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1. Autocontrole e Autoconhecimento
Essas duas habilidades se mostram muito relevantes ainda antes da entrada efetiva no
mercado. Afinal escolher uma profissão é um grande desafio acompanhado por
diversas pressões individuais e sociais. Apenas uma pessoa com autoconhecimento saberá
tomar essa decisão com maior clareza ao traçar seu perfil individual completo.
Nesse momento não se pode levar em conta apenas conhecimentos intelectuais, mas
também suas capacidades cognitivas, sociais e emocionais. O autoconhecimento também
ajudará a identificar quais potenciais e desafios que necessitam ser trabalhados para se
adequar a determinada profissão.
Além disso, é importante o autocontrole para evitar tomar decisões impulsivas e não cair
nas taxas de desistência entre universitários. Caso não exista clareza a partir do
autoconhecimento, o autocontrole ajuda a aprender esperar e agir de maneira mais
ponderada.
2. Ética
Outra habilidade fundamental é a ética. A ética representa um verdadeiro divisor de águas
pois irá nortear toda a vida de uma pessoa até os menores detalhes.
Quem não possui ética pessoal dificilmente a terá no trabalho. O senso ético diz respeito
ao impacto das suas atitudes nas relações interpessoais e no mundo.
3. Flexibilidade
Levando-se em conta um mundo globalizado e informatizado em constante
transformação, ser flexível já quase não é uma opção. Seja para acompanhar as
mudanças de clientes, empresas, setores e também do mercado.
4. Comunicação
Comunicação é a arte de saber expressar-se e ser compreendido tanto quanto de ouvir e
compreender. A comunicação nunca é unilateral e sempre pressupõe uma troca seja
de ideias, informações ou até emoções.
No caso de um ambiente corporativo, e-mails muito longos, muitas reuniões e até mais
feedbacks do que o necessário podem diminuir a produtividade dos funcionários.
O contrário também é verdadeiro, falta de comunicação pode ser ainda pior e gerar erros
de graves consequências.
Por isso as empresas buscam pessoas que saibam se comunicar bem com seus pares,
líderes e equipe de maneira coerente, respeitosa e objetiva.
5. Comprometimento e Engajamento
Algumas pessoas aparentam comprometimento quando enxergam o trabalho apenas
como obrigação. Porém o ideal é que o comprometimento e o engajamento sejam cada
vez mais espontâneos. Com o tempo, é algo que se torna nítido.
Essas habilidades também pressupõem a responsabilidade com que essa pessoa enxerga
suas funções. Nessas horas, não importa o quanto se domina o assunto. Se não houver
engajamento, não há avanço e muito menos reconhecimento.
6. Trabalho em Equipe
Essa habilidade está diretamente ligada à comunicação, porém não significa a mesma
coisa. Para trabalhar bem em equipe é necessário não apenas se comunicar com
eficiência com os pares, mas também cooperar mutuamente.
Para isso, é preciso ter empatia para entender as “dores” do outro e colaborar na resolução
de problemas que dizem respeito aos objetivos em comum do grupo.
Quem foca apenas no seu trabalho pode ser lido com uma pessoa individualista, o que
não combina em nada com o mundo de hoje.
Especialmente dentro de uma empresa, em que precisamos lidar com metas, prazos e
resultados, o planejamento e a organização são sempre qualidades bem-vindas.
O planejamento não só ajuda a ter uma visão mais clara sobre o todo e atingir resultados
assertivos, como também a otimizar o tempo e lidar com imprevistos.
8. Autonomia
A autonomia também é uma outra habilidade que muitos só começam a desenvolver
na fase adulta. Um dos principais motivos é porque o próprio sistema de ensino hoje e
as famílias possuem dificuldade em estimular essa habilidade.
9. Competitividade
A competitividade pode até ser vista com uma característica um pouco agressiva e as
vezes até negativa. Porém, é através dela que as pessoas se mantém inovadoras e
motivadas a fazer sempre melhor.
É possível trabalhar a competitividade saudável, que respeite outras habilidades
como a ética e o trabalho em equipe. As vezes a competitividade não está atrelada aos
outros, mas sim a fatores, resultados e até a você mesmo.
Você pode competir contra as suas fraquezas para ser alguém melhor e mais eficaz por
exemplo. Pode competir com resultados de baixa performance do passado ou qualquer
outra coisa em que queira enxergar avanços por meio de uma determinada “comparação”.
10. Resiliência
A resiliência é um convite à capacidade de compreensão e adaptação mediante a situações
desagradáveis que fogem ao nosso controle. Seja um feedback negativo ou mesmo um
resultado não atingido.
As pessoas resilientes compreendem essas nuances entre “ganhos e perdas” e mesmo que
se sintam atingidas quando a balança não pende a seu favor, logo retornam ao seu estado
habitual. Basicamente, elas não desistem nos primeiros desafios.