Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Docentes:
Arantzazu Echart (asantamaria@ipb.pt)
Joana Amaral (jamaral@ipb.pt)
Abril de 2024
Resumo
1. Introdução .............................................................................................................. 4
2. Parte experimental .................................................................................................. 5
2.1. Materiais e equipamentos .................................................................................. 5
2.2. Metodologia ...................................................................................................... 5
3. Resultados e discussão ........................................................................................... 5
4. Conclusões ............................................................................................................. 9
Referências ................................................................................................................ 9
1. Introdução
Nele a relação entre taxa de deformação e tensão de corte não é linear e constante
como em fluidos newtonianos. A viscosidade pode variar conforme a taxa de deformação
aplicada, diminuindo ou aumentando. Compreender essa relação é importante para
conseguirmos entender o comportamento desses fluidos conforme suas aplicações (DA
SILVA; LINS; MACÁRIO, 2019).
Logo, este trabalho tem como objetivo qualificar a extrato de tomate no contexto
da reologia, destacando suas características específicas e a importância de sua
compreensão para a indústria. Ao entender melhor o comportamento desses fluidos, é
possível otimizar processos industriais, melhorar a qualidade dos produtos e desenvolver
novas aplicações em setores como alimentos, farmacêutica, cosmética, tintas,
revestimentos, entre outros.
2. Parte experimental
- Viscosímetro;
- Computador;
- Fluidos alimentares (extrato de tomate);
- Seringa.
2.2. Metodologia
Para qualificar o extrato de tomate quanto ao seu tipo de fluido foram usados dois
modelos reológicos, o de Ostwald-de Wale, descrito pela Equação 1, a qual foi linearizada,
resultando na Equação 2, e o de Bingham, apresentado na Equação 3..
𝜏 = −𝐾𝑐 . 𝛾 𝑛 (1)
𝜏 = 𝜏𝑐𝑟í𝑡𝑖𝑐𝑎 − 𝐾𝑐 . 𝛾 (3)
3. Resultados e discussão
Com os dados das Tabelas 1 e 2, foram realizados ajustes para a Lei de Ostwald-
de Wale linearizada (Equação 2) e o Modelo fluidos plásticos de Bingham (Equação 3). As
equações das retas e os coeficientes de determinação encontrados estão apresentados
na Tabela 3.
Tabela 3: Ajustes realizados dos dados coletados aos modelos de Ostwald-de Wale e fluidos
plásticos de Bingham.
Lei de Ostwald-de Wale Modelo fluidos plásticos de Bingham
Além disso, por meio das equações encontradas, sabe-se que o valor do expoente
n da Lei de Ostwald-de Wale é n = 0,1929 e 0,1884. Essa constante possui valor menor que
um para fluidos pseudo-plásticos, portanto conclui-se que o molho de tomate é
pertencente à essa classe.
O valor da constante Kc encontrada pelo modelo de melhor ajuste para o líquido à
30 °C foi de Kc = -38,82, e à 60 °C, Kc = -42,96. Essa constante depende da temperatura e
quanto maior for, mais viscoso é o líquido. No presente trabalho, à 30 °C obteve-se um
maior Kc, comprovando que que na menor temperatura a viscosidade é maior. SATO e
CUNHA (2007), ao analisarem a polpa de jabuticaba integral, que possui comportamento
pseudo-plástico, também encontraram um maior valor do coeficiente de consistência (Kc)
na menor temperatura utilizada.
4. Conclusões
Referências
SATO, Ana Carla Kawazoe; CUNHA, Rosiane Lopes da. Influência da temperatura no
comportamento reológico da polpa de jabuticaba. Food Science and Technology, 2007, 27:
890-896.