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Delegação: Aumentando P e CP

A delegação de poderes para alcançar eficácia e eficiência, seja delegando para o


tempo ou outras pessoas. Muitas pessoas resistem a delegar por achar que leva muito
tempo ou que podem fazer melhor sozinhas, mas delegar é uma atividade poderosa
que permite transferir responsabilidades para pessoas capacitadas e focar em
atividades de alto nível. A capacidade de delegar poderes é fundamental para o papel
de administrador, que trabalha com e por meio de outras pessoas e sistemas para
produzir resultados. Um produtor trabalha sozinho para produzir resultados, enquanto
um administrador delega responsabilidades para outras pessoas e supervisiona seu
trabalho para produzir resultados em equipe

Isso é muito verdadeiro. A delegação administrativa é uma forma muito mais


eficaz de delegação, pois permite que as pessoas assumam mais
responsabilidade e tomem decisões com mais autonomia, o que aumenta sua
motivação e senso de valor. Além disso, quando as pessoas são capazes de
aprender com seus próprios erros, elas se tornam mais confiantes e capazes de
lidar com situações desafiadoras no futuro. Como líder, você deve estar sempre
disponível para oferecer orientação e apoio, mas permitir que as pessoas
encontrem a melhor maneira de fazer as coisas e aprender com suas próprias
experiências. Isso não apenas aumenta a eficácia da equipe, mas também ajuda
a desenvolver um ambiente de trabalho mais positivo e produtivo.

O segredo da administração pessoal e de outros através da delegação de poderes não


está em técnicas externas, mas no paradigma do Quadrante II, que nos permite ver
através das lentes da importância, não da urgência. Desenvolver um paradigma
Quadrante II aumenta a capacidade de organizar e viver cada semana em torno das
prioridades mais importantes. Todos os Sete Hábitos estão no Quadrante II e lidam
com coisas fundamentalmente importantes que, se feitas com regularidade, criam uma
diferença positiva e tremenda na vida.

Metáfora da Conta Bancária Emocional como uma forma útil de entender como os
relacionamentos funcionam e como a confiança é construída e mantida. Fazer
depósitos frequentes na conta emocional de alguém é importante para construir e
manter um saldo positivo e, assim, desfrutar de relacionamentos mais saudáveis e
satisfatórios. O texto dá o exemplo de um pai que precisa de uma boa relação com seu
filho adolescente para aconselhá-lo em um momento importante e como ele pode
fazer depósitos genuínos na conta emocional do filho, como ouvir atentamente suas
opiniões, elogiar suas realizações, compartilhar experiências pessoais, dar espaço para
que ele expresse seus sentimentos e respeitar suas decisões. O texto ressalta que
construir e manter relacionamentos saudáveis exigem um investimento constante e a
longo prazo, e que soluções rápidas não existem.
HÁBITO 4

PENSE EM VENCER/VENCER

O autor foi convidado para ajudar uma empresa a resolver problemas de falta de
cooperação entre funcionários. Ele descobriu que o problema estava na cultura de
desconfiança criada por um paradigma inadequado que incentivava a competição em vez
da cooperação. Em vez de focar nas atitudes e comportamentos dos funcionários, o autor
propôs mudar a raiz do problema, desenvolvendo sistemas de recompensa e informação
que reforçavam o valor da cooperação. O autor enfatiza que, ao assumir qualquer função
em que se torna interdependente, uma pessoa assume um papel de liderança e deve
adotar o hábito de pensar em vencer/vencer.

Alguns Paradigmas da Interação Humana

Vencer/Vencer , Vencer/Perder, Perder/Vencer, Perder/Perder.

O caráter é a base do paradigma Vencer/Vencer e é composto por três traços


essenciais: integridade, maturidade e mentalidade da abundância. A integridade é o
valor que damos a nós mesmos e é desenvolvida através dos Hábitos 1, 2 e 3. A
maturidade é o equilíbrio entre coragem e consideração e é a base para
Vencer/Vencer, pois aumenta o nível e a qualidade de vida de todos. A mentalidade da
abundância é a crença de que há o suficiente para todos e é oposta à mentalidade da
escassez, que vê a vida como uma fonte limitada. Estes traços são fundamentais para o
sucesso pessoal e profissional em um ambiente colaborativo.

Relata um projeto de consultoria em que a tarefa era avaliar e aprimorar um programa


de treinamento de gerentes de uma grande instituição bancária. O programa anterior
era baseado em um modelo de estágios de seis meses em diversos departamentos,
sem um claro estabelecimento de resultados desejados. A consultoria propôs um novo
paradigma baseado em um acordo Vencer/Vencer, em que os participantes
estabeleciam objetivos específicos e critérios associados para alcançá-los. Com um
programa piloto, a consultoria conseguiu estabelecer 39 metas específicas de
comportamento, com critérios associados, e os participantes conseguiram atingi-las em
três semanas e meia. No entanto, os executivos de alto escalão resistiram à mudança
de paradigma e alegaram falta de experiência dos participantes para a promoção a
assistentes da gerência. A consultoria então propôs a adição de oito novos objetivos
com critérios rígidos para garantir a adequada preparação dos participantes.

Discute a importância de criar acordos de desempenho Vencer/Vencer, que se


concentram nos resultados, liberando o potencial individual e criando mais sinergia no
processo. Ao contrário das formas tradicionais de avaliação, as pessoas avaliam a si
mesmas com base em critérios que ajudaram a estabelecer, e os acordos
Vencer/Vencer especificam as consequências em uma ou mais áreas para que ninguém
faça apostas no escuro. O autor também recomenda o uso de uma carta administrativa
para registrar a essência dos acordos de desempenho entre dirigentes e empregados.
A criação de um acordo Vencer/Vencer de desempenho é vista como a atividade
central da administração, permitindo que os empregados cuidem de si mesmos a partir
das referências do acordo. O texto ainda descreve as quatro modalidades de
consequências (financeiras, psicológicas, de oportunidade e de responsabilidade) que a
gerência ou os pais podem controlar e como os acordos Vencer/Vencer especificam as
consequências em uma ou mais áreas.

Muito importe adotar a mentalidade de "ganha-ganha" para o sucesso de uma


empresa. O autor relata uma experiência em que trabalhou com uma imobiliária que
inicialmente premiava apenas os melhores vendedores, gerando um ambiente
competitivo e desmotivador para a maioria dos funcionários. Após mudar o sistema de
recompensas para incentivar a cooperação e o trabalho em equipe, a empresa obteve
resultados surpreendentes e todos os funcionários se sentiram valorizados. O autor
conclui que para a mentalidade de "ganha-ganha" funcionar, é necessário que todos os
sistemas da empresa estejam alinhados com esse objetivo.

Alcançar uma solução Vencer/Vencer em processos de negociação e resolução de


problemas, em vez de métodos Vencer/Perder ou Perder/Vencer. O autor destaca o
trabalho de Fisher e Ury sobre a abordagem de "princípios" em vez de "posições" na
negociação e sugere um processo em quatro fases para alcançar soluções
Vencer/Vencer: ver o problema do ponto de vista do outro, identificar as questões-
chave e preocupações envolvidas, determinar quais resultados seriam uma solução
totalmente aceitável e identificar novas opções possíveis para atingir esses resultados.
Os Hábitos 5 e 6 são mencionados como lidando diretamente com dois dos elementos
desse processo, que é altamente integrado com a própria essência do Vencer/Vencer e
depende de um caráter íntegro, maturidade e Mentalidade da Abundância.

HÁBITO 5

PROCURE PRIMEIRO COMPREENDER, DEPOIS SER COMPREENDIDO

Princípios de Comunicação Empática

O princípio "Procure primeiro compreender, depois ser compreendido" é


essencial para a comunicação interpessoal eficaz. Muitas vezes, temos a
tendência de fornecer soluções rápidas e conselhos sem realmente entender o
problema ou as necessidades da outra pessoa. Isso pode levar a mal-
entendidos, frustração e falta de confiança na relação.
Ao praticar a escuta ativa e fazer perguntas abertas, podemos nos concentrar
em entender verdadeiramente os sentimentos e necessidades da outra pessoa
antes de oferecer nossa própria perspectiva. Isso cria um ambiente de confiança
e respeito mútuo e pode levar a soluções mais eficazes e duradouras.
Portanto, devemos sempre nos esforçar para diagnosticar o problema antes de
prescrever soluções. Isso nos ajudará a nos comunicar de maneira mais eficaz e
construir relacionamentos saudáveis e produtivos com os outros.
Enfatiza a importância da comunicação interpessoal e a habilidade de ouvir de maneira
empática e autêntica. O autor destaca que isso não pode ser alcançado apenas por
meio de técnicas, mas sim por um caráter genuíno e uma postura de exemplo. O texto
também destaca a importância de se estabelecer uma conexão emocional e confiança
com a outra pessoa para que a comunicação seja efetiva.

A importância da empatia e da atenção empática na comunicação humana. O autor


destaca que a maioria das pessoas tem dificuldades em escutar com a intenção de
compreender, em vez disso, ouvem com a intenção de responder. Isso se deve ao fato
de que estamos lotados com nossos próprios conceitos e nossa própria biografia, o
que faz com que muitas vezes projetemos nossas experiências interiores no
comportamento dos outros. Quando outra pessoa fala, estamos normalmente
"escutando" em um dos quatro níveis: ignorando, fingindo que escutamos, adotando a
atenção seletiva ou praticando a atenção concentrada. O autor ressalta que a atenção
empática é a forma mais elaborada de ouvir, a atenção com a finalidade de
compreender. Isso significa entrar dentro do quadro de referências da outra pessoa,
compreender seu paradigma e o que ela sente. A empatia não é igual à solidariedade,
que é um modo de concordar, mas sim de compreender a pessoa profundamente,
tanto no plano emocional quanto no intelectual.

Compreender antes de julgar ou agir é, de fato, um princípio fundamental em


muitas áreas da vida. A compreensão é a base da confiança, da empatia, da
cooperação e do sucesso em muitos empreendimentos humanos. Quando nos
esforçamos para entender a perspectiva e as necessidades dos outros, estamos
criando um ambiente de confiança e colaboração, o que pode levar a soluções
mais eficazes e satisfatórias para todos os envolvidos.

Além disso, a compreensão também nos ajuda a evitar julgamentos


precipitados ou erros de diagnóstico. Em medicina, por exemplo, um
diagnóstico incorreto pode levar a um tratamento inadequado e a
consequências graves para o paciente. Na venda de produtos, entender as
necessidades e preocupações do consumidor pode ajudar a criar soluções mais
personalizadas e eficazes. E no direito, uma compreensão aprofundada dos
fatos e leis relevantes pode levar a um caso mais forte e a uma resolução justa.

Em resumo, tentar primeiro compreender antes de agir é um princípio


fundamental que pode ajudar a criar relações mais confiáveis e eficazes, em
muitas áreas da vida. Isso requer empatia, atenção e habilidades de escuta ativa
para realmente compreender a perspectiva dos outros. E, muitas vezes, pode
exigir a humildade de admitir que não temos todas as respostas e que
precisamos buscar mais informações e compreensão antes de agir.

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