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Introdução........................................................................................................................................3
Conclusão........................................................................................................................................9
Bibliografia....................................................................................................................................10
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Introdução
O presente trabalho proposto na cadeira de Introdução à Filosofia com o tema: a contribuição
das ideias de Platão na Filosofia. Tem por objectivo fundamental analisar a contribuição das
ideias principais do autor na arena do campo filosófico.
Platão foi o segundo da tríade dos grandes filósofos clássicos, sucedendo Sócrates e precedendo
Aristóteles- seu discípulo Na história das ideias, o grego Platão (427-347 a.C.) foi o primeiro
pedagogo, não só por ter concebido um sistema educacional para o seu tempo mas,
principalmente, por tê-lo integrado a uma dimensão ética e política. O objetivo final da
educação, para o filósofo, era a formação do homem moral, vivendo em um Estado justo.
O mundo das idéias, o mundo das formas e o mundo dos conceitos passam a serem primordiais
em sua filosofia. “Idealismo platônico, espiritualismo, e realismo das essências” filosofia e
dialética se identificam como processo na busca dos valores absolutos. Para Platão o mundo é
cópia, aparência e imitação de um mundo perfeito ou seja mundo realmente real
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Aristóteles nos relata que Platão foi inicialmente discípulo de Crátilo, seguidor de Heráclito.
Posteriormente, foi discípulo de Sócrates. O encontro de Platão com Sócrates se deu
provavelmente quando Platão tinha aproximadamente vinte anos. É certo, porém, que Platão
freqüentou o círculo de Sócrates com o mesmo objetivo da maior parte dos outros jovens, ou
seja, não para fazer da filosofia a finalidade de sua própria vida, mas para melhor se preparar,
pela filosofia, para a vida política. Entretanto, os acontecimentos orientariam a vida de Platão em
outra direção. REALE, 124
Obras: eutífron, apologia de socrates, críton, fédon, Crátilo, Teeteto, fedro, apolítica, as leis, a
republica, timeu, o banquete, entre outras.
ignorância e loucura. E tudo isso representa precisamente fatores de morte para a alma. Essa
concepção negativa do corpo sofre certas atenuações nas últimas obras de Platão, embora nunca
desapareça definitivamente (REALE, 1990: 154)
Através de uma analogia entre Estado e homem (alma humana) apresenta-os como realidades
complexas e heterogêneas, naturalmente desarmoniosas e em permanente estado de guerra
interna. A fim de alcançar o equilíbrio e a harmonia, a regência do conflito no Estado é feita pela
lei e na alma humana pela razão. Em vista disto, tanto no Estado como no homem há uma parte
que deve governar e outra que deve ser governada. A este exercício de governo, no homem,
chama educação; à capacidade de obediência aos ditames da razão, Platão chama virtude
(PEREIRA, 2006: 961). O ideal de educação é justificado pela necessidade da formação da
virtude no homem.
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Conclusão
Platão foi um dos grandes pensadores da Grécia Antiga e sua teoria deixou contribuições no
campo da educação, da ética e da política. Nascido em Atenas, fundou a primeira instituição de
ensino superior do mundo ocidental e é um dos filósofos gregos mais conhecidos, ao lado de
Sócrates, de quem foi discípulo e, de Aristóteles, de quem foi professor.
A questão da educação e sua relação com a virtude estão presentes em muitos diálogos
platônicos, evidenciando sua preocupação com a formação do cidadão político enquanto embrião
do Estado justo. Em seu diálogo As Leis, aborda o ideal político frente às contingências
históricas, versa sobre a verdadeira finalidade da educação e sobre as premissas que norteiam o
educador para sua realização.
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Bibliografia
MONDIN, Baptista. Introdução à Filosofia. 1 ed. Paulim Editor, São Paulo, 1982
PEREIRA, Beatriz Quaglia. A Educação Segundo Platão: VI Educere PUCPR. Curitiba, 2006.
PLATÃO. A república. In: Coleção Os Pensadores. 5ª ed. São Paulo: Nova Cultural, 1991.