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Determinação do Grau de Compactação do Solo - IT-170 Revisão: 02 Vividense Linhas de Transmissão

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Área Gestora Abrangência
QSMS Corporativa
Local Área / Departamento

Corporativo Engenharia
Título

Determinação do Grau de Compactação do solo


Tipo de Documento Código Revisão Publicação Aprovação
Instrução Técnica IT-170 02 12/12/2018 Marildo Pizzi

1 - Objetivo

Estabelecer as diretrizes para realização do ensaio de determinação do grau de compactação


do solo através da massa específica aparente.

2 - Aplicação

Esta Instrução Técnica aplica-se às obras executadas pela Engenharia.

3 - Definições

Realização de teste para aferição do grau de compactação de solo em reaterro de cavas das
fundações das torres. E proporcionar compactação igual ou superior ao do solo natural.

4 - Descrição e Responsabilidades

4.1 - Responsabilidades

4.1.1 - Cumpre ao Encarregado:

• Orientar a equipe operacional para executar as atividades conforme descrito nesta IT;
• Reportar ao Engenheiro da Obra qualquer divergência ou interferência com relação ao
especificado;
• O encarregado deverá realizar o DSS antes do início dos trabalhos;
• Deverá ser divulgado para todos da frente de serviço a ART - Análise de Risco da
Tarefa;
• Utilizar todos os EPIs indicados para a atividade;
• Todas as ferramentas deverão estarem acondicionadas em local apropriado separado
dos passageiros;
• Em caso de chuva ou descarga atmosférica, deverão se abrigar em local seguro;
• Ter conhecimento do PAE e fones dos hospitais da região em caso de emergência;
• Respeitar os limites de velocidade das estradas;

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4.1.2 - Cumpre ao Engenheiro de Obra:

 Proporcionar condições para que sejam realizadas as atividades previstas conforme


descrito nesta IT.

4.2 – Descrição

4.2.1 - O cilindro de cravação deve ser assentado no terreno devidamente nivelado e isento
de partículas soltas.

4.2.2 - A cravação do cilindro deve ser iniciada utilizando o soquete e tomando-se o cuidado
de manter o cilindro na posição vertical.

4.2.3 - O cilindro deve ser cravado continuamente até que fique com sua borda superior 1cm
abaixo da superfície do terreno.

4.2.4 - O terreno circunvizinho ao cilindro deve ser escavado.

4.2.5 - O solo por baixo do cilindro deve ser cortado a uma profundidade mínima de 5cm
abaixo da borda inferior do cilindro.

4.2.6 - O excesso de solo deve ser removido e rasado as faces do corpo-de-prova, com o
auxílio do sarrafo aparelhado.

4.2.7 - A operação deve ser repetida caso seja verificado que:


• a amostra dentro do cilindro esteja fofa ou fissurada;
• a amostra contém pedregulhos, raízes ou materiais estranhos;
• o cilindro não se encontra totalmente preenchido;
• o cilindro danificou-se durante a cravação.

4.2.8 - A massa específica do solo deve ser removida e determinada.

4.2.9 - A massa específica aparente natural do solo ou grau de compactação deve ser
calculada utilizando a expressão abaixo:

Onde: Yh = Massa específica aparente natural do solo em g/cm3


Mt = Massa específica do cilindro com a amostra úmida em g/cm3
Mc = Massa do cilindro em g
Vc = Volume interno do cilindro em cm3

4.2.10 - Os cálculos devem ser efetuados para obter o grau de compactação

4.2.11 - O resultado deve ser igual ou superior ao especificado em projeto.

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4.3 – Liberação de Atividades

No término da compactação de cada camada do reaterro, será realizado o teste desta IT afim
de garantir o nível de compactação exigido em projeto.

4.4 - Medidas de Segurança do Trabalho

4.4.1 - Uma escada padrão deve ser usada para entrada e saída da escavação;

4.4.2 - Diariamente deve ser verificada as bordas das cavas que estão reaterradas, eliminando
riscos de desmoronamentos durante a execução do ensaio de compactação;

4.4.3 - Não executar o reaterro utilizando retroescavadeira com trabalhadores em seu interior;

4.4.4 - Os serviços de reaterro não poderão ser executados sem que haja uma supervisão de
um encarregado;

4.4.5 - O encarregado deverá realizar o DSS antes do início dos trabalhos;

4.4.6 - Deverá ser divulgado para todos da frente de serviço à ART - Análise de Risco da Tarefa;

4.4.7 - Utilizar todos os EPIs indicados para a atividade;

4.4.8 - A equipe deverá usar perneiras durante as atividades com risco de animais peçonhentos;

4.4.9 - Todas as ferramentas deverão estarem acondicionadas em local apropriado separado dos
passageiros;

4.4.10 - Em caso de chuva ou descarga atmosférica, deverão se abrigar em local seguro;

4.4.11 - Ter conhecimento do PAE e fones dos hospitais da região em caso de emergência;

4.4.12 - Respeitar os limites de velocidade das estradas;

4.4.13 - As atividades no interior da vala deverão serem acompanhadas por um encarregado;

4.4.14 - A estabilidade da vala deve ser garantida por meio de escoramento com projeto e/ou
laudo técnico de profissional habilitado;

4.4.15 - Em caso de chuvas e pista escorregadia diminuir a velocidade do veículo e redobrar a


atenção.

4.5 - Medidas de Proteção Ambiental

4.5.1 - Preferencialmente devem ser usados os acessos já existentes;

4.5.2 - O acesso deve ser definido de maneira a causar o menor impacto ambiental;

4.5.3 - É proibido a derrubada de vegetação usando lâmina de trator de esteira;

4.5.4 - Devem ser adotadas medidas que impeçam o carreamento de sólidos e assoreamentos
de sistema de drenagem naturais ou artificiais;

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4.5.5 - A remoção de camadas orgânicas superficiais deve ser evitada. Sempre que possível,
na movimentação de terra deve ser feito o armazenamento da camada orgânica;

4.5.6 - Todos os trabalhadores envolvidos na atividade devem cumprir as regras e medidas de


prevenção e proteção ambiental contidas no código de conduta ambiental;

4.5.7 - Fica vedada a utilização de fogo para qualquer finalidade;

4.5.8 - Manter em todas as frentes os Kits de Mitigação Ambiental para mitigar possíveis
vazamentos;

4.5.9 - Manter coletores de resíduos e aplicar a coleta seletiva nas áreas de vivência;

4.5.10 - Os resíduos gerados durante as atividades deverão ser coletados e direcionados para
as baias de segregação instaladas nos canteiros de obras para posterior
destinação adequada;

4.5.11 - Não é permitida a coleta e captura de quaisquer espécies vegetais nativas e animais
silvestres.

5 - Anexo

5.1 - Formulário

FR.090 - REATERRO E REGENERAÇÃO

5.2 Referências

IT 169 - ENSAIO DE MEDIÇÃO DE UMIDADE DO SOLO ATRAVÉS DO SPEEDY


IT 212 - EXECUÇÃO DE REATERRO E COMPACTAÇÃO DE SOLOS

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