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MACHEL”
2º Ano
Nampula
2021
ELTON LUCAS CHICUMA
Tenente-Coronel Saíde
Nampula
2021
Índice
1. Introdução.............................................................................................................4
1.1. Contextualização...............................................................................................4
1.2. Importância........................................................................................................4
1.3. Objetivos...........................................................................................................4
2.2.3. Normalização............................................................................................10
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2.6. Deficiências do tratamento térmico, causas que as originam e métodos de
prevenção 19
3. Conclusões..........................................................................................................23
4. Referências Bibliográficas..................................................................................24
Índice de figuras
Fig. 10 Temperatura ideal para a têmpera dos metais. Fonte: (Vale, 2011).................12
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Fig. 11 Efeito da velocidade de resfriamento sobre a microestrutura dos aços. Fonte:
(Favalessa, et al., 2006).............................................................................................................13
Fig. 13 Têmpera superficial por chama no método progressivo. Fonte: (Vale, 2011). 15
Fig. 14Têmpera superficial por chama no método progressivo. Fonte: (Vale, 2011). .16
Fig. 19Ferro fundido cinzento, com evidência das lamelas ou veios de grafita. Fonte
(Silva, Avanzi, Domingos, & Angelo, 2011)............................................................................21
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1. Introdução
1.1. Contextualização
1.2. Importância
Este processo de preparo dos materiais é que determina quais serão as propriedades
finais de determinado material.
1.3. Objetivos
1.3.1. Objetivo Geral
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2. Tratamento Térmico das ligas Ferro-Carbono
a) Recozimento;
b) Normalizaçao;
c) Tempera e Revenido;
d) Esferiodizacao ou Coalescimento;
e) Solubilizaçao e Envelheciemnto.
O tratamento térmico pode ser executado basicamente, a partir de três fases principais:
a) Aquecimento;
b) Manutençao da temperatura;
c) Resfriamento.
2.2. Recozimento e
normalização do aço-
carbono
O principal objetivo do recozimento é reduzir a dureza do aço, que pode ter sido
causada por tratamentos como: conformação a frio (encruamento), tratamentos térmicos de
endurecimento, processos de soldagem, fundição ou outros que geram endurecimento. (Silva,
Avanzi, Domingos, & Angelo, 2011)
Após um período que varia de uma a três horas, a partir do início do processo, o forno
é desligado e a peça é resfriada no próprio forno. Esse processo é conhecido como
recozimento subcrítico.
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Fig. 7 Propriedades mecânicas e aplicações de aços-carbono recozidos. Fonte: (Vale,
2011)
2.2.3. Normalização
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Fig. 8 Diagrama da normalização. Fonte: (Escola SENAI, 2000)
Esse tratamento térmico é geralmente aplicado aos aços com percentagem igual ou
maior do que 0,4% de carbono. Consiste no aquecimento até sua completa austenetização
(temperatura acima da zona crítica), seguido de um resfriamento rápido. O resfriamento pode
ser na água, salmoura e até mesmo em óleo, que é o de menos severidade. A velocidade de
resfriamento, nessas condições, dependerá do tipo de aço, da forma e das dimensões das
peças. (Silva, Avanzi, Domingos, & Angelo, 2011)
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Para o aço-carbono, a temperatura varia de 750º a 900ºC. A peça permanece nessa
temperatura o tempo necessário para se transformar em austenita. O que distingue essa forma
de tratamento é o seu processo de resfriamento. A peça é retirada do forno e mergulhada em
água. A temperatura cai de 850ºC para 20ºC. Quando a austenita é resfriada muito
rapidamente, não há tempo para que se transformar em ferrita, cementita ou perlita. A
austenita se transforma num novo constituinte do aço chamado martensita. (Escola SENAI,
2000)
Fig. 10 Temperatura ideal para a têmpera dos metais. Fonte: (Vale, 2011)
Se o núcleo dessas engrenagens não for tenaz e dúctil para suportar o esforço de
impacto, eles poderão trincar. (Vale, 2011) Esta tenacidade e ductilidade são definidos a partir
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da qualidade da têmpera, isto é, a partir de uma têmpera feita em condições ideias para o
metal em causa.
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Fig. 12Têmpera superficial por chama no método estacionário com aquecimento e
arrefecimento. Fonte: (Vale, 2011)
Fig. 13 Têmpera superficial por chama no método progressivo. Fonte: (Vale, 2011)
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Fig. 14Têmpera superficial por chama no método progressivo. Fonte: (Vale, 2011)
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Nesse tratamento superficial, as áreas selecionadas da peça são expostas ao laser e se
aquecem. Variando a potência do laser, a profundidade de absorção do calor pode ser
controlada. É um processo muito preciso e seletivo sobre áreas bem específicas. Além disso o
processo pode ser feito em alta velocidade, produzindo pouca distorção.
Características
Temperatura ( º C) Estrutura Dureza
moleculares
os carbonetos decresce de
martensita revenida
150 a 230 começam a 65 RC para 60-63
(escura, preta).
precipitar RC.
230 a 400 os carbonetos perlita fina decai de 62 RC para
continuam a (Troostita) 50 RC.
precipitar em forma
globular, invisíveis
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ao microscópio ótico
os carbonetos
crescem em cai de 50 RC para
400 a 500 sorbita.
glóbulos, visíveis ao 20-45 RC
microscópio ótico
os carbonetos
formam partículas
decai a valores
650 a 738 globulares visíveis Esferoidita
abaixo de 20 RC
ao microscópio
comum
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em austenita (posição 1). A seguir, é resfriada bruscamente em banho de sal fundido, com
temperatura entre 260ºC e 440ºC (posição 2). Permanece nessa temperatura por um tempo, até
que sejam cortadas as duas curvas (posição 3), ocorrendo transformação da austenita em
bainita. Em seguida, é resfriada ao ar livre (posição 4). A dureza da bainita é de,
aproximadamente, 50 Rockwell C e a dureza da martensita é de 65 a 67 Rockwell C.
Em (Vale, 2011) consta que, em alguns aços podem apresentar certa fragilidade após
revenimento, principalmente quando a temperatura de tratamento é da ordem de 270ºC.
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eliminado empregando aço com teor elevado de silício para inibir início da
precipitação de carbonetos;
Outro tipo de fragilidade verificado na faixa de temperatura de 375/400ºC a
575/550ºC é a Fragilidade Krupp ou reversível, que ocorre quando o aço é
mantido por algum tempo ou resfriado lentamente nessa faixa de temperatura e
está relacionado com presença de impurezas segregadas próximas ao contorno
de grão na austenitização.
A correção, em geral para esse tipo de problema ocorre com a aplicação de um
novo revenimento ou por sub-resfriamento.
O nome cinzento se deve à fratura ser de coloração escura, por causa da grafita. Sua
microestrutura apresenta grafita em forma de lamelas ou veios. Essa grafita pode atuar como
lubrificante natural durante a usinagem, além de proporcionar a quebra de cavacos tornando
algumas dessas ligas fáceis de usinar.
O ferro fundido cinzento apresenta propriedades tais como: dureza, boa usinabilidade
e capacidade de amortecer vibrações. Tem maior capacidade de amortecimento do que o aço
por causa dos veios de grafita, que, por não terem nenhuma resistência mecânica, funcionam
como vazios, o que permite a deformação plástica do material localizado ao redor deles. É
empregado em blocos e em cabeçote de motor, bases de máquinas etc. (Silva, Avanzi,
Domingos, & Angelo, 2011)
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Fig. 19Ferro fundido cinzento, com evidência das lamelas ou veios de grafita. Fonte
(Silva, Avanzi, Domingos, & Angelo, 2011)
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É um material que tem as vantagens do aço e as do ferro fundido cinzento. Assim,
possui ao mesmo tempo alta resistência mecânica a elevada fluidez no estado líquido, o que
permite a produção de peças complexas e finas. (Silva, Avanzi, Domingos, & Angelo, 2011)
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3. Conclusões
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4. Referências Bibliográficas
Boeira, A. P., & Beck, D. (2007). Tecnologia dos Materias. Passos Fundo-RS.
Favalessa, D., Filho, E. A., Pribal, G., Guisso, H., calixto, J. P., Grippa, J., & Wanderson De
Angeli, N. L. (2006). Tratamentos térmicos: Efeito da velocidade de resfriamento
sobre as microestruturas dos aços ABNT 1045. Aracruz: Revista Educaçao e
Tecnologia.
Silva, A. C., Avanzi, C., Domingos, D. B., & Angelo, E. (2011). Mecânica: Tecnologia dos
materiais e industrial. Sao Paulo, Brasil: Fundaçao Padre Anchieta.
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