Tecnologia do Concreto

Prof. Fabiano Fagundes

Eng. Civil e Eng. Seg. Trab.

Controle Tecnológico do Concreto

✓ Preparo; Preparo
✓ Transporte;
✓ Lançamento;
✓Adensamento;
✓ Cura.

Mistura Mistura Manual – NBR 6118

Operação de fabricação do
concreto, com a finalidade de se obter
um compósito homogêneo, resultante
do agrupamento dos aglomerantes,
agregados, aditivos e água.
- Empregado para pequenos volumes, ou obras
com baixo controle;
- Deverá ser realizado sobre um estrado ou
superfície plana impermeável e resistente;
- Primeiro, (a seco), mistura-se os agregados e
o cimento, até ter uma cor uniforme;
- Adiciona água aos poucos, fazendo a mistura
até conseguir uma massa de aspecto uniforme;
- Recomendável no máximo 1 saco de cimento
por masseira.

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Mistura Manual – NBR 6118 Mistura Mecânica
Concreto fabricado com o uso de
equipamento motorizado (Betoneira).
Em qualquer tipo de betoneira é
essencial que haja movimentação do material
entre diferentes partes da cuba de modo a
produzir um concreto uniforme.

Mistura Mecânica Mistura Mecânica

• Classificação das betoneiras de acordo com ✓ Betoneiras de mistura forçada
o processo de mistura: Produzem a mistura pelo movimento da cuba
e/ou pás, que se movimentam, arrastando todo o
✓Betoneiras de queda material e forçando-o a um contato rápido e
livre ou de gravidade: completo;
A mistura é realizada • Exemplos de Betoneiras, considerando a posição do
através de movimento onde eixo de rotação:
as pás internas da cuba Inclinadas ( I ) , Horizontais ( H ) e Verticais ( V ).
levam o material até a parte
superior e de lá deixam cair,
pela gravidade ou queda
livre;

Betoneiras de mistura forçada Betoneiras de mistura forçada

• Betoneira de eixo inclinado • Betoneira de eixo horizontal

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Betoneiras de mistura forçada
• Betoneira de eixo vertical
Volume da Betoneira e Betonada
• São considerados 3 volumes possíveis:
a) Volume do tambor (Vt): Volume total do
corpo da betoneira;
b) Volume da mistura (Vm): Soma dos volumes
aparentes dos materiais secos componentes do
concreto;
c) Volume de produção (Vp): Volume que a
betoneira é capaz de produzir em concreto
pronto, homogêneo e adensado.

Volume da Betoneira e Betonada

Especificações As normas internacionais classificam as
betoneiras pelo volume ou capacidade de produção de
concreto pronto, havendo ainda algumas normas que
obrigam a uma produção homogênea até 10% acima
desse volume nominal.

• Relação entre os volumes da betoneira pelo tipo de

betoneira:

Velocidade ótima da mistura Tempo de Mistura

Para cada tipo de betoneira existe uma A NBR 6118, estabelece que: “O amassamento
velocidade ótima do tambor, acima da qual mecânico em canteiro deverá durar, sem interrupção, o
poderá haver o início de centrifugação dos tempo necessário para permitir a homogeneização da
mistura de todos os elementos, inclusive eventuais
materiais, diminuindo, portanto, a
aditivos; a duração necessária aumenta com o volume
homogeneidade. da massada e será tanto maior quanto mais seco o
concreto”.
N= Rotações por minuto (RPM); O tempo mínimo de amassamento, em
segundos, será:
D= Diâmetro do tambor em metros.
120ᶺ√d para betoneira ( I )
20 60ᶺ√d para betoneira (H)
N= , segundo Dreux;
√𝐷 30ᶺ√d para betoneira (V)
*Sendo o diâmetro máximo da misturadora (em metros).

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 Tempo de Mistura
Desde Abrams (1918) é discutido se o
aumento do tempo de mistura aumenta a
resistência do concreto, verificou-se que entre
30” e 10’ , mais principalmente até 2’, houve
aumento.
Outros experimentos verificaram que
um pequeno aumento na resistência, entre 2 a
3 minutos de mistura, não justificando o custo-
benefício do aumento do tempo de mistura.
Mistura
c) Adicionar o agregado miúdo e o restante da água,
e acionar a betoneira durante o tempo necessário
para garantir a homogeneidade e trabalhabilidade
do concreto;
d) Adições e aditivos, quando
usados, devem ser
adicionados conforme
documento normativo.
Transporte
O sistema de transporte de concreto, do
equipamento de sua fabricação ao local de
aplicação, depende do tipo, da localização e do
volume da obra, e impõe, muitas vezes a
trabalhabilidade com que o concreto tem que
ser utilizado.
Mistura
✓ Ordem de Colocação dos Materiais na
Betoneira (NBR 12.821:2009 - Preparação de
concreto em laboratório - Procedimento);
a) Adicionar inicialmente o agregado graúdo e parte
da água de amassamento (aproximadamente 1/3 do
volume), acionar a betoneira durante 30 s;
b) Adicionar o cimento e mais aproximadamente
1/3 do volume da água; acionar a betoneira durante
aproximadamente 30 s;
Transporte
Transporte
O sistema de transporte deverá, sempre que
possível, permitir o lançamento direto nas formas,
evitando o depósito intermediário.
A condição principal imposta ao sistema de
transporte é a de manter a homogeneidade do
material.
A segregação se dá porque o concreto é uma
mistura de materiais heterogêneos em dimensões,
pesos e densidades. Isto proporciona a criação de
forças internas atuando para separar esses materiais.
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 Caminhões Betoneira Caminhões Betoneira
Veículos providos de betoneiras, de eixo
horizontal ou ligeiramente inclinado, com reversão de
movimento para descarga com capacidade de 5 a 14m³.
Possuem velocidade variável, funcionando como
agitadores, o que evita o início de pega e a desagregação
durante o transporte, com velocidades de 2 a 4 RPM para
descarga e 12 a 16 RPM pra funcionar como betoneira.
A ASTM-C impõe mínimo de 50 a 100 rotações
nessa velocidade (4 a 9 minutos).

Caminhões Betoneira Caminhões Betoneira

Caminhões Betoneira Classificação do Transporte

O volume da betonada não deverá
✓ Horizontal:
ultrapassar 63% do volume da cuba quando
funciona como betoneira.
A norma americana, estabelece 1:30h Exemplo – Carrinho de mão, jerica, etc..
como tempo máximo, a partir da entrada da
água em contato com os materiais secos e a
descarga.

*Pode chegar até 3 horas, com as seguintes

condições: tempo frio, boa trabalhabilidade e
com uso de aditivos retardantes de pega.

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 Classificação do Transporte Classificação do Transporte
✓ Horizontal: ✓ Inclinado:
Exemplo – Calhas,
Deve-se evitar a vibração, durante o substituindo o transporte
transporte, pois isto pode compactar o vertical de queda livre
material, dificultando seu lançamento final.
que apresenta
grandes inconvenientes
Obs. Usar sistema de amortecimento, trilhos.
de segregação.

Outros equipamentos utilizados, são

tapetes rolantes, utilizados para pavimentação
de grandes áreas, como estradas.

Classificação do Transporte
✓ Vertical:

Exemplo – Guinchos de descarga

automática ou equipados com
Lançamento
caçambas de descarga pelo
fundo, uma vantagem é a grande
capacidade.

Lançamento Lançamento
Colocação do concreto nas formas ou local de
aplicação, incluem 3 operações fundamentais:

• Preparação da superfície para o receber;

• A colocação do material transportado no local
de aplicação;
• A maneira como deve ficar depositado, de
modo a receber a compactação.

O tempo de lançamento deve ser o menor possível, a fim

de evitar que o concreto perca trabalhabilidade ou
seque.

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 Lançamento Convencional Lançamento Convencional
1- Limite o transporte interno do concreto, com A queda livre deve ser limitada à altura de 2,50m
carrinhos ou jericas a 60m, tendo em vista a acima disto a desagregação é muito grande.
segregação e perda de consistência;
2- Utilize carrinhos ou jericas
com pneumáticos;
3- Prepare rampas de acesso
às fôrmas;
4- Inicie a concretagem pela
parte mais distante do local
de recebimento do concreto.

Lançamento Concreto Submerso Lançamento Concreto Submerso

• Deverá ter no mínimo 350 kg/m³ de cimento; b) Caçambas/baldes:
• Consistência de acordo com o modelo de
lançamento.
a) Avanço em Talude:

Fonte: Falcão Bauer, 2008

Fonte: Falcão Bauer, 2008

Lançamento Concreto Submerso Lançamento por Bombas

• Especifique o equipamento de lançamento: altura de
c) Tremonhas: lançamento, bomba estacionária ou bomba-lança;
• Preveja local de acesso e de posicionamento para os
caminhões e bombas;
• Garanta o estacionamento, próximo à bomba, para
dois caminhões-betoneira objetivando o fluxo
contínuo de bombeamento;
• Estabeleça a sequência de concretagem e o
posicionamento da tubulação de bombeamento.

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 Lançamento por Bombas Tipos de Bombas
Sistema bastante flexível, muito utilizado a) Bombas de pistão: Para concretos com
nas grandes obras. abatimento entre 4 a 10cm e consumo de
300kg/m³, porém há um grande desgaste do
equipamento mecânico.

Tipos de Bombas Tipos de Bombas

b) Bombas a ar c) Bombas tipo bisnaga: trabalham da seguinte
comprimido: a água maneira: espremem o concreto colocado no
pode ser reduzida, tubo, através de uma seção plástica, por meio de
bastando que o um setor excêntrico, parte do tubo sofre um
fluido (água+ar) esmagamento, como se fosse um tubo de pasta
seja superior a de dente.
quantidade crítica. Ex. de aplicação ponte Rio - Niterói.
As pressões são de
5 a 10 kg/cm², não
havendo desgaste
do equipamento
mecânico.

Lançamento
✓ Por Bombas:
- O diâmetro interno do tubo deverá ser no mínimo 3
vezes o diâmetro máximo do agregado.
- Capacidade horizontal até 300 metros (linha reta), com
perda de carga de 10 a 12 metros por curva de 90° e
perda de carga de 8 metros na horizontal por cada metro
na vertical.
- O volume médio transportado é de 30 m³/hora,
podendo chegar até 60 m³/hora.
Lançamento
✓ Por Bomba:
- O início da operação deve ser de argamassa, a fim de se
obter lubrificação dos tubos. Em geral se utiliza 23 litros
de argamassa por metro de tubo.
- A limpeza do tubo no final do trabalho é de extrema
importância.
- A condição fundamental para o uso de bombas para
transporte de concreto é a do atrito entre o concreto e as
paredes internas do tubo.
- A condição de plasticidade deve ser tal, que
proporcione o menor atrito entre as partes.

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 Principais dificuldades de Parâmetros que influem no
bombeamento bombeamento
a) natureza, forma, textura superficial e
a) Ao final de uma betonada, há uma menor absorção do agregado;
quantidade de argamassa, onde pode b) granulometria;
acontecer o entupimento.
c) dosagem de cimento;
Para evitar esse efeito, deve-se usar um
d) relação água/cimento;
misturador antes da bomba e nunca bombear
até o fim do material do misturador; e) ar incorporado;
f) trabalhabilidade.
b) Composição do concreto muito úmido,
pouca coesão, com exsudação. O traço estará
deficiente.

Observações Importantes Observações Importantes

a) Agregados de seixo rolado, pedregulho, é
mais fácil bombear do que brita, assim como
areia natural é mais fácil do que areia
industrializada. Agregados porosos,
absorventes, reduzem a facilidade de
bombeamento, pela redução de água
disponível.
b) Granulometria: Segundo Faury, o diâmetro
máximo do agregado graúdo deve ser sempre
menor do que 1/3 do diâmetro do tubo.
c) Teor de cimento: Em geral concreto com 300
kg de cimento/m³ é bombeável com facilidade.
Quando é diminuído esta quantidade, torna-se
necessário o acréscimo de aditivos.
d) Adiciona-se finos a no máximo 3% do peso
do cimento, aumentando a dosagem de água
sem exsudação.

Observações Importantes Observações Importantes

e) Dosagem da água: A quantidade de água
deve ser tal que atenda a relação a/c e permita
o menor atrito entre o concreto e o tubo. Se
houver água em excesso haverá exsudação,
também proporcionando dificuldade no
bombeamento.

f) Trabalhabilidade: Determinado pelo ensaio

de Abatimento de tronco de cone. Um
concreto bombeável deve ter abatimento
situado entre 6 e 16 cm, dependendo do tipo
de bombas e demais parâmetros de aplicação.

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 Cuidados no Lançamento Cuidados no Lançamento
• Procure lançar o concreto mais próximo da sua • Cuidados especiais devem
posição final; ser tomados para
• Não deixe acumular concreto em determinados concretagem com
pontos da fôrma; temperatura ambiente
• Evite a segregação e o acúmulo de água na superfície inferior a 10°C e superior a
do concreto; 35°C;
• Lance em camadas horizontais de 15 a 30 cm, a partir
das extremidades em direção ao centro das fôrmas; • A altura de lançamento não
• A nova camada deve ser lançada antes do início de deve ultrapassar 2,5m. Para
pega da camada inferior; alturas de lançamento
elevadas sem acesso lateral
(janelas), utilizar trombas,
calhas, funis, etc.

Adensamento

Adensamento

Adensamento Adensamento
✓ Classificação dos vibradores:

• Internos, como as agulhas vibrantes;

• Externos, como réguas de superfície e mesas
vibratórias;
• De forma, para pré-moldados e vigas protendidas;

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 Adensamento Adensamento
✓ Observações: ✓ Observações:
• Aplicar o vibrador em distâncias iguais a uma vez e meia • Não vibrar além do tempo necessário para desaparecerem as
o raio de ação; bolhas de ar superficiais (excesso de vibração é pior que falta de
vibração);
• Introduzir e retirar a agulha lentamente, com
velocidade de 5 a 8 cm/s, de modo que a cavidade • Exercer a vibração durante intervalos de tempo de 5 a 30s,
formada pelo vibrador se feche naturalmente; conforme a consistência do concreto;
• Não deslocar a agulha do vibrador de imersão
horizontalmente;
• A espessura da camada deverá ser aproximadamente
igual a 3/4 do comprimento da agulha; (caso contrário
não deverá ser utilizado vibrador de imersão);
• Não introduzir a agulha até menos de 10 a 15 cm da
fôrma;

Cura do Concreto
✓ Procedimento extremamente importante para a
obtenção de um bom concreto, evitando a evaporação
Cura da água utilizada para a mistura, sendo que a mesma
deve reagir com o cimento hidratando-o.

Cura do Concreto Cura do Concreto

✓ A boa cura pode ajudar consideravelmente na resistência ✓ O período mínimo de cura segundo a NBR 6118/2014, deve ser
mecânica a ruptura, ao desgaste, impermeabilidade, resistência até que o concreto atinja 15MPa.
ao ataque de agente agressivos, evitando a retração, fissuras,
trincas, etc...

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 Cura do Concreto
✓ Outros métodos de cura, “a vapor” com temperatura aprox. a
✓ A cura úmida, após 28 dias pode aumentar em 40% a
resistência à ruptura em relação ao procedimento de cura ao ar.
✓ As temperaturas mais favoráveis situam-se no intervalo de 15 a
35 °C.
Cura do Concreto
✓ Métodos de Cura:
• Irrigação ou aspersão em intervalos frequentes, deve-
se evitar o secamento muito profundo, a fim de evitar
fadiga superficial devida as dilatações e contrações
frequentes.
• Submersão, é o método ideal de cura infelizmente não
é praticada;
• Recobrimento, usa-se areia, terra, mantendo a
umidade para a cura do concreto;
• Recobrimento com plásticos, faz-se a vedação evitando
a passagem de ar;
• Conservação das fôrmas, aplicável em pilares e vigas,
se as fôrmas forem de madeira deve-se ter o cuidado
de molhar em intervalos frequentes, para moldes
metálicos atentar para a vedação das juntas;
Cura Química
Cura do Concreto
70°C acelera consideravelmente o endurecimento do concreto,
que atinge, após 1 dia de cura, resistências que podem chegar a
equivaler aos 28 dias com cura normal.
Cura do Concreto
✓ Métodos de Cura:
• Impermeabilização por pinturas: existem produtos
próprios para esta aplicação;
• Aplicação de cloreto de cálcio: a aplicação de 800 g
a 1kg por m² provoca a absorção da água
ambiente, mantendo úmida a superfície, deve-se
retirar o sal pois o mesmo pode atacar as
armaduras;
• Membrana de cura: são emulsões aquosas que
forma um filme impermeável que mantêm durante
3 a 4 semanas a impermeabilidade superficial do
concreto.
Cura do Concreto
✓ Cuidados:
• Inicie a cura tão logo a superfície concretada tenha
resistência à ação da água (algumas horas) e estenda
por no mínimo 7 dias (NBR: 15MPa);
• Mantenha o concreto saturado até que os espaços
ocupados pela água sejam então ocupados pelos
produtos da hidratação do cimento;
• Deixe o concreto nas fôrmas, mantendo-as molhadas;
• Mantenha um procedimento contínuo de cura.
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 Plano de Concretagem
a) Fôrmas e Escoramentos
• Confira as dimensões baseadas no projeto;
Plano de Concretagem • Verifique a capacidade de suporte e de deformação
das formas provocadas pelo peso próprio ou
operação de lançamento do concreto;
• Verifique a estanqueidade da forma para evitar a
fuga da nata;
• Limpe as fôrmas e
aplique o desmoldante.

Plano de Concretagem Plano de Concretagem

b) Armadura
• Confira as bitolas, quantidade e dimensão das barras;
• Confira o posicionamento da armadura na forma;
• Fixe adequadamente;
• Verifique os cobrimentos da armadura
(pastilhas/espaçadores) especificados no projeto.
• Pastilhas de argamassa devem ter a mesma relação
a/c do concreto aplicado, e curadas adequadamente;
• Limpe a armadura (oxidação, gorduras, desmoldante
etc.), a fim de garantir a aderência ao concreto;
• Não pise nos “negativos” da armadura.
c) Planejamento
• Dimensione a equipe envolvida nas operações de
lançamento, adensamento e cura do concreto;
• Planeje as interrupções nos pontos de
descontinuidade das formas, como: Juntas de
concretagem e encontros de pilares, paredes com
vigas ou lajes etc.
• Garanta equipamentos suficientes para o transporte
de concreto dentro da obra (carrinhos, jericas,
dumper, bombas, esteiras, guinchos, guindaste,
caçamba etc);

Plano de Concretagem Plano de Concretagem

c) Planejamento
• Providencie em número suficiente, ferramentas
auxiliares (enxadas, pás, desempenadeiras, ponteiros,
etc);
• Disponibilize em número suficiente tomadas de força
para os equipamentos elétricos (vibradores,
furadeiras, etc.);
• Tenha vibradores e mangotes reservas, para eventual
necessidade.
d) Pedido de Concreto
• Informe antecipadamente o volume da peça a ser
concretada;
• Programe o horário de início da concretagem, o
volume de concreto por caminhão-betoneira e os
intervalos de entrega;
• Especifique a forma de lançamento: convencional, por
bombas estacionárias ou auto bomba com lança,
esteira, caçamba (gruas), etc.;
• Verifique o tempo previsto para o lançamento;

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 Plano de Concretagem Plano de Concretagem
• O concreto não pode ser lançado após o início de pega.

Plano de Concretagem Exercício

• Mapeamento (rastreabilidade) do concreto lançado.
1) Dê a definição de:

a) concreto de cimento Portland;

b) concreto fresco;
c) concreto endurecido;
d) aditivo;
e) agregado;
f) relação água/cimento.

2) Sobre o assunto “Especificações e métodos de

verificação para a concretagem”, quais as exigências
devem ser observadas pelo responsável técnico da obra?

Exercício
3) O que é (são)?

a) Mistura e quais os tipos; Obrigado.

b) Tipos de betoneiras;
c) Amassamento;
d) Tempo de mistura;
e) Transporte e classificação;
f) Lançamento;
g) Plano de concretagem;
h) Adensamento;
i) Cura e tipos.

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