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Laboratório de Tecnologia de Usinagem II.

Determinação do grau de recalque.

Ingrid Beatriz de Almeida Proença.

Objetivos.
Realizar uma avaliação do ensaio de usinabilidade de curta duração.

O objetivo deste teste de laboratório foi analisar como o grau de recalque varia com o aumento da
velocidade de corte. Para isso, foram utilizadas duas amostras de material (SAE-1020 e SAE 1045)
com avanço constante (0,2 mm / rev), profundidade (p) de 2 mm e velocidade de corte constante
determinada pela velocidade de corte. foi usado. Um conjunto de propriedades de usinagem de um
material em relação a outro tomado como padrão, ou seja, é o grau de dificuldade em usinar um
determinado material. O grau de inibição de duas amostras dos materiais SAE-1020 e SAE 1045,
coletadas em laboratório, é analisado em cinco velocidades de corte. 120, 160, 200 e 240 m / min.

Equipamentos.

Máquina: Torno Romi Centur 30D – CNC Mach 9


Ferramenta: Suporte: PWLNR2525 M06
Pastilha: WNMG060408 M03 (TP 3000)
Instrumento de medição: Paquímetro digital 150 mm – 0,01 mm

Materiais
SAE-1020, SAE-1045

Procedimento experimental
Grau de recalque (Rc) É definido através da relação: Rc = h’ / h, onde:
h’ = Espessura real do cavaco. h =
Espessura teórica do cavaco.
O Conjunto de ferramenta (pastilha γ = 17º + suporte γ = - 6º) em que o ângulo de saída
efetiva (γ) = 11° e o ângulo de ataque ou ângulo da aresta principal de corte (χ) = 95°
calculada através da seguinte relação: h = a*sen𝜒, temos espessura teórica do cavaco
(h) onde: a = avanço (mm/rot.) h = 0,2 * sen95°
2
h = 0,1992 mm
Material SAE 1020
VC 1 2 3 4 5 MÉDIA
80 m/min 0,77 0,71 0,66 0,78 0,63 0,71
120 m/min 0,61 0,57 0,64 0,68 0,68 0,636
160 m/min 0,52 0,54 0,53 0,53 0,49 0,522
200 m/min 0,56 0,58 0,54 0,51 0,54 0,546
240 m/min 0,51 0,5 0,5 0,47 0,52 0,496

Material SAE 1045


VC 1 2 3 4 5 MÉDIA
80 m/min 0,51 0,49 0,5 0,55 0,5 0,51
120 m/min 0,4 0,44 0,46 0,44 0,39 0,426
160 m/min 0,37 0,36 0,37 0,33 0,38 0,362
200 m/min 0,43 0,47 0,38 0,4 0,39 0,414
240 m/min 0,37 0,39 0,4 0,39 0,4 0,39

Depois de calcular o grau de recalque obtivemos os seguintes valores:

Material SAE 1020


VC RC = h'/h Grau de recalque
80 m/min 0,710/0,1992 3,5643
120 m/min 0,636/0,1992 3,1928
160 m/min 0,522/0,1992 2,6205
200 m/min 0,546/0,1992 2,7410
240 m/min 0,496/0,1992 2,4900

Material SAE 1045


VC RC = h'/h Grau de recalque
80 m/min 0,510/0,1992 2,5602
120 m/min 0,426/0,1992 2,1386
160 m/min 0,362/0,1922 1,8173
200 m/min 0,414/0,1992 2,0783
240 m/min 0,39/0,1992 1,9578
Gráfico.

Calculando o ângulo de cisalhamento (φ):

Tang φ = cos γ / (Rc - sen γ) Logo,


têm-se:

SAE
1020
γ = 11°
RC Tg Φ Φ°
2,49 0,4269 23,1176
2,741 0,3849 21,0517
2,6205 0,4049 21,9987
3,1928 0,327 18,1077
3,5636 0,291 16,2250

SAE
1045
γ = 11°
RC Tg Φ Φ°
1,9578 0,5555 29,0537
2,0783 0,5201 27,4789
1,8173 0,6035 31,111
2,1386 0,504 26,7481
2,5602 0,4143 22,5042

Calculando a Velocidade de cisalhamento (Vz):

Vz = (Vc x cos γ) / cos (φ – γ)

SAE 1020
γ = 11°
VC Φ° Vz (m/min)
80 23,1176 80,3198
120 21,0517 119,6315
160 21,9987 159,9993
200 18,1077 197,8458
240 16,225 236,5735

SAE 1045
γ = 11°
VC Φ° Vz (m/min)
80 29,0537 82,5967
120 27,4789 122,841
160 31,111 167,2584
200 26,7481 203,9821
240 22,5042 240,4206

Calculando a Velocidade de saída do cavaco (VCa):


Vca = (Vc x sen φ) / cos (φ – γ)

SAE 1020
γ = 11°
VC Φ° Vca (m/min)
80 23,1176 32,1254
120 21,0517 43,7772
160 21,9987 61,0552
200 18,1077 62,6422
240 16,225 67,3382

SAE 1045
γ = 11°
VC Φ° Vca (m/min)
80 29,0537 40,8621
120 27,4789 57,7424
160 31,111 88,0396
200 26,7481 93,5243
240 22,5042 93,4736

Conclusão.

Depois de verificarmos as amostras coletas dentro da sala de aula, concluímos que o


material aço SAE-1045 teve um resultado superior ao grau de recalque ser menor ao o
aço SAE-1020 pois teve a espessura do cavaco menor. Já no aço 1045 a espessura do
cavaco foi maior pois a ductibilidade do material tem aproximadamente 0,45% de
carbono. Fazendo com que o 1020 tenha uma elasticidade maior quando comparada ao
1045.

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