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LUANDA
2023
CENTRAL DE GERAÇÃO ELÉCTRICA
Orientado por:
LUANDA
2023
2
Resumo
Reacções de combustão são reacções químicas que envolvem a oxidação completa de
um combustível. Materiais ou compostos são considerados combustíveis industriais
quando sua oxidação pode ser feita com liberação de energia suficiente para
aproveitamento industrial. A central termoeléctrica refere-se a uma instalação industrial
responsável por produzir energia eléctrica. Para isso, utiliza a energia térmica, ou seja, o
calor proveniente da queima de algum material. A biomassa possui grande vantagem
para geração de energia eléctrica por ser menos poluente do que as fontes de energia
obtidas a partir de combustíveis fósseis. A inclusão da lenha como combustível é
possuir utilização directa como fonte energética por meio da combustão em caldeiras de
usinas termeléctricas a vapor, em que, a geração eléctrica se dá pela conversão da
energia do fluido de trabalho em energia mecânica, que ao sair da turbina é convertida
em energia eléctrica, através do gerador eléctrico. Para avaliação da viabilidade de
instalação de uma termeléctrica é importante definir o biocombustível a ser utilizado,
bem como, os principais equipamentos e os custos envolvidos para geração de energia e
determinar a potência eléctrica produzida, itens analisados no presente trabalho. Através
do estudo notou-se que lenha possui grande potencial para aplicação como combustível
em termeléctricas, gerando eficiência energética do ciclo de vapor Rankine satisfatória,
assim como, potencial de geração de energia eléctrica.
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Índice
1. Introdução ............................................................................................................................ 7
2. Objectivos............................................................................................................................. 8
2.1. Objectivo geral............................................................................................................. 8
2.2. Objectivos específicos .................................................................................................. 8
3. Delimitação do tema ............................................................................................................ 8
4. Ordens de tarefa .................................................................................................................. 9
5. Geração termeléctrica ....................................................................................................... 10
5.1. Central termeléctrica de geração com ciclo a gás................................................... 11
5.2. Central termeléctrica de geração com ciclo de vapor ............................................ 11
5.3. Principais componentes do ciclo rankine ................................................................ 13
5.3.1. Caldeiras de vapor ............................................................................................... 13
5.3.2. Turbinas de vapor ................................................................................................ 15
5.3.3. Trocadores de calor ............................................................................................. 15
5.3.4. Bombas de alimentação ....................................................................................... 16
5.4. Funcionamento da Central Termoeléctrica ............................................................ 17
5.5. Principais fontes de calor utilizadas na Central Termoeléctrica .......................... 17
5.6. Estequiometria da combustão .................................................................................. 18
5.7. Tipo de combustível .................................................................................................. 18
5.8. Combustão da madeira e propriedades................................................................... 19
6. Dimensionamento .............................................................................................................. 21
6.1. Parâmetros iniciais .................................................................................................... 21
6.2. Padrões de consumo .................................................................................................. 21
6.3. Cálculo do número de casas por tipologia............................................................... 23
6.4. Cálculo da potência eléctrica por tipologia ............................................................. 23
6.5. Potência eléctrica total .............................................................................................. 23
6.6. Potência instalada por cada tipologia ...................................................................... 23
6.7. Gasto de dinheiro na energia para cada tipologia .................................................. 24
6.8. Número de aquecedores do sistema ......................................................................... 25
6.8.1. Número de aquecedores de baixa pressão ........................................................... 25
6.8.2. Número de aquecedores de alta pressão .............................................................. 25
6.9. Temperatura de cada aquecedor ............................................................................... 26
6.10. Cálculo das entalpias .............................................................................................. 28
6.11. Esquema da central ................................................................................................ 31
4
6.12. Cálculo das fracções de extracção de vapor da turbina ........................................ 32
6.13. Cálculo do consumo de vapor da turbina .............................................................. 34
6.14. Rendimento da instalação da turbina.................................................................... 35
6.15. Condensador .......................................................................................................... 35
6.16. Tipo de combustível: Lenha ................................................................................. 37
6.17. Cálculo da massa de trabalho............................................................................... 38
6.18. Poder calorífico inferior........................................................................................ 39
6.19. Consumo de combustível ...................................................................................... 39
6.20. Cálculo do volume tórico do ar ............................................................................ 40
6.21. Cálculo do volume real do ar................................................................................ 40
6.22. Cálculo do fluxo volumétrico de ar ...................................................................... 40
6.23. O volume total dos produtos da combustão ........................................................ 41
6.24. Volumes reais dos produtos secos da combustão completa (para αh>1) .......... 41
6.25. Volume dos gases biatómicos................................................................................ 43
6.26. Massa de N2 nos productos da combustão: ........................................................ 43
6.27. Massa de RO2 nos productos da combustão: ..................................................... 43
6.28. Massa de CO2 nos productos da combustão: ..................................................... 43
6.29. Massa de Vapor de água nos productos da combustão: .................................... 44
6.30. Massa de O2 nos productos da combustão: ........................................................ 44
6.31. Volume de gases a traves da chaminé em condições normais: .......................... 44
6.32. Cálculo da vazão volumétrica dos gases produto da combustão ...................... 45
6.33. Fluxo volumétrico de gases a temperatura de trabalho (entrada a chaminé) . 45
6.34. Potência do ventilador do tiro forçado ................................................................ 46
6.35. Potência do ventilador do tiro induzido .............................................................. 46
6.36. Diâmetro da tubagem............................................................................................ 46
6.37. Espessuras das tubagens ....................................................................................... 47
6.38. Velocidade do fluído .............................................................................................. 48
6.39. Quedas de pressão nos tubos ................................................................................ 48
6.40. Diâmetro da chaminé ............................................................................................ 48
6.41. Consumo específico de combustível ..................................................................... 49
6.42. Consumo específico de combustível convencional .............................................. 49
6.43. Eficiência da Central térmica ............................................................................... 49
6.44. Análise económica ................................................................................................. 50
6.45. Analises Ambiental ................................................................................................ 52
5
7. Resume de resultados ........................................................................................................ 54
8. Conclusão ........................................................................................................................... 55
9. Anexos ................................................................................................................................ 56
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1. Introdução
7
2. Objectivos
2.1.Objectivo geral
2.2.Objectivos específicos
3. Delimitação do tema
Este trabalho está delimitado no dimensionamento de uma CTE com os dados usados
em Angola para o custo de energia em kWh com a intenção de conhecermos todas as
características possíveis a considerar para uma provável implementação de CTE usando
lenha como combustível.
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4. Ordens de tarefa
Para alcançar os objectivos deste projecto foram estipulados algumas ordens de tarefas
tais como:
9
5. Geração termeléctrica
A produção da energia térmica pode se dar pela transformação da energia química dos
combustíveis, através do processo da combustão, ou da energia nuclear dos
combustíveis radioactivos, através da fissão nuclear. Centrais cuja a geração é baseada
na combustão são conhecidas como termoeléctricas e as outras citadas, como centrais
nucleares. As centrais termoeléctricas (convencionais), podem ser classificadas de
acordo com o método de combustão utilizado. Pode-se distinguir: a)
O ciclo de geração de energia de turbina a gás tem o como fluido de trabalho gás, em
que este é comprimido pelo compressor e passa pela câmara de combustão onde recebe
energia do combustível. Após, o fluido passa pela turbina, se expandindo e fornecendo
potência útil para o compressor. O processo de transformação de energia mecânica em
eléctrica ocorre através do acoplamento de um gerador eléctrico à turbina. A Figura
abaixo ilustra os equipamentos principais e o princípio de funcionamento do ciclo a gás.
O uso do ciclo de potência a gás é influenciado pelo tipo de biomassa na qual será
utilizada. Combustíveis gasosos e líquidos podem ser consumidos diretamente,
enquanto biomassas sólidas, como bagaços e palhas devem passar pela etapa de
gaseificação. Todavia, dependendo das características termoquímicas da biomassa, esta
tecnologia ainda não está completamente desenvolvida.
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Ilustração 3:Planta de potência a vapor, ciclo Rankine.
Pela Figura 3 se observa que o ciclo Rankine ideal é composto por caldeira, turbina,
trocador de calor e bomba de alimentação. Porém, para que este seja capaz de gerar
energia eléctrica é necessário o acoplamento de um gerador eléctrico a turbina. Já a
instalação da torre de resfriamento é importante para efeitos de aumento de eficiência
térmica do ciclo. A redução da temperatura média na qual o calor é rejeitado, assim
como o aumento da temperatura média na qual o calor é fornecido, são factores
fundamentais para uma melhor eficiência térmica do ciclo Rankine.
Outro factor que pode contribuir para o aumento a eficiência do ciclo Rankine é o
emprego da cogeração, que consiste na geração simultânea de energia eléctrica e
térmica a partir de um mesmo combustível. O calor liberado pela turbina é utilizado em
uma caldeira de recuperação de calor para geração de vapor e posteriormente geração de
energia eléctrica. O processo de cogeração é ideal para aplicações nas quais a demanda
de electricidade é superior à demanda de vapor.
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Na Figura 4 é possível observar as transformações termodinâmicas do fluido de trabalho
ocorridas no ciclo Rankine ideal, em que:
O ciclo Rankine para geração de energia possibilita o uso dos mais variados tipos de
combustíveis, indo desde óleo combustível, óleo diesel e carvão, até gás natural e
biomassas, sendo as biomassas sólidas como bagaços, palhas e resíduos, entre outros, as
que oferecem características mais favoráveis ao ciclo Rankine. A versatilidade do ciclo
Rankine é uma das causas pela qual ele é o mais utilizado para geração de energia
eléctrica. Além disso, o ciclo tem a capacidade de gerar grandes potências. Por conta
destes motivos, o ciclo Rankine será utilizado para análise da biomassa no presente
trabalho.
13
As caldeiras podem ser classificadas quanto a aplicação principal, a força motriz para
circulação do fluido de trabalho, tipo de combustível ou fonte de calor, tecnologia de
combustão, tiragem de ar e gases de combustão, disposição relativa dos gases e do
fluido de trabalho, nível de pressão de operação e também cita que podem haver
diferentes configurações para a fornalha e superfícies de aquecimento, principais
componentes da caldeira de vapor. Abaixo seguem as classificações de acordo com
LORA E NASCIMENTO (2004):
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superior a 0,1 m³ e o produto entre a pressão de operação e o volume interno
superior a seis (NR 13, 2018).
Segundo SANTOS (2012), as turbinas podem ser classificadas quanto aos estágios nas
palhetas de simples estágio ou multiestágio, e quanto a descarga de vapor, de
condensação ou contrapressão. As turbinas de simples estágio são as que possuem um
único estágio de palhetas compostas por um anel de palhetas fixas e um anel de palhetas
móveis, enquanto nas turbinas multiestágio há duas ou mais fileiras de palhetas. As
palhetas móveis têm a função de receber a expansão ou impacto do vapor e as palhetas
fixas são encaixadas na carcaça principal ou montadas em anéis-suporte presos a essa.
Nas turbinas de condensação o vapor deixa a turbina em uma pressão abaixo da pressão
atmosférica, pressão vacuométrica, com o objectivo de adquirir a máxima queda de
entalpia e garantir a máxima eficiência térmica do ciclo. Tanto a turbina de condensação
quanto a de contrapressão são conectadas a um gerador para conversão da energia
mecânica em eléctrica.
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As diferentes configurações do escoamento nos trocadores de calor influenciam
directamente na quantidade de calor trocada no condensador, já que interferem na
distribuição de temperatura do fluido. Nos trocadores de calor com configuração
paralela o fluxo de escoamento do fluido quente e frio ocorre no mesmo sentido,
enquanto que na configuração contracorrente, os fluidos escoam em sentidos oposto.
Quanto ao escoamento cruzado, se forma um ângulo de 90° entre os dois fluidos. Na
Figura 5 tem-se a representação das configurações de escoamento descritas.
Ilustração 5: Configuração do escoamento de trocadores de calor: (a) paralelo, (b) contracorrente e (c)
cruzado.
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As bombas podem ser classificadas em bombas de deslocamento positivo ou bombas
dinâmicas. As bombas de deslocamento positivo proporcionam o transporte do fluido
devido as variações de volume e são classificadas, principalmente, em bombas
alternativas e rotativas. Já nas bombas dinâmicas, ou bombas centrífugas, o transporte
do fluido é ocasionado pelo aumento de pressão e velocidade através da passagem do
fluido por pás e aletas abertas. Essas podem ser classificadas em bombas rotativas ou
especiais.
1. Usina a óleo;
2. Usina a carvão;
3. Usina nuclear; e.
4. Usina a gás: usa gás natural como o combustível para alimentar um turbina de
gás.
5.6.Estequiometria da combustão
5.7.Tipo de combustível
Lenha: Sendo amplamente utilizada como combustível para gerar calor, a lenha nada
mais é do que qualquer peça ou pedaço de madeira usada para queima. Dessa forma,
não há necessidade de beneficiamento e nem muito processamento. Por isso, é um
material pouco processado.
Basta que a lenha esteja limpa e cortada de modo que possa ser manejada e colocada no
interior do forno onde será queimada. Por conta disso, é um material de fácil uso,
podendo ser gerado através do aproveitamento de processos industriais, sendo o resíduo
de certos usos e aplicações.
Através da história a madeira sempre foi usada como fonte de combustível. No final da
década de 60, cerca de 43% da madeira cortada no mundo era utilizada como
Combustível.
18
Uma intensificação do uso da madeira para fins energéticos torna-se ainda muito mais
importante se levarmos em conta factores tais como:
Quando a madeira é usada para a geração de calor, como qualquer outro combustível ela
tem que passar pelo processo de combustão, o qual inclue tanto reacções físicas como
reacções químicas apresentando características próprias. Quando a madeira esta se
queimando, ela se transforma em calor, produtos químicos e gases. A combustão
completa produz vapor d'água e CO2 juntamente com calor e cinzas não combustíveis.
Quando a combustão é incompleta ocorre a formação de CO, hidrocarbonetos e outros
gases.
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físicas e químicas da mesma associadas às suas propriedades combustíveis. Destaque-se
a composição química elementar, poder calorífico, teor de umidade e densidade. Com
relação a composição química elementar da madeira, existe uma marcada uniformidade
entre diferentes espécies, podendo ser generalizada a composição mostrada na tabela
abaixo.
Elemento %
Carbono 50
Hidrogénio 6
Oxigénio 43
Nitrogénio 0,5
Cinzas 0,5
Fonte: Autor, 2023
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6. Dimensionamento
6.1.Parâmetros iniciais
Parâmetros Magnitude
Pressão 15 Mpa
Temperatura 550ºc
Classificação das vivendas 60%BP, 35%MP, 5%AP
Número de vivendas 120000
Pressão de condensação 25kpa
Temperatura da água alimentar 200ºc
Pressão do desareador 0.6Mpa
Sem reaquecimento
Lenha
6.2.Padrões de consumo
21
Casas de médio padrão de consumo
22
6.3. Cálculo do número de casas por tipologia
𝐵𝑃 = 0.60 𝑋 120000
𝑀𝑃 = 0.35 𝑋 120000
𝐴𝑃 = 0.05 𝑋 120000
𝑃𝑒𝑙𝑒𝑇 = 280110,6 𝐾𝑊
23
O cálculo para achar a potência total por cada tipologia é obtida a partir da seguinte
fórmula:
Onde:
24
6.8. Número de aquecedores do sistema
𝑇𝐵𝑃 = 93,87 0 𝐶
A temperatura de baixa pressão do sistema não deve ser superior à 40ºC. O número de
aquecedores do sistema é o número divisível pela temperatura de baixa pressão de modo
que a mesma seja inferior à 40ºC.
93,87
𝑇𝐵𝑃 =
3
𝑇𝐵𝑃 = 31,29º𝐶
Neste caso o sistema terá 3 aquecedores de baixa pressão pois a temperatura de 31,29ºC
para baixa pressão satisfaz a condição do sistema.
𝑇𝐴𝑃 = 41,170 𝐶
Por norma, a temperatura de alta pressão não deveria ser maior que 40ºC também mas a
temperatura de 41ºC é aceitável e o número de aquecedores de alta pressão é o número
25
divisível pela temperatura de alta pressão para que a temperatura não fosse superior que
40ºC.
Neste caso, a temperatura de alta pressão não foi dividida por um outro número então o
número de aqueceres de alta pressão é apenas 1.
Para o sistema todo, teremos 4 aquecedores sendo 3 de baixa pressão e 1 de alta pressão.
Temperatura do aquecedor 4:
𝑇4 = 𝑇𝑐𝑜𝑛𝑑 − 𝑇𝐵𝑃
𝑇4 = 31,29 + 64,96
𝑇4 = 69,25º𝐶
Temperatura do aquecedor 3:
𝑇3 = 𝑇𝑐𝑜𝑛𝑑 − 𝑇4
𝑇3 = 96,25 + 31,29
𝑇3 = 127,57º𝐶
Temperatura do aquecedor 2:
𝑇2 = 𝑇𝑐𝑜𝑛𝑑 − 𝑇3
26
𝑇2 = 127,54 + 31,29
𝑇2 = 158,83º𝐶
Temperatura do aquecedor 1:
𝑇1 = 𝑇𝑐𝑜𝑛𝑑 − 𝑇2
𝑇1 = 158,83 + 31,29
𝑇1 = 200º𝐶
27
6.10. Cálculo das entalpias
𝑊𝑖𝑠𝑜 = ℎ1 − ℎ6𝑠
28
Trabalho real da turbina:
Onde:
ℎ6 = ℎ1 − 𝑊𝑖𝑠𝑜
ℎ6 = 3450 − 1137,5
ℎ6 = 2312,5 𝑘𝐽/𝑘𝑔
𝑃16 = 𝑃6 = 𝑃𝑐𝑜𝑛𝑑
𝑉8 (𝑃8 − 𝑃16 )
ℎ8 = ℎ16 + 𝐵𝑜𝑚
𝜂𝐼𝑠𝑜
0,001020(91 − 25)
ℎ8 = 271,93 +
0,825
ℎ8 = 29,0116 𝑘𝐽/𝑘𝑔
𝑉9 (𝑃10 − 𝑃9 )
ℎ10 = ℎ9 + 𝐵𝑜𝑚
𝜂𝐼𝑠𝑜
0,0010412(250 − 91)
ℎ10 = 406,43 +
0,825
29
0,001101(1555 − 600)
ℎ13 = 670,35 +
0,825
0,001067(600 − 250)
ℎ7 = 535,35 +
0,825
ℎ7 = 535,8026 𝑘𝐽/𝑘𝑔
0,001157(15000 − 1555)
ℎ15 = 852,26 +
0,825
𝑃15 = 𝑃1
30
Resumo dos parâmetros
31
6.12. Cálculo das fracções de extracção de vapor da turbina
5: ℎ5 𝛼5
8: ℎ8 (1 − 𝛼2 − 𝛼3 − 𝛼4 − 𝛼5 )
9: ℎ9 (1 − 𝛼2 − 𝛼3 − 𝛼4 )
ℎ8 (1 − 𝛼2 − 𝛼3 − 𝛼4 − 𝛼5 ) + ℎ5 𝛼5 = ℎ9 (1 − 𝛼2 − 𝛼3 − 𝛼4 )
(1−𝛼2 −𝛼3 −𝛼4 )(ℎ9 −ℎ8 ) (1−0,8388−0,08932−0,00428)(406,43−29,0116)
𝛼5 = 𝛼5 =
ℎ5 −ℎ8 2410−29,0116
𝛼5 = 0,01072
ℎ −ℎ 2410−2312,5
𝑦5 = ℎ5 −ℎ6 𝑦5 = 3450−2312,5
1 6
𝑦5 = 0,0857
4: ℎ4 𝛼4
32
10: ℎ10 (1 − 𝛼2 − 𝛼3 − 𝛼4 )
11: ℎ11 (1 − 𝛼2 − 𝛼3 )
ℎ10 (1 − 𝛼2 − 𝛼3 − 𝛼4 ) + ℎ4 𝛼4 = ℎ11 (1 − 𝛼2 − 𝛼3 )
(1−𝛼2 −𝛼3 )(ℎ11 −ℎ10 ) (1−0,8388−0,08932)(535,35−406,6306)
𝛼4 = 𝛼4 =
ℎ4 −ℎ10 2570−406,6306
𝛼4 = 0.00428
ℎ −ℎ 2570−2312,5
𝑦4 = ℎ4 −ℎ6 𝑦4 = 3450−2312,5
1 6
𝑦4 = 0,226
3: ℎ3 𝛼3
7: ℎ7 (1 − 𝛼2 − 𝛼3 )
12: ℎ12 (1 − 𝛼2 )
ℎ7 (1 − 𝛼2 − 𝛼3 ) + ℎ3 𝛼3 = ℎ12 (1 − 𝛼2 )
(1−𝛼2 )(ℎ12 +ℎ7 ) (1−0,8388)(670,38+535,8026)
𝛼3 = 𝛼3 =
ℎ3 −ℎ7 2712,5−535,8026
𝛼3 = 0,08932
ℎ −ℎ 2712,5−2312,5
𝑦3 = ℎ3 −ℎ6 𝑦4 =
1 6 3450−2312,5
𝑦3 = 0,35
33
Aquecedor 4 de alta pressão
2: ℎ2 𝛼2
13: ℎ13 (1 − 𝛼2 )
14: ℎ14
ℎ13 (1 − 𝛼2 ) + ℎ2 𝛼2 = ℎ14
ℎ14 −ℎ13 852,26−671,6244
𝛼2 = 𝛼2 =
ℎ2 −ℎ13 2825−671,6244
𝛼2 = 0,08388
ℎ −ℎ 2825−2312,5
𝑦2 = ℎ2 −ℎ6 𝑦4 = 3450−2312,5
1 6
𝑦2 = 0,45
𝑃𝑒𝑙𝑒𝑇
𝑚̇ =
𝜂𝑔𝑒𝑟 . 𝜂𝑚𝑒𝑐 . (1 − ∑ 𝛼. 𝑦). (ℎ1 − ℎ6𝑟 )
280110,6
𝑚̇ =
0,97 ∗ 0,9(1 − 0,345664.1,1147)(3450 − 2312,5)
𝒌𝒈⁄
𝒎̇ = 𝟑𝟓𝟔, 𝟗𝟓 𝒔
34
𝑚̇𝑏𝑜𝑚𝑏𝑎 = 1,03 ∗ 𝑚̇
𝒌𝒈⁄
𝑚̇𝑏𝑜𝑚𝑏𝑎 = 1,03 ∗ 356,95 → 𝒎̇𝒃𝒐𝒎𝒃𝒂 = 𝟑𝟔𝟕, 𝟔𝟓𝟖𝟓 𝒔
𝑏𝑜𝑚𝑏𝑎
𝑊𝑖𝑠𝑜 ∗ 𝑚̇𝑏𝑜𝑚𝑏𝑎
𝑊̇𝑏𝑜𝑚𝑏𝑎 = 𝑏𝑜𝑚𝑏𝑎 𝐵𝐴 ∗ 𝜂
𝜂𝑖𝑠𝑜 ∗ 𝜂𝑚𝑒𝑐 𝑚𝑜𝑡
14,2 ∗ 367,6585
𝑊̇𝑏𝑜𝑚𝑏𝑎 = → 𝑾̇𝒃𝒐𝒎𝒃𝒂 = 𝟕𝟐𝟗𝟖, 𝟗𝟒𝟏𝟓 𝒌𝑾
0,85 ∗ 0,99 ∗ 0,85
𝑃𝑒𝑙𝑒𝑇
𝜂𝑖.𝑡𝑢𝑟 =
(ℎ1 − ℎ𝑎𝑎 ) ∗ 𝑚̇
280110,6
𝜂𝑖.𝑡𝑢𝑟 = → 𝜼𝒊.𝒕𝒖𝒓 = 𝟑𝟎, 𝟐%
(3450 − 852,45) ∗ 356,95
6.15. Condensador
Onde:
b) Temperatura de condensação
𝑡𝑐𝑜𝑛𝑑 = 𝑡𝑎2 + (10 − 15)
35
c) Superfície de transferência de calor do condensador
𝑄𝑐𝑜𝑛 356,95 ∗ (ℎ1 − ℎ15 )
𝐹𝑐𝑜𝑛 = =
𝐾 ∗ 𝛿𝑡𝑚𝑒𝑑 𝐾 ∗ 𝛿𝑡𝑚𝑒𝑑
Sendo:
𝑡𝑎2 − 𝑡𝑎1
𝛿𝑡𝑚𝑒𝑑 =
𝑡 − 𝑡𝑎1
ln(𝑡𝑐𝑜𝑛𝑑 − 𝑡𝑎2)
𝑐𝑜𝑛𝑑
25 − 21
𝛿𝑡𝑚𝑒𝑑 = → 𝜹𝒕𝒎𝒆𝒅 = 𝟔, 𝟖𝟏º𝑪
16 − 25
ln(16 − 21)
Então:
58771,17
𝑛𝑡𝑐 = → 𝒏𝒕𝒄 = 𝟏𝟒𝟐𝟐𝟒𝟎, 𝟕
0.603
356,95 𝑘𝑔⁄
𝐶𝐸𝑐𝑜𝑛 = → 𝐶𝐸𝑐𝑜𝑛 = 0,0042 𝑚2 𝑠
58771,17
36
g) Multiplicidade de esfriamento
𝑞𝑐𝑜𝑛
𝑚𝑒 =
𝐶𝑝𝑎 ∗ (𝑡𝑎2 − 𝑡𝑎1)
14,31 ∗ 1500
𝑊̇𝐵𝐸 = → 𝑾̇𝑩𝑬 = 𝟐𝟓𝟖𝟔𝟏, 𝟒𝟒𝟓 𝒌𝑾
0,83
Composição do combustível
37
Elementos Percentagem (%)
Carbono (C) 25
Hidrogénio (H) 3
Oxigénio (O) 21,5
Nitrogénio (N) 0,25
Cinzal () 0,25
Humidade (w) 50
𝑇
100 − 𝑤 𝑡 𝑡
𝐸 = .𝐸
100
100 − 𝑤 𝑡 𝑡
𝐶𝑇 = .𝐶
100
100 − 50
𝐶𝑇 = . 25 → 𝐶 𝑇 = 12,5
100
𝑇
100 − 𝑤 𝑡 𝑡
𝐻 = .𝐻
100
100 − 50
𝐻𝑇 = .3 → 𝐻 𝑇 = 1,5
100
100 − 𝑤 𝑡 𝑡
𝑂𝑇 = .𝑂
100
100 − 50
𝑂𝑇 = . 21,5 → 𝑂𝑇 = 10,7,5
100
38
Massa de trabalho do nitrogénio:
100 − 𝑤 𝑡 𝑡
𝑁𝑇 = .𝑁
100
100 − 50
𝑁𝑇 = . 0,25 → 𝑁 𝑇 = 0,125
100
6.18. Poder calorífico inferior
𝐾𝑗
𝑄𝑖𝑛 = 7942,25 ⁄𝐾𝑔
Sendo:
𝐾𝑔⁄
𝑚̇ = 356,95 𝑠
𝜂𝑠𝑣 = 0,97
𝐾𝑗
ℎ𝑎𝑎 = 852,45 ⁄𝐾𝑔
ℎ1 − ℎ𝑎𝑎
ℎ𝑠𝑣 =
𝜂𝑡𝑢𝑏𝑜
Onde:
𝜂𝑡𝑢𝑏𝑜 = 0,985
39
3450 − 852,45 𝐾𝑗
ℎ𝑠𝑣 = → ℎ𝑠𝑣 = 2637,11 ⁄𝐾𝑔
0,985
Então:
𝐶𝑡 𝐻𝑡 𝑆𝑡 𝑂𝑡
𝑣̇𝑎𝑟 = 8,89. + 26,9 + 3,36. − 3,36.
100 100 100 100
25 3 0 21,5
𝑣̇𝑎𝑟 = 8,89. + 26,9 + 3,36. − 3,36.
100 100 100 100
𝑵. 𝒎𝟑𝒂𝒓⁄
𝒗̇ 𝒂𝒓 = 𝟐, 𝟏𝟗𝟑𝟓 𝒌𝒈
Onde:
𝑵. 𝒎𝟑𝒂𝒓⁄
𝑣𝑎𝑟 = 1,22.2,1935 → 𝒗𝒂𝒓 = 𝟐, 𝟔𝟕𝟕 𝒌𝒈
̇ = 82,689.2,677 𝑵. 𝒎𝟑𝒂𝒓⁄
𝑉𝑎𝑟 → 𝑽̇𝒂𝒓 = 𝟐𝟐𝟏, 𝟑𝟓 𝒌𝒈
40
̇
𝑃0 . 𝑉𝑎𝑟
𝑚̇𝑎𝑟 =
𝑅𝑎𝑟 . 𝑇0
𝐾𝑗
Onde: 𝑅𝑎𝑟 = 0,287 ⁄𝐾𝑔 . 𝐾, 𝑃0 = 101,16 𝐾𝑃𝑎 e 𝑇0 = 273 𝐾
𝑇. 𝑚̇𝑎𝑟 . 𝑅𝑎𝑟
̇ =
𝑉𝑎𝑟
𝑃0
Sendo,
𝑉𝑔 = 𝑉𝑔𝑠 + 𝑉𝐻2 𝑂
Sendo:
41
𝑉̇𝐻2 𝑂 = 0,0124(9𝐻 𝑡 + 𝑊 𝑡 ) + 0,0224𝑣̇𝑎𝑟 para: 𝑡 = 25º 𝑒 𝜑 = 70%
𝟑
𝑉̇𝐻2 𝑂 = 0,0124(9.3 + 50) + 0,0224.2,1935 → 𝑽̇𝑯𝟐 𝑶 = 𝟏, 𝟎𝟎𝟒 𝒎 ⁄𝒌𝒈
𝟑
𝑉𝐻2 𝑂 = 1,004 + 0,0224(1,4 − 1)2,1935 → 𝑽𝑯𝟐 𝑶 = 𝟏, 𝟎𝟐𝟒 𝒎 ⁄𝒌𝒈
E,
̇ = 𝑉̇𝑁 + 𝑉𝑅𝑂2
𝑉𝑔𝑠 2
Onde:
𝟑
𝑉𝑅𝑂2 = 0,0187(25) → 𝑽𝑹𝑶𝟐 = 𝟎, 𝟒𝟔𝟕𝟓 𝒎 ⁄𝒌𝒈
𝟑
̇ = 𝑉̇𝑁 + 𝑉𝑅𝑂2 = 1,735 + 0,4675
𝑉𝑔𝑠 2
→ 𝑽̇𝒈𝒔 = 𝟐, 𝟐𝟎𝟐𝟓 𝒎 ⁄𝒌𝒈
𝟑
𝑉𝑔𝑠 = 2,2025 + 1,004 + (1,4 − 1)2,1935 → 𝑽𝒈𝒔 = 𝟎, 𝟎𝟖𝟑𝟗 𝒎 ⁄𝒌𝒈
Logo,
𝑉𝑔 = 𝑉𝑔𝑠 + 𝑉𝐻2 𝑂
𝟑
𝑉𝑔 = 0,0839 + 1,024 → 𝑽𝒈 = 𝟏, 𝟏𝟎𝟕𝟗 𝒎 ⁄𝒌𝒈
42
6.25. Volume dos gases biatómicos
𝑁𝑡 0,25 𝟑
𝑉̇𝑁2 = 0,79. 𝑣̇𝑎𝑟 + 0,8. = 0,79.2,1935 + 0,8 → 𝑽̇𝑵𝟐 = 𝟏, 𝟕𝟑𝟓 𝒎 ⁄𝒌𝒈
100 100
𝑉̇𝑁2 1,735 3
𝑉𝑁2 = = → 𝑉𝑁2 = 0,02098 𝑚 ⁄𝑘𝑔
𝐵 82,689
𝑃0 . 𝑉̇𝑁2 1,735
𝑚̇𝑁2 = = 0,37.
𝑅𝑁2 . 𝑇0 0,2968
𝒎̇𝑵𝟐 = 𝟐, 𝟏𝟔𝟑 𝒌𝒈 ⁄ 𝒔
𝑘𝐽
Onde: 𝑃0 = 101,16 𝐾𝑃𝑎, 𝑇0 = 273 𝐾 e 𝑅𝑂2 = 0,2598 ⁄𝑘𝑔 . 𝐾
𝑉̇𝑅𝑂2 = 𝐵. 𝑉𝑅𝑂2
𝟑
𝑉̇𝑅𝑂2 = 82,689.0,4675 → 𝑽̇𝑹𝑶𝟐 = 𝟑𝟖, 𝟔𝟓𝟕 𝒎 ⁄𝒔
101,16.38,657 𝒌𝒈⁄
𝑚̇𝑅𝑂2 = → 𝒎̇𝑹𝑶𝟐 = 𝟓𝟓, 𝟏𝟒 𝒔
0,2598.273
𝑉𝐶𝑂2 = 0,0187. 𝐶 𝑡
𝟑
𝑉𝐶𝑂2 = 0,0187.25 → 𝑽𝑪𝑶𝟐 = 𝟎, 𝟒𝟔𝟕𝟓 𝒎 ⁄𝒔
43
𝑉̇𝐶𝑂2 = 𝐵. 𝑉𝐶𝑂2
𝟑
𝑉̇𝐶𝑂2 = 82,689.0,4675 → 𝑽̇𝑪𝑶𝟐 = 𝟑𝟖, 𝟔𝟓𝟕 𝒎 ⁄𝒔
𝑉̇𝐶𝑂2
𝑚̇𝐶𝑂2 = 0,37.
𝑅𝐶𝑂2
𝟑8,657 𝒌𝒈⁄
𝑚̇𝐶𝑂2 = 0,37. → 𝒎̇𝑪𝑶𝟐 = 𝟕𝟓, 𝟕𝟏𝟕𝟖 𝒔
0,1889
1,004 𝒌𝒈⁄
𝑚̇𝐻2 𝑂 = 0,37 → 𝒎̇𝑯𝟐 𝑶 = 𝟎, 𝟖𝟎𝟓 𝒔
0,4615
𝑉̇𝑂2 = 𝐵. 𝑉𝑂2
𝟑
𝑉̇𝑂2 = 82,689.0,645 → 𝑽̇𝑶𝟐 = 𝟓𝟑, 𝟑𝟑𝟒 𝒎 ⁄𝒌𝒈
𝑃0 . 𝑉̇𝑂2 𝑉̇𝑂
𝑚̇𝑂2 = = 0,37. 2
𝑅𝑂2 . 𝑇0 𝑅𝑂2
53,334 𝒌𝒈⁄
𝑚̇𝑂2 = 0,37. → 𝒎̇𝑶𝟐 = 𝟕𝟓, 𝟗𝟔 𝒔
0,2598
44
𝑚̇𝑔 = 𝑚̇𝑁2 + 𝑚̇𝑅𝑂2 + 𝑚̇𝐻2 𝑂 + 𝑚̇𝑂2
𝒌𝒈⁄
𝒎̇𝒈 = 𝟏𝟑𝟒, 𝟎𝟔𝟖 𝒔
𝑃0 . 𝑉𝑔̇ 𝑉𝑔̇
𝑅𝑔 = = 0,37.
𝑚̇𝑔 . 𝑇0 𝑚̇𝑔
Sendo:
𝑉𝑔̇ = 𝐵. 𝑉𝑔
𝟑
𝑉𝑔̇ = 82,689.1,1079 → 𝑽̇𝒈 = 𝟗𝟏, 𝟔𝟏 𝒎 ⁄𝒔
91,61 𝐾𝑗
𝑅𝑔 = 0,37. → 𝑅𝑔 = 0,252 ⁄𝐾𝑔 . 𝐾
134,068
𝑇. 𝑚̇𝑔 . 𝑅𝑔
𝑉𝑔̇ =
𝑃0
45
6.34. Potência do ventilador do tiro forçado
̇ . 𝐻𝑎𝑟
𝑉𝑎𝑟
𝑊̇𝑉𝑇𝐹 =
𝜂𝑣𝑎𝑟
Onde:
𝜂𝑣𝑎𝑟 = 75%
221,35.12
𝑊̇𝑉𝑇𝐹 = → 𝑊̇𝑉𝑇𝐹 = 3541,6 𝑘𝑊
0,75
Onde:
141,042.35.4
𝑊̇𝑉𝑇𝐼 = → 𝑊̇𝑉𝑇𝐼 = 26327,84 𝑘𝑊
0,75
𝑚̇. 𝜗
𝑑𝑖𝑛𝑡 = √
0,784. 𝑤
Onde:
46
3
Para 𝑃0 = 15 𝑀𝑃𝑎 e 𝑇0 = 5000 𝐶: 𝜗 = 0,022945 𝑚 ⁄𝐾𝑔
Como a pressão é inferior que 22 MPa então o vapor vivo encontra-se na categoria
subcrítica e segundo a tabela do vapor vivo a velocidade deve ser entre 50 à 70 m/s.
Neste trabalho vamos assumir a velocidade de 60 m/s.
Então:
356,95.0,022945
𝑑𝑖𝑛𝑡 = √ → 𝒅𝒊𝒏𝒕 = 𝟎, 𝟒𝟏𝟕 𝒎 𝒐𝒖 𝒅𝒊𝒏𝒕 = 𝟒𝟏𝟕 𝒎𝒎
0,784.60
𝑃𝑖𝑛𝑡
𝑆𝑐𝑎𝑙 = . 𝑑𝑒𝑥𝑡 + 𝐶
2. 𝜑. 𝜎𝑎𝑑𝑚 + 𝑃𝑖𝑛𝑡
𝐶 = 0,153. 𝑆
Onde:
𝜑 = 0,8
Logo:
4
𝑆𝑐𝑎𝑙 = . 0,426 + 0,002754 → 𝑺𝒄𝒂𝒍 = 𝟎, 𝟎𝟏𝟖𝟓𝟑 𝒎
2.0,8.65. +4
𝒐𝒖 𝑺𝒄𝒂𝒍 = 𝟏𝟖, 𝟓𝟑 𝒎𝒎
47
6.38. Velocidade do fluído
𝑚̇. 𝜗 𝑚̇. 𝜗
𝑑𝑖𝑛𝑡 = √ ↔𝑤=
0,784. 𝑤 0,784. 𝑑𝑖𝑛𝑡 2
356,95.0,022945
𝑤= → 𝒘 = 𝟓𝟕, 𝟓𝟕 𝒎/𝒔
0,784. 0,4262
Onde:
𝑤 – Velocidade recomendada;
0,92
𝑓𝑎𝑡 = + 14,4. 10−3
𝑑𝑖𝑛𝑡
0,92
𝑓𝑎𝑡 = + 14,4. 10−3 → 𝒇𝒂𝒕 = 𝟎, 𝟎𝟏𝟕
390
50 57,572
∆𝑃 = 0,017. ( ). → ∆𝑷 = 𝟏𝟓𝟕 𝒌𝑷𝒂
0,39 2.0,022945
𝑉𝑔̇
𝑑𝑐ℎ = √
0,785. 𝑤𝑔
Onde:
3
𝑉𝑔̇ - Fluxo volumétrico de gases, 𝑚 ⁄𝑠
48
A velocidade do fluxo de gases na chaminé varia entre 10 e 20 m/s, neste trabalho
vamos adoptar 15 m/s.
141,042
𝑑𝑐ℎ = √ → 𝑑𝑐ℎ = 3,46 𝑚 𝑜𝑢 𝑑𝑐ℎ = 3460,94 𝑚𝑚
0,785.15
𝐵
𝐵𝑒𝑐 =
𝑃𝑒𝑙𝑒𝑇
82,689 𝒌𝒈⁄ 𝒈
𝐵𝑒𝑐 = . 3600 → 𝑩𝒆𝒄 = 𝟏, 𝟎𝟔𝟐𝟕 𝒌𝑾. 𝒉 ≈ 𝟏𝟎𝟔𝟐, 𝟕 ⁄𝒌𝑾. 𝒉
280110,6
𝐵 𝑃𝐶𝐼
𝐵𝑐𝑐 = ∗
𝑃𝑒𝑙𝑒𝑇 40000
82,689 7942,25 𝒈
𝐵𝑐𝑐 = ∗ → 𝑩𝒄𝒄 = 𝟎, 𝟎𝟓𝟖𝟔 ⁄𝒌𝑾. 𝒉
280110,6 40000
𝑊̇𝑒𝑙
𝜂𝐶𝑇𝐸 =
𝐵 ∗ 𝑃𝐶𝐼
280110,6
𝜂𝐶𝑇𝐸 = → 𝜼𝑪𝑻𝑬 = 𝟒𝟐, 𝟔%
82,689 ∗ 7942,25
49
6.44. Análise económica
𝑎𝑛𝑢𝑎𝑙
𝐸𝑝𝑟𝑜𝑑 = 244 ∗ 0,46 ∗ 8760 → 𝑬𝒂𝒏𝒖𝒂𝒍
𝒑𝒓𝒐𝒅 = 𝟗𝟖𝟑𝟐𝟐𝟐, 𝟒 𝒌𝑾𝒉
Onde:
b) Facturação anual
𝑎𝑛𝑢𝑎𝑙
𝐹𝑎𝑛𝑢𝑎𝑙 = 𝑃𝑘𝑊ℎ . 𝐸𝑝𝑟𝑜𝑑
𝑎𝑛𝑢𝑎𝑙
𝐺𝑝𝑟𝑜𝑑 = 50,43 ∗ 983222,4 → 𝑮𝒂𝒏𝒖𝒂𝒍
𝒑𝒓𝒐𝒅 = 𝟒𝟗𝟓𝟖𝟑𝟗𝟎𝟓, 𝟔𝟑𝟐 𝑲𝒛/𝒌𝑾𝒉
50
d) Investimento na CTE
𝐼𝐶𝑇𝐸 = 𝑊̇𝑖𝑛𝑡 . 𝐶𝑈𝑛𝑖𝑡
𝑘𝑊ℎ
e) Lucros anuais
𝑎𝑛𝑢𝑎𝑙
𝐿𝑎𝑛𝑢𝑎𝑙 = 𝐹𝑎𝑛𝑢𝑎𝑙 − 𝐺𝑝𝑟𝑜𝑑
𝐼𝑛𝑣
𝐼𝐶𝑇𝐸
𝑇𝑟𝑒𝑡 =
𝐿𝑎𝑛𝑢𝑎𝑙
𝐼𝑛𝑣
239594323,8
𝑇𝑟𝑒𝑡 = → 𝑻𝑰𝒏𝒗
𝒓𝒆𝒕 = −𝟔, 𝟏𝟔𝟑 𝒂𝒏𝒐
−38876614,632
51
6.45. Analises Ambiental
a) Característica do combustível
2.35(𝐻 𝑎 − 0,126𝑂𝑎 + 0,04𝑁 𝑎 )
𝛽=
(𝐶 𝑎 + 0,375𝑆 𝑎 )
21
𝑅𝑂2𝑀𝑎𝑥 =
1+𝛽
21
𝑅𝑂2𝑀𝑎𝑥 = → 𝑹𝑶𝑴𝒂𝒙
𝟐 = 𝟐𝟎, 𝟒𝟐𝟐
1 + 0,028294
𝑉̇𝐶𝑂
𝐴𝑛𝑢𝑎𝑙
2
𝐴𝑛𝑢𝑎𝑙
= 𝑇𝑓𝑢𝑛 . 3600. 𝑉̇𝐶𝑂2
Onde:
𝐴𝑛𝑢𝑎𝑙
𝑇𝑓𝑢𝑛 – Tempo de funcionamento anual da CTE em horas.
𝟑
𝑉̇𝐶𝑂
𝐴𝑛𝑢𝑎𝑙
2
= 8760.3600.38,657 → 𝑽̇𝑨𝒏𝒖𝒂𝒍
𝑪𝑶𝟐 = 𝟏𝟐𝟏𝟗𝟎𝟖𝟕𝟏𝟓𝟐 𝑵𝒎 ⁄𝒂𝒏𝒐
101,325. 𝑉̇𝐶𝑂
𝐴𝑛𝑢𝑎𝑙
𝑚̇𝐶𝑂2 = 2
= 1,9648. 10−3 . 1219087152
0,1889.273.1000
52
𝒎̇𝑪𝑶𝟐 = 𝟐𝟑𝟗𝟓𝟐𝟔𝟐, 𝟒𝟑𝟔 𝒕𝒄𝒐𝟐⁄𝒂𝒏𝒐
𝐾𝑔⁄
Sendo: 𝑚̇ = 356,95 𝑠 ≈ 1285,02 𝑡/ℎ
Sendo:
53
7. Resume de resultados
54
8. Conclusão
Para geração de energia a partir de lenha é ideal o emprego do ciclo de vapor Rankine,
no qual foram dimensionados os equipamentos que melhor atendam as condições
estabelecidas neste trabalho. Sendo assim, é ideal a utilização de uma turbina que
consome 1285,02 𝑡/𝑎𝑛𝑜 de vapor e uma eficiência de instalação de 30,2 %.
55
9. Anexos
56
57
58