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GRANULOMETRIA

SEM DEFLOCULANTE

Primeiramente, é calculada a umidade das amostras e a massa específica dos


grãos.

Tabela 1. Umidade e massa específica dos grãos


Umidade higroscópica Massa específica dos grãos < # 2mm
Capsula N° D1 D2 A2 Picnômetro N° 4 5 6
tara (g) 16,53 16,77 15,96 Temp. (°C) 23,8 23,8 23,8
tara + SH (g) 71,41 73,58 69,56 Pic.+água(g) 656,95 669,49 675,43
tara + SS (g) 70,17 72,31 68,38 Pic.+água+solo(g) 687,73 700,14 706,11
Umidade (%) 2,31 2,29 2,25 Massa do solo (g) 50,09 50,03 706,11
W (%) = 2,28 d (g/cm3) = 2,63 2,68 2,67
rS(g/cm3) = 2,66

Logo depois, acontece o peneiramento grosso da amostra, o qual visa avaliar


apenas o material que está acima da peneira de 2mm, ou seja, com grãos maiores.

Tabela 2. Peneiramento grosso


Peneiramento Grosso
MT (g) = 2079,0 Mg (g) = 168,3 MS (g) = 2036,3
Abertura Solo retido Mr (g),
Peneira Qg (%), material passa
(mm) (g) Solo ret. acum.
2" 50,8 0,00 0,00 100,0
1 1/2" 38,1 0,00 0,00 100,0
1" 25,4 0,00 0,00 100,0
3/4" 19,1 0,00 0,00 100,0
3/8" 9,5 0,00 0,00 100,0
4 4,76 1,60 1,60 99,9
10 2,00 5,30 6,90 99,7

É obtido o material retido nas últimas duas peneiras, onde se encontra o material
fino, como argila e silte. Essa primeira parte analisa o final do gráfico que será
mostrado posteriormente, com o tamanho dos grãos podendo ser de areia grossa
ou pedregulho.

É retirada uma parte da amostra que passou da peneira de 2mm, onde ela vai ser
diluída em água destilada e colocada em uma proveta. A partir da variação de
densidade desse líquido, são determinados valores de silte e argila. Esses dados
são mostrados no início do gráfico que será mostrado, demonstrando a
porcentagem desses materiais finos.
Tabela 3. Sedimentação sem defloculante
Sedimentação sem defloculante
MW (g) = 70,00 Densímetro: V (cm3) = 1000
rWC (g/cm3) = 1 rWM (g/cm3) = 1 N (%) = 100,0
Tempo m
Data Hora T (°C) L Ld QS (%) a (cm) d (mm)
(min.) (g.s/cm2)
02/08/2022 08:13:00 - - - -
02/08/2022 08:13:30 00:00:30 25,70 1,0190 0,9962 0,0000089 52,2 13,09 0,5026
02/08/2022 08:14:00 00:01:00 25,70 1,0190 0,9962 0,0000089 52,2 13,09 0,3554
02/08/2022 08:15:00 00:02:00 25,70 1,0180 0,9962 0,0000089 49,9 13,26 0,2530
02/08/2022 08:17:00 00:04:00 25,70 1,0160 0,9962 0,0000089 45,3 12,88 0,1763
02/08/2022 08:21:00 00:08:00 25,10 1,0150 0,9963 0,0000091 42,8 13,05 0,1269
02/08/2022 08:28:00 00:15:00 25,10 1,0140 0,9963 0,0000091 40,4 13,22 0,0932
02/08/2022 08:43:00 00:30:00 24,60 1,0100 0,9964 0,0000091 31,1 13,91 0,0676
02/08/2022 09:13:00 01:00:00 24,50 0,9970 0,9964 0,0000093 1,4 16,15 0,0521
02/08/2022 10:13:00 02:00:00 24,30 0,9970 0,9964 0,0000093 1,4 16,15 0,0368
02/08/2022 12:13:00 04:00:00 24,30 0,9970 0,9964 0,0000093 1,4 16,15 0,0260
02/08/2022 16:13:00 08:00:00 24,50 0,9970 0,9964 0,0000093 1,4 16,15 0,0184
03/08/2022 09:13:00 01:00:00 24,40 0,9970 0,9964 0,0000093 1,4 16,15 0,0106

Após a sedimentação, ocorre o peneiramento fino, onde o material retido é areia fina
e média é lavado, fazendo com que o material que passa na peneira de 0,075mm é
silte e argila. Depois esse material é passado nas demais peneiras. Isso determina a
parte de areia fina e média no gráfico (meio).

Tabela 4. Peneiramento fino


Peneiramento Fino pós sedimentação sem defloculante
MU (g) = 70,0 MS (g) = 68,44 N (%) = 99,7
Abertura Solo retido Mr (g),
Peneira Qf (%), material passa
(mm) (g) Solo ret. acum.
16 1,19 0,69 0,69 98,7
30 0,59 2,27 2,96 95,4
40 0,42 2,30 5,26 92,0
60 0,25 6,07 11,33 83,2
100 0,149 8,90 20,23 70,2
200 0,074 7,79 28,02 58,9

Tabela 5. Classificação
d (mm) % mat. passa % mat.ret. MATERIAL* % do material
50,80 100,0 0,0
38,10 100,0 0,0 20,0<Pedregulho grosso<60,0 0,0
25,40 100,0 0,0
19,10 100,0 0,0 0,3
6,0<Pedregulho médio<20,0 0,0
9,52 100,0 0,0
4,76 99,9 0,1
2,0<Pedregulho fino<6,0 0,3
2,00 99,7 0,3
1,190 98,7 1,0 0,6<Areia grossa<2,0 1,0
0,590 95,4 3,3
0,420 92,0 3,3 0,2<Areia média<0,6 15,5
0,250 83,2 8,8 40,8
0,149 70,2 13,0
0,074 58,9 11,3 0,06< Areia fina <0,2 24,3
0,0
0,5026 52,2 -52,2
0,3554 52,2 0,0
0,2530 49,9 2,3
0,1763 45,3 4,6
0,1269 42,8 2,5
0,002 < Silte < 0,06 -1,4
0,0932 40,4 2,4
58,9
0,0676 31,1 9,3
0,0521 1,4 29,7
0,0368 1,4 0,0
0,0260 1,4 0,0
0,0106 1,4 0,0
Argila < 0,002 1,4
Bandeja 0,0 1,4
* ABNT - NBR 6502, Rochas e Solos - setembro 1995 (mm) S= 41,1 100,0

Gráfico 1. Granulometria sem defloculante

Tabela 6. Classificação
D60 = 5,8 CU = 61,1 %G= 0,3
D30 = 0,42 CC = 0,3 %S= 40,8
D10 = 0,095 %F= 58,9
Classificação: GP (Pedregulho mal graduado)
COM DEFLOCULANTE

O ensaio com uso de defloculante faz o mesmo procedimento do anterior, porém, o


que é modificado é a etapa de sedimentação que usa esse mecanismo que age na
separação das partículas, desmanchando os torrões e influenciando no formato da
curva granulométrica.

Tabela 7. Umidade e massa específica dos grãos


Umidade higroscópica Massa específica dos grãos < # 2mm
Capsula N° D1 D2 A2 Picnômetro N° 4 5 6
tara (g) 16,53 16,77 15,96 Temp. (°C) 23,8 23,8 23,8
tara + SH (g) 71,41 73,58 69,56 Pic.+água(g) 656,95 669,49 675,43
tara + SS (g) 70,17 72,31 68,38 Pic.+água+solo(g) 687,73 700,14 706,11
Umidade (%) 2,31 2,29 2,25 Massa do solo (g) 50,09 50,03 706,11
W (%) = 2,28 d (g/cm3) = 2,63 2,68 2,67
rS(g/cm3) = 2,66

Tabela 8. Peneiramento grosso


Peneiramento Grosso
MT (g) = 2849,1 Mg (g) = 168,3 MS (g) = 2789,3
Abertura Solo retido Mr (g),
Peneira Qg (%), material passa
(mm) (g) Solo ret. acum.
2" 50,8 0,00 0,00 100,0
1 1/2" 38,1 0,00 0,00 100,0
1" 25,4 0,00 0,00 100,0
3/4" 19,1 0,00 0,00 100,0
3/8" 9,5 0,00 0,00 100,0
4 4,76 1,60 1,60 99,9
10 2,00 5,30 6,90 99,8

Na tabela a seguir demonstra o uso de defloculante na sedimentação, sendo


perceptível que esse material fez com que o solo se tornasse um pouco mais fino.

Tabela 9. Sedimentação com defloculante


Sedimentação com defloculante
V (cm3)
MW (g) = 70,00 Densímetro: 1000
=
rWC (g/cm3) = 1 rWM (g/cm3) = 1 N (%) =
tempo m
Data Hora T (°C) L Ld QS (%) a (cm) d (mm)
(min.) (g.s/cm2)
02/08/22 07:52:00 - - - -
02/08/22 07:52:30 00:00:30 25,90 1,0300 1,0087 0,0000089 48,8 11,20 0,4649
02/08/22 07:53:00 00:01:00 25,90 1,0290 1,0087 0,0000089 46,5 11,37 0,3312
02/08/22 07:54:00 00:02:00 25,90 1,0285 1,0087 0,0000089 45,4 11,46 0,2351
02/08/22 07:56:00 00:04:00 25,80 1,0280 1,0087 0,0000089 44,2 10,81 0,1615
02/08/22 08:00:00 00:08:00 25,80 1,0275 1,0087 0,0000089 43,1 10,90 0,1147
02/08/22 08:07:00 00:15:00 25,70 1,0270 1,0087 0,0000089 42,0 10,99 0,0841
02/08/22 08:22:00 00:30:00 25,40 1,0265 1,0087 0,0000091 40,7 11.07 0,0603
02/08/22 08:52:00 01:00:00 25,20 1,0260 1,0087 0,0000091 39,6 11,16 0,0428
02/08/22 09:52:00 02:00:00 24,80 1,0250 1,0086 0,0000091 37,5 11,33 0,0305
02/08/22 11:52:00 04:00:00 24,60 1,0245 1,0086 0,0000091 36,4 11,42 0,0217
02/08/22 15:52:00 08:00:00 24,80 1,0235 1,0086 0,0000091 34,1 11,59 0,0154
03/08/22 08:52:00 01:00:00 24,50 1,0220 1,0086 0,0000093 30,7 11,85 0,0091

No peneiramento fino, após a sedimentação e em comparação com o procedimento


do ensaio sem defloculante, é visto que mais material passou pelas peneiras após o
uso de defloculante, o que quer dizer que há mais material fino na amostra.

Tabela 10. Peneiramento fino


Peneiramento Fino pós sedimentação com defloculante
MU (g) = 70,0 MS (g) = 68,44 N (%) = 99,8
Abertura Solo retido Mr (g),
Peneira Qf (%), material passa
(mm) (g) Solo ret. acum.
16 1,19 0,34 0,34 99,3
30 0,59 0,70 1,04 98,2
40 0,42 0,75 1,79 97,1
60 0,25 3,64 5,43 91,8
100 0,149 7,26 12,69 81,3
200 0,074 7,50 20,19 70,3

Tabela 11. Classificação


d (mm) % mat. passa % mat.ret. MATERIAL* % do material
50,80 100,0 0,0
38,10 100,0 0,0 20,0<Pedregulho grosso<60,0 0,0
25,40 100,0 0,0
19,10 100,0 0,0 0,2
6,0<Pedregulho médio<20,0 0,0
9,52 100,0 0,0
4,76 99,9 0,1
2,0<Pedregulho fino<6,0 0,2
2,00 99,8 0,2
1,190 99,3 0,5 0,6<Areia grossa<2,0 0,5
0,590 98,2 1,0
0,420 97,1 1,1 0,2<Areia média<0,6 7,4
0,250 91,8 5,3 29,4
0,149 81,3 10,6
0,074 70,3 10,9 0,06< Areia fina <0,2 21,5
0,0
0,4649 48,8 -48,8
0,3312 46,5 2,3
0,2351 45,4 1,1
0,002 < Silte < 0,06 -36,4 70,3
0,1615 44,2 1,1
0,1147 43,1 1,1
0,0841 42,0 1,1
0,0603 40,7 1,3
0,0428 39,6 1,1
0,0305 37,5 2,1
0,0217 36,4 1,1
0,0154 34,1 2,3
Argila < 0,002 36,4
Bandeja 0,0 34,1
* ABNT - NBR 6502, Rochas e Solos - setembro 1995 (mm) S= 29,7 100,0

Gráfico 2. Granulometria com defloculante

Tabela 12. Classificação


D60 = 5,8 CU = 61,1 %G= 0,2
D30 = 0,42 CC = 0,3 %S= 29,4
D10 = 0,095 %F= 70,3
Classificação: GP (Pedregulho mal graduado)

CONCLUSÃO

Foi visto a diferença dos ensaios sem e com defloculante, onde o uso de
defloculante aumentou a quantidade de material fino na amostra, mudando a curva
granulométrica. Além disso, no âmbito das curvas, ambos os gráficos foram
classificados como pedregulho mal graduado, uma vez que o que mais mudou nos
dois ensaios foi a quantidade de finos (silte e argila) e não de areia e pedregulhos.

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 7181: Análise
granulométrica. Rio de Janeiro. 1984.

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