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UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ

CURSO DE LICENCIATURA EM QUÍMICA – CÂMPUS


CAMPO MOURÃO

ERROS E TRATAMENTO DE DADOS EXPERIMENTAIS

Mariana Souza Trianoski


Rayne T. Falbota Furtado
Lívia Gozzi da Silva

CAMPO MOURÃO
2019
UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ
CURSO DE LICENCIATURA EM QUÍMICA – CÂMPUS CAMPO MOURÃO

MARIANA SOUZA TRIANOSKI


RAYNE T. FALBOTA FURTADO
LÍVIA GOZZI DA SILVA

ERROS E TRATAMENTO DE DADOS EXPERIMENTAIS

Relatório referente à aula pratica


apresentado a disciplina de Química
Geral Experimental do primeiro período
do curso de Licenciatura em Química,
Universidade Tecnológica Federal do
Paraná, como requisito parcial para
obtenção de nota.

Professora: Vanessa Jorge dos Santos

CAMPO MOURÃO
2019
ÍNDICE
1. RESUMO................................................................................................................... 4
2. INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 4
3. OBJETIVOS ............................................................................................................. 4
4. METODOLOGIA..................................................................................................... 5
4.1 MATERIAIS ....................................................................................................... 5
4.2 PROCEDIMENTOS ............................................................................................ 5
5. RESULTADOS E DISCUSSÕES .......................................................................... 5
6. CONCLUSÃO .......................................................................................................... 7
REFERÊNCIAS ............................................................................................................. 7
1. RESUMO

Este relatório tem como objetivo efetuar medidas de massa em balanças


analíticas. No experimento realizado sobre erros e tratamento de dados experimentais,
foram apresentados diferentes resultados nas análises de massa de grãos de uma mesma
espécie, onde foi possível perceber uma maior exatidão e precisão dos resultados após a
realização de repetições da prática, e que existem desvios e erros percentuais que levam
a alterações nas medidas, causada por distintos fatores.

2. INTRODUÇÃO

Os erros experimentais estão presentes em todas as práticas e experiências feitas


pelos seres humanos, pois quando se faz uma medida existe diversos fatores que podem
ocasionar em certo grau de incerteza, e é preciso manter esta em níveis baixos, de modo
que o resultado analítico possua uma confiabilidade aceitável.

Segundo Santos (2019), quando se realiza uma medida e estima-se o valor


situado entre as duas menores divisões do aparelho de medida, pode-se obter diferentes
valores para uma mesma medida, dependendo do operador.

O número de algarismos significativos numa medida pode ser definido como o


número de dígitos necessário para expressar os resultados de uma medida consistente
com a precisão medida (SERON, 2013). Ou seja, o número de algarismos significativos
numa medida é composto de todos algarismos certos e termina com um que poderá ser
incerto, isto é, uma estimativa.

Conforme o postulado de Grauss “O valor mais provável que uma série de


medidas de igual confiança nos permite atribuir a uma mesma grandeza é a medida
aritmética dos valores individuais da série”. Segundo Matos (2012), quanto maior o
número de repetições dos experimentos analíticos, mais próximos a curva gaussiana eles
estão, ou seja, se um experimento e repetido várias vezes, e se os erros são puramente
aleatórios, então os resultados tendem a se agrupar simetricamente sobre o valor médio.

Baseado no estudo de Seron (2013), duas classes principais de erros podem


afetar a exatidão ou precisão de uma quantidade medida. Estes são classificados como,
erros determinados, ou seja, que são determináveis e podem ser evitados ou corrigidos,
e erros indeterminados, ou seja, representam a incerteza experimental que ocorre em
qualquer medida. Esse último, são revelados por pequenas diferenças em medidas
sucessivas feitas pelo mesmo analista sob condições idênticas. Alguns erros
determinados comuns são: erros instrumentais, erros operacionais e erros de método.

Dito isso, podemos explicar exatidão e precisão como, a concordância da medida


com um nível de referência ou valor conhecido (veracidade das medidas), e grau de
concordância mutua entre as medidas individuais, ou seja, a reprodutibilidade da
medida (respectivamente), como explica Matos (2012). Ou seja, quanto menor o erro
relativo, maior a exatidão, e quanto maior a dispersão dos valores menor a precisão.

3. OBJETIVOS

O experimento teve como objetivo efetuar medidas de massa em balanças


analíticas, de modo a verificar uma maior exatidão e precisão dos resultados após a
realização de repetições da prática.

4. METODOLOGIA
4.1 MATERIAIS

 Béquer;
 Balança analítica;
 Grãos de Bico;
 Sementes de Girassol com casca;
 Feijões Azuki;
 Ervilhas;
 Grãos de Soja.

4.2 PROCEDIMENTOS

Inicialmente foi utilizado cinco unidades de cada espécie de grão e pesado


cada um individualmente dentro de um béquer na balança analítica, sempre tarando
o peso do béquer e dos demais grãos conforme foram sendo pesado. Foi anotado o
valor da massa de cada unidade dos grãos em uma tabela, sendo cada um dos 5 grãos
analisados e calculados separadamente.

Após anotar todos os resultados, pôde-se calcular a média e descobrir através


dela o desvio padrão e o coeficiente de variação. Esse procedimento foi realizado
com muita atenção para se obter medidas mais exatas e precisas possíveis.

5. RESULTADOS E DISCUSSÕES
Iniciado o experimento com grãos, foi feito a tara da massa do béquer para cada
grão, sendo eles: feijão azuki, grão de bico, ervilha, girassol com casca e soja em
grão, adicionados separadamente no mesmo. Com os resultados obtidos, foi possível
calcular a média utilizando da soma dos valores obtidos e posteriormente dividido
pela quantidade de resultados, o desvio padrão utilizando da equação

s=
√ ∑ (x i− x)2 e o erro percentual por meio da equação %E= S
n−1
utilizada, como pode-se visualizar na tabela a seguir:
x
, de cada amostra

Amostras Massa (Kg) x (cm) S (cm) E (%)

0,0800
0,0988
Feijão Azuki 0,0645 0,0849 0,0133 638,3
0,0881
0,0932
0,8061
0,7878
Grão de Bico 0,7572 0,7460 0,0574 1,299
0,6348
0,7441
0,2160
0,2148
Ervilha 0,1867 0,2075 0,0245 846,9
0,2402
0,1798
0,1587
0,1659
Girassol com
0,1603 0,1694 0,0110 1,540
casca
0,1821
0,1802
0,1540
0,1789
Soja em Grão 0,1511 0,1655 0,0149 1,110
0,1595
0,1838
6. CONCLUSÕES

A partir da análise dos resultados obtidos, foi possível perceber a importância da


realização de repetições da prática, e a atenção necessária nesse aspecto para que se
tenha um resultado preciso e confiável. Necessita-se atenção do operador para que seja
feita a pesagem correta da amostra, sem esquecer de realizar a tara grão após grão. O
resultado do experimento não mostrou diferenças discrepantes, e os erros experimentais
foram baixíssimos.

REFERÊNCIAS

MATOS, M. A. C. Erro e tratamento de dados analíticos. 2012. Disponível em:


<https://www.google.com/url?
sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=11&ved=2ahUKEwimsbXi0cXhAhW_Hrk
GHREiDBcQFjAKegQIAxAC&url=http%3A%2F%2Fwww.ufjf.br%2Fnupis%2Ffiles
%2F2011%2F04%2Faula-2-Erro-e-tratamento-de-dados-QUI-094-
2012.1.pdf&usg=AOvVaw2YiG6JeRNXyQw0tbV2I9FR>. Acesso em 10 de abril de
2019.
SANTOS, V. J. Apostila de Química Geral Experimental. Coordenação do Curso de
Licenciatura de Química, Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Campo Mourão,
2019.
SERON, L. H. Tratamento estatístico de dados experimentais. 2013. Disponível em:
<https://www.google.com/url?
sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=15&cad=rja&uact=8&ved=2ahUKEwimsbX
i0cXhAhW_HrkGHREiDBcQFjAOegQICRAC&url=http%3A%2F
%2Frepositorio.sead.ufscar.br%3A8080%2Fjspui%2Fbitstream
%2F123456789%2F1909%2F1%2FTratamento%2520estatistico%2520de
%2520dados_Experimentais_LuciaHelenaSeron_QE.pdf&usg=AOvVaw0Hm_Nz83vy
DzNKaZxDueoE>. Acesso em 10 de abril de 2019.

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