Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Sorocaba
2019
LABORATORIO TECNOLOGIA DE USINAGEM II -
DETERMINAÇÃO DO GRAU DE RECALQUE Rc
Sorocaba
2019
1. OBJETIVO
2. INTRODUÇÃO
Podemos definir usinabilidade como uma grandeza tecnológica que expressa por
meio de um valor numérico comparativo, um conjunto de propriedades de usinagem
de um material em relação a outro tomado como padrão, ou seja, o grau de
dificuldade de se usinar um determinado material.
Entende- se como propriedade de um material aquele que expressa o seu efeito
sobre grandezas mensuráveis, inerentes ao processo de usinagem dos materiais,
tais como: a vida da ferramenta, força de usinagem, acabamento superficial da peça,
temperatura de corte, a produtividade, as características do cavaco etc.
A usinagem portando não é uma grandeza específica de um dado material e sim um
conjunto de propriedades.
Existem diversos ensaios de curta duração utilizando outros critérios, tais como:
- Método da força de usinagem;
- Critério baseado no acabamento superficial;
- Método do comprimento usinado;
- Método de faceamento Brandsma;
- Método da pressão específica de corte;
- Métodos baseados nas características do cavaco, como o grau de recalque “RC”.
3. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
(Figura 1)
RELAÇÃO CINEMATICA
Máquina:
Tono ROMI Centur 30 D_CNC MACH 9
Ferramenta:
- Suporte: PWLNR 25 25 M06
- Pastilha : WNMG060408 M03 TP 3000
Instrumento de medição:
-Paquímetro Digital 150 mm -0,01 mm
Material: Aço SAE 1020 e Aço SAE 1045
Parâmetros de usinagem:
Para cada material usinaremos com:
Vc = 80 m/min; 120 m/min; 160 m/min; 200 m/min e 240 m/min.
Avanço: 0,20 mm/rot.
Profundidade de corte: 2,0 mm
-
-
Método: Para cada material e para cada Vc, tomamos cinco amostras de cavaco e
efetuamos as medidas de espessura (h’) e tiramos uma média aritmética.
3.0 3.0218
GRAU DE RECALQUE
2.5 2.5399
2.2789
2.3190 2.2889 2.1685 2.2488
2.2086
2.1283 2.0881 SAE 1020
2.0
SAE 1045
1.5
1.0
0.5
0.0
80 120 160 200 240
Vc Rc tgɸ ɸ Vc Rc tgɸ ɸ
80 3,0218 0,2467 19,12° 80 2,5399 0,4178 22,67°
12 12
0 2,3190 0,4612 24,76° 0 2,1283 0,5066 26,86°
16 16
0 2,2789 0,4701 25,15° 0 2,2889 0,4678 25,07°
20 20
0 2,1685 0,4963 26,39° 0 2,2086 0,4864 25,94°
24 24
0 2,0881 0,5173 27,35° 0 2,2488 0,4769 25,5
6. RELAÇÕES CINEMÁTICAS:
π .ϕ.n
Velocidade de Corte:𝑉C = (m/min)
1000
Vc .Cosγ
Velocidade de cisalhamento:𝑉𝑧= (m/min)
cos( ϕ−γ )
V c . Senϕ
Velocidade do cavaco:𝑉𝑐𝑎= (m/min)
cos( ϕ−γ )
Vc Vz Vca Vc V Vca
z
80 79,3254 15,4193 80 80,1877 15,5869
1 12
2 80,8505 15,7157 0 80,2431 15,8688
0
1 16
6 80,9874 15,7423 0 80,9589 15,7368
0
2 20
0 81,4508 15,8324 0 81,2776 15,7987
0
2 24
4 81,8397 15,9080 0 81,1113 15,7669
0
VZ x VC
82.5
82
VELOCIDADE DE CISALHAMENTO 81.84
81.45
81.5 81.28
80.99
80.96 81.11
81 80.85
80.5 1020
80.19
80.24 1045
80
79.5
79.33
79
78.5
78
80 120 160 200 240
4. CONCLUSÃO
FERRARESI, Dino. Fundamentos da Usinagem dos Metais. 11ª ed, 12ª reimp.
Edgard Blucher, 2006.
ANEXO 1
ANEXO 2