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Engenharia Civil

Daniel Felipe da Silva Santana.

RELATÓRIO: DETERMINAÇÃO DA CONSISTÊNCIA PELO ABATIMENTO DO


TRONCO DE CONE.

Gurupi – TO
2022
Engenharia Civil

Daniel Felipe da Silva Santana.

RELATÓRIO: DETERMINAÇÃO DA CONSISTÊNCIA PELO ABATIMENTO DO


TRONCO DE CONE.

Este relatório será entregue ao professor Mestre


Fabiano Fagundes, na disciplina de Tecnologia do
Concreto, na UNIRG, pelo aluno Daniel Felipe da
Silva Santana, matricula nº 1810810044

Gurupi – TO
2022
1. Introdução.
Segundo Karolayny de Oliveira Martins e Rondinelly Geraldo Pereira, com o grande crescimento da
indústria da construção civil é necessário que ocorram inovações tanto na execução como na fase de
projeto. No entanto, em se tratando de execução, além de possuir materiais novos no mercado, tanto na
parte de produtos, como na parte de equipamentos, é necessário que se faça um controle do que está
sendo aplicado nas obras, principalmente por questões de segurança. Embora seja material já
convencional na Construção Civil, o concreto requer cuidados especiais e a melhor maneira para
verificar a consistência do concreto é realizando o tradicional Slump Test. Executado antes de iniciar a
concretagem, o abatimento de tronco de cone, mais conhecido como Slump Test, consiste em um
ensaio específico, regulamentado pela norma ABNT NBR NM 67/1998 visando definir o grau de
utilização e consistência do concreto para garantir a trabalhabilidade em seu estado fresco, além de
demonstrar o grau de fluidez do material. A trabalhabilidade depende, além da consistência do
concreto, de características da obra e dos métodos adotados para o transporte, lançamento e
adensamento do concreto, porém, concretos muito fluidos podem implicar na redução da resistência à
compressão.
2. Traço utilizado.
Traço: 1:1,91:1,73:0,93:0,50.
FcK: 25 Mpa.
Abatimento: S100.
CP II.
3. Materiais utilizados.
3.1 Haste de adensamento.
Bastão metálico cilíndrico com comprimento de 600mm a 800mm, tendo dois extremos com forma
semiesférica.
3.2 Placa de base.
Placa para apoio do molde.
3.3 Régua.
Para medição do abatimento, com comprimento mínimo de 30 cm.
3.4 Concha de seção U.
Para preenchimento do molde.
3.5 Balança.
Para pesagem dos agregados e compostos para uma dosagem precisa.
3.6 Betoneira.
Utilizada na mistura do material.
3.7 Balde.
Balde de 10 L para armazenagem e utilizado na pesagem dos materiais.
3.8 Molde.
Molde de metal (Figura 1), não absorvente e não atacável pela pasta de cimento, com espessura igual
ou
superior a 1,5 mm. O molde pode ser confeccionado com ou sem costura, porém o seu interior deve
ser liso e livre de protuberâncias criadas por rebites, parafusos, soldas e dobraduras. O molde deve ter
a forma de um tronco de cone oco, com as seguintes dimensões internas:
a) diâmetro da base inferior: 200 mm • 2 mm;
b) diâmetro da base superior: 100 mm• 2 mm;
c) altura: 300 mm • 2 mm.

Figura 1 - Molde utilizado no ensaio.

Figura 2 Dimensões do molde


4. Execução.
4.1 Umedecendo a betoneira.
Foi colocado uma pequena quantidade de água e foi ligada a betoneira por 30s, após retiramos a agua
da mesma.
4.2 Pesagem dos agregados graúdos.
(abs: no traço calculado foram utilizados duas britas, brita nº 1, e brita nº 2, mas, as mesmas não
estavam disponíveis, sendo assim utilizados a brita nº 0 com o total no agregado graúdo).
Peso total do agregado graúdo: 26,6 kg
Esse agregado foi adicionado a betoneira com 1/3 da água total, no caso foram 1,66 kg de agua, e
deixou misturando por 30s.

Figura 3 - Pesagem do primeiro balde de brita. Figura 4 - Pesagem do segundo


balde de brita.

4.3 Pesagem do cimento.


Peso total de cimento: 10 kg.
(obs: Segundo a norma era para termos adicionado mais 1/3 de água, mas foi adicionado os 2/3
restantes)
Foram adicionados a betoneira e misturados por mais 30s.
Figura 5 Pesagem do cimento.

4.4 Pesagem do agregado miúdo.


Peso total do agregado miúdo: 19,1kg
Adicionado a betoneira e misturado até adquirir homogeneidade.
5. Slump test.
Foi colocado 1/3 do concreto e dado 25 golpes, depois mais 1/3 e mais 25 golpes, e por final mais 1/3
e mais 25 golpes.
Foi observado um slump de 0, o que não era o esperado para o traço calculado, sendo assim, foi
adicionado mais 10% de agua, 500g, e o resultado do slump foi de 4 cm, ainda não sendo o desejado,
repetimos o processo de adição de mais 10% de agua e o resultado foi de 6,5cm, continuando não
sendo o resultado desejado, por ultimo adicionamos 1 kg de água o que fez o resultado do slump foi de
15cm, ultrapassando o desejado.

6. Conclusão.
O slump test é um processo essencial para a construção civil, podendo dar um parâmetro para a
consistência do concreto, e através desse ensaio podemos perceber o quanto que o excesso de água
pode mudar a condição do concreto fresco e como já foi estudado, o aumento de agua na mistura
diminui o FCK final do concreto.

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