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Física Aplicada
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Professor
Revisão 04
Sumário
1. Termometria .......................................................................................................................................... 3
1.1. Temperatura................................................................................................................................... 3
3. Calorimetria ............................................................................................................................................ 9
4. Termodinâmica .................................................................................................................................... 12
6. Eletricidade ........................................................................................................................................... 26
6.1. Eletrostática: Força e campo elétrico. Potencial elétrico [1, 11, 21, 22].................................... 26
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(c) Capacitor plano [21] .................................................................................................................. 31
9. Eletromagnetismo ............................................................................................................................... 46
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1. Termometria
A Termometria (do latim therme: calor e metron: medida) é a técnica para medição de temperatura.
Ela está contida no ramo da Física da Termologia.
É comum confundirmos no dia a dia a sensação de calor e frio com o conceito de temperatura. Em
Física, bem como no âmbito científico, as sensações não são consideradas como parâmetros de
medição, pois podem facilmente nos enganar. O caso da temperatura é típico: se colocarmos uma
das mãos dentro de uma geladeira e a deixa lá por um tempo – como se estivéssemos procurando
algo dentro dela – e em seguida colocarmos esta em uma água a temperatura ambiente, teremos
a sensação de que a água está com temperatura maior que a do ambiente. Esse exemplo mostra
que não se pode confiar no sentir quando se trata de medições.
1.1. Temperatura
Temperatura é uma grandeza física, denominada escalar, ou seja, necessita apenas do valor de
módulo, o número associado a esta grandeza.
Uma definição clássica de temperatura é “grandeza que mede a energia cinética média das
partículas em um sistema térmico”.
A seguir têm-se as escalas mais comuns de medição de temperatura, por ordem cronológica.
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1.2.1. Escala Fahrenheit
Escala proposta pelo alemão Daniel Gabriel Fahrenheit (sua cidade Danzig na
atual Polônia, pertencia à Alemanha) em 1724. Por ter sido desenvolvida em
Copenhague – Dinamarca (as temperaturas mais baixas aproximam de -32oC)
e provavelmente tendo atribuído o zero a sua escala ao ponto de fusão da água
e posteriormente buscando um valor para origem de sua escala que não
ocasionasse valores negativos para temperaturas possíveis cotidianas. Seu
símbolo (oF) em homenagem ao seu sobrenome tem como valores de
referência 32oF para a fusão da água e 212 oF para ebulição da água.
Gabriel Daniel Fahrenheit
(1686–1736)
1.2.2. Escala Celsius
[a] Sistema Internacional – convenção sobre quais unidades deveriam ser utilizadas como padrão.
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1.3. Conversão das escalas de temperatura
A figura 01 mostra os pontos de comparação entre as escalas. A partir desta comparação pode-se
transformar de uma unidade de medida de temperatura para outra.
DE PARA EQUAÇÃO
TC =
(TF - 32 )
Celsius Fahrenheit (eq. 01)
1,8
Fahrenheit Celsius TF = 1,8 × TC + 32 (eq. 02)
Fahrenheit Kelvin TK =
(TF - 32 ) + 273 TK =
TF + 459,4
(eq. 06)
ou
1,8 1,8
Quadro 01 – Conversão das escalas termométricas
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2. Dilatação Térmica
A dilatação térmica acontece em quase todos os materiais quando são aquecidos, ou seja, quando
é fornecida energia a este material. Este fenômeno pode acontecer em materiais sólidos bem como
em líquidos e gasosos; sendo que nos dois últimos a dilatação é superior comparado ao primeiro.
A dilatação linear é significativa em objetos cuja dimensão mais destacada é o comprimento (L).
Onde:
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2.1.2. Dilatação Superficial
A dilatação superficial é significativa em objetos cuja superfície (A) se torna mais destacada.
Onde:
A dilatação volumétrica é significativa em objetos cujo volume (V) se torna o mais destacado.
Onde:
Os líquidos obedecem às mesmas leis que os sólidos, porém, o que diferencia um líquido de um
sólido é que o primeiro não possui forma própria, tomando a forma do recipiente que o contém.
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2.2.1. Dilatação irregular da água
Como a dilatação térmica é um fenômeno natural em diversas situações são tomados cuidados
especiais para que a expansão não traga prejuízos.
Um exemplo são as chamadas juntas de expansão colocadas em pontes para acomodar a expansão
térmica (figura 03).
Outro exemplo são as Juntas de expansão metálicas (figura 4) que são utilizadas para absorver
movimentos em tubulações devidos à variação dimensional causada por gradientes de
temperatura (dilatação térmica linear) ou pela movimentação dinâmica de equipamentos rotativos
ou motores à combustão interna, além de atenuar ruídos mecânicos e compensar certos
desalinhamentos.
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3. Calorimetria
A Calorimetria (do latim: calor e metron: medida) é a técnica para medição da energia térmica que
flui de um corpo para outro em virtude da diferença de temperatura entre eles.
Calor pode ser entendido como a energia térmica em trânsito devido à diferença de temperatura
em um sistema. Este trânsito flui espontaneamente da maior temperatura para a menor
temperatura. A unidade de medida de calor é “calorias (cal)” ou “Joules (J)”, sendo o último o oficial
do SI.
1 cal = 4,18 J
Onde:
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3.3. Calor Específico
Fornecendo energia para uma substância sólida, suas moléculas serão afastadas a ponto de romper
a rede cristalina [b] deste sólido, iniciando o processo de fusão.
Calor Latente então será a quantidade de energia necessária para modificar o estado físico de uma
substância.
Onde:
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FUSÃO EBULIÇÃO
SUBSTÂNCIA o o
T ( C) Lf[cal/g] Lf[J/kg] ** T ( C) Lv[cal/g] Lv[J/kg] **
5
Ferro 1535 64,4 2,6919 x 10 2800 1515 6,3327 x 106
Cobre 1038 51,0 2,1318 x 105 2582 1290 5,3922 x 106
Ouro 1063 15,8 6,6044 x 104 2660 377 1,5759 x 106
Chumbo 327 5,5 2,2990 x 104 1750 208 8,6944 x 105
Água 0 79,7 3,3315 x 105 100 539,6 2,2555 x 106
Mercúrio -39 2,82 1,1788 x 104 356,5 68 2,8424 x 105
Tabela 3 – Mudança de Estado. [13]
** Sistema Internacional
[b] Rede Cristalina – no estado sólido a matéria possui uma organização decorrente de posições de
equilíbrio das moléculas deste material. O nome dado a esta organização é “rede cristalina”.
Em metais, por exemplo, a rede cristalina pode se assemelhar a um cubo onde haverá um átomo
no centro do cubo – além dos outros localizados nos encontros das arestas – (figura 07); a um cubo
onde haverá um átomo no centro de cada face – além dos outros localizados nos encontros das
arestas – (figura 08) ou a um prisma de base hexagonal (figura 09).
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Figura 08 - Estrutura Cúbica de Face Centrada (Cu, Au, Ni, Ag, Pb e Ca)
Quando colocamos em contato objetos a diferentes temperaturas eles trocam calor entre si até que
suas temperaturas se igualem, em outras palavras, atinjam o equilíbrio térmico.
Se não houver perdas para o exterior (ou se ela for desprezível) – sistema isolado – a quantidade de
calor cedida por um dos objetos é igual a recebida pelo outro. Matematicamente:
4. Termodinâmica
A Termodinâmica (do grego therme, calor e dynamis, "potência") é o ramo da Física que estuda os
efeitos da mudança em temperatura, pressão e volume em sistemas físicos na escala macroscópica.
Isto significa que estes parâmetros (temperatura, pressão e volume) norteiam seu estudo. Existem
Leis que regem a Termodinâmica.
Equilíbrio térmico – um corpo diz-se em equilíbrio térmico se não ocorre nenhuma troca de calor
no seu interior, ou entre ele e a sua vizinhança. [18]
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4.1.1. Lei da Transformação Geral de um Gás [1]
Quando uma dada massa gasosa sobre uma transformação geral, os valores de sua pressão “p”, de
seu volume “V” e de sua temperatura Kelvin “T” variam de tal modo que:
p1 × V1 p2 × V2
= = ... = cons tan te (eq. 13)
T1 T2
Para um gás com 1 mol* desse gás temos a relação da equação 13 encontra uma constante “R”
p×V
=R
T , onde R é a constante universal dos gases e vale: R = 8,31 J/mol.K (R = 0,082 atm.L/mol.K)
Onde:
T: temperatura [K]
"Se três sistemas apresentam-se isolados de qualquer outro universo externo, e, dois sistemas
consecutivos estiverem em equilíbrio térmico com o terceiro, então os dois sistemas consecutivos
estarão em equilíbrio térmico entre si." [14]
Uma das aplicações da Lei Zero é na concepção das escalas termométricas, comparando-as ao
medir o mesmo fenômeno, como a solidificação da água (0oC ou 32oF, por exemplo) ou a ebulição
da água (100oC ou 212oF).
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4.3. A 1ª Lei da Termodinâmica
“Uma dada quantidade de energia não pode ser criada nem destruída, mas apenas transformada
de uma forma em outra” [1]
Esta lei é também chamada de “princípio de conservação de energia” e pode ser expressa
matematicamente assim:
Onde:
Os estudos mais simples de serem realizados submetem-se aos gases chamados ideais, por
possuírem comportamento uniforme.
São processos pelos quais um sistema termodinâmico evolui entre dois estados de equilíbrio. A
figura 10 mostra o esquema geral para análise das transformações.
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(a) Transformação isovolumétrica ou isocórica
Sendo T = 0, tem-se: DU= Q , ou seja, para um sistema cujo fluido seja confinado tem-se que a
variação de energia interna (DU) é igual a quantidade de calor (Q).
“É impossível construir uma máquina térmica que, operando em ciclo transforme em trabalho todo
o calor a ela fornecido”. [1]
Uma consequência disto é o conceito de “rendimento”, ou seja, toda máquina térmica terá um
rendimento que representa o quanto desta energia calorífica foi efetivamente transformada em
calor.
Outra consequência é a lógica perda de energia, pois, segundo a 2ª lei não se consegue aproveitar
toda energia com trabalho. Esta perda é entendida como uma espécie de “desagregação” da energia
que é desperdiçada de forma desorganizada. Esta “desagregação” por sua vez pode ser mensurada
pelo que é chamado “entropia”.
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4.4.1. Rendimento de uma máquina térmica
A definição mais simples que podemos dar ao rendimento é a razão entre o trabalho produzido
pela máquina observada e a quantidade de calor fornecida a ela. Matematicamente é escrito como
a seguir:
Onde:
T h: rendimento
h= (eq. 16)
Q T: trabalho [cal; J].
Onde:
T h: rendimento
h= (eq. 17)
DQ quente T: trabalho [cal; J].
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Ou ainda considerando que o trabalho realizado é a diferença entre as quantidades de calor da
fonte quente pela fonte fria, encontramos a equação 18.
DQ quente - DQ fria
T = DQ quente - DQ fria h=
que leva a DQ quente . E finalmente:
Onde:
DQ fria h: rendimento
h =1- (eq. 18)
DQ quente DQfria: quantidade de calor da fonte fria [cal; J].
Uma das aplicações da segunda lei da termodinâmica é na construção de máquinas térmicas. Para
tanto é necessário o estabelecimento de uma “fonte quente” e de uma “fonte fria” para que se
consiga obter trabalho da máquina.
Heron (século I d.C.) descreve um aparelho que girava devido ao escape de vapor. Era um tipo
elementar de turbina de reação usada. A esfera (figura 15) construída com quatro tubos sendo que
nos dois laterais o vapor d’água entra na esfera oriunda do caldeirão com água aquecida; entrando
na esfera (bom notar que estes tubos eram dotados de dispositivo que permitia a esfera girar em
torno deles), este vapor era “obrigado” a sair pelos dois outros tubos sendo estes abertos para
atmosfera.
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Buscando uma solução para retirada de água de minas de carvão mineral, desenvolveram-se as
chamadas “bombas de fogo”. Seu princípio de funcionamento é ilustrado pela figura 16.
1- Entrada do vapor pela torneira ‘D’ enquanto as torneiras ‘E’ e ‘F’ estão fechadas.
2- A torneira ‘D’ é fechada e o vapor em ‘A’ é condensado. Abre-se a torneira ‘E’ e a água enche o
reservatório.
3- Fecha-se a torneira E deixando ‘D’ e ‘F’ abertas. O vapor empurra a água para o tubo ‘C’.
As bombas de fogo do tipo máquinas de Savery não eram muito eficiente em minas
muito profundas e também não eram muito seguras. Em 1712, foram substituídas
por máquinas de Newcomen que foram utilizadas até 1830 [2].
Thomas Newcomen
(1663–1729)
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(d) Máquinas a vapor
[2]
James Watt foi o primeiro idealizador de uma máquina a vapor. Segundo se conta , Watt foi
chamado para consertar uma bomba de fogo modelo Newcomen que despertou o interesse do
reparador.
James Watt
(1736–1819)
Reichard Trevithick que em 1801 havia inventado uma carruagem a vapor e constrói a
primeira locomotiva em 1804 que transportava 10 toneladas de carregamento ao longo
de trilhos de ferro fundido.
George Stephenson
(1781–1848)
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(e) Motor de combustão interna
É uma máquina térmica, que transforma a energia proveniente de uma reação química em energia
mecânica. O processo de conversão se dá através de ciclos termodinâmicos que envolvem
expansão, compressão e mudança de temperatura de gases.
Motores de combustão interna também são popularmente chamados de motores a explosão. Não
é tecnicamente correta. De fato, o que ocorre no interior das câmaras de combustão não é uma
explosão de gases. O que impulsiona os pistões é o aumento da pressão interna da câmara,
decorrente da combustão (queima controlada com frente de chama). O que se pode chamar de
explosão (queima descontrolada sem frente de chama definida) é uma detonação dos gases, que
deve ser evitada [19].
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5. Lista de exercícios I
Exercício 1
Exercício 2
Faça uma pesquisa sobre a escala Rankine, desenvolvendo as equações necessárias para converter
valores desta escala para as escalas Celsius, Fahrenheit e Kelvin.
Exercício 3
Proponha uma nova escala de medida de temperatura, justificando fisicamente os parâmetros para
sua criação. Monte as equações de conversão desta escala para as escalas Celsius e Fahrenheit.
Exercício 4
Existe um valor de temperatura que, numericamente, são iguais entre as escalas Celsius e
Fahrenheit, determine-o.
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Exercício 5
Um disco (vide figura abaixo) de cobre a uma temperatura t0 = 20oC, tem um diâmetro L0 = 2 m. ele
é aquecido até atingir uma temperatura t = 520oC [1]. Observação: consulte tabela 1 do texto.
Resp: 0,017 m
Resp: 2,017 m
Exercício 6
Duas barras ‘A’ e ‘B’, ambas de aço, têm comprimentos L0A e L0B, sendo L0A > L0B à temperatura inicial
de 20oC. Aquecendo-as até que atinjam 100oC, o comprimento final de ‘A’ será maior, menor ou
igual ao de ‘B’? [1] Explique sua resposta baseando-se em argumentos técnicos.
Resp: LA > LB
Exercício 7
Resp: T = 69,925oC
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Exercício 8
Resp: ΔT = 150 oC
Exercício 9
Exercício 10
Uma dona de casa quer calcular a temperatura máxima de um forno que não possui medidor de
temperatura. Como ela só dispõe de um termômetro clínico que mede até 41oC, usa um "truque":
1. Coloca uma forma de alumínio de 400 gramas no forno ligado no máximo, por bastante tempo.
2. Mergulha a forma quente num balde com 4 litros de água à 25oC. 3. Mede a temperatura da água
e da forma depois do equilíbrio térmico encontrando um valor de 30oC. Calcule a temperatura do
forno avaliada pela dona de casa. Utilize a tabela de calor específico. Questione a eficiência desse
truque. [2]
Resp: Tf = 259,3578 oC
Exercício 11
Resp: CM/CN = 2
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Exercício 12
Exercício 13
Um químico recolhe um gás a 18oC, cujo volume é de 500 cm3. Para dimensionar a capacidade do
recipiente ele precisa conhecer qual será o volume do gás a 0oC se a pressão for mantida constante.
Determine o volume do gás.
Exercício 14
Uma peça ‘A’, a uma temperatura 60oC é colocado em contato com outra peça ‘B’, cuja temperatura
é de 20oC, sendo ambas isoladas de influências externas. [1]
a) O que vai ocorrer com a temperatura da peça ‘A’? E com a da peça ‘B’?
b) Como se denomina o estado comum que as duas peças atingem após certo tempo?
c) Quando esse estado atingido, a temperatura de ‘A’ é maior, menor ou igual a ‘B’.
Exercício 15
Provido de um pistão móvel, um recipiente contém um gás ideal a uma pressão de 1 atm, ocupando
um volume de 4,5 L e à temperatura 0oC. Aquecendo o recipiente, o gás expande, passando a
ocupar um volume V2, com pressão 1,5 atm e 273oC. Determine V2.
Resp: V2 = 6,0 L
Exercício 16
Resp: T = 1 J
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b) Em que ponto do ciclo de temperatura do gás é menor? Dica: pesquise sobre as
“isotérmicas” Resp: Tc
6. Eletricidade
A palavra eletricidade tem origem grega elektron [1], sendo que esta palavra
[20]
deriva de âmbar – termo árabe – um tipo de resina. Segundo a história
Tales de Mileto ao esfregar um pedaço de âmbar verificou que ela atraía
pedaços de sementes de grama [1].
Esta experiência nos dará um dos primeiros conceitos no estudo da Tales de Mileto
eletricidade: o de “eletrização”. (624 a.C. – 546 a.C.)
6.1. Eletrostática: Força e campo elétrico. Potencial elétrico [1, 11, 21, 22].
Do grego elektron + statikos, estacionário. Como nome sugere, a eletrostática está relacionada
com os fenômenos envolvendo cargas elétricas em repouso, em relação a um referencial
inercial*.
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(a) Carga elétrica
Uma carga elétrica com é uma propriedade física fundamental. Sua unidade de
medida no Sistema Internacional de Unidades (SI) é o Coulomb (C), em
homenagem ao físico francês Charles Augustin de Coulomb.
O elétron possui a carga considerada como constante fundamental cujo valor vale:
Charles A. de Coulomb
e = –1,60217653 x 10-19 C
(1736 – 1806)
(a) (b)
Figura 19 – Carga de sinais contrários se atrai (a) e cargas diferentes causam repulsão
(b).
A estrutura atômica, para o nível de nosso estudo, será considerada segundo quadro 02:
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São considerados condutores aqueles corpos que permitem a passagem de cargas elétricas com
liberdade de movimento.
Um bom exemplo de condutores são os metais. Nesses materiais a ligação entre os elétrons mais
externos e o núcleo é fraca, tendo por isso, elétrons livres em seu corpo. Metais são comumente
utilizados para confecção de fios condutores de eletricidade.
Entre os metais a prata tem a melhor condutividade elétrica, seguida do cobre e do ouro. Porém,
entre os três metais, o que menos sofre com oxidação no ambiente é o ouro.
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(b) Isolantes elétricos
Em contraposição aos condutores elétricos, os isolantes são aqueles materiais que resistem ao
fluxo de cargas elétricas em seu interior.
Bons exemplos serão cerâmicas, resinas (vidro) (plástico), silicone, borracha entre outros.
Tendo boa resistência ao fluxo de cargas, esses materiais são usados para encapar fios elétricos de
cobre.
Onde:
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(b) Exemplo [21]
Duas cargas elétricas puntiformes encontram-se no vácuo a uma distância de 100 cm uma da outra.
Sendo as cargas de cada uma delas iguais a q1 = 6 x 10-9 C e q2 = -2 x 10-8 C. calcule a intensidade da
força de interação eletrostática entre as duas cargas.
Resolução:
q1 = 6 x 10-9 C
q2 = -2 x 10-8 C
d = 100 cm = 1 m
q1 × q2 6 ´ 10 -9 × - 2 ´ 10 -8
F = k 2 = 9 ´ 10 9
r 12
F = 1,08 ´ 10 -6 N
A força tem módulo bem pequeno quando comparado com forças encontradas no universo da
Mecânica por exemplo. Porém deve-se lembrar de que o cálculo é de força de interação entre
partículas igualmente pequenas e a uma distância considerável para esta ordem de grandeza, um
metro; reforçando que a força é inversamente proporcional ao quadrado da distância.
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6.1.4. Capacitores [25, 26]
São componentes que armazenam energia num campo elétrico, acumulando um desequilíbrio
interno de carga elétrica. É constituído de dois condutores, denominados de armaduras, cujas
quantidades de carga têm o mesmo valor absoluto com sinais opostos. A figura 20 apresenta a
simbologia de um capacitor.
Um capacitor plano é constituído por duas placas, também denominadas de armaduras, tendo
entre elas um material dielétrico conforme a figura 21.
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As principais equações ligadas a um capacitor estão colocadas no quadro 03.
Michael Faraday
(1791 – 1867)
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Q Q Q
* Partindo da equação DV = DV1 + DV2 + DV3 mas DV1 = ; DV2 = ; DV3 = .
C1 C2 C3
Q Q1 Q2 Q 3 1 1 1 1
Logo : = + + \ = + +
Ce C1 C2 C3 Ce C1 C2 C3
ASSOCIAÇÃO EM PARALELO
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7. Eletrodinâmica [27, 28]
Do grego elektron + dynamike, forte. Como nome sugere, a eletrodinâmica está relacionada com os
fenômenos envolvendo cargas elétricas em movimento.
É o estudo das cargas elétricas em movimento. O movimento das cargas elétricas dá-se o nome de
corrente elétrica.
Um circuito elétrico é composto por diversos elementos elétricos denominados: fontes de tensão,
resistores, linhas de transmissão, fontes de corrente, interruptores, indutores, capacitores e diodos;
formando pelo menos um caminho fechado para a corrente elétrica.
Conceitos preliminares
Para iniciar este estudo descrimina-se as Grandezas Elétricas [29] no quadro 04.
Unidade
Grandeza Definição Nomenclatura
(SI)
Resistência
É a razão entre a tensão e a corrente elétricos R Ohm (W)
elétrica
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(a) Efeitos da corrente elétrica
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(b) Equações principais
Elementos principais de um circuito elétrico utilizadas em nosso estudo estão no quadro 06.
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(b) Exemplo de circuito elétrico
Um exemplo de circuito elétrico básico é ilustrado na figura 22. É o circuito de uma lanterna de
mão.
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(c) Associação de resistores [21]
ASSOCIAÇÃO EM SÉRIE
ASSOCIAÇÃO EM PARALELO
Todos os resistores
DV = DV1 = DV2 = DVn
possuem a tensão
1 1 1 1
Soma dos resistores = + + ... + *
Re R1 R2 Rn
V
* Partindo da equação V = R × i, ou melhor, i =
; e sabendo que as tensões são iguais para todos os resitores, temos :
R
V V V V 1 1 1 1
ie = i1 + i2 + ... + in ou = + + ... + ; chegando a = + + ... +
Re R1 R2 Rn Re R1 R2 Rn
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(d) Exemplo de um circuito com resistores em série [21]
Resolução:
Re = R1 + R2 + R3 V 240
V = Re × i\i = =
Re = 20 + 10 + 50 Re 80
Re = 80 W i=3A
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V1 = R1 × i = 20 × 3 Þ V1 = 60 V
V2 = R2 × i = 10 × 3 Þ V2 = 30 V
V3 = R3 × i = 50 × 3 Þ V2 = 150 V
As tensões em um circuito com resistências em série são diferentes e as correntes elétricas são
iguais conforme se mostra nos cálculos.
Resolução:
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2ª etapa: fazer um esquema
1 1 1 1 V 60
= + + i1 = = \i1 = 1 A
Re R1 R2 R3 R1 60
1 1 1 1 1+3+2 V 60
= + + = i2 = = \i1 = 3 A
Re 60 20 30 60 R2 20
Re = 10 W V 60
i3 = = \i1 = 2 A
R3 30
i = i1 + i2 + i3
i =1+3+2
i=6A
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8. Lista de exercícios II
Exercício 1
Duas partículas, com carga Q, no vácuo, separadas de uma distância d interagem com força de
intensidade F. se a distância for triplicada, qual será a relação entre a nova força de intensidade F’
e a anterior F? [21]
Exercício 2
Exercício 3
(FMU-SP) A distância entre duas cargas elétricas fixas é d, sendo a força de atração entre elas igual
F. Calcule a distância entre as cargas para que a força entre elas aumente para 2F.
Exercício 4
Um capacitor de capacidade 200 pF está ligado a uma bateria de 100 V. Determinar as cargas das
placas. [21] (1 p = 1 pico = 10-12)
Exercício 5
Um capacitor plano tem placas de área 20 cm2 cada, separadas entre si de 10 cm. O capacitor é
carregado através de uma fonte de tensão de 100 V. supondo que entre as placas reine o vácuo (e0
= 8,8 x 10-12 F/m), determine [21]:
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Exercício 6
a) b)
c) d)
Exercício 7
Uma pessoa toma um banho de meia hora, todos os dias, no chuveiro elétrico que fornece uma
potência de 2200 W, na ddp de 220 V. Determine [21]:
Exercício 8
(Fuvest-SP) Um chuveiro elétrico ligado a uma rede de 220 V consome 1200 W de potência. [21]
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Exercício 9
Exercício 10
Exercício 11
Na associação da figura, sabe-se que a ddp entre os pontos A e B vale 100 V. Determine:
a) A resistência equivalente
da associação.
b) A intensidade total de
corrente na associação.
c) As intensidades de
corrente no resistor de 10 W e no
de 40 W.
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Exercício 12
Faça uma breve pesquisa sobre medidores de tensão e de corrente elétrica sob o ponto de vista de
circuitos elétricos. Como são associados aos circuitos e por quê? Não há necessidade de falar de
princípio de funcionamento.
Exercício 13
Na associação da figura, sabe-se que a que a associação de baterias possui uma resistência interna.
Foram colocados medidores de tensão e de corrente elétrica[1]. Fechando o interruptor, determine:
a) A leitura do amperímetro
Exercício 14
Na associação da figura, sabe-se que a que a associação de baterias possui uma resistência interna.
Foram colocados medidores de tensão e de corrente elétrica [1]. Determine:
a) A leitura do amperímetro
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9. Eletromagnetismo
O eletromagnetismo nasce quando em 1820, Hans Christian Oersted demonstra que magnetismo
e eletricidade possuíam uma íntima relação ou poderiam ser considerados dois aspectos de um
mesmo fenômeno.
9.1. Magnetismo
* A Grécia é dividia em 13 periferias que por sua vez são divididas em 51 prefeituras. Magnésia é uma prefeitura da periferia da Tessália.
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9.1.2. Campo Gravitacional
Em um imã podemos perceber seu campo através de um artifício simples: colocando um pedaço
de imã debaixo de uma folha de papel e jogando por cima desta folha limalhas de aço (pequeninos
pedaços de aço) podemos ver que essa limalha se orienta de acordo com o campo magnético do
imã, conforme ilustra a figura 25.
Convencionou-se que as linhas de indução de um imã “saem” do seu polo norte e “entram” no polo
sul, conforme mostra a figura 26.
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Quando se tem uma pequena massa de imã percebe-se que ela se orienta em relação aos pontos
cardeais da Terra. A partir desta observação concluiu-se que a terra também possui um campo
gravitacional. As Bússolas revelam a direção do campo magnético local, conforme mostra a figura
27.
Figura 27 – Representação esquemática de um imã e seus polos com orientações de imãs [39].
Por convenção consideramos os polos norte e sul geográficos da Terra contrários aos polos
magnéticos, conforme mostra a figura 28. Isso se deve pela lógica utilizada nas convenções
descritas anteriormente, ou seja, o polo norte da agulha de uma bússola deve ser atraída por um
polo sul (polos contrários se atraem), logo um polo sul magnético da Terra foi convencionado como
polo norte geográfico.
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9.2. A experiência de Oersted
Para determinar a direção e o sentido desta força utiliza-se a chamada “Regra da mão direita”
também conhecida como “Regra do tapa”. A figura 30 demostra esta regra.
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Figura 30 – Regra da mão direita para uma carga em movimento em um campo magnético
[36]
.
Onde:
F: força [N]
Nikola Tesla
(1856-1943)
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9.4. O campo magnético e a corrente elétrica
Figura 30 – Regra da mão direita para uma carga em movimento em um campo magnético
[36]
.
Em um condutor ôhmico a força será calculada adaptando alguns parâmetros. Inicialmente tem-se
a equação 28:
q
i= E a velocidade constante das cargas elétricas é dada por
Dt
l
v= Onde l é o comprimento do condutor
Dt
l
F = B × i × Dt × × senq
Dt
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E finalmente chega-se a equação 29
Onde:
F: força [N]
!
Para determinar a direção e o sentido da força F utiliza-se a regra da mão direita da mesma forma,
porém, o polegar que antes indicava a velocidade da carga, agora indica a direção e o sentido da
corrente elétrica.
Um motor elétrico é uma máquina que converte energia elétrica em energia mecânica. Na indústria
é muito utilizada devido a diversas características como facilidade de transporte, economia, baixo
custo, limpeza e simplicidade de comando.
Existem vários tipos de motores elétricos, dos quais os principais são os de corrente contínua e de
corrente alternada*.
* Corrente contínua: corrente na qual possui fluxo contínuo e ordenado de elétrons sempre na mesma
direção. Corrente alternada: é uma corrente cuja magnitude e direção varia ciclicamente. Ou seja, há
variação de corrente elétrica, ao contrário da corrente contínua.
O princípio básico de funcionamento de um motor elétrico é mostrado na figura 31. Uma espira
retangular por onde passa uma corrente elétrica estando ela inserida em um campo magnético
constante as forças que surgem formam um binário que faz a espira girar.
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A figura 32 mostra esquematicamente um motor elétrico. Na figura está representado um imã que
produz um campo de indução magnética, um cilindro onde estão os condutores e fios que são
ligados a um gerador.
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9.6. O condutor retilíneo e seu campo magnético
Uma das consequências da experiência de Oersted é que assim como o campo magnético pode
atuar sobre um condutor por onde passa uma corrente elétrica; também pode ocorrer o contrário,
ou seja, um condutor percorrido por uma corrente elétrica gere um campo magnético.
Corrente elétrica “saindo” do plano do papel. Corrente elétrica “entrando” do plano do papel.
Bússolas representam orientação do campo Vetor campo magnético representado
magnético tangenciando o círculo formado pelo campo
magnético
Uma regra prática também utilizando a mão direita é utilizada para determinar este campo
magnético ao redor de um condutor retilíneo: o polegar indica a direção e sentido da corrente
elétrica e os demais dedos mostrando o sentido do campo magnético, conforme ilustra a figura 34.
Figura 34 – Regra da mão direita para o campo magnético gerado por um condutor [36].
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O campo magnético gerado por este condutor será calculado através da equação:
Onde:
[36]
Figura 35 – Indução eletromagnética. .
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9.8. O fluxo magnético
[41]
Figura 35 – Fluxo magnético. .
Determina-se o valor deste fluxo através da equação 31 que determina que a variação do fluxo
como o produto da área da superfície e do campo magnético, sendo diretamente proporcional ao
!
cosseno do ângulo formado entre o campo e o vetor n .
Onde:
“Sempre que ocorrer uma variação do fluxo magnético através de um circuito fechado, será
estabelecida nesse circuito uma corrente induzida. Quando um fluxo está aumentando, a corrente
tem sentido contrário ao que ela apresenta quando o fluxo está diminuindo”. [1]
A lei de Faraday, portanto, estabelece que sempre que um circuito elétrico estiver imerso num
fluxo magnético variável, surge, nesse circuito, uma força eletromotriz (fem) induzida e. Essa fem
será tanto maior quanto mais rápida for essa variação.
Onde:
DF
einduzida = (eq. 32) einduzida: força eletromotriz induzida [V]
Dt
ΔF: variação do fluxo magnético [T.m2]
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Δt: variação do tempo [s]
Uma aplicação direta da Lei de Faraday é na geração de energia elétrica. Até Faraday as pilhas eram
a única forma de produção de energia elétrica que era muito limitada e fornece apenas corrente
contínua.
Um gerador de corrente é constituído de um imã fixo e por uma espira colocada em os polos desse
imã. A ligação da espira com o circuito que deseja se alimentar é feito através de escovas de contato
com anéis ligados à espira. O gerador de corrente alternada transforma energia mecânica em
energia elétrica. A figura 36 mostra esquematicamente um gerador.
A figura 37 mostra o gerador de corrente alternada que funciona no mesmo princípio, isto é, o
campo magnético indutor gera uma tensão na espira de campo, que ao girar da posição para a
posição 2, está em um sentido e da posição 3 para 4 em outro sentido.
A espira de campo é ligada a anéis coletores para poder ser levada à armadura, de onde é fornecida
em terminais, em uma placa de ligações. Da placa de ligações é que se faz a conexão com os
circuitos externos. [42]
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Diferente do que ocorre na corrente contínua, gerada pelas pilhas, na corrente alternada o sentido
da corrente elétrica muda alternadamente. A figura 38 mostra um gráfico geral de corrente x
período de rotação da espira.
As grandes vantagens estão: (a) ser gerada diretamente pelo movimento de rotação, que pode ser
obtido facilmente com a utilização de turbinas impulsionadas pelo movimento da água, do vapor
ou do vento (b) potência muito maior do que as pilhas ou baterias que geram a corrente contínua
e (c) a corrente alternada possibilita o uso dos transformadores.
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9.11. O transformador [1]
Onde:
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10. Lista de Exercícios III
Exercício 1
! !
Nas Figuras de 1 a 16 estão representados os vetores v e B atuando sobre cargas positivas e
negativas. Suponha que o campo magnético em cada região é uniforme. Aplicando a regra da mão
!
direita, represente o vetor F que atua em cada caso.
Figura 5
Figura 6 Figura 7 Figura 8
Figura 10 Figura 12
Figura 9 Figura 11
Exercício 2
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Exercício 3
Exercício 4
! !
b) Calcule o módulo da velocidade v da partícula em função de B , R, m e q.
Exercício 5
!
Nas Figuras ‘a’, ‘b’, ‘c’ e ‘d’ estão representados os vetores campo magnético B de diferentes regiões,
nos quais estão imersos condutores retilíneos percorridos por uma corrente elétrica i. Suponha que
o campo magnético em cada região é uniforme. Aplicando a regra da mão direita, represente o
!
vetor F que atua sobre os condutores em cada caso.
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Exercício 6
Um fio condutor retilíneo de 0,50 m de comprimento está disposto horizontalmente em uma região
na qual existe um campo magnético, também horizontal e uniforme, de módulo B = 0,35 T. Suponha
que esse fio seja percorrido por uma corrente elétrica i = 0,8 A. Determine o módulo e a direção da
força que atua sobre esse fio quando ele [36]:
!
a) está na mesma direção do campo magnético B .
!
b) forma um ângulo de 37o com o campo magnético B .
!
c) é perpendicular ao campo magnético B .
Exercício 7
Na figura abaixo, uma espira retangular de área 500 cm2, igual a 0,05 m2, está imersa num campo
magnético uniforme de intensidade B = 0,08 T. Qual o fluxo magnético que atravessa a espira [36]:
Exercício 8
Pede-se:
a) se o primário for ligado a uma tensão alternada de 10 V, qual será a tensão induzida no
secundário?
b) se o secundário for ligado a uma tensão alternada de 110 V, qual será a tensão induzida no
primário?
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Exercício 9
Faça uma breve pesquisa sobre medidores de tensão e de corrente elétrica sob o ponto de vista de
princípio de funcionamento.
Exercício 10
Um comerciante abriu uma filial de sua loja em Brasília. Não informado, comprou e levou para seu
ponto três ventiladores de teto fabricados para funcionar com uma ddp de 127 V. A rede elétrica de
Brasília é de 220 V. Sendo assim, ele optou por montar um transformador na sua rede e ligar os
três ventiladores, com um circuito em paralelo, seguindo o esquema ao lado. Sabendo que dois dos
ventiladores tem 750 W de potência e o terceiro 1000 W, qual é a corrente elétrica necessária vinda
da rede elétrica? O transformador tem, na bobina secundária, 90 espiras. Quantas espiras tem o
lado primário?
Exercício 11
Um transformador tem uma bobina de 300 espiras no primário e de 12.000 espiras no secundário.
Tem uma potência de 440 W. Aplica-se ao primário uma tensão de 220 V. Pede-se:
b) supondo que não haja perdas, qual o valor da tensão e da corrente elétrica no secundário?
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11. Referências Bibliográficas
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2003.
[8] Delta teta – vida inteligente na net. Dilatação térmica – questões. Disponível em:
www.deltateta.com.br/2009/03/13/dilatacao-termica-questoes/#gab. Acesso: 31 de dezembro de
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Editora Saraiva, 12ª edição, 1998.
[13] Grupo de Reelaboração do Ensino de Física. Física 2: Física Térmica / Óptica. São Paulo:
Editora da USP, 2002.
[15] Fuke Luiz F.; Shigekiyo, Carlos T.; Yamamoto, Kazuhito. Os Alicerces da Física. 12ª edição. 1998.
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Física Aplicada
[16] Gaspar A.; Mattos, C. R.; Hamburger, E. W.; Ferreira, N. C.; Simonetti, R.. TELECURSO 2000:
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[17] Sistema (Física). In Infopédia [Em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2011. [Consult. 2011-02-18].
Disponível na www: <URL: http://www.infopedia.pt/$sistema-(fisica)>
[18] Equilíbrio térmico. In Infopédia [Em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2011. [Consult. 2011-02-
18].
[21] Fuke, Luiz F., Shigekiyo, Carlos T., Kazuhito, Yamamoto. Os Alicerces da Física. Volume 3.
Editora Saraiva, 12ª edição, 1998.
[26] http://www.eletronica.org/arq_apostilas/2/Capacitor.pdf
[29] Akishino, A.S.; Fernandes, T. S. P.. MANUAL DIDÁTICO: Introdução a Circuitos Elétricos.
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[36] Gaspar A.; Mattos, C. R.; Hamburger, E. W.; Ferreira, N. C.; Simonetti, R.. TELECURSO 2000:
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[37] GREF. Leituras de Física. Eletromagnetismo. São Paulo: Editora da USP, 1998.
[39] Apolo11.com: Cientista confirma: polo magnético está se deslocando mais rápido.
Disponível em:
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[41] Brasil Escola: Eletricidade: Fluxo Magnético e a Lei de Faraday. Disponível em:
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