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CENTRO UNIVERSITÁRIO DE BRASÍLIA

FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS – FATECS


DEPARTAMENTE DE ENGENHARIA CIVIL
LABORATÓRIO DE TOPOGRAFIA, SOLOS E MATERIAIS

RELATÓRIO E ANÁLISE
DOS RESULTADOS DE
ENSAIOS LABORATORIAIS
DE GEOTECNIA

Professor:
Jairo Furtado Nogueira

Alunos:
Lucas Rodrigues Parente - 21708775
Valdemiro Fernandes - 21307450
João Victor Rodrigues - 21601437
Rafael Oliveira - 21706420
João Pedro Couto - 21706407
Vitor Moreira - 21707364
Louey Abou - 21650789
Marcos Vinicius – 21650910
Eduardo Pereira – 21851199
Joao Lucas - 21803500

BRASÍLIA, DISTRITO FEDERAL


RELATÓRIO DE ENSAIOS LABORATORIAIS
APRESENTAÇÃO E ANÁLISE

APRESENTAÇÃO

O Laboratório de Geotécnica do Departamento de Engenharia Civil do Centro Universitário


de Brasília, vem através deste Relatório Técnico, apresentar os resultados dos ensaios
a seguir:
1. Coleta de blocos de amostras deformadas e indeformadas;
2. Massa específica dos grãos do solo;

INTRODUÇÃO

Para a execução dos ensaios solicitados foram coletadas amostras deformadas e


indeformadas a diferentes profundidades em um poço. A retirada das amostras foi feita
na QS 1 UniCEUB - Taguatinga Campus II - Taguatinga, Brasília - DF. O Poço 01,
localizado na Qs 01, 15.50’9.08” S 048.2’50.00” O, foi escavado até a profundidade de 0,70
centímetros obtendo-se, assim, as amostras deformadas e indeformadas nas seguintes
profundidades: 0,30 cm, colhendo a amostra com mais 0,5 cm de perfuração e após foi
coletado a amostra com mais 0,30 cm.

LOCALIZAÇÃO DO POÇO 01.


REFERÊNCIAS: QS1UniCEUB-TaguatingaCampusII-Taguatinga,Brasília-DF. Imagem Google Earth 2012

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COLETA DAS AMOSTRAS

As amostras indeformadas, correspondentes aos blocos cúbicos de 30 centímetros de


aresta, foram coletadas na área previamente indicada e referenciada por suas
coordenadas geográficas. Essas amostras foram retiradas pelo processo de escavação
mecânica e manual, realizado pelo contratante, com abertura de um poço, de onde
foram retirados 1 (Um) bloco. Além disso, foram coletas amostras deformadas
devidamente acondicionadas em saco plástico.
Após a moldagem, os blocos foram parafinados e revestidos com tecido, parafinados
novamente e recobertos com filme plástico para evitar a perda de umidade e danos à
estrutura. Cada um dos blocos foi devidamente identificado, marcada a posição de seu
topo e levados ao Laboratório de Geotécnica do Centro Universitário de Brasília.

RESULTADOS DOS ENSAIOS LABORATORIAIS

Serão apresentados, inicialmente, os resultados dos ensaios de caracterização dos solos e


posteriormente serão expostos os resultados dos ensaios de resistência mecânica.

GRANULOMETRIA

Para a realização dos ensaio de analise granulometria, utilizamos como base a


NBR 7181/84 ,a qual define o método para a analise granulométrica de solos,
realizadas por peneiramento ou por uma combinação de sedimentação e
peneiramento

Umidade higroscópica
Capsula N° 86 13 136
tara (g) 12,75 11,79 13,15
tara + SH (g) 55,70 51,67 50,88
tara + SS (g) 55,60 51,59 50,72
Umidade (%) 0,23 0,19 0,43
  w (%): 0,28

Massa especifica dos grãos # 2mm


Ensaio com picnômetro: A B C
Picnômetro N° 1 5 7
Temperatura (°C) 25,2 24,8 24,8
Pic. + água (g) 658,63 671,24 670,03
Pic. + água + solo(g) 698,46 702,13 700,98
G ( g/cm3) 4,96 2,62 2,63
  Gs : 3,79

Peneiramento Grosso
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Solo retido % de material
Peneira Abertura(mm) Solo retido(g) acumulado(g) que passa
2" 50,8 0,00 0,00 100,0000
1 1/2" 38,1 0,00 0,00 100,0000
1" 25,4 0,00 0,00 100,0000
3/4" 19,1 12,17 12,17 98,7798
3/8" 9,5 14,11 26,28 97,3651
4 4,76 10,53 36,81 96,3093
10 2,00 37,67 74,48 92,5324

Peneiramento Fino
Solo retido % de material
Peneira Abertura(mm) Solo retido(g) acumulado(g) que passa
16 1,19 0,95 0,95 91,3
30 0,59 0,65 1,60 90,4
40 0,42 0,15 1,75 90,2
60 0,25 0,39 2,14 89,7
100 0,149 0,33 2,47 89,3
200 0,074 0,67 3,14 88,4

Os dados a seguir mostram os resultados obtidos dos materiais sem o uso de


defloculante:

SEDIMENTAÇÃO
Massa do material úmido submetido à sedimentação Mh (g) = 70 Densímetro n°: 34279/14
tempo tempo (s) temp. (°C) L (g/cm^3) Ld (g/cm^3) a (cm) QS (%) d (mm)
30 s 30 24,0 1,0420 0,9996 8,7 76,4 0,0417
1 min. 60 24,0 1,0420 0,9996 8,7 76,4 0,0295
2 min. 120 24,0 1,0400 0,9996 9,0 72,8 0,0213
4 min. 240 24,0 1,0380 0,9996 8,6 69,2 0,0147
8 min. 480 24,0 1,0350 0,9996 9,1 63,8 0,0107
15 min. 900 24,0 1,0270 0,9996 10,4 49,4 0,0083
30 min. 1800 24,0 1,0080 0,9996 13,4 15,1 0,0067
1h 3600 23,0 1,0020 0,9998 14,4 4,0 0,0050
2h 7200 24,0 1,0010 0,9996 14,5 2,5 0,0035
4h 14400 25,0 1,0000 0,9994 14,7 1,1 0,0025
8h 28800 24,0 1,0000 0,9996 14,7 0,7 0,0018
24 h 86400 21,0 1,0000 1,0002 14,7 -0,3 0,0010
 
Massa específica da água = 1,0000

Os dados a seguir mostram os resultados obtidos dos materiais com o uso de


defloculante:

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SEDIMENTAÇÃO
Massa do material úmido submetido à sedimentação Mh (g) = 70 Densímetro n°: 34279/14
tempo tempo (s) temp. (°C) L (g/cm^3) Ld (g/cm^3) a (cm) QS (%) d (mm)
30 s 30 24,0 1,0430 1,0029 8,5 81,0 0,0446
1 min. 60 24,0 1,0430 1,0029 8,5 81,0 0,0315
2 min. 120 24,0 1,0420 1,0029 8,7 79,0 0,0225
4 min. 240 24,0 1,0410 1,0029 8,1 77,0 0,0154
8 min. 480 24,0 1,0400 1,0029 8,3 75,0 0,0110
15 min. 900 24,0 1,0380 1,0029 8,6 70,9 0,0082
30 min. 1800 23,0 1,0350 1,0032 9,1 64,3 0,0060
1h 3600 23,0 1,0270 1,0032 10,4 48,1 0,0045
2h 7200 24,0 1,0130 1,0029 12,6 20,5 0,0035
4h 14400 25,0 1,0050 1,0026 13,9 4,9 0,0026
8h 28800 24,0 1,0040 1,0029 14,0 2,3 0,0018
24 h 86400 21,0 1,0050 1,0038 13,9 2,5 0,0011
 
Massa específica da água = 1,0000

O gráfico a seguir comparam as duas analises, sedimentação com defloculante e sem


defloculante :

- Granulometria - Profundidade: X,XX m

100.0

90.0

80.0

70.0

60.0

50.0
% que passa

Com Defloc.

40.0 Sem Defloc.

30.0

20.0

10.0

0.0
0.0001 0.0010 0.0100 0.1000 1.0000 10.0000 100.0000
-10.0

Diâmetro das partículas (mm)

Caracterizando por tanto, um material silte areno argiloso.

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LIMITES DE CONSCISTENCIA

MASSA ESPECÍFICA DOS GRÃOS DO SOLO E DENSIDADE RELATIVA

Poço 01

Para determinação da Massa Específica dos Grãos do Solo (ρs), foi utilizado o ensaio
com picnômetro e bomba de vácuo, conforme NBR 6508. O valor obtido de ρs para a
amostra coletada a 0.70 m de profundidade, no Poço 01, foi de 2,62 g/cm³ e está
apresentado na Tabela 1. Sendo assim, o valor de Gs é igual a 2,62, admitindo-se a
massa específica da água igual 1.
Tabela 1. Dados para determinaç ão da Massa Espec ífic a dos Grãos do solo para a amostra c oletada a 1,30 m
Ensaio com picnôm etro: A B C
Picnôm etro N° 1 5 7
Tem peratura (°C) 25,2 24,8 24,8
Pic. + água (g) 658,63 671,24 670,03
Pic. + água + solo(g) 698,46 702,13 700,98
ρs ( g/cm ³) *4,62 2,62 2,63
ρs ( g/cm³) 2,62

*Obs.: De acordo com o resultado encontrado, foi desconsiderado o ensaio da amostra A.

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Para a amostra coletada a 7,30 m de profundidade, o valor médio de contração foi de
1,16 mm. A partir desse valor, foi então calculado c’, obtendo-se um valor de 1,53.
Com o valor medido pela penetração de 0 mm, conclui-se que o solo é Arenoso
Lateritico/Argiloso Lateritico (LA’-LG’). A Tabela 29 mostra os valores obtidos durante a
classificação expedita pela metodologia MCT.

Tabela 29. Dados para classificação expedita pela metodologia MCT para a amostra coletada a 7,30 m.
CONTRAÇÃO
DIÂMETRO DIÂMETRO TEMPO DE PENETRAÇÃO(mm) ANEL N0 Contração
ANEL ANEL PASTILHA ASCENSÃO DE ÁGUA 0,00 1 1,17
N0
1 18,83 17,66 0:04.05 0,00 2 1,10
2 18,80 17,70 0:03.35 0,00 3 1,20
3 18,86 17,66 0:03.27 Média 0,00 Média 1,16

Cálculo de c'
Contração ct de 0,1 a 0,5 mm-c' =(log10ct+1)/0,94 -
Contração ct > 0,6 mm-c' =(log10ct+0,7)/0,5 1,53
Resistência ao esmagamento da bola seca Muito Alta (MA)
Umidade de moldagem obtida dos anéis (%) 45,2

Para a amostra coletada a 9,30 m de profundidade, o valor médio de contração foi de


1,00 mm. A partir desse valor, foi então calculado c’, obtendo-se um valor de 1,40.
Tendo como média a penetração de 0,67 mm, conclui-se que o solo é Arenoso
Lateritico/Argiloso Lateritico (LA’-LG’). A amostra apresentou inchamento e trincas nas três
pastilhas. A Tabela 30 mostra os valores obtidos durante a classificação expedita pela
metodologia MCT.

Tabela 30. Dados para classificação expedita pela metodologia MCT para a amostra coletada a 9,30 m.
CONTRAÇÃO
DIÂMETRO DIÂMETRO TEMPO DE PENETRAÇÃO(mm) ANEL N0 Contração
ANEL ANEL PASTILHA ASCENSÃO DE ÁGUA 1,00 1 1,07
N0
1 18,80 17,73 0:02.59 1,00 2 0,93
2 18,66 17,73 0:01.29 0,00 3 1,00
3 18,70 17,70 0:02.15 Média 0,67 Média 1,00

Cálculo de c'
Contração ct de 0,1 a 0,5 mm-c' =(log10ct+1)/0,94 -
Contração ct > 0,6 mm-c' =(log10ct+0,7)/0,5 1,40
Resistência ao esmagamento da bola seca Muito Alta (MA)
Umidade de moldagem obtida dos anéis (%) 44,8

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Para a amostra coletada a 11,30 m de profundidade, o valor médio de contração foi de
0,93 mm. A partir desse valor, foi então calculado c’, obtendo-se um valor de 1,34.
Tendo como média a penetração de 1,33 mm, conclui-se que o solo é Arenoso
Lateritico (LA’). A amostra apresentou inchamento e trincas nas três pastilhas. A
Tabela 31 mostra os valores obtidos durante a classificação expedita pela metodologia
MCT.

Tabela 31. Dados para classificação expedita pela metodologia MCT para a amostra coletada a 11,30 m.
CONTRAÇÃO
DIÂMETRO DIÂMETRO TEMPO DE PENETRAÇÃO(mm) ANEL N0 Contração
ANEL ANEL PASTILHA ASCENSÃO DE ÁGUA 1,00 1 1,00
N0
1 18,83 17,83 0:03.15 1,00 2 0,97
2 18,83 17,86 0:03.21 2,00 3 0,83
3 18,83 18,00 0:03.45 Média 1,33 Média 0,93

Cálculo de c'
Contração ct de 0,1 a 0,5 mm-c' =(log10ct+1)/0,94 -
Contração ct > 0,6 mm-c' =(log10ct+0,7)/0,5 1,34
Resistência ao esmagamento da bola seca Alta (AT)
Umidade de moldagem obtida dos anéis (%) 43,95

Granulometria com e sem sedimentação

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