Solicitações que interferem no

cálculo da estrutura do
equipamento pela NBR 8400
Liliane Froz Costa
Márcio da Silva Plácido
Willames dos Santos Mesquita
 Solicitações sobre a estrutura do equipamento suposto
imóvel, no estado de carga mais desfavorável
Devido à: ➢Peso do equipamento (SG);
●Fatores principais;➢
Carga de serviço(SL);

●Movimentação: ➢.
○ Vertical;
○ Horizontal; ➢Reações;Força
centrífuga;Inércia;
●Eventos climáticos;Choques (ST)

●Fatores diversos; ➢
SW (Wind)
Solicitações em movimentos verticais

● Içamento relativamente brusco na carga de serviço, durante o

levantamento – fator coeficiente dinâmico Ψ.
● Choques verticais devidos ao movimento sobre o caminho de
rolamento.
Solicitações devidas aos movimentos verticais
Solicitações devidas aos movimentos horizontais

● Os efeitos da inércia devidos às acelerações ou desacelerações dos

movimentos de direção, de translação, de orientação e de
levantamento de lança, calculáveis em função dos valores destas
acelerações ou desacelerações;
● A estrutura apresenta certa elasticidade, portanto, oscila durante o
período de frenagem e após a parada. Composta por massas
repartidas e não mais simplesmente concentradas, a determinação
teórica do movimento é em geral complexa.
Efeitos horizontais devidos às acelerações ou desacelerações

● Partidas ou frenagens: Calculados em função do tempo de aceleração ou

desaceleração, obtido conforme sejam as condições de utilização do
equipamento e as velocidades a serem atingidas;
● Deduz-se o valor da aceleração, a qual serve para o cálculo dos esforço
horizontal conforme as massas a movimentar.
● Quando as velocidades e acelerações não são estabelecidas pelo usuário,
poderão ser escolhidos, a título indicativo, os tempos de aceleração em função
das velocidades a atingir conforme as seguintes condições de utilização:
a) equipamentos de velocidade lenta média, porém devendo percorrer um longo
curso;
b) equipamentos de velocidade média e alta em aplicações comuns;
c) equipamentos de alta velocidade com fortes acelerações.
Efeitos horizontais devidos às acelerações ou desacelerações
Solicitações devidas aos movimentos horizontais

● Os efeitos de força centrífugas;

● As reações horizontais transversais provocadas pela
translação direta;
● Os efeitos de choque.
Efeitos da força centrífuga

● Devido ao movimento de orientação;

● Esforço horizontal na ponta da lança, resultante da inclinação do cabo que
recebe a carga.
● Em geral, desprezam-se os efeitos da força centrífuga nos demais
elementos do equipamento.
Reações horizontais transversais provocadas pela translação
direta
● Ocorre quando duas rodas (ou dois truques) giram sobre um trilho,
originando um movimento formado pelas forças horizontais perpendiculares
ao trilho.
● As forças componentes deste momento são obtidas multiplicando-se a carga
vertical exercida nas rodas por um coeficiente (ξ), que depende da relação
entre o vão e a distância entre eixos v/a.
Efeitos de choques contra batentes ou para-choques

● Choques podem ocorrer:

A)na carga suspensa;
B)na estrutura.

● Para choques ocorrendo na estrutura distinguem-se dois casos:

A)Quando a carga suspensa pode oscilar;
B)Quando guias fixas impedem a oscilação(exemplo: ponte
empilhadeira)
Solicitações devidas aos efeitos climáticos

● Causas:
a) Variação da temperatura =>Ação do vento;
A ação do vento depende essencialmente da forma do equipamento;
Pressão aerodinâmica
Vw = velocidade do vento, em m/s.
Solicitações devidas aos efeitos climáticos: Ação do vento

● Esforço devido à ação do vento em uma viga(Fw)

○ A deve ser interpretada como sendo a superfície exposta ao vento pela viga, isto é, a superfície
da projeção dos elementos constituintes da viga em um plano perpendicular à direção do vento.
○ C é o coeficiente aerodinâmico que depende da configuração da viga e considera sobrepressão
nas diferentes superfícies.
Solicitações devidas aos efeitos climáticos: Ação do vento
Solicitações devidas aos efeitos climáticos: Ação do vento

● Quando uma viga (ou parte de uma viga) é protegida contra o vento pela presença de uma outra viga,
determina-se o esforço do vento na viga (ou parte da viga) protegida, aplicando-se ao esforço
calculado, conforme as prescrições anteriores, um coeficiente de redução φ, cujos valores são dados
na Tabela e na Figura a seguir.
● O coeficiente de redução depende das relações Ar/At e B/h, sendo B a distância entre faces e h a
altura da viga, conforme indicado na Figura a seguir.
Solicitações devidas aos efeitos climáticos: Ação do vento

● Quando, para as vigas em treliça, a relação Ar/At é superior a 0,6, o coeficiente da redução é o mesmo
que para uma viga cheia. No caso particular das torres de seção quadrada, em treliças de perfilados,
os cálculos são feitos aplicando-se à superfície dos componentes de uma das faces um coeficiente
aerodinâmico global, C’, dado pela expressão:

a)C’ = 1,6 (1 + φ), no caso de vento soprando perpendicularmente à face considerada, ou

b) C’ = 1,76 (1 + φ), no caso de vento soprando diagonalmente à face considerada.

● A ação do vento sobre a carga suspensa é calculada considerando-se a maior superfície que esta
pode expor. O esforço resultante é determinado tomando-se C = 1 para valor do coeficiente
aerodinâmico. Para cargas diversas, inferiores a 250 kN, para as quais as superfícies expostas ao
vento não podem ser determinadas de modo preciso, pode-se tomar, a título indicativo, os seguintes
valores de superfície:
a) 1m2 por 10 kN para a faixa até 50 kN;
b) 0,5 m2 por 10 kN para a faixa de 50 kN a 250 kN.
Solicitações devidas aos efeitos climáticos: Variação da
temperatura
● As solicitações devidas às variações de temperatura somente devem ser
consideradas em casos particulares, entre os quais aquele em que os
elementos não podem se dilatar livremente. Neste caso toma-se como limite
de variação de temperatura:
- 10°C a + 50°C
Solicitações diversas

● Para o dimensionamento de acessos e passadiços, cabinas, plataformas, prevê-se como cargas

concentradas:
a) 3000 N para acessos e passadiços de manutenção, onde podem ser depositados materiais;
b) 1500 N para acessos e passadiços destinados somente à passagem de pessoas;
c) 300 N de esforço horizontal nos guarda-corpos e corrimãos.