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SUMÁRIO

1.INTRODUÇÃO....................................................................................................

2.PLATÃO..........................................................................................................

2.1. Biografia...........................................................................................

2.2. Dualismo Platônico...........................................................................

2.3. Demiurgo e o Mundo..........................................................................

2.4. Teoria das Ideias................................................................................

2.5. Processo de Conhecimento...............................................................

2.6. O Mito Da Caverna............................................................................

3. LEONHARD EULER

3.1. Biografia...........................................................................................

3.2. Teoria dos Números.......................................................................

3.3. Teoria dos Grafos..............................................................................

3.4. Ângulo de Euler................................................................................

3.5. Diagrama de Euler..............................................................................

3.6. Impactos Produzidos............................................................................

4. JOHANNES KEPLER

4.1. Biografia..............................................................................................

4.2. Leis de Kepler.....................................................................................

4.2.1. 1ª Lei de Kepler - Lei das Órbitas.........................................

4.2.2. 2ª Lei de Kepler - Lei das Áreas..........................................

4.3. Análise da Terceira Lei de Kepler.......................................................


5. CONSIDERAÇÕES FINAIS..............................................................................

6. WEBGRAFIA....................................................................................................
1. INTRODUÇÃO

2. PLATÃO
2.1. Biografia

Nasceu em Atenas, provavelmente em 427 a.C. e morreu em 347 a.C.


Pertencia a uma das mais nobres famílias atenienses. É considerado um dos
principais pensadores gregos, pois influenciou profundamente
a filosofia ocidental. Suas ideias baseiam-se na diferenciação do mundo entre
as coisas sensíveis (mundo das ideias e a inteligência) e as coisas visíveis
(seres vivos e a matéria).

Seu verdadeiro nome é Aristócles, mas, devido a sua constituição física,


recebeu o apelido de Platão, termo grego que significa “de ombros largos”.
Platão foi discípulo de Sócrates, a que tinha uma grande admiração. Depois da
morte de seu mestre, realizou varias viagens, período em que ampliou seus
conhecimentos e amadureceu seu conhecimento filosófico. A maior parte do
pensamento platônico nos foi transmitido por intermédio de fala de Sócrates,
nos diálogos socráticos, escritos pelo próprio Platão.

Por volta de 3887 a.C. retornou a Atenas, onde fundou sua própria
escola filosófica, a academia, nos jardins construídos por seu amigo
Academus. Essa escola foi uma das principais instituições permanentes de
ensino superior do mundo ocidental. Uma espécie de universidade pioneira
didática a pesquisa cientifica e filosófica, além de um centro de formação
política.

2.2. Dualismo platônico

Como grande parte dos pensadores de sua época, Platão também


enfrentou o impasse criado pelos pensamentos de Parmênides e Heráclito, isto
é, sobre o problema da permanência e da mudança, da unidade e da
multiplicidade. E chegou a uma conclusão dualista, isto é de que existiram duas
realidades diametralmente opostas, baseadas em dois aspectos
antropomórficos:

 Mundo sensível: corresponde a matéria e compõe-se das coisas como as


percebemos na vida cotidiana, as quais surgem e desaparecem
continuamente. Assim, as coisas e fatos do mundo sensível são
temporários, mutáveis e corruptíveis.
 Mundo inelegível: corresponde às ideias, que são sempre as mesmas
para o intelecto, de tal maneira que nos permitem experimentar a dimensão
do eterno, do imutável, do prefeito. Todas as ideias derivam da ideia do
bem.

2.3. Demiurgo e o mundo

Apesar de, para Platão, existirem apenas essas duas realidades, ele
supôs que uma terceira realidade operou na criação do mundo, pois – como
argumenta o filósofo no diálogo Timeu – tudo o que foi gerado deve ter tido um
principio gerado, isto é, uma causa, desse modo, defendeu a ideia de que o
universo surgiu por obra de um demiurgo, palavra de origem grega que
significa “aquele que faz”, “construtor”.
De acordo com essa doutrina, o demiurgo buscou as ideias eternas do
mundo inteligível como modelo para dar forma à matéria indeterminada. Isto
que dizer que, de um lado, as ideias e a matéria já existiram antes, sendo junto
com o demiurgo, as três realidades fundamentais da cismogenese platônica.
De outro lado, significa que o mundo sensível foi construído pelo demiurgo a
imagem das ideias eternas.

2.4. Teoria das ideias

Opera uma mudança radical em relação aos pensadores anteriores ao


situar o ser verdadeiro fora ou separado do mundo sensível. Não era assim
para os filósofos pré-socráticos, que buscavam a arché das coisas nas próprias
coisas. Para Sócrates, a essência ou o ser verdadeiro também se encontrava
nas coisas. Isso significa que o ser verdadeiro é, para esses filósofos,
imanente, enquanto para Platão é transcendente.

2.5. Processo de conhecimento


A teoria das ideias também costuma ser estudada em seus aspectos
epistemológicos, isto é, como uma teoria sobre o conhecimento verdadeiro. É
que, para Platão, o processo de conhecimento desenvolve-se por meio da
passagem progressiva do mundo das ideias, das essências. A primeira etapa
desse processo é dominada pelas impressões ou sensações advindas dos
sentidos. Essas impressões sensíveis são responsáveis pela opinião que
temos da realidade. A opinião representa o saber que se adquire sem uma
busca metódica.

O conhecimento, porém, para ser autêntico, deve ultrapassar a esfera


das impressões sensoriais, o plano da opinião, e penetrar na esfera racional da
sabedoria, o mundo das ideias. Para atingir esse mundo, o ser humano não
pode ter apenas “amor às opiniões”; precisa possuir um “amor ao saber”. O
método proposto por Platão para realizar essa passagem e atingir o
conhecimento autêntico é a dialética. Equivalente aos diálogos críticos de
Sócrates, a dialética socrático-platônica consiste, basicamente, na
contraposição de uma opinião à crítica que dela podemos fazer, ou seja, na
afirmação de uma tese qualquer seguida de uma discussão e negação dessa
tese, com o objetivo de purificá-la dos erros equívocos, e permitir uma ascese
até as ideias verdadeiras.

Somente quando saímos do mundo sensível e atingimos o mundo


racional das idéias é que alcançamos também o domínio do ser absoluto,
eterno e imutável. Nesse mundo das idéias só podemos entrar, segundo
Platão, através do conhecimento racional, científico ou filosófico.

2.6. O Mito Da Caverna

Platão criou em seus textos várias alegorias para expor suas


doutrinas. A mais conhecida é o mito da caverna, que ajuda a evolução do
processo de conhecimento. De acordo com essa alegoria, homens prisioneiros
desde pequenos encontram-se em uma caverna escura e estão amarrados de
tal maneira que permanecem sempre de costa para a abertura da caverna.
Nunca saíram e nunca viram o que há fora dela.
No entanto, devido à luz de um fogo que entra por essa abertura,
podiam contemplar na parede do fundo a projeção das sombras dos seres que
passam lá fora, em frente do fogo. Acostumados a ver somente essas
projeções, isto é, as sombras do que não podem observar diretamente,
assumem que o que veem é a verdadeira realidade.

Se saíssem da caverna e vissem as coisas do mundo luminoso, não as


identificariam como verdadeiras ou reais. Isso levaria um tempo. Estando
acostumado às sombras, às ilusões, teriam de habituar os olhos à visão do
real: primeiro olhariam as estrelas da noite, depois as imagens das coisas
refletidas nas águas tranquilas, até que pudessem encarar diretamente o Sol e
enxergar a fonte de toda a luminosidade.

2.7. Impactos Produzidos

Na filosofia antiga: no ano 387 a. C. Platão fundou a Academia em


Atenas, uma das escolas de pesquisas importantes da Antiguidade. Nesta
escola o ensino da música, astronomia, matemática e, como resultado de
estudos, a filosofia, e destaque principais matemáticos e astrônomos, mas
também negligenciado da história natural ou o estudo do direito.

De vários jornalistas que sabiam da Academia, o mais fiel ao


pensamento de Platão é o primeiro da Antiga Academia, que segue os
ensinamentos de Platão, enfatizando as ideias de Pitágoras e matematização
encontrados em seus escritos posteriores. Estendendo o pensamento da
Academia e ofereceu uma interpretação mística de seu pensamento também
enfatiza o chamado neoplatonismo de Plotino, Porfírio, Jâmblico, Proclo como
representantes mais importantes.

A Academia foi formada por Aristóteles, a sua figura mais importante.


Embora criticado a negar que há coisas transcendentes e independente do
mundo físico, ele manteve essa ideia com o seu professor, que, juntamente
com as realidades individuais são consideraddas instituições universais, mas
não longe das coisas do mundo, mas no indivíduo, e que tais entidades
universais a que a ciência deve se preocupar. A tese da natureza divina e
imortal da razão também é platônico. Além disso, a consideração do homem
como um ser social por natureza ou grau de conhecimento para a vida moral e
política também mostram uma clara marca de seu professor.

Platão entendeu a ideia de propriedade (tais como a verdade, beleza e


bondade, criador de alta e pura, e ao mundo) em termos que fossem fáceis de
encaixar no monoteísmo dos judeus, cristãos e muçulmanos, a afinidade com
eles também mantém o seu design a alma e o argumento ético importante, por
isso não deveria surpreender a presença do filósofo no pensamento islâmico,
judeus e Christian.

No pensamento cristão medieval é encontrado em São Agostinho (354-


430) e Agostinho: o dualismo antropológico reminiscência de Platão. Agostinho
também acreditava na existência de entidades universais (para este autor
localizado na mente de Deus), e rejeitou uma concepção empirista do
conhecimento, ao substituir a reminiscência de iluminação divina. Por seu
turno, Tomás de Aquino usa o conceito platônico de participação para explicar
a relação entre Deus e a humanidade, e suas formas de demonstrar a
existência de Deus são influenciados por nosso filósofo.

O Renascimento marcou a renovação do pensamento grego e


proeminente que do nosso autor, em primeiro lugar através da Academia
platônica em Florença, especialmente Marsilio Ficino (1473-1546), e depois
com as utopias de Thomas Morus e Campanella, inspirado trabalho mais
importante de Platão, na República.

Na Idade Moderna, o racionalismo encontra-se presente, assim, por


exemplo, Descartes defendia uma teoria nativista do conhecimento que
mantém clara semelhança com a teoria da reminiscência, e partilha o
entusiasmo de Platão e do exercício da razão e da suspeita capacidade dos
sentidos, e o dualismo antropológico. Ainda não é errado apontar que Kant foi
inspirado por suas "ideias da razão pura".
Filosofia contemporânea realça a marca platônica em algumas
tendências importantes, como a fenomenologia de Husserl e Scheler, que,
como Platão, acreditam na existência de entidades eterno, imutável e universal
(essências) e à necessidade e possibilidade de conhecimento rigoroso, o
conhecimento se refere ao absoluto, os objetos ideais.

Finalmente, não podemos esquecer do famoso filósofo Karl Popper


(1902-1997), que tem uma atitude ambivalente para Platão, em “A Sociedade
Aberta e Seus Inimigos” queriam mostrar quem era o pai espiritual das
concepções totalitárias do Estado e inimigo da liberdade, mas em outros
escritos a tese parece muito perto de Platão.

Popper acredita que existem três "mundos": Mundo 1 ou conjunto de


fatos físicos; o mundo 2 ou conjunto de estados mentais e do Mundo 3, onde
verdades objetivas e mentiras as leis da ciência, independente dos outros dois.
Mundo 3 Isto é, sem dúvida, muito semelhante ao Mundo das Ideias proposto
por Platão.

3. LEONHARD EULER

3.1. Biografia

Nasceu em 15 de abril de 1707 em Basel, Suíça, e morreu em 18 de


setembro de 1783. Pouco depois do seu nascimento, a sua família mudou-se
para a cidade de Riehen, passando a maior parte da sua infância.  Seu pai, um
pastor, queria que o filho seguisse os passos dele e o enviou para a
Universidade de Basel para a fim de prepará-lo para o ministério, mas a
geometria se tornou logo o assunto favorito dele. Pela intercessão de Bernoulli,
Euler obteve o consentimento de seu pai para mudar para a matemática. Euler
foi aluno de Jean Bernoulli e amigo de seus filhos Nicolaus e Daniel, recebendo
ampla instrução em Teologia, Medicina, Astronomia, Física, Línguas Orientais
e Matemática. Foi o matemático mais produtivo na história.
Os 866 livros e artigos dele representam aproximadamente um terço do
corpo inteiro de pesquisa em matemática, teorias físicas, e engenharia
mecânica publicadas entre 1726 e 1800. Em matemática pura, ele integrou o
cálculo diferencial de Leibniz e o método de Newton em análise matemática;
refinou a noção de uma função; criou muitas notações matemáticas comuns,
incluindo o e, i, o símbolo de PI e o símbolo do sigma; e pôs a fundação para a
teoria de funções especiais, introduzindo as funções transcendentais, beta e
gamma.
Depois de não conseguir uma posição de físico em Basel em 1726, com
o auxílio de Bernoulli ele se uniu a St. Academia de Ciência de Petersburgo em
1727. Quando foram retidos capitais da academia, ele serviu como médico-
tenente na marinha russa de 1727 a 1730. Ele se tornou o professor de Física
na academia em 1730 e professor de Matemática em 1733, quando casou e
deixou a casa de Bernoulli.  Tornando-se o principal matemático já aos vinte e
seis anos de idade e dedicou-se profundamente à pesquisa compondo uma
quantidade inigualável de artigos, inclusive para a revista da Academia.
Em 1735 perdeu a visão do olho direito, mas suas pesquisas
continuaram intensas chegando a escrever até mesmo enquanto brincava com
seus filhos. A reputação dele cresceu depois da publicação de muitos artigos e
o seu livro Mechanica (1736-37), que apresentou extensivamente pela primeira
vez dinâmica Newtoniana na forma de análise matemática. Conquistou
reputação internacional e recebeu menção honrosa na Academia das Ciências
de Paris bem como vários prêmios em concursos.
Convidado por Frederico, o Grande, Euler passou 25 anos na Academia
de Berlim, voltando à Rússia em 1766. Ocupou-se de quase todos os ramos da
Matemática Pura e Aplicada sendo o maior responsável pela linguagem e
notações que usamos hoje; foi o primeiro a empregar a letra e como base do
sistema de logaritmos naturais, a letra π para razão entre comprimento e
diâmetro da circunferência e o símbolo i para raiz de –1. Deve-se a ele também
o uso de letras minúsculas designando lados do triângulo e maiúsculas para
seus ângulos opostos; simbolizou logaritmo de x por lx, usou sigma para indicar
adição e f(x) para função de x, além de outras notações em Geometria,
Álgebra, Trigonometria e Análise.
Euler reuniu Cálculo Diferencial e Método dos Fluxos num só ramo mais
geral da Matemática que é a Análise, sendo esta o estudo dos processos
infinitos, surgindo assim sua principal obra, em 1748, a “Introdução á Análise
Infinita”, baseando-se fundamentalmente em funções, tanto algébricas como
transcendentes elementares (trigonométricas, logarítmicas, trigonométricas,
inversas e exponenciais). Foi o primeiro a tratar dos logaritmos como
expoentes e com ideia correta sobre logaritmo de números negativos.
Muito interessado no estudo de séries infinitas, obteve notáveis
resultados que o levaram a relacionar Análise com Teoria dos Números, e para
a Geometria. Euler dedicou um Apêndice da “Introdução” onde dá a
representação da Geometria Analítica no espaço.
Euler escreveu em todos os níveis, em várias línguas, publicando mais
de 500 livros e artigos. Os dezessete últimos anos de sua vida passaram em
total cegueira, mas o fluxo de suas pesquisas e publicações não diminuiu,
escrevendo com giz em grandes quadros negros ou ditando para seus filhos.
Manteve sua mente poderosa até os 76 anos quando morreu vítima de um
Acidente Vascular Cerebral (AVC). Euler foi descrito pelos matemáticos da
época como sendo a própria “Análise Encarnada”.

3.2. Teoria dos números

O interesse de Euler na Teoria dos Números pode ser atribuído à


influência de seu amigo na Academia de São Petersburgo, Christian Goldbach.
A maior parte dos primeiros trabalhos de Euler na teoria dos números foram
baseadas nas obras de Pierre de Fermat. Euler desenvolveu algumas das
ideias de Fermat, e refutou algumas das suas suposições.

Euler ligou a natureza da distribuição privilegiada com ideias de análise.


Conseguiu provar que a soma dos recíprocos dos primos divergem. Ao fazer
isso, ele descobriu a conexão entre a função zeta de Riemann e os números
primos, o que é conhecido como a fórmula do produto Euler para a função zeta
de Riemann (Figura 1). Euler provou identidades de Newton, pequeno teorema
de Fermat, teorema de Fermat em somas de dois quadrados, e fez
contribuições distintas ao Teorema de Fermat-Lagrange.
Figura 1: Fórmula do Produto Euler para a Função Zeta de Riemann

Inventou também a função φ totiente (n). Usando as propriedades desta


função, ele generalizou o teorema de Fermat ao que é hoje conhecido como o
teorema de Euler. Ele contribuiu de forma significativa para a teoria dos
números perfeitos, que havia fascinado os matemáticos desde Euclides. Euler
também conjeturou a lei da reciprocidade quadrática. O conceito é considerado
como um teorema fundamental da teoria dos números, e suas ideias
pavimentaram o caminho para o trabalho de Carl Friedrich Gauss.

3.3. Teoria dos grafos

Em 1736, Euler resolveu o problema conhecido como sete pontes de


Königsberg. A cidade de Königsberg, situada na Prússia, foi construída no rio
Pregel, incluindo duas grandes ilhas que estavam conectadas entre si e ao
continente por sete pontes. O mapa de Königsberg (Figura 2) na época de
Euler mostra o layout atual das sete pontes, destacando o rio Pregel e suas
pontes. O problema era o de decidir se é possível seguir um caminho que
atravessa cada uma das pontes exatamente uma vez e retornar ao ponto de
partida.Esta solução é considerada como sendo o primeiro teorema da Teoria
dos Grafos, especificamente da teoria gráfica planar.
Figura 2: Mapa de Königsberg

Euler também descobriu a fórmula V - E + F = 2 relacionando o número


de vértices, arestas e faces de um poliedro convexo e, portanto, de um grafo
planar. A constante nesta fórmula é agora conhecida como a característica de
Euler para o gráfico (ou objeto de cálculo), e está relacionada ao gênero do
objeto. O estudo e generalização desta fórmula foram, especificamente através
de Augustin-Louis Cauchy e Simon Antoine Jean L'Huillier, estando na origem
da topologia.

3.4. Ângulo de Euler

Euler descreveu matematicamente em seu livro "A Teoria do Movimento


dos Corpos Sólidos", de 1765, a cinemática de um corpo rígido de tamanho
finito. Ele introduziu também na matemática o teorema de Euler de ângulos de
rotação (Figura 3).

Figura 3: Ângulos de Euler α, β e γ .

Seu nome também é usado na fórmula de cinemática da distribuição de


velocidade em um sólido, conhecido como as equações (Euler – Poisson -
Figura 4), dinâmica de corpo rígido, um dos três casos gerais integráveis no
problema da dinâmica de um corpo rígido com um ponto fixo.
Figura 4: Distribuição da Velocidade em um Sólido - Equações (Euler – Poisson)

Euler generalizou o princípio da mínima ação, sendo este bastante


confuso e apontou sua importância fundamental na mecânica. Infelizmente, ele
não revelou a natureza do princípio variacional, mas conseguiu atrair a atenção
de físicos, que posteriormente descobriram que o seu papel fundamental na
natureza era válido.

Euler trabalhou no campo da mecânica celeste. Ele lançou as bases da


teoria de perturbações, mais tarde completadas por Pierre Simon Laplace, e
desenvolveu uma teoria muito precisa do movimento da lua. Esta teoria provou
ser adequada para resolver o problema urgente de determinar a longitude no
mar. Principais obras de Euler nesta área:

 "A teoria do movimento da Lua", 1753.

 "A teoria do movimento dos planetas e cometas" (Theoria motus


Planetarum et cometarum), 1774.

 "A nova teoria do movimento da Lua", 1772.

Euler estudou o campo gravitacional não só esférico, mas os corpos


elipsoidais, representando um significativo passo em frente.

3.5. Diagrama de Euler

Ao longo da história da ciência, dois matemáticos tiveram grande


importância na criação de diagramas para a determinação da validade de
proposições lógicas: Leonhard Euler (1707-1783) e John Venn (1834-1923).
Euler é creditado por utilizar as curvas fechadas para ilustrar os argumentos do
silogismo em 1768. Para determinar a validade do silogismo, os diagramas de
Euler nos mostram as relações de inclusão contidas nas premissas e verifica
se a relação de inclusão da conclusão consta no diagrama Estes diagramas
são conhecidos como diagramas de Euler (Figura 5).
Figura 5: Diagramas de Euler e Venn.

Um Diagrama de Euler é uma forma diagramática de representar


conjuntos e suas relações. Este diagrama consiste de curvas fechadas simples
(geralmente círculos) no plano que representam os conjuntos. Cada curva de
Euler divide o plano dentro de duas regiões ou "zonas": o interior,
simbologicamente representa os elementos do conjunto, e o exterior que
representa todos os elementos que não são membros do conjunto. São
dispostos de tal forma a refletir as relações de inclusão e exclusão que Euler
percebia nas proposições categóricas.

As partes das formas das curvas não são importantes: o significado do


diagrama é em como eles se coincidem. As relações espaciais entre as
fronteiras entre regiões de cada curva (sobrepõem, contenção ou nem um dos
casos) correspondem às relações aos conjuntos teóricos (interseção,
subconjunto e conjuntos disjuntos). Assim podemos concluir que os diagramas
de Euler são intuitivos e casuais e favorecem uma interpretação do silogismo
do ponto de vista da linguagem comum sendo suposto à “importância
existencial”.

Em contraste ao procedimento de Euler que utiliza diagramas


independentes para cada tipo de proposição, Venn utiliza um único padrão
para representação de todos os tipos de proposição modificando o padrão de
forma especifica para cada tipo. Especificamente, Venn opta por sombrear as
partes vazias do diagrama correspondente a proposições universais e indica a
existência de elementos de partes correspondentes de proposições existências
(Figura 5).
3.6. Impactos Produzidos

Euler (1707-17830, foi influenciado pelo seu pai a ser matemático. A


criação de muitas notações, como o PI (π) e o número de Euler (e), gerou
muitos rebuliços na época, dizendo que ele poderia estar doido e que não
poderia ser Sir Isaac Newton, mas ainda por cima ele diz: “Eu quero ter um jato
de água em meu jardim. Eu queria calcular a força necessária das rodas para
transportar a água para o reservatório, de onde deve voltar por meio de
canais.”

Ao nos referirmos a Leonhard Euler estamos falando do escritor de


matemática mais produtivo de todos os tempos. Para se ter uma idéia, a
Academia de Ciências de São Petersburgo continuou a publicar trabalhos
novos de Euler até 50 anos depois da sua morte.

Entre suas contribuições mais conhecidas na matemática moderna estão


a introdução da função gama, a relação entre o cálculo diferencial de Leibniz e
o método das fluxões de Newton e a resolução de equações diferenciais com a
utilização do fator integrante.

Euler foi o primeiro a tratar seno e cosseno como funções. Devemos a


ele as notações f(x) para uma função, e para a base do logaritmo natural, i para
a raiz quadrada de -1, ∑ para a somatória, d ny para derivadas de graus
elevados, entre muitas outras. Vamos examinar superficialmente alguns dos
trabalhos de Leonhard Euler que consideramos mais relacionados com um
curso de cálculo universitário.

Talvez o resultado mais importante alcançado por Euler em sua


juventude tenha sido a solução do problema de Basel, que consistia em
encontrar uma forma fechada para a soma de séries infinitas ζ(2)=∑(1/n2). Esse
problema desafiou muitos dos melhores matemáticos da época, como os
Bernoulli, Leibniz, Stirling e de Moivre. Euler ainda calculou o valor desta
função para os argumentos 4, 6, 8, 10 e 12: 

ζ(2)=π2/6, ζ(4)=π4/90, ζ(6)=π6/945,  ζ(8)=π8/9450, ζ(10)=π10/93555,


ζ(12)=691π12/638512875.
Outro trabalho dele relacionado a séries infinitas incluiu a introdução de
sua famosa constante γ, que ele provou ser o limite de quando n tende ao
infinito:
1 1 1 1
+ + +…+ −log e n
1 2 3 n

Ele calculou o valor de  com 16 casas decimais. Euler também estudou


as séries de Fourier e em 1744 ele foi o primeiro a expressar uma função
algébrica por uma série desse tipo, encontrando o resultado que só foi
publicado em 1755:

π x sen 2 x sen 3 x
− =senx+ + +…
2 2 2 3

Alguns podem dizer que a análise matemática começou com Euler. Em


1748, na obra “Introductio in analysin infinitorum”, ele deu mais precisão à
definição de funções idealizada por Johann Bernoulli. Neste trabalho, Euler
baseou o cálculo em funções elementares, em oposição às curvas
geométricas, como era feito até então. Ainda nele, é apresentada a fórmula:

ei x = cos x + i sen x

Em “Introductio in analysin infinitorum”, Euler lida com logaritmos


tomando apenas valores positivos, muito embora seja descoberta sua a
igualdade:

ln(-1)=π i
Seus estudos em funções analíticas de variáveis complexas 
conduziram-no às equações de Cauchy-Riemann, em 1777, mas o mesmo
resultado fora alcançado 25 anos antes por díAlembert. Com o teorema de
Euler, a geometria ficou mais fácil de ser estudada, alcançando a facilidade do
entendimento. A trigonometria, com seu teorema aplicado, tornou mais nítidas
algumas contas que até então não faziam sentido.

 "Euler foi o início de todas as pesquisas que compõem a teoria geral


dos números." A maioria dos matemáticos do século XVIII se dedica ao
desenvolvimento de análise, mas Euler carregava a antiga paixão aritmética ao
longo de sua vida. Por causa de seu interesse na teoria dos números, a mesma
foi revivida até o final do século.

4. JOHANNES KEPLER

4.1. Biografia

Johannes Kepler nasceu em Weil der Stadt, Württemberg, atual


Alemanha, em 27 de dezembro de 1571, e morreu em Ratisbona, também na
Alemanha, em 15 de novembro de 1630. Filho de Heinrich Kepler, um pobre
mercenário e de  Katharina Guldenmann, uma curandeira e herbolária.

Kepler foi um importante astrônomo, astrofísico e matemático da época


do Renascimento Científico (século XVI e XVII). Seus estudos e descobertas
foram de grande importância para o desenvolvimento das ciências
astronômicas. Mesmo tendo vivido numa época de intensa intolerância
religiosa, que não aceitava as novas descobertas, conseguiu obter grandes
resultados com seus estudos. É considerado um dos criadores da moderna
astronomia.

Nessa época não havia nenhuma distinção clara entre astronomia e


astrologia, mas havia uma forte divisão entre a astronomia (um ramo da
matemática dentro das artes liberais) e a física (um ramo da filosofia natural).
Kepler também incorporou raciocínios e argumentos religiosos em seu
trabalho, motivado pela convicção religiosa de que Deus havia criado o mundo
de acordo com um plano inteligível, acessível através da luz natural da razão.

Kepler descreveu sua nova astronomia como "Física Celeste", como


"Uma Excursão à Metafísica de Aristóteles" e como "Um Suplemento de Sobre
o Céu de Aristóteles", transformando a antiga tradição da cosmologia física ao
tratar a astronomia como parte de uma física matemática universal.

Ele foi apresentado à astronomia quando criança, e desenvolveu um


amor por ela que manteve por toda sua vida. Aos seis anos de idade, observou
o Grande Cometa de 1577, e aos nove anos, observou outro evento
astronômico, um eclipse lunar em 1580.
Em 1584, com treze anos, ingressou no Seminário de Adelberg.
Transferiu-se depois para o de Maulbronn e finalmente entrou no Seminário de
Tübingen, passo decisivo em sua formação. Ali tornou-se o aluno predileto do
Padre Michel Mästlin, astrônomo de grande fama na época e de prestígio
perpetuados até hoje (uma das crateras da Lua leva seu nome). Foi através de
Mästlin que Kepler conheceu as ideias de Copérnico.

Com o auxílio de uma bolsa de estudo, ingressou em 1589 na


Universidade de Tübingen, e aí aprendeu grego, hebreu, astronomia, física e
matemática. Depois passou para o campo da matemática e tornou-se professor
em 1593 na Universidade de Graz. Como parte de suas tarefas na
universidade, escreveu um calendário anual e um almanaque, usando o
sistema planetário heliocêntrico para facilitar os cálculos.

Em 1596, publicou  “Mysterium Cosmographicum”  e, com esta obra,


tornou-se o primeiro cientista conhecido a apoiar Copérnico publicamente,
aderindo ao sistema heliocêntrico do universo, em contraposição à teoria oficial
da Terra como centro imóvel do cosmo, mostrando que o Sol impele os
planetas para suas órbitas com uma força que diminui na proporção do
quadrado da distância.

Kepler casou-se duas vezes, primeiramente com Barbara Müller, de 23


anos de idade, viúva e com uma filha pequena, em abril de 1595. Nesse
primeiro casamento Kepler teve cinco filhos, no qual dois morreram na infância.
E após a morte de sua primeira esposa casou-se com Susanna Reuttinger de
24 anos de idade em outubro de 1613. No segundo matrimônio ele teve seis
filhos, mas apenas três atingiram a idade adulta.

Em 1600, Kepler fugiu para Praga para evitar a perseguição religiosa e


ficou sabendo que Tycho Brahe (grande astrônomo dinamarquês que possuía
um grande número de dados planetários) havia deixado a Dinamarca para
montar um novo observatório nos arredores daquela cidade. Durante a maior
parte de 1601, Kepler foi diretamente financiado por Tycho, que o designou
para analisar observações planetárias. A morte de Brahe, em 1601, fez com
que Kepler assumisse seu cargo de matemático imperial e astrônomo da côrte
do Imperador Rodolfo II.
 Uma de suas obras mais importantes durante este período foi
Astronomia Nova (1609), sendo o ápice de seus esforços para calcular a órbita
de Marte e concluir que os movimentos dos astros celestiais são elípticos e não
circulares como se imaginava. Este tratado contém a exposição de duas das
chamadas leis de Kepler sobre o movimento planetário, que se resumiriam na
afirmação de que os planetas não se movem com velocidade uniforme, eles se
movimentam mais rapidamente quando estão mais perto do Sol.

Simultaneamente, nesse período produtivo de sua vida, Kepler


aperfeiçoou os instrumentos ópticos requeridos pela observação. Na luneta de
Galileu, por exemplo, Kepler introduziu um aperfeiçoamento essencial: a ocular
formada por uma lente convergente, até hoje chamada kepleriana.

No ano de 1612, Kepler se tornou matemático dos estados da Áustria.


Enquanto vivia em Linz, publicou seu Harmonices mundi, Libri (1619), que
continha sua terceira lei astronômica, que significa que a distância de um
planeta ao Sol pode ser calculada se seu período de rotação for conhecido.

Na mesma época, publicou um livro, Epítome, Astronomia


Copernicana (1618 – 1621), que reúne todas as descobertas de Kepler em um
só livro. Igualmente importante foi o primeiro livro de astronomia baseado nos
princípios de Copérnico, e durante as três décadas seguintes teve uma
influência capital convertendo muitos astrônomos ao
copernicaníssimo kepleriano.

Descobriu em 1619 dois poliedros que são simultaneamente regulares e


não convexos - o pequeno dodecaedro estrelado e o grande dodecaedro
estrelado. Dois séculos mais tarde provaram que existem apenas nove
poliedros regulares: os cinco sólidos platônicos e quatro poliedros regulares
não convexos

A última obra importante foram as Tabelas Rudolfinas (1625). Baseando-


se em dados de Brahe, as nove tabelas de movimento planetário reduzem os
erros médios da posição real de um planeta. Os muitos cálculos que Kepler
teve de efetuar foram facilitados pelo aparecimento dos logaritmos de Neper,
tendo sido Kepler o primeiro a publicar uma explicação rigorosa dos mesmos.
O matemático e físico inglês Isaac Newton baseou-se nas teorias e
observações de Kepler para formular sua lei da gravitação universal.

Acusado de heresia pelas autoridades religiosas de Linz em 1626 teve


que se mudar para a cidade de Ulm onde continuou seus estudos. Em seus
últimos anos, Kepler passou grande parte de seu tempo viajando, da corte
imperial em Praga até Linz e Ulm para uma moradia temporária em Sagan, e
finalmente para Regensburg. Pouco depois de chegar em Regensburg, Kepler
adoeceu e morreu, mas o local do enterro foi perdido depois que o exército
sueco destruiu a igreja.

Na Áustria, Kepler deixou um legado histórico tal que foi um dos temas
das moedas de pratas de colecionadores, que foi cunhada em 10 de setembro
de 2002. O lado reverso da moeda tem um retrato de Kepler, que passou
algum tempo ensinando em Graz e áreas em torno. Além do seu papel no
desenvolvimento histórico da astronomia e filosofia natural, Kepler foi
importante para a filosofia e historiografia da ciência.

4.2. Leis de Kepler

Quando o ser humano iniciou a agricultura, ele necessitou de uma


referência para identificar as épocas de plantio e colheita. Ao observar o céu,
os nossos ancestrais perceberam que alguns astros descrevem um movimento
regular, o que propiciou a eles obter uma noção de tempo e de épocas do ano.
Primeiramente, foi concluído que o Sol e os demais planetas observados
giravam em torno da Terra. Mas este modelo, chamado de Modelo
Geocêntrico, apresentava diversas falhas, que incentivaram o estudo deste
sistema por milhares de anos.

Por volta do século XVI, Nicolau Copérnico (1473-1543) apresentou um


modelo Heliocêntrico, em que o Sol estava no centro do universo, e os planetas
descreviam órbitas circulares ao seu redor. No século XVII, Johannes Kepler
(1571-1630) enunciou as leis que regem o movimento planetário, utilizando
anotações do astrônomo Tycho Brahe (1546-1601). Kepler formulou três leis
que ficaram conhecidas como Leis de Kepler.
Considerando um referencial fixo no Sol, por efeito da lei da gravitação
universal, o movimento dos planetas ao redor do Sol acontece segundo as três
leis de Kepler. Na verdade, as leis de Kepler não se aplicam apenas às órbitas
dos planetas ao redor do Sol. Elas valem de modo geral para qualquer corpo
em órbita ao redor de outro corpo, num referencial em que este último está em
repouso e quando a interação entre os corpos é gravitacional.

Por exemplo, a Lua e os satélites artificiais têm órbitas que seguem as


leis de Kepler num referencial fixo na Terra e as luas de Júpiter seguem as leis
de Kepler num referencial em que Júpiter está em repouso.

4.2.1. 1ª Lei de Kepler - Lei das Órbitas

Os planetas descrevem órbitas elípticas em torno do Sol, que ocupa um


dos focos da elipse:

A tabela abaixo mostra as excentricidades das órbitas dos oito planetas


do Sistema Solar.

Mercúrio Vênus Terra Marte Júpiter Saturno Urano Netuno

0,206 0,007 0,017 0,093 0,048 0,056 0,046 0,009


Essas excentricidades são muito pequenas, ou seja, as órbitas são
quase circunferências. A órbita mais achatada é a do planeta Mercúrio. A
Fig.41(a) mostra em escala esta órbita com os dois focos. Uma das órbitas
menos achatadas é a da Terra. A Fig.41(b) mostra a órbita da Terra com os
dois focos.

As órbitas da Terra, de Vênus e de Netuno são praticamente


circunferências. O mesmo se poderia dizer das órbitas de Júpiter, Saturno e
Urano. As órbitas de Marte e de Mercúrio são um pouco achatadas. Aqui, é
interessante notar o seguinte:

 Menor Distância Mercúrio-Sol: 4,6 por 107 km;


 Distância Terra-Sol: 1,5 por 108 km;
 Diâmetro do Sol: 1,4 por 106 km.
Assim, comparando a primeira com a terceira, podemos ver que o diâmetro
do Sol é cerca de 33 vezes menor do que a menor distância Mercúrio-Sol.

4.2.2. 2ª Lei de Kepler - Lei das Áreas

O segmento que une o sol a um planeta descreve áreas iguais em


intervalos de tempo iguais.
A1/delta t = A2/delta t

As áreas A1, A2 e A3 na Fig.42 são iguais. A segunda lei de Kepler


informa que são iguais os tempos levados pelo planeta para percorrer os
correspondentes arcos BC, DE e FG. Portanto, o módulo da velocidade linear
do planeta é tanto maior quanto mais perto do Sol ele se encontra.

4.2.3. 3ª Lei de Kepler - Lei dos Períodos


O raio médio de órbita de dois planetas ao cubo dividida pelo período de
translação ao quadrado dos mesmos é igual a uma constante para todos os
planetas:

R3
=K R3=K*P2
P2

A terceira lei de Kepler aponta a existência da relação entre a distância


de cada planeta e seu período de Translação (movimento que descreve a volta
em torno do sol correspondente ao período dos anos). Por isso, quanto mais
distante o planeta estiver do sol, mais tempo levará para completar a
translação.

4.3. Análise da Terceira Lei de Kepler

3ª Lei de Kepler

O raio médio de órbita de dois planetas ao cubo dividida pelo período de translação ao
quadrado dos mesmos é igual a uma constante para todos os planetas.

R³/P²=K

Nome Distância (km) Período (a.t.) Raio (médio) Constante (K)

Plutão 420800 1,8 210400 2,8747E+15

Terra 670900 3,6 335450 2,91258E+15

Marte 1070000 7,2 535000 2,9539E+15

Mercúrio 1880000 16,7 940000 2,97818E+15


Lei dos Períodos
3.50E+15

3.00E+15

2.50E+15

2.00E+15

1.50E+15

1000000000000000

500000000000000

0
0 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 0.8 0.9 1

Raio (médio) Constante (K)


5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
6. WEBGRAFIA

FALCÃO, Juan. “PO 20: Uma Comparação dos Diagramas de Euler e Venn”.
Disponível em: <http://www.sbhmat.org/wa_files/P20.pdf>. Visitado em: 15 de
Maio de 2016 às 16:34.

FERREIRA, Vandeler. “A Hipótese de Riemann”. Disponível em: <


http://www.somatematica.com.br/coluna/gisele/27102004.php>. Visitado em: 16
de Maio de 2016 às 15:18.

ZEIGLER, Parisina. “

MARQUES, Claudia Lima

ARAÚJO, Lucas

GUIDA, Denise Lima.

LEITE, Alessandra Nóbrega

CALADO, Vinícius de Negreiro

AMARAL, Solange

FRANCISCHINI, Nadialice

http://www.sbhmat.org/wa_files/P20.pdf

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https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Konigsberg_bridges.png

http://www.somatematica.com.br/biograf/euler.php

http://www.coladaweb.com/biografias/euller

http://www.explicatorium.com/biografias/leonhard-paul-euler.html

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