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RECICLAGEM

OXIGIGENOTERAPIA
Gleriston Oliveira
OBJETIVOS:
1. Efetuar o uso adequado do oxigênio no
atendimento pré-hospitalar;
2. Identificar as partes de um equipamento
portátil de oxigênio e demonstrar a sua utilização;
3. Citar pelo menos duas situações de risco no uso
do oxigênio;
4. Executar a aspiração de vias aéreas superiores;
5. Empregar corretamente a cânula orofaríngea
nas vítimas inconscientes;
6. Utilizar adequadamente o reanimador manual.
Oxigênio:
• É um gás
• metabolismo aeróbico
• manutenção das funções vitais.
FISIOLOGIA:
1- Captação através dos pulmões;
2- Transporte de oxigênio pelo
sangue;
3- Entrega de oxigênio aos tecidos;
4- Utilização do oxigênio na
respiração celular.
EMPREGO DO 02:
• O oxigênio deve ser ministrado a todos os
pacientes traumatizados.
• Também deverá ser utilizado em situações onde
há dificuldade em respirar (dispnéia), situações
onde há uma diminuição da quantidade de
oxigênio no ambiente
• bem como em envenenamentos celulares
(exceto herbicidas com compostos quaternários
de amônio como o Paraquat e o Diquat).
EQUIPAMENTOS:
• 1. cilindro de aço, sem
costura, na cor verde, com
registro;
• 2. manômetro com medida
em Kgf/cm2;
• 3.redutor de pressão, que
reduz a 4 ou 5 Kgf/cm2;
• 4 .fluxômetro com medida em
litros por minuto;
• 5. umidificador tipo
borbulhador.
ACESSÓRIOS DE
UTILIZAÇÃO:
MONTAGEM DO
EQUIPAMENTO:
• 1. Verificar um local seguro para a montagem do equipamento
portátil. Lembre-se: o oxigênio é comburente e nenhuma
parte do equipamento pode estar lubrificada com óleo.
• 2. Retirar o capacete que protege a válvula do cilindro (se
houver);
• 3. Retirar o lacre da válvula do cilindro;
• 4. Acoplar na válvula o redutor de pressão;
• 5. Conectar o fluxômetro;
• 6. Conectar o frasco umidificador;
• 7. Acoplar a extensão com a máscara facial, cateter ou o
reanimador.
UTILIZAÇÃO DO
EQUIPAMENTO:
• 1. Informar à vítima que o procedimento será iniciado;
• 2. Certificar-se de que o fluxômetro encontra-se fechado;
• 3. Abrir o registro completamente. Gire o registro no sentido
do fechamento (meia volta ao contrário) para evitar que haja
o travamento do registro caso outro socorrista tente forçar
nova abertura;
• 4. Regular o fluxo de saída de oxigênio;
• 5. Ajustar a máscara ou cateter na face da vítima; (Se estiver
consciente, orientá-la para que respire lenta e
profundamente)
• 6. Observar tolerância da vítima ao uso do oxigênio ou à forma
de administração.
ENCERRAMENTO DA
UTILIZAÇÃO DO EQUIPAMENTO:
• 1. Informar à vítima que o procedimento será encerrado;
• 2. Remover a máscara ou cateter da face da vítima;
• 3. Fechar o fluxômetro;
• 4. Fechar o registro do equipamento;
• 5. Liberar a pressão de oxigênio existente entre o registro
e o manômetro efetuando a descarga no fluxômetro;
• 6. Tornar a fechar o fluxômetro.
CÁUCULO DA DOSAGEM
CATETER NASAL
CÁUCULO DA DOSAGEM
MÁSCARA FACIAL
CÁUCULO DE DURAÇÃO

X = / =
CONCENTRAÇÃO DE O2
TAXAS RECOMENDADAS DE O2
REGRAS PARA ESCOLHA DA
ADMINISTRAÇÃO DE O2
• 1. Administração para vítimas de 0 a 8 anos: uso da máscara facial
simples como única opção;
• 2. Como primeira escolha para vítimas que necessitam de alta
concentração de oxigênio (traumatismos em cavidades, fraturas
complicadas, envenenamentos, queimaduras extensas): uso da
máscara facial simples;
• 3. Para vítimas que não toleram alta concentração de oxigênio
(Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica): uso do cateter tipo óculos.
• 4. Para vítimas que não toleram a máscara (exceto pediátrico):
cateter tipo óculos;
• 5. Para vítimas em depressão ou parada respiratória: reanimador
manual acoplado ao oxigênio.
OBSERVAÇÕES SOBRE O USO
DE O2
• 1. Não utilizar cateter para administração de oxigênio em vítimas com idade
inferior a 8 anos devido ao risco de lesão direta (efeito laser), ressecamento de
mucosas e deglutição de oxigênio com risco de regurgitação;
• 2. Estando a vítima com idade inferior a 8 anos consciente, solicite ao familiar ou
acompanhante que segure a máscara cerca de 5 cm da face da vítima até sua
adaptação ao equipamento. A administração direta e/ou forçada pode provocar
choro ou agitação na vítima pediátrica;
• 3. Para a administração em vítimas com idade inferior a 28 dias, evite dirigir o
fluxo de oxigênio em direção aos olhos devido ao risco de comprometimento da
membrana que recobre este órgão;
• 4. Nos casos de vítimas com Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (enfisema
pulmonar, bronquite crônica), que em geral não toleram o uso da máscara facial
com um fluxo de 10 l/min, dê preferência para a administração com cateter
nasal com um fluxo de 03 (três) l/min. Concentrações maiores podem ocasionar
sérios distúrbios respiratórios na vítima, levando à depressão e/ou parada
respiratória.
UMIDIFICAÇÃO DO OXIGÊNIO
• 1. Por motivos de Biossegurança, ou seja, Contaminação
Cruzada, não devemos mais administrar oxigênio umidificado
tendo em vista que possibilidade de ressecamento da mucosa
da vítima é mínima uma vez que entre o início da
administração de oxigênio e o término junto ao PS não
passará tempo suficiente para isso ocorrer.
• 2. Em casos específicos, nos quais a vítima permanecerá por
horas no local da ocorrência, o oxigênio poderá ser
administrado umidificado, desde que sejam tomadas todas as
precauções relativas limpeza do frasco umidificador, de acordo
com as regras de Biossegurança vigentes.

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