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UNIVERSIDADE DA AMAZÔNIA
CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA - CCET
CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
Belém – PA
2015
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Belém – PA
2015
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SUMÁRIO
INTRODUÇÃO...........................................................................................................03
1 CIMENTO PORTLAND.........................................................................................04
2.1 Finura.....................................................................................................................05
2.1.1 Objetivo................................................................................................................06
2.2.1 Objetivo................................................................................................................08
2.3.1 Objetivo................................................................................................................11
CONSIDERAÇÕES FINAIS.....................................................................................14
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS......................................................................15
ANEXO........................................................................................................................16
INTRODUÇÃO
1 CIMENTO PORTLAND
A denominação "cimento Portland", foi dada em 1824 por Joseph Aspdin, um químico
e construtor britânico. Ele queimou conjuntamente pedras calcárias e argila, transformando-as
num pó fino, percebeu que obtinha uma mistura que, após secar, tornava-se tão dura quanto às
pedras empregadas nas construções. A mistura não se dissolvia em água e foi denominada
Cimento Portland, por apresentar cor e propriedades de durabilidade e solidez semelhantes às
rochas da ilha britânica de Portland.
de hidratação, e tem também sua influência comprovada em muitas qualidades de pasta, das
argamassas e dos concretos.
Uma das principais razões para fabricar cimentos mais finos, é obtenção de altas
resistências para atender à rapidez cada vez maior na execução das obras, pois o aumento da
finura melhora a resistência, particularmente a resistência da primeira idade.
2.1.1 Objetivo
Este ensaio tem como objetivo determinar através de testes em laboratório a finura do
cimento Portland utilizando uma peneira de 75mm, executando manualmente o peneiramento
e verificando a porcentagem, em massa, de grãos maiores que 75mm que se encontra retido na
peneira.
R
F= .100 %
P
Onde F é a finura a ser determinada através da divisão entre o resíduo (R), e o peso da
amostra (P), multiplicado por 100%.
Substituindo:
3,02
F= .100
50
F=6,04 %
Ao verificar a Tabela 1 em anexo, vemos que para o cimento utilizado (CP II Z 32), a
finura não deve exceder de 12%, como o resultado obtido foi de 6,04%, concluímos que o
cimento utilizado está de acordo com as especificações técnicas.
Vários motivos podem influenciar na pega do cimento, como por exemplo, a finura,
altas temperaturas e baixa umidade do ar, aumentam a velocidade das reações químicas,
acelerando o tempo de pega. Quando o ambiente apresenta baixa temperatura, ou quando há
impurezas orgânicas presentes na água ou nos agregados, dificultam o acontecimento das
reações químicas causando o retardamento da pega.
A pega deve ser regulada tendo-se em vista os tipos de aplicação do material, há casos
em que o tempo de pega deve ser diminuído ou aumentado. Nas aplicações em que se deseja
uma pega rápida, são empregados aditivos ao cimento, conhecidos com o nome de
aceleradores de pega, como exemplo o cloreto de cálcio, o silicato de sódio e água quente.
2.2.1 Objetivo
Este ensaio tem como objetivo determinar o tempo de início de pega, por meio do
aparelho de Vicat utilizado em laboratório.
Para este ensaio foram utilizados uma balança, espátula e forma, copo de Becker, 400g
de cimento (CP II Z 32), aparelho de Vicat, relógio/cronômetro e água por tentativa
resultando ao fim 140ml.
O tempo de pega do cimento é determinado, como já foi dito, pelo aparelho de Vicat.
A pasta é misturada (400g de cimento + 140ml de água) em proporção que conduz a uma
consistência denominada normal. Essa consistência normal é verificada no mesmo aparelho
de Vicat, utilizando-se a chamada sonda de Tetmajer.
O cálculo de uma estrutura de concreto é feito com base no projeto arquitetônico da
obra e no valor de algumas variáveis, como por exemplo, a resistência do concreto que será
utilizado na estrutura. Portanto, a Resistência Característica do Concreto à Compressão (fck) é
um dos dados utilizados no cálculo estrutural, sua unidade de medida é o MPa (Mega Pascal).
O valor desta resistência (fck) é um dado importante e será necessário em diversas
etapas da obra, como por exemplo, para cotar os preços do concreto junto ao mercado, pois o
valor do metro cúbico de concreto varia conforme a sua resistência, e no controle tecnológico
do concreto (conforme normas da ABNT), através dos resultados dos ensaios de resistência à
compressão.
O concreto, dentro das variáveis que podem existir nos projetos estruturais, foi o item
que mais evoluiu em termos de tecnologia. Antigamente muitos cálculos eram baseados no
fck 18 MPa e hoje, conseguimos atingir no Brasil, resistências superiores a 100 MPa.
Isto é uma ferramenta poderosa para os projetistas e para a engenharia em
geral. Implica na redução das dimensões de pilares e vigas, no aumento da velocidade das
obras, na diminuição do tamanho e do peso das estruturas, formas, armaduras, etc.
A resistência mecânica dos cimentos é determinada pela ruptura à compressão de
corpos-de-prova realizados com argamassa. A forma do corpo de prova, suas dimensões, o
traço da argamassa, sua consistência e o tipo de areia empregado são definidos nas
especificações correspondentes, e constituem características que variam de um país para
outro.
Quase todos adotam cubos de arestas de 5 a 7cm, predominando esta última dimensão.
Apenas no Brasil e no Uruguai empregam-se corpos-de-prova de forma cilíndrica. No Brasil,
o corpo-de-prova é um cilindro de 10cm de altura por 5cm de diâmetro.
A argamassa para este ensaio foi constituída pela mistura de 312g de cimento e 936g
de areia normal, nas proporções de 1:3:0,48. A areia utilizada nesse ensaio é a chamada areia
normal, definida no método NBR 7215 (MB-1) como areia natural, proveniente do rio Tietê
em São Paulo, lavada e peneirada com a composição granulométrica fixada pela tabela
abaixo.
1,2 – 0,6mm 25
0,6 – 0,3mm 25
0,3 – 0,15mm 25
2.3.1 Objetivo
Para este ensaio foram utilizados dois corpos-de-prova cilíndricos e uma prensa
mecânica para ensaios de corpos de prova.
F
T=
S
S = π . R²
S = π . (2,5)²
S = π . 6,25
S = 19,63 cm²
9216
T 1=
19,63
T 1=469,4
T 1=46,9 MPa
6161
T 2=
19,63
T 2=313,8
T 2=31,4 MPa
T 1 +T 2
T m=
2
46,9+31,4
T m=
2
78,3
T m=
2
16
T m=39,1 MPa
Observamos então que o segundo corpo-de-prova teve o ensaio rejeitado pois não
atingiu o mínimo de 32MPa, e como ambos os corpos são provenientes da mesma argamassa,
pode ter ocorrido algum problema na cura, ou no adensamento, havendo então discrepância
no resultado.
Desta forma o ensaio deve ser refeito, devido também ao fato de os valores obtidos
não estarem entre s limites máximos e mínimos.
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
Ao fim destes ensaios percebemos que para um cimento de qualidade são necessários
que vários requisitos estejam em conformidade com as normas técnicas, como quesito de
segurança para a utilização do Cimento Portland. Além disso, as propriedades do cimento faz
com que obtenhamos melhor proveito perante a sua utilização, seja em relação à redução de
custos, ao acelerar o desenvolvimento da obra, e encaixar o cimento conforme o necessário
para cada ocasião.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ANEXO
Tempos de Expansibilidad
Finura Resistência à Compressão
pega e
Tipo de
cimento Classe Resíduo Área
A frio A 28
Portland na peneira específic Iníci Fim 1 dia 3 dias 7 dias 91 dias
(mm) quente dias
75mm a o (h) (h) * (MPa) (MPa) (MPa) (MPa)
* (mm) (MPa)
(%) (m²/kg)
*Ensaios Facultativos
**Outras características podem ser exigidas, como calor de hidratação, inibição de expansão devido à relação
álcali agregado, resistência a meios agressivos, tempo máximo de início de pega.