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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA SUL-RIO-

GRANDENSE

CAMPUS PELOTAS

CURSO DE EDIFICAÇÕES

Bianca Pereira Andreoli

Caroline Cápua Münchow

Crislaine Silveira da Rosa

Juliano da Costa Madeora

Jenifer Sena Sandi

RELATÓRIO DE ENSAIO: LIMITE DE PLASTICIDADE

Pelotas

2023
INTRODUÇÃO
O relatório a seguir mostra uma parte da análise de procedimentos
experimentais sobre a caracterização dos solos feitos no laboratório do
Campus IFSUL Pelotas RS. A consistência do solo está entre as características
mais importantes no estudo da engenharia. Ela determina o comportamento do
solo anti determinadas tensões e deformações.
A plasticidade do solo com o limite de consistência é determinada através de
dois ensaios limite de liquidez e de plasticidade. Este método de ensaio está
caracterizado nas normas da ABNT, NBR 6459/84-Determinação do limite de
liquidez e NBR 7180/84-Determinação do limite de plasticidade.
O foco deste ensaio foi voltado para o limite de plasticidade (LP), que é o teor
de umidade em que o solo deixa de ser plástico, tornando -se quebradiço
necessário e suficiente para rolar uma porção do solo umedecido sobre uma
placa de vidro até formar um cilindro com 3 mm e 10 cm de comprimento.
Para a realização deste ensaio depende da quantidade de argila presente para
que os resultados sejam satisfatórios.

OBJETIVOS
Este método descreve o procedimento para a determinação do limite de
plasticidade para o cálculo do índice de plasticidade dos solos.

Material utilizado:

● Cápsula de porcelana

● Espátula de lâmina flexível

● Placa de vidro

● Balanças

● Gabarito cilíndrico

● Pisseta

● Cápsulas de alumínio

DESCRIÇÃO DO ENSAIO
A execução do ensaio foi dada da seguinte maneira: Iniciamos o ensaio
pesando as cápsulas de alumínio vazias e anotando seus respectivos pesos,
após isso colocamos 100g de argila na cápsula de porcelana e adicionamos
uma certa quantidade de água, pegamos um pouco dessa argila molhada e
colocamos sobre a placa de vidro para fazer o primeiro molde, não obtivemos
sucesso pois a argila estava muito molhada, então, adicionamos um pouco
mais de argila na cápsula de porcelana e misturamos novamente, feito isso
conseguimos moldar os cilindros que deveriam ser iguais ao gabarito, com
10cm de comprimento e 3mm de diâmetro, repetimos esse processo por 5
vezes, depois de moldados colocamos um em cada cápsula de alumínio e
pesamos novamente, anotando os valores das cápsulas com os moldes. Essas
cápsulas foram para a estufa e ficaram por uma semana na temperatura de 50 °
a 60° , depois de uma semana pensamos novamente as cápsulas com o
material seco e obtivemos todos os dados para conseguir fazer os cálculos

CÁLCULOS

Limite de Plasticidade

Cápsula n° 06 16 17 23 41

Cáp. + solo 9,00 7,91 7,82 8,37 7,85


úmido (g)

Cáp.+ solo 8,45 7,50 7,41 7,88 7,54


seco (g)

Massa da 6,28 5,79 5,79 6,00 6,15


Cápsula (g)

Massa da 0,55 0,41 0,41 0,49 0,31


Água (g)

Massa do 2,17 1,71 1,62 1,88 1,39


solo seco
(g)

Teor de 25,35 23,98 25,31 26,06 22,30


umidade
(%)

Depois que obtivemos:


O número da cápsula;
O valor da cápsula + solo úmido;
O valor cápsula + solo seco e
Massa da cápsula no laboratório. Conseguimos calcular a Massa da Água, do
solo seco e o teor de umidade. E para isso utilizamos as fórmulas.
Fórmulas

Pw Massa de água (g) cápsula com solo úmido -


cápsula com solo seco.

Ps Massa do solo seco (g) cápsula com solo seco -


massa da cápsula.

W Teor de umidade (%) massa da água÷


massa de solo seco.

Teor de umidade (w) de cada amostra

Amostra n°6 Amostra n°16 Amostra n°17 Amostra n°23 Amostra n°41

W=Pw÷Ps W=Pw÷Ps W=Pw÷Ps W=Pw÷Ps W=Pw÷Ps


W=0,55÷2,17= W=0,41÷1,71= W=0,41÷1,62= W=0,49÷1,88= W=0,31÷1,39=
0,2535×100% 0,2398×100% 0,2531×100% 0,2606×100% 0,2230×100%
=25,35% =23,98% =25,31% =26,06% =22,30%

Após calcular o teor de umidade de cada amostra, calculamos a média entre


elas:
25,35+23,98+25,31+26,06+22,30=123÷5=24,60%
Feito isso, calculamos a diferença entre o teor de umidade de cada amostra e o
teor médio entre elas.

Para calcular a diferença, utilizamos a fórmula:

Fórmula da Cálculos
diferença

Amostra n°6 Amostra Amostra Amostra Amost


n°16 n°17 n°23 ra
n°41

Dif.= Dif.= Dif.=24,6 Dif.=25,31- Dif.=26,06- Dif.=2


0-23,98= 24,60= 24,60= 4,60-
teor médio - 25,35-24,60=
22,30=
0,62÷24, 0,71÷24,60= 1,46÷24,60=
teor da 0,75÷24,60=
60= 2,3÷24
amostra= 0,0289×100 0,0593×100
0,0304×100%= ,60=
0,0252×1 %= %=
÷teor médio=
3,04% 00%= 0,0935
2,89% 5,93%
×100% ×100
2,52%
%=
9,35

Teor de umidade das 3 amostras "boa"


Wmédia= 25,35+23,98+25,31= 74,64÷3= 24,88%

RESULTADOS
O índice de plasticidade (IP). O IP consiste na diferença entre o limite de
liquidez e de limite de plasticidade . O valor de IP é fundamental para o gráfico
de plasticidade.
IP Descrição
0 Sem plasticidade
1-5 Plasticidade leve
5-10 Plasticidade Baixa
10-20 Plasticidade Média
20-40 Plasticidade Alta
>40 Plasticidade muito Alta

CONSIDERAÇÕES FINAIS
Logo após feito os cálculos, identificamos que a amostra n°6, n°16 e n°17.
Pode ser utilizado!
E amostra n°23 e n°41. Não pode ser utilizado, pois a diferença foi maior que
5%, sendo assim teria que refazer.
Mas como obtivemos 3 amostras "boas", que podemos utilizar, fizemos a
média entre elas.

REFERÊNCIAS
NBR -7180/ABNT - DETERMINAÇÃO DO LIMITE DE PLASTICIDADE DE SOLOS.

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