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UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO

CAMPUS SÃO LUÍS DOM DELGADO

CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA

DATA: 20/10/2022

DION WESLEY SILVA DA COSTA

RELATÓRIO DA PRÁTICA DE FÍSICA EXPERIMENTAL 1:

ERROS E MEDIDAS

SÃO LUÍS-MA

2022
1. Introdução
As determinações experimentais envolvem medidas e como as medidas estão sempre sujeitas a
alguma incerteza, por maior cuidado que se tenha ao efetuar uma medição, mesmo que se
utilizem equipamentos em condições ambientais bem controladas, os resultados que se obtém
virão afetados por diversos erros sendo assim, quando medimos uma grandeza um certo
número de vezes, os valores obtidos provavelmente não serão idênticos.
Essa variação nos resultados está ligada aos chamados erros de medição. Temos dois tipos
erros mais comuns os sistemáticos que estão associamos a ideia de acurácia que é uma medida
que se relaciona a proximidade com o valor real, ou a uma tendência ou a um padrão) JÁ erros
estatísticos estão relacionados ao conceito de precisão que é o grau de consistência das
medidas obtidas com a sua média. Explicando de maneira mais simplificada, está relacionada
a proximidade entre os valores obtidos pela repetição do procedimento.
Como não e possível descobrir o valor verdadeiro de uma grandeza, os cálculos para tentar
reduzir o erro na medição auxiliam na qualidade dos resultados, sendo de grande importância
por exemplo para avaliar se um instrumento esta dentro das normas previstas se um
determinado produto esta de acordo com as especificações, na elaboração de códigos de
controle além de ser fundamental para identificar se os instrumentos de medição estão
trabalhando de maneira adequada não comprometendo os resultados dos produtos ou serviços
que dependem de tal maquinário.
Para empresas quando a incerteza de medições apresenta intervalos muito grandes isso resulta
em prejuízo financeiro pra elas, já para o consumidor dependendo da finalidade dos produtos e
serviços pode até afetar a saúde em caso mais graves até a vida.

2. Objetivo
• Escrever de forma consistente o resultado de uma série de medidas

experimentais. • Observar e analisar os prováveis erros de medidas

3. Metodologia

Sobre o trilho de ar (figura 1), colocou-se um carrinho (figura 2), e determinou-se a distância
de (1m) que ele iria percorrer sobre o trilho. Em seguida, foi ligado o soprador de ar (figura 3)
na potência aproximada de 4,5 e segurou-se o carrinho para ele não deslizar.
Ajustou-se ele no início do trilho. Deu-se o impulso para o carrinho andar, com auxílio do
cronometro medimos o tempo gasto pelo carrinho para percorre a distância pré-estabelecida
anotou-se esse tempo obtido. Repetiu-se esse procedimento por 15 vezes.

Logo após, foi refeito esse mesmo procedimento, porém, dessa vez utilizando sensores (figura
4) para cronometrar o tempo percorrido pelo carrinho, em vez do cronômetro anotou-se os
tempos obtidos. Repetiu-se esse procedimento por 15 vez 15 vezes.

Depois de todos os experimentos feitos, calculou-se o tempo médio, o desvio de cada uma, o
desvio médio e por último o tempo gasto em ambos os percursos.

percursos.
Figura 1

Figura 2

figura 3

Figura 3

4. Resultados e Discursões
5. MEDIDA TEMPOS DESVIOS
S PELO
|Xm-Xi|
CRONÔ
METRO

1a 1,32 |0,066|

2a 1,20 |0,186|

3a 1,32 |0,066|

4a 1,31 |0,076|

5a 1,38 |0,006|

6a 1,32 |0,066|

7a 1,59 |-0,204| =
0,204

8a 1,58 |-0,194|=
0,194

9a 1,13 |0,256|

10a 1,32 |0,066|

11a 1,45 |-0,064| =


0,064

12a 1,38 |0,006|

13a 1,39 |-0,004|


=0,004

14a 1,39 |-0,004|=


0,004

15a 1,71 |-0,324|=


0,324
TEMPO 1,386 DESVIO 0,10
MÉDIO
MÉDIO

t=tm ± dm. �� t= 1,386 ± 0,10

Tabela das medidas automáticas


MEDIDAS TEMPOS DESVIOS
AUTOMÁTICAS

1a 1,392 |0,028|

2a 1,582 |-0,162|=
0,162

3a 1,546 |-0,126|=
0,126

4a 1,293 |0,127|

5a 1,256 |0,164|

6a 1,597 |-0,177|=
0,177

7a 1,244 |0,176|

8a 1,442 |-0,022|=
0,022

9a 1,443 |-0,023|=
0,023

10a 1,273 |0,147|

11a 1,491 |-0,071|=


0,071

12a 1,354 |0,066|

13a 1,445 |-0,025|=


0,025
14a 1,337 |0,083|

15a 1,612 |-0,192|=


0,192

TEMPO 1,420 DESVIO 0,10


(MÉDIA)
(MÉDIA)

t=tm ± dm. �� t= 1,420 ± 0,10

FÓRMULAS UTILIZADAS:

Por meio da analise dos resultados percebemos uma grande variação na medição do tempo
gasto pelo carrinho indicando erros durante o procedimento entre eles podemos citar, o
manuseio irregular dos materiais e erro do operador. Pois, durante o experimento o operador
segurava o carrinho para que o tal permanecesse pois com o atrito reduzido pelas correntes ar
o carrinho se movia saindo da linha de partida facilmente, sendo assim ocorreram prováveis
choques entre aberta o instrumento que dava o impulso e soltar o carrinho ao mesmo tempo
fazendo com que houvesse variações nas medições além de existir erros que independem das
condições e operador do experimento

Como mostrado no experimento não conseguimos medir o tempo real gastos pelo carrinho pra
percorre a distância de (1m) porem com auxílio dos cálculos de desvios de cada uma das
medidas conseguimos deduzir valor aproximado que falta para chegar no valor verdadeiro.

Nesse experimento, trazendo para termos percentuais, as medidas feitas pelo cronômetro, ou
seja, de forma manual, obteve um desvio médio de 0,666%. Já as medidas feitas de forma pelo
sensor, obtiveram a mesma porcentagem. Ou seja, ambas possuem a mesma diferença que
faltou para chegar no valor real do tempo percorrido.

6. Conclusão
Contudo através desse experimento observamos a importância dos cálculos para a redução
desses erros, pratica que se não feita pode interferir até em nossa saúde ao usar produtos e
serviços variados. Também nos mostra que a única certeza na medição de grandezas e
incertezas das medições.

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