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Ciência e Tecnologia
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
substitucional intersticial
• Monofásicas: uma única fase (limite de
solubilidade não é ultrapassado)
• latão (cobre-zinco)
• bronze (cobre-estanho)
• cobre-níquel
• Multifásicas (ou polifásicas): contém fases
adicionais (limite de solub. ultrapassado)
• aços
• metal de solda (estanho-chumbo)
• etc...
serão estudados mais adiante
Metais
Microestrutura de ligas MONOFÁSICAS
• Átomos em metais se organizam em cristais
laminação
(eg. vergalhão p/ armação forjamento extrusão
no concreto armado)
em temperatura ambiente:
trefilamento
repuxamento estampagem
Deformação Elástica
• aplicar carregamento causa deformação
tração causa alongamento na direção do carregamento
compressão causa redução da dimensão na direção do
carregamento.
• retirar carregamento volta às dimensões originais (regime elástico)
• deformação () é proporcional ao carregamento (P) na
deformação elástica.
P
exemplo para
carregamento L0 L
uniaxial
=LL0
Metais
deformação elástica é causada por um pequeno alongamento
(ou contração) da célula unitária.
ocorre variação no espaço interatômico x
tração compressão
tração compressão
momento fletor
momento
torsor
cortante
tipos de tensões no material:
1. tensão normal (): causa deformação específica linear ()
tensão normal é perpendicular à área da seção
utilizada para calculá-la
tensão é normal no cubo elementar
• força longitudinal (ou axial) de tração ou compressão
• momento fletor
2. tensão de cisalhamento (): causa deformação de
cisalhamento ()
tensão de cisalhamento é tangente à área da
seção utilizada para calculá-la
tensão é tangente no cubo elementar
• força cortante
• momento torsor (ou torque)
Metais
1+y
1
z
x
x x
deformação específica (x) uniaxial
tensão normal uniaxial (y e z são negativos)
/2
z
x
Metais
tensão de cisalhamento () produz deformação angular ()
causada pela pequena distorção das células unitárias seguindo a
direção do carregamento cisalhante.
y
Ferro (CCC) 280 125 205
F
cada trecho da seção b-b tem um
valor de Ex na direção x definido pela
orientação de cada grão.
seção toda se deforma de mesmo
x=/L médio.
como x = Ex·x
cada trecho tem um valor de x
Metais
A0 A P F V
F V
F
F P cos A A
V P sen P A cos
A0
90° A
A0
A0
V A
cos
Metais
F V
A A
P cos P sen
A0 / cos A0 / cos
P P
cos 2 sen cos
A0 A0
Deformação Plástica
deformação de cisalhamento ocorre mesmo que tensões
normais (tração ou compressão) forem aplicadas.
metais se deformam plasticamente pelo deslizamento de um
plano cristalino em relação a planos adjacentes.
plano de
escorregamento
tração compressão
F
deslizamento ocorre paralelo ao plano cristalino de
escorregamento mais fácil.
Pode ocorrer deformação plástica também por maclação (será
visto mais adiante).
Metais
Existe um plano mais favorável ao escorregamento das
discordâncias (plano de escorregamento).
A direção do movimento é chamada de direção de
escorregamento.
A combinação de plano de escorregamento e direção de
escorregamento define o sistema de escorregamento.
Mecanismo de Deslizamento
mecanismo simplificado (maclação): movimento ocorre pelo
deslocamento simultâneo e cooperativo de todos os átomos do
plano que está deslizando.
b G
a 2
modelo de Frenkel
discordância espiral
discordância aresta
2a
2G b (1 )
PN e
1
modelo de
Piers-Nabarro
discordância em espiral
discordância em aresta
Ensaio de Tração
aplica-se incremento gradativo de deslocamento nas
extremidades corpo de prova (feito do material que se deseja
testar).
L0 corpo de prova
Metais
mede-se a força das extremidades (P) e a deformação ()
obtida do corpo de prova ( = LL0).
obtém-se o gráfico de P versus .
L0 L
estricção:
redução
da seção
região
elástica
Região Elástica:
pequeno alongamento das células unitárias
comportamento linear
obtenção do módulo de elasticidade (E) (ou módulo de Young)
= 0,1 a 0,2%
Região de Escoamento:
a capacidade de um material de se deformar
plasticamente depende da capacidade das discordâncias
se moverem.
movimentação das discordâncias causa deformação
permanente do material (deformação plástica) de 10 a 15
vezes maior que a observada na região linear.
após pequeno “pico”, tensão sofre uma pequena queda
tensão de escoamento (E ou Y) definida no limite inferior
da região de escoamento (quando limite inferior for
observado).
E
Metais
quando limite inferior não for detectado, utilizar o método
do limite convencional de escoamento: linha reta é
construída paralelamente à porção elástica e posicionada
em 0,2%. Tensão obtida é a E
E
Região de Estricção:
aumento da tensão causa redução da seção transversal
(A).
resistência do corpo de prova diminui, causando redução
da carga P necessária para continuar deformando o
material
corpo de prova se deforma até a ruptura, definindo a
tensão de ruptura (R )
início da estricção
U
R
E x
tensão
deformação
Ruptura:
o em metal DÚCTIL se dá principalmente por cisalhamento
o superfície em forma de cone (45°) em relação à direção
do carregamento P.
o também ocorre falha alveolar na parte central do corpo de
prova (será visto mais adiante)
P P
45°
Metais
o em metal FRÁGIL a falha se dá principalmente pela
clivagem
o plano de falha perpendicular às tensões normais
o não ocorre mudança sensível no modo de deformação.
o tensão última (U) = tensão de ruptura (R)
o falha ocorrem no plano perpendicular ao carregamento
axial.
U= R
P P
nova E
E
aplicar
carregamento, retirar
e reaplicar
A0
E U
P
Metais
ductilidade também pode ser medida pela porcentagem de
variação do comprimento do corpo de prova
l f l0
% EL 100
l0
lo: comprimento inicial do corpo de prova
lf: comprimento na falha
%EL depende do comprimento lo do
corpo de prova e deve ser informado
(geralmente 50mm)
redução da ductilidade
devido ao trabalho a frio
(aço, cobre e latão)
T (1 )
T ln(1 )
Metais
T K T n (eq após def. plástica)
verdadeira
linearização da função para
corrigida obter as variáveis K e n.
CFC
CCC
Ferro- para
diferentes
temperaturas
Metais
taxa de deformação:
qualquer parâmetro que restrinja a deformação plástica
pode provocar uma queda na ductilidade.
quanto maior a taxa de deformação ( ), menor será a
ductilidade.
FRATURA DÚCTIL
etapas do processo de fratura dúctil (aumento constante do
carregamento)
a) início da estricção
b) formação e crescimento de micro
vazios (alvéolos)
c) coalescência dos micro vazios,
formando uma trinca perpendicular à
direção do carregamento
cisalhamento
tensão normal
apenas
1, 2 e 3, são as
“tensões principais”
há tensão de
cisalhamento
Metais
FRATURA FRÁGIL
ocorre sem deformação apreciável e por rápida propagação da
trinca.
corresponde à quebra sucessiva das ligações atômicas ao
longo de um plano cristalográfico de clivagem.
em geral é aproximadamente perpendicular à tensão normal.
não há sinal de deformação plástica.
exibem padrões distintos de falhas:
transgranular intergranular
entalhe em V
Izod Charpy
N: número de ciclos
Metais
Ensaio de fadiga
corpo de prova submetido a carregamento cíclico alternado de
tração e compressão (eixo flexionado girando)
tensão normal no corpo de prova obtida de momento fletor
contagem do número de ciclos até ocorrência da falha
ensaios realizados p/ diferentes valores de tensão
montada curva S-N (stress versus número de ciclos) a partir da
melhor reta ajustada (eixo das abscissas em escala logaritma)
face submetida à tensão
de compressão
face submetida à
tensão de tração
Número de ciclos
entre a iniciação e
propagação da trinca
até que ocorra a falha.
Metais
alguns metais (ligas a base de ferro, e.g. aço) apresentam um
limite de fadiga (tensão abaixo da qual falha por fadiga não
ocorrerá).
alguns metais (ligas não ferrosas, e.g. alumínio, cobre) não
apresentam limite de fadiga (falha inevitavelmente ocorrerá).
a ' f 2 N f b
σa
σa
Metais
probabilidade de falha: curva de fadiga especificada em termos
de probabilidade de falha
N1%=3·104
N99%=2·105
a ' f m 2 N f b
s taxa de fluência de estado
t estacionário