Aval psicoIII

TÉCNICAS PSICOLÓGICAS DE
AVALIAÇÃO TEMÁTICA
DP/Adap
Docente: Me Loraine Seixas Ferreira

Psicologia – Faculdades Metropolitanas Unidas/FMU
1
• Laplanche e Pontalis: o sujeito percebe o meio e
responde ao mesmo em função de seus próprios
interesses, atitudes, hábitos, estados afetivos
(duradouros ou momentâneos), esperanças, desejos,
ou seja, interpreta a SUA realidade de acordo com
suas próprias características.
2
APERCEPÇÃO
• Percepção
– Condição de percepção “objetiva” cognitiva: a
maioria concorda sobre a qualidade exata do
estímulo
3
APERCEPÇÃO
• Interpretação do mundo externo por meio do mundo
interno, criando uma terceira realidade (percepção
dinâmica da realidade) – Apercepção.
• Lembranças das percepções já experienciadas
influenciam as percepções de estímulos atuais.
– Apercepção: interpretação dinâminca que o
sujeito faz diante uma percepção.
– Apercepção – interpretação que o sujeito faz de
uma Percepção a partir de seu mundo interno.
4
APERCEPÇÃO
• É a experiência sensorial, portanto pode ter
diferentes relatos dos sujeitos envolvidos, não
sendo nenhum deles incorreto.
– uma vez que em toda experiência haverá muito de
atributos afetivos e ideacionais (aquilo que o
sujeito tem como ideal para si) e que a soma de
seus elementos componentes, gera um novo
composto psíquico, diferente dos elementos
isoladamente.
5
DISTORÇÃO APERCEPTIVA
• Descrever a lâmina de outra forma (que não
objetiva) – Distorção Aperceptiva da situação que
serve de estímulo.
• A Aperceção é uma distorção – por meio de uma
nova experiência é assimilada e transformada
segundo traços da experiência passada.
– Toda interpretação subjetiva (apercepção)
constitui uma distorção aperceptiva.
– Quanto menos recursos egóicos, maiores serão as
distorções aperceptivas
6
TAT – Teste de Apercepção Temática
• Constituiu uso de gravuras que representam

cenas diversas, com diferentes graus de
estruturação e realismo, a partir do qual é
solicitado um tema, uma história.
• O material permite identificar a atitude do
indivíduo frente a diversas situações (seus
temores, desejos, dificuldades... A dinâmica
de sua personalidade).
7
• Pressuposto para a criação do TAT, segundo
Murray: diferentes indivíduos, frente a um
mesmo estímulo, irá experimentá-la a seu modo,
de acordo com sua perspectiva pessoal
(apercepção).
– Ao expor o indivíduo a uma série de situações
possibilita a expressão de lembranças vividas em
cada uma das confrontações, permitindo o acesso
a personalidade subjacente.
– Indivíduo identifica-se (sem perceber) com uma
das personagens e comunica sua experiência
perceptiva, seu mundo interno, através da estória.
8
Conhecendo o Instrumento
• 31 pranchas com “situações humanas
clássicas”.
• Variação das pranchas conforme grau de
realismo, situação proposta, número e tipo de
personagem.
• Público: 14 a 40 anos
9
Seleção de Pranchas
• Pranchas: divididas de acordo com sexo e
idade, sendo um total (máximo) de 20
pranchas para cada aplicação.
– Pranchas universais (pode ser usadas em todos os
participantes, independente de sexo e idade)–
assinaladas por um algarismo;
– Pranchas específicas – assinaladas letras conforme
o grupo que se destina.
10
Seleção de Pranchas
TIPO DE ESTÍMULO CONVENSÃO

UNIVERSAL APENAS NÚMEROS
FEMININA ( MULHER ADULTA) Nº + F
HOMEM (ADULTO) Nº + H
MENINAS (ADOLESCENTE SEXO Nº + M
FEMININO)
RAPAZ (ADOLESCENTE SEXO MASCULINO) Nº + R
11
APLICAÇÃO
• Instruções segundo Murray
“Vou lhe mostrar uma série de figuras e desejo que você
invente uma história para cada uma delas. Quero que
você diga o que está acontecendo, o que sentem e
pensam as personagens, quais os acontecimentos que
levaram à situação atual e o que acontecerá depois.
Anotarei tudo o que você disser. Peço que fale devagar.”
• Instrução específica para a prancha 16

“Tente imaginar uma cena que poderia estar aqui. Tente
descrevê-la e invente uma história sobre ela.”
12
APLICAÇÃO
• As instruções podem ser repetidas ao longo do teste e
adaptadas a idade e nível intelectual ou cultural.
• Após a instrução apresenta a prancha e inicia a
contagem do tempo.
• Sequência deve seguir o proposto pelo número
indicativo de cada prancha (começa pelas mais
realistas e estruturadas).
• A sequência pode ser alterada em caso de interrupção.
• Registro da estória
– Material: cronômetro, lápis e papel.
– As estórias devem ser anotadas fielmente, registrando a
ocorrência de pausas e intervenções do aplicador.
13
APLICAÇÃO
• Inquérito segundo Murray
– Perguntas feito pelo aplicador após o término de cada
prancha.
– Objetivo: completar a história ou esclarecer alguns
aspectos.
– Perguntas amplas e genéricas, do que “o que aconteceu
antes?”, “como vai terminar?”, buscando explorar o
pensamento e sentimento das personagens, sem sugerir
sua natureza.
– Não há necessidade de inquérito se a história estiver
completa
– O foco das perguntas é a história (NUNCA perguntar sobre
a prancha).
14
Temática das Pranchas
• Prancha 1 (universal) – “O menino e o violino”
• Sempre a primeira a ser aplicada.
• Temática: relação com autoridade (pais, professor), atitude
frente ao dever e também ideal de ego (capacidade de
realização, de atingir o objetivo proposto).
• Prancha 2 (universal) – “A estudante no campo”
• Evoca áreas das relações familiares, percepção do ambiente e
nível de aspiração.
• Associações referentes a papéis femininos: maternidade x
realização profissional.
• Pode evocar relação heterossexual
15
• Prancha 3
– Prancha 3RH – “Curvado/a sobre o divã”
• Estímulo de grande carga dramática.
• Não deve ser a primeira a ser aplicada (sujeito deve
estar “aquecido” ao entrar em contato com essa
prancha)
• Associações referentes a tristeza, abandono, desespero,
depressão, suicídio.
– Prancha 3MF – “Jovem na porta”

• Área de tristeza, desespero e da culpa.
16
• Prancha 4 (universal) – “ A mulher que retém o
homem”
• Referente aos conflitos nas relações heterossexuais
(abandono, traição, ciúmes).
• Temas referentes ao controle x impulso (mulher como
representante da razão, controle, e o homem a ação,
impulsividade).
• Prancha 5 (universal) – “A senhora na porta”
• Refere-se a uma mulher de meia idade que descobriu uma
ou mais pessoas em atitude ou descobriu algo.
• Pode evocar a imagem da mãe-esposa (protetora, vigilante,
castradora).
17
• Prancha 6
– Prancha 6RH – “O filho que parte”
• Relação com a figura materna.
– Prancha 6MF – “Mulher surpreendida”
• relação com a figura paterna.
• Prancha 7
– Prancha 7RH – “Pai e filho”
• Atitude frente a figura paterna.
– Prancha 7MF – “Menina e boneca”
• Relação com a figura materna.
• Investigação da maternidade, principalmente quando há
distorção ou hesitação à boneca. 18
• Prancha 8
– Prancha 8RH – “A intervenção cirúrgica”
• Relacionada a agressividade (hetero ou auto)
• Pode ser percebida como sonho ou segundo plano,
representado uma lembrança ou projeto.
– Prancha 8MF – “ Mulher pensativa”
• Associações referente a conflitos atuais e conteúdos de
devaneios.
• Sensível a busca de soluções (assim como a prancha
14).
19
• Prancha 9
– Prancha 9RH – “Grupo de vagabundos”
• Atitudes frente ao trabalho e o ócio.
– Prancha 9MF – “Duas mulheres na praia”
• Competência feminina, espionagem, culpa,
perseguição.
• Atitudes frente ao perigo, desconhecido ou proibido.
• Investigação entre o ego real e o ideal (em cada uma
das figuras).
20
• Prancha 10 (universal) – “O abraço”
• Conflitos do casal e atitude frente a separação.
• Favorece a projeção de relações heterossexuais
satisfatórias.
• Prancha 11 (universal) – “Paisagem primitiva
de pedra”
• Atitudes frente ao desconhecido, ao perigo, ao instinto.
• Não se deve começar por essa prancha em uma
segunda sessão.
21
• Prancha 12
– Prancha 12H – “O hipnotizador”
• Histórias: herói está dormindo e o velho irá despertá-lo; está
sendo hipnotizado pelo senhor; está enfermo e o outro irá
perguntar sobre sua saúde.
• Situação de passividade e impotência.
• Atitude frente a figuras de autoridade, à terapia e à própria
situação do teste.
– Prancha 12F – “Mulher jovem e velha”
• Relação mãe-filha.
• Atitude frente ao envelhecimento.
– Prancha 12RM – “Bote abandonado”
• Fantasias desiderativas.
22
• Prancha 13
– Prancha 13HF – “Mulher na cama”
• Temas sexuais
• Mulher está morta ou enferma.
• Atitudes frente a relação heterossexual.
• Sexualidade ligada a agressão.
– Prancha 13R – “Menino sentado na soleira”
• Carências, solidão, abandono, expectativas.
– Prancha 13M – “Menina subindo as escadas”
• Semelhante a 13R.
23
– Prancha 14 (universal) – “Homem na janela”
• Autoquestionamento, contemplação e aspirações.
• Tendências suicidas também podem ser reveladas.
– Prancha 15 (universal) – “No cemitério”
• Relação com a morte, culpa e castigo.
– Prancha 16 (universal) – “Em branco”
• Por ser em branco o sujeito é levado a projetar
totalmente.
• Refere-se as necessidades mais prementes do
indivíduo.
24
• Prancha 17
• Prancha 17RH – “O acrobata”
– Histórias em que o herói é o centro das atenções.
– Pode vir associada a desejos de reconhecimento,
narcisismo, exibicionismo.
• Prancha 17MF – “A ponte”
– Temas ligados a sentimentos de despedida e a
tendência do sujeito de em manter as esperanças ou
ceder ao suicídio.
– Temas de frustração, depressão e suicídio.
25
• Prancha 18
– Prancha 18RH – “Atacado por trás”
• A figura masculina sofre uma agressão.
• A temática referente a vícios ou males físicos podem
aparecer.
– Prancha 18MF – “Mulher que estrangula”
• Única prancha em que a mulher apresenta um
comportamento agressivo.
• Relação entre as figuras femininas (filha, irmã, mãe ou
mulheres em geral).
26
– Prancha 19 (universal) – “Cabana na neve”
• Necessidade de proteção e amparo frente a um
ambiente inóspito.
– Prancha 20 (universal) – “Só sob a luz”

• Clima de expectativa.
• Desfecho do protocolo, indicando as principais aflições
e perspectivas do sujeito.
• Deve ser a última prancha a ser aplicada.
27
Interpretação – Análise de Conteúdo
• As histórias não são um retrato da realidade
objetiva, mas sim subjetiva (como o indivíduo vê
a si e o mundo).
• Resposta clichê
– Capacidade de adaptação à tarefa proposta e
sensibilidade ao estímulo (temática) da prancha
• Resposta não clichê
– Histórias diferentes da temática das pranchas
– Representa abordagens mais pessoais ao estímulo,
conteúdo internos mais mobilizados, mais investidos
de energia.
28
• 1. TEMA
– Identificação da essência do relato (qual a mensagem
fundamental subjacente ao discurso?)
– Passos:
• 1º) Nível descritivo: resumo do conteúdo manifesto (síntese
da história )
• 2º) Nível interpretativo: identificação do conteúdo latente da
história (ampliação da mensagem do relato, pensando no
que não está especificamente demonstrado na história: se...
Então...)
• 3º) Nível diagnóstico: conteúdo latente + o modo como o
individuo elabora o conteúdo explicados em termos
psicológicos.
29
• IDENTIFICAÇÃO DO HERÓI
– Herói = personagem principal.
– Considerada figura de identificação (aquela na qual o sujeito irá
projetar suas características reais ou ideias).
– Passos:
• Distinguir as características do herói (tanto as expressas no relato como as que
transparecem através do desempenho do herói na história).
• NECESSIDADES DO HERÓI
– Expressam aquilo que o indivíduo busca satisfazer, o impulso básico
que determina suas ações.
– Passos:
• Identificar as necessidade através das declarações explícitas (“ele quer”, “ele
procura”, “ele deseja”);
• Identificar através do comportamento do herói na história.
30
• 4. FIGURAS, OBJETOS OU CIRCUNSTÂNCIAS INTRODUZIDAS
• Introdução de outros elementos na história.
• Deve-se marcar os traços recorrentes das pessoas com quem
o herói se relaciona.
• 5. FIGURAS, OBJETOS E CIRCUNTÂNCIAS OMITIDAS OU

DISTORCIDAS
• Omissão de elementos: pode ser interpretada como a
necessidade de não entrar em contato com os conteúdos a
eles associados.
• Distorções:
• Idem interpretação das omissões;
31
• 6. CONCEPÇÃO DO AMBIENTE
• Configuração do ambiente na história.
• Ambiente: todo contexto que envolve o herói, incluindo-se
as demais personagens.
• 7. FIGURAS PERCEBIDAS COMO... REAÇÃO DO HERÓI

• Como o sujeito percebe e se relaciona com outras pessoas.
• 8. CONFLITOS SIGNIFICATIVOS
• Conflitos referem-se aos desejos incompatíveis e
concomitantes.
• Revelado por meio das necessidades do heróis, ou por
impulsos que se opõem ao superego (agressão, desejo
sexual, impulsos anti-sociais) ou ao ambiente.
32
• 9. ANSIEDADES
– Refere-se ao que está por trás do conflito, aquilo de que o
sujeito realmente se defende.
– Ansiedade mais frequentes são com relação a:
• Autoimagem, própria capacidade;
• Sexualidade;
• Abandono, perda do objeto de amos, solidão;
• Depressão, tristeza, desespero;
• Punição, desaprovação;
• Males ou danos físicos;
• Privação;
• Destruição, morte, loucura;
• Impotência, passividade, submissão;
• Agressividade, conteúdos internos de modo geral;
• Perdas. 33
• Mecanismos de Defesa
– Racionalização
• Uso de argumentos lógicos, convincentes ou não, para justificar
a atitude do herói ou uma ação sofrida por ele.
– Negação
• Negação do conteúdo que causa ansiedade.
– Anulação
• Substituição de uma história por outra.
– Isolamento
• Atitude displicente do sujeito, ausência de resposta ou
comentário sobre a prancha.
• Ausência de emoção no relato. 34
• Mecanismos de Defesa
– Formação reativa
• Conteúdos apresentam-se como forma de seu oposto.
– Projeção
• Determinados conteúdos aparecem no comportamento
de personagens secundárias e não no do herói.
– Repressão
• Manifesta-se pela ausência de qualquer referência ao
conteúdo ansiógeno em todo o protocolo.
– Regressão
• Comportamento do herói é inadequado à faixa etária a
ele atribuída.
• Discurso infantilizado.
35
• 10. ADEQUAÇÃO DO SUPEREGO
• Superego Rígido
– Relação em que o herói é punido de forma drástica e definitiva
pelo menor deslize.
• Superego Atuante
– A punição é compatível com a ofensa.
• Superego Flexível
– Permite certos deslizes sem consequências maiores.
• Superego Frágil
– Não apresenta qualquer punição aos atos antissociais do herói.
36
• 11. INTEGRAÇÃO DO EGO
– Boa integração do ego
• Consegue manter um bom nível de vocabulário e riqueza de conteúdo nas
histórias; uso adequado das defesas; desfecho realista, possibilitando
soluções adequadas.
– Razoável integração do ego

• Aumento de defesas; defesas não eficientes a ponto de impedir a
emergência do conflito; superficialidade com que lida com a
problemática; desfechos irreais, fantásticos ou dependentes de elementos
externos
– Fraca integração do ego
• Emergência do conflito é impedida através do uso intenso de mecanismos
de defesa; relato é pobre e descritivo, ou hesitante e contraditório;
– Desestruturação do ego
• Há a invasão dos conteúdos inconscientes, sem qualquer possibilidade de
defesa, contato com a realidade fica comprometido;
37
Interpretação – Análise Formal
• Modo como o indivíduo desempenha a tarefa
proposta.
• Indica o movimento entre os sistemas
primários e secundários, buscando o equilíbrio
entre eles (sujeito é capaz de “mergulhar” em
si mesmo e voltar com o material organizado).
38
• 1. TEMPO
– Tempo de latência: intervalo entre a apresentação do
estímulo e a primeira verbalização.
• Tempo de latência curto:
– Sujeito se lança na situação;
– História bem estruturada: capacidade de se adaptar rapidamente às
situações.
– Relato confuso: indivíduo não consegue articular o estímulo antes de
começar a falar. Sinal de impulsividade ou ansiedade perturbadora.
– Relato inicia-se confuso e depois mais estruturado: impulsividade inicial
com capacidade posterior de adaptação.
• Tempo de latência longo:

– O indivíduo se contém.
– Relato bem articulado: sujeito consegue dominar a ansiedade e manter
uma distância construtiva.
– Relato confuso e/ou cheio de pausas: não há controle adequado sobre a
ansiedade, com presença de inibição ou aumento de defesas. 39
• 1. Tempo
– Pausas: interrupções significativas durante a narração.
• Pode indicar um freio necessário à ousadia do sujeito como um
reforço das defesas.
• Verbalização posterior esclarece seu significado.
• Pausa seguida de uma melhora no discurso:
– Indica que o indivíduo está selecionando e refletindo sobre sua produção.
– Domínio eficaz da ansiedade.
– Retomada de controle sobre a situação.
• Pausa sem progresso na narrativa:
– Considera-se o reforço de defesas.
– Dificuldade em manter o controle sobre a ansiedade.
– Traço de caráter hesitante.
– Tempo total: intervalo entre a apresentação da prancha e o

término do relato, excluindo a fase do inquérito.
• Indica o ritmo individual. 40
• 2. COMPORTAMENTOS
– Manifestações observáveis da ansiedade
subjacente ao impacto provocado pela prancha.
– Demonstra modos de procurar neutralizar o
impacto.
41
– Exclamações e comentários:
• Expressões verbais referentes ao estímulo.
• Expressões verbais que traduzem estados emocionais do sujeito.
• São expressões espontâneas refletindo a impulsividade e labilidade
emocional.
– Digressão:
• Observações não pertinentes à situação do teste.
• Exemplo: comentários sobre outras situações (calor, barulho, puxar
outro assunto).
• Indicam o desejo de sair da situação, de aliviar a ansiedade provocada.
– Necessidade de aprovação:
• Verbalização que implique atenção, orientação ou apoio do aplicador.
• Emocionalidade lábil e presença de ansiedade.
• Indivíduo busca resgatar sua segurança através da aprovação por parte
do aplicador.
42
– Ansiedade manifesta:
• Manifestação exterior de temor, mal estar (expressões verbais, mímicas, posturais).
• Deve-se verificar frente a qual temáticas manifestações ocorrem e a relação com a narrativa.
• Comprometimento no discurso: fracasso no uso de defesas.
• Ansiedade excessiva: discurso pode sofrer alguma perturbação.
– Observações críticas:
• Verbalização que implica uma desvalorização do material de teste, da situação, do aplicador
ou das personagens.
• Indicio de agressividade em função do aumento da ansiedade – sujeito não consegue se
adaptar à situação, resultando em hostilidade.
– Cinismo:
• Carga de agressividade associada a certo afastamento, indicando presença mais intensa de
defesas.
• Verbalizações desdenhosas em relação à situação ou uso do material.
– Recusa:
• Recusa em contar uma história, rejeitando a prancha.
• Pode revelar intensa agressividade, rompendo o comprometimento com as instruções e com o
aplicador.
• Pode ser um bloqueio, em que realmente não se consegue elaborar a história.
– Alto nível de ansiedade que, por mais que tente, não consegue desenvolver o tema. 43
• 3 ELEMENTOS DE LINGUAGEM
– Rica fonte de dados, tanto de natureza intelectual
como da dinâmica e estrutura da personalidade.
– Atos falhos, escolha de determinado vocabulário e
tempo verbal dão informações sobre a natureza
do conflito evocado e a atitude frente ao estímulo
(ou em relação à figura do aplicador).
44
– Estilo falho ou frustrado:
• Expressão verbal pobre, vocabulário pobre ou inadequado.
• Índice de retardo intelectual ou de poucas oportunidades educacionais.
• Problemática emocional que compromete a produção.
– Produção não apresenta linearidade ou homogeneidade.
• Queda momentânea da produtividade:
– Problemas de origem psicossomática ou situações em que a ansiedade se torna
incontrolável, perturbando a produção.
– Estilo rebuscado:
• Afetação ou pedantismo nas verbalizações.
• Indivíduos inseguros, com sentimentos de inferioridade, que desejam mostrar
ou provar uma certa erudição.
• Quando não sistemático, reflete uma tentativa de distanciamento do estímulo.
• Conteúdo confuso por trás do formalismo: manifestação patológica mais séria
(psicose), principalmente se repetir ao longo do protocolo.
45
– Expressão surrealista:
• Efeitos verbais que não consideram a lógica da língua.
• Verbalizações estranhas, de significado incompreensível.
• Perda de crítica e perturbação do pensamento (comum na
esquizofrenia)
• Cuidado ao diferenciar o sujeito esquizofrênico daquele que
deseja ser criativo.
– Neologismos:
• Invenções de palavras novas que não existem.
– Perturbações do decurso do pensamento:

• Linguajar sem nexo, sem diretriz, sem um fio condutor do
pensamento.
46
– Fluidez verbal:
• Linguajar dominado por associação de ideias sucessivas.
• Indivíduos com perturbações grave e/ou com comprometimento das funções
intelectuais (mania)
– Emprego de clichês:
• Fórmulas verbais pré-fabricadas ou convencionais.
• Finalidade de evitar um envolvimento pessoal, esvaziando o discurso de
conteúdos pessoais, descomprometendo-se em relação a produção.
– Estereotipias:
• Repetição de fórmulas desprovidas de conteúdo afetivo.
• Reflete recusa no engajamento afetivo, sem o apoio do convencional, fazendo
uso de verbalizações individuais.
• Uso repetido de fórmulas vazias de significado pessoal (assim como os
clichês).
47
– Contradição entre tema e expressão:
• Expressão facial, mimica ou verbal do narrador é inadequada ao
tema.
• Sujeitos “normais”: relutância em mostrar seus afetos.
• Esquizofrênicos: discordância é mais acentua e frequente.
– Expressões do tipo “isto poderia ser...”:
• Sujeito não se compromete com o relato, deixando de fazer
afirmações diretas.
• Indivíduos que desejam manter distância do teste.
– Expressões do tipo “percebe-se nitidamente que...”:

• Expressão que indica um engajamento pessoal do sujeito com uma
afirmação direta.
• Indivíduo perde a distância em relação ao estímulo, identificando-se
com ele.
48
Interpretação – Análise de sequencia
• Identificação do movimento do indivíduo.
– Como se adapta a situação,
– Como a ansiedade vai interferir na produção.
– Quando se permite entrar em contato com a fantasia.
– Quando se retrai.
– Quando se perturba.
– Quando se recupera.
• Identificado prancha por prancha e como o
impacto de um estímulo interfere no seguinte.
49
Síntese
– Aspectos intelectuais
• Análise formal (tempo, linguagem e comportamento).
• Qualidade do vocabulário; riqueza do conteúdo das histórias;
diversidade de temas.
– Autoimagem
• Características do herói (como o indivíduo se percebe;
características mais frequentes atribuídas ao herói ao longo do
protocolo; Diferenciação entre as características de ego real e ego
ideal
• Possibilidade de atuação e resolução das tramas pelo herói.
– Ambiente
• Principais figuras com quem se relaciona (como o indivíduo
percebe o meio externo; tipos que relações procura estabelecer;
como reage às pressões).
50
Síntese
– Principais ansiedades, necessidades e conflitos
• Mecanismos de defesa.
• Verificação de ansiedade perturbadora e distanciamento excessivo frente a
determinados temas.
– Elaboração dos conflitos

• Finalização das histórias.
• Disponibilidade do indivíduo entrar em contato com seus conteúdos internos;
capacidade de se manter íntegro; possibilidades de mudanças; crescimento pessoal.
• Dados obtidos pelos: desenlaces; integração do ego; análise formal; de sequência;
identificação dos mecanismos de defesas (utilizados de forma produtiva ou
inibidora).
– Perspectivas
• O que o indivíduo espera da vida?
• Que posicionamento pretende ter?
• Em quais situações sente-se mais gratificado?
51
CAT-a – Teste de Apercepção Infantil
• Objetivos:
– Conhecer a estrutura afetiva da criança, a dinâmica de suas relações
diante dos problemas intrínsecos e extrínsecos, assim como o modo
como resolve essas questões, a partir da interpretação de histórias
• Aspectos Investigados:
– Relacionamento com figuras importantes;
– Dinâmica das relações interpessoais;
– Natureza e força dos impulsos;
– Defesas mobilizadas;
– Desenvolvimento Infantil. 52
Conhecendo o Instrumento
• Técnica projetiva temática (10 gravuras)
– sem seleção de pranchas.
– Aplica-se as 10 pranchas.
• Público
– crianças entre 5 e 10 anos
53
Temática das pranchas
• Prancha 1 - Três pintinhos sentados à mesa, um deles sem
guardanapo. No fundo, há uma figura sombreada de um
galináceo de sexo indefinido.
– Referências à figura materna;
– Objeto que nutre e gratifica; Comer, ser ou não alimentado, atitudes
diante da alimentação;
– Em alguns casos pode-se encontrar referências à rivalidade fraterna;
• Prancha 2: Três ursos puxam uma corda, um pequeno e um

médio de um lado e um grande do outro.
– Conflito edípico;
– A ruptura da corda pode revelar preocupações com castigo; no nível
simbólico revela o medo da castração.
54
• Prancha 3: Um leão está sentado em uma cadeira, segurando um cachimbo;
uma bengala apoiada na cadeira. Ao fundo há um ratinho, dentro de um
buraco na parede.
– Leão  Associado à figura paterna
– Dupla percepção da bengala:
• Instrumento de agressividade;
• Depreciação (impotência; não deve ser temido);
• Prancha 4: A mãe canguru leva um bebê em sua bolsa e uma cesta na mão
direita. o bebê segura uma bexiga. Um pequeno canguru segue atrás, de
bicicleta.
– Lazer e relação com a figura materna;
– Conflitos:
• Rivalidade fraterna
• Preocupação com a origem dos bebês
– Desejos de autonomia ou regressão?
– A cesta pode sugerir temas relacionados à alimentação;
55
– Temas de fuga do perigo.
• Prancha 5: Um quarto escuro no qual se observa uma cama
de casal, com volumes sob as cobertas. No primeiro plano
há um berço com dois ursinhos.
– Cena primária;
– Temas relacionados ao medo do abandono;
• Prancha 6: Numa caverna, dois ursos grandes dormem. No

primeiro plano, um ursinho está deitado, de olhos abertos.
– Amplia aspectos que ficaram retidos no cartão 5;
– Acréscimo de aspectos edípicos;
– Temas: ciúmes; castigo; necessidades orais; ameaças
(fantasmas, lobo); necessidade de proteção; medo de perder a
mãe.
56
• Prancha 7: Numa floresta, um tigre avança em direção a
um macaquinho
– Expressão do medo e da agressividade e modos de lidar com
ela.
– Defesas contra a ansiedade diante situações ameaçadoras que
envolvem a agressividade:
• Prancha 8: Vários macacos tomam chá e interagem em

uma sala. No primeiro plano, um macaco adulto conversa
com um macaco pequeno. Na parede do fundo observa-se
um retrato de uma macaca anciã.
– Identificação com figura parental e do papel da criança na
constelação familiar;
– Dinâmica familiar. 57
• Prancha 9: Em um quarto escuro, com a porta aberta, observa-se
um coelhinho acordado no berço.
– Medo do escuro, de ser deixado só; abandonado pelos pais;
– Pesadelos; agressividade; castigo;
– Desejo de independência e crescimento também podem se revelar
nas histórias.
• Prancha 10: Um cachorro grande e um cachorro pequeno estão em

um banheiro. O cachorro maior está com uma das mãos sobre o
cachorrinho, cujo olhar está voltado para o examinando.
– Concepções morais da criança;
– Aspectos sobre o treinamento esfincteriano e controle de impulsos
(aspectos anais);
58
Aplicação
• Instruções
– “Este é um jogo de histórias. São dez figuras ao
todo. Eu vou mostrar uma figura por vez, e você
deve tentar criar uma história de faz de conta para
ela. Diga o que está acontecendo na figura, o que
vai acontecer depois e como termina a história.
Ou você pode dizer o que aconteceu antes; em
seguida, o que está acontecendo na figura e
depois qual é o fim da história. O que interessa é
você inventar uma história com começo, meio e
fim, de sua própria imaginação. Muito bem, esta é
a primeira figura”
59
Aplicação
• As instruções podem ser retomadas sempre que necessário
de forma sucinta e adaptada à idade e aos recursos da
criança.
• É importante manter atitude de interesse diante da narrativa.
• Cartões de 1 a 10 apresentados em ordem.
• Todos os comentários e comportamentos observados devem
ser anotados.
• Narrativas incompletas ou confusas – rápido inquérito logo
após verbalização da história.
60
Interpretação
• Tema Principal
– Sua análise visa alcançar uma proposição que explicite o conteúdo
latente do relato da criança;
– Passos
• 1º) Nível Descritivo
– Descrição sucinta e objetiva do relato.
• 2º) Nível Interpretativo
– A mensagem central do nível descritivo é ampliada na forma de uma
generalização interpretativa;
• 3º) Nível Diagnóstico
– Proposição alcançada a partir dos 2 primeiros níveis;
– Amplia o conteúdo latente para o nível da dinâmica do indivíduo.
Temática Frequentemente Evocada

– Proximidade do tema da narrativa à demanda do estímulo
– Não existe resposta certa ou errada, mas é importante perceber a
relação entre a narrativa e as temáticas frequentemente evocadas.
61
Interpretação
• 1. Autoimagem
– Baseia-se nas características do herói principal – figura central do relato, em
torno da qual gira a trama;
– O herói ou personagem pode conter características positivas ou negativas;
• 2. Relações Objetais
– Percepção da criança sobre outras pessoas e o tipo de relação que estabelece
com elas (pais, irmãos, amigos);
– Relações podem ser de apoio, proteção, ameaça, rivalidade, dentre outras.
• 3. Concepção do Ambiente
– Ambiente: todo o contexto que envolve o herói, incluindo os personagens
mencionados;
– O ambiente pode ser descrito como: provedor; hostil; ameaçador; indiferente;
etc). 62
Interpretação
• 4. Necessidades e Conflitos
– Necessidades: Comportamentos do herói ou afirmações
explícitas do que ele procura, deseja ou quer.
– Conflitos: Desejos incompatíveis e concomitantes,
revelados pela necessidade do herói, ou por impulsos que
se opõem ao superego ou ambiente.
• 5. Ansiedades
– Àquilo de que a criança realmente se defende;
– Danos físicos; abandono; castigos; medo de não ter ou se
perder o amor (desaprovação);
63
Interpretação
• 6. Mecanismos de Defesa – adaptativos
• Formação Reativa
• Anulação e ambivalência
– Ambivalência: expressão de atitudes ou sentimentos contraditórios em relação a
um objeto, pessoa ou ato.
– Ex: (indecisão; “aquilo..., não, isso...”; “ele ia fazer, mas...”).
• Isolamento:
• Repressão e negação
• Falseamento
– Trata-se de uma distorção da realidade decorrente da dificuldade em aceitá-la
conforme se apresenta.
• Simbolização
– Uso de símbolos que representam um grupo complexo de objetos e atos
associados a desejos reprimidos que podem envolver aspectos inaceitáveis para
o indivíduo.
• Projeção e introjeção
– Introjeção: incorporação de características de outro objeto. 64
Interpretação
• 6. Mecanismos de Defesa – fóbicos, imaturos ou
desorganizados
• Medo e Ansiedades
– Os conteúdos ansiógenos se expressam explicitamente. O discurso permanece
relativamente organizado, mas não há possibilidade de enfrentamento ou
solução do conflito subjacente.
• Regressão
– No sentido temporal, indica o retorno do sujeito a etapas do seu
desenvolvimento anteriores. No sentido formal, indica a adoção de modos de
expressão e de comportamento nível inferior em termos de complexidade,
estruturação e diferenciação.
• Controles frágeis ou ausentes
– Indicam comprometimento do processo secundário, o que dá origem à
expressão de conteúdos primitivos e intensos, com perda de qualidade do
discurso (falhas de lógica e articulação).
65
Interpretação
• 7. Superego
– Superego atuante, rígido, flexível ou frágil
• 8. Integração do Ego
– Boa integração: idem TAT
– Razoável integração do ego: idem TAT
– Relato descritivo: o uso das defesas impede a emergência
de conteúdos pessoais
– Relato desorganizado: ineficiência das defesas dá lugar a
um maior nível de ansiedade, que compromete o uso
adequado dos recursos egóicos.
66
Interpretação – Sistematização dos dados
• Quadro de Pontuação Geral dos mecanismos

de defesa.
– Inserir uma marca de verificação com o número
do cartão no espaço à esquerda de cada item;
– Pontuar cada item referente ao mecanismo
presente na narrativa;
– Uma mesma história pode ser pontuada em várias
categorias, com exceção das categorias indicadas
em parênteses;
67
• Quadro de Pontuação geral da análise de
conteúdo
– Esquema de pontuação para a identificação de
aspectos positivos ou negativos
• 1. Autoimagem
• Ponto Positivo: herói apresenta características como: bom,
corajoso, bonito, capaz, adequado.
• Ponto Negativo: herói é visto como incapaz, mau, inferior ou
outras que indiquem sentimentos de desaprovação ou
rejeição.
68
• 2. Relações Objetais
• Ponto Positivo: denotam aceitação, compreensão, proteção e
afeto.
• Ponto Negativo: essas figuras provocam sentimentos de
insegurança, rejeição, desvalorização.
• 3. Concepção do Ambiente
• Ponto Positivo: o ambiente da narrativa indica que o herói se sente
valorizado, acolhido e seguro.
• Ponto Negativo: o ambiente sugere relações ou situações que
geram insegurança, são inadequadas, não oferecem apoio. 69
• 4. Necessidades e Conflitos
• Ponto Positivo: as necessidades e os conflitos são
explicitados com discurso organizado e conteúdo pessoal.
• Ponto Negativo: é atribuído quando as necessidades ou os

conflitos não são expressos (conteúdo pobre) ou estão
presentes de modo intenso, associados a comportamento da
qualidade do discurso (discurso incoerente, repetição de
palavras ou ideias, neologismos ou frases sem sentido).
70
• 5. Ansiedades
• Ponto Positivo: associadas a expectativas e exigências adequadas que
fomentam crescimento, aprovação e busca de solução adequada.
• Ponto Negativo: quando refletem receio de perda do amor,
sentimentos de desaprovação, abandono, falta de apoio, etc.
• 6. Mecanismos de Defesa
• Ponto Positivo: (mecanismos adaptativos), indicando habilidade para
lidar com estímulos internos e externos.
• Ponto Negativo: (mecanismos fóbicos, imaturos ou desorganizados),
indicando inadequação ou insegurança para lidar com estímulos
internos e externos.
71
• 7. Superego
• Ponto Positivo: quando se mostra adequado.
• Ponto Negativo: superego ausente ou rígido.
• 8. Integração do Ego
• Ponto Positivo: boa integração do ego
• Ponto Negativo: razoável integração do ego, relato se
mostra descritivo (pobre) ou desorganizado.
72
• Total
– Ao final, é obtido um total de pontos positivos e

um total de pontos negativos para o protocolo,
indicando o predomínio de aspectos favoráveis ou
desfavoráveis associados à autoestima da criança,
às suas concepções de mundo e a sua capacidade
de lidar com ansiedades e conflitos mobilizados.
73
Síntese
• 1. Aspectos Intelectuais
– Considerar a amplitude do vocabulário; riqueza do
discurso (clareza); diversidade de temas abordados;
contato com a realidade.
– Considera aspectos abordados na categoria “Integração do
Ego”;
– Conhecimento sobre “Psicologia do Desenvolvimento”;
• 2. Autoimagem
– Como a criança se percebe;
– Quanto confia em sua própria capacidade de resolver as
dificuldades que enfrenta; 74
Síntese
• 3. Concepção do ambiente e relações objetais
– Como a criança percebe o ambiente e as pressões o
mesmo exerce sobre ela;
– Suas inter-relações, em especial a representação das
figuras parentais e a descrição da interação com o herói.
• 4. Principais necessidades, conflitos e ansiedades

– Apontar quais são as necessidades e conflitos mais
recorrentes;
– Atenção a ansiedades e conflitos que leva à queda na
qualidade da produção (empobrecimento; desorganização
do discurso).
75
Síntese
• 5. Defesa e elaboração dos conflitos
– Destacar defesas mais utilizadas;
– Apontar se estas defesas facilitam ou dificultam a
elaboração dos conflitos expressos em cada
relato;
– Considerar aspectos do superego (rígido, frágil,
adequado); Integração do Ego.
76
Referências Bibliográficas
• MURRAY, H. A. O teste de apercepção temática:
manual e pranchas. São Paulo: Casa do Psicólogo,
1995.
• SILVA, M. C. V. M. Aplicação e Interpretação do
TAT. São Paulo: E.P.U.,1989.
• BELLAK, L., ABRAMS, D. M. CAT-A: Teste de
apercepção infantil: figuras de animais.
adaptado à população brasileira por: Adele de
Miguel et al. Trad: Maria Cacília Vilhena Moraes
Silva. São Paulo: Vetor, 2010.
77

Aval psicoIII

Enviado por

Dados do documento

Título original

Direitos autorais

Formatos disponíveis

Compartilhar este documento

Compartilhar ou incorporar documento

Opções de compartilhamento

Você considera este documento útil?

Este conteúdo é inapropriado?

Direitos autorais:

Formatos disponíveis

Aval psicoIII

Enviado por

Direitos autorais:

Formatos disponíveis

TÉCNICAS PSICOLÓGICAS DE

Docente: Me Loraine Seixas Ferreira

• Constituiu uso de gravuras que representam

TIPO DE ESTÍMULO CONVENSÃO

• Instrução específica para a prancha 16

– Prancha 3MF – “Jovem na porta”

– Prancha 20 (universal) – “Só sob a luz”

• 5. FIGURAS, OBJETOS E CIRCUNTÂNCIAS OMITIDAS OU

• 7. FIGURAS PERCEBIDAS COMO... REAÇÃO DO HERÓI

– Razoável integração do ego

• Tempo de latência longo:

– Tempo total: intervalo entre a apresentação da prancha e o

– Perturbações do decurso do pensamento:

– Expressões do tipo “percebe-se nitidamente que...”:

– Elaboração dos conflitos

• Prancha 2: Três ursos puxam uma corda, um pequeno e um

• Prancha 6: Numa caverna, dois ursos grandes dormem. No

• Prancha 8: Vários macacos tomam chá e interagem em

• Prancha 10: Um cachorro grande e um cachorro pequeno estão em

Temática Frequentemente Evocada

• Quadro de Pontuação Geral dos mecanismos

• Ponto Negativo: é atribuído quando as necessidades ou os

– Ao final, é obtido um total de pontos positivos e

• 4. Principais necessidades, conflitos e ansiedades

Você também pode gostar