação a montagem da
aparelhagem:

 Todos os dispositivos de manobra ou comando como interruptores, comutadores,


inversores deverão ser instaladas a 1,10 cm do chão e a 15 cm do aro da porta.

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 As tomadas devem ser instaladas a 20 cm do solo e na cozinha a 1,10 cm do solo.

 As caixas de derivação instaladas a 20 cm do tecto e todas as ligações devem ser


feitas através de bornes/conectores.

 O Quadro eléctrico deve ser montados o mais próximo da entrada sendo um local de
fácil acesso e deve ficar entre 1,4 metros e 2 metros do solo.

É importante que todos os aparelhos de comando, as caixas de derivação e de aparelhagem


estejam bem nivelados e que não sejam tapados pelas portas quando estão abertas.

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IX. BIBLIOGRAFIA
Formador Edmundo Lombe, Aula 4 _ QGD.

Formador Amaral Raisse, Simbologia_de_instalações_Eléctricas.pdf.

https://www.blocksrvt.com/blog-posts-portuguese/projeto-eletrico-residencial.

https://www.mundodaeletrica.com.br/projeto-eletrico-o-que-e-como-fazer/

https://www.sabereletrica.com.br/projeto-de-instalacao-eletrica-residencial/

https://www.vivadecora.com.br/pro/instalacao-eletrica/

https://pt.scribd.com/document/436523318/Projecto-de-I-Residencial-pdf

Prof. Edison Watanabe, Apostila_Projeto_Instalações_Eletricas.pdf

Projecto De Uma Instalação De Utilização.pdf, pp 11-12

UP0001_DIMENSIONAMENTO DE INSTALAÇÕES_ELECTRICAS.pdf, pp18-43

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Anexos

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13. ANEXO 1: REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DO QUADRO GERAL DE
ENTRADA

Figura 2: esquema multifilar do quadro geral

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14. ANEXO 2: CIRCUITO DE ILUMINAÇÃO

Figura 3: circuito de iluminação

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15. ANEXO 3: CIRCUITO DE TOMADAS DE USO GERAL E ESPECIFICO
Figura 4: circuito de tomadas

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