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AEROCLUBE DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO

AULA 1:

CONHECIMENTOS GERAIS DE
AERONAVES – CGA
CONCEITO DE AERONAVE

“Considera-se aeronave todo aparelho manobrável em voo, que


possa sustentar-se e circular no espaço aéreo, mediante reações
aerodinâmicas, apto a transportar pessoas ou coisas.”

(art. 106 do Código Brasileiro de Aeronáutica, Lei nº 7.565, de 19.12.86)


CLASSIFICAÇÃO

1. AERÓSTATOS: “ aeronaves mais leves que o ar”.

- Baseadas no Princípio de Arquimedes.


- Exemplos: Balões, dirigíveis.

2. AERÓDINOS: “aeronaves mais pesadas que o ar.”

- Baseadas no Princípio de Bernoulli e na 3 lei de Newton.


- Exemplos: Avião, planador, helicóptero, autogiro.
AERÓSTATOS

Princípio de Arquimedes:
“Todo corpo mergulhado num fluído
recebe um empuxo para cima iqual
ao peso do fluido deslocado.

• Balões livres: depois que se elevam ao ar,


ficam livres, sem ligação com a superfície
da terra.

• Balões cativos: possuem ligação com a


superfície da terra através de cabos que
impedem seu deslocamento.
AERÓSTATOS

BALÕES
AERÓSTATOS

DIRIGÍVEIS
AERÓDINOS

Princípio de Bernoulli:
“Em um fluido em movimento, quando a velocidade aumenta,
a pressão estática diminui”.
AERÓDINOS

Terceira lei de Newton ( Lei da ação e reação):


“A toda ação corresponde uma reação de iqual intensidade, em
sentido contrário”.
AERÓDINOS

PLANADOR
AERÓDINOS

HELICÓPTERO
PRINCIPAIS PARTES DA AERONAVE
FUSELAGEM

É a estrutura principal ou corpo da aeronave.

A fuselagem do avião é a área destinada a alojar tripulantes,


passageiros e cargas.
QUANTO À FUSELAGEM:

• Tubular: tubos de aço soldados.

• Monocoque: cavernas unidas pelo revestimento.

• Semi- Monocoque: cavernas unidas por longarinas


longitudinais.
TUBULAR
MONOCOQUE
SEMI-MONOCOQUE
QUANTO AO NÚMERO DE LUGARES:

MONOPLACE 1 lugar
BIPLACE 2 lugares
TRIPLACE 3 lugares
QUADRIPLACE 4 lugares
MULTIPLACE mais de 4 lugares
EMPENAGEM

Estrutura do avião constituída pela parte terminal da fuselagem e


pelos estabilizadores vertical e horizontal.

Localizado na parte de trás do avião, visa fornecer estabilidade ao


avião em vôo.
QUANTO AO TIPO DE EMPENAGEM:

• Estabilizador CONVENCIONAL

• Estabilizador MÉDIO

• Estabilizador em T

• Estabilizador em V (“Butterfly”)
Estabilizador Convencional
Estabilizador Médio
Estabilizador em T
Estabilizador Butterfly
TREM DE POUSO

É o que fornece sustentação e mobilidade ao avião em meio sólido


ou líquido, podendo ser rodas para uso em terra, flutuadores para
uso em meio líquido.
QUANTO A LOCALIZAÇÃO DO TREM DE POUSO

• Convencional

• Triciclo

• Hidroaviões
QUANTO AO RECOLHIMENTO DO TREM DE POUSO:

• Fixo

• Retrátil

• Escamoteável
Trem Fixo
Trem retratil
Trem Escamoteável
CLASSIFICAÇÃO DE AERONAVES

QUANTO AO MEIO DE POUSO E DECOLAGEM:

• Litoplano: Opera apenas em solo

• Hidroplano: Opera apenas na água

• Anfíbio: Opera tanto em solo quanto água


ASAS

Tem a finalidade de produzir a sustentação necessária ao voo.

A estrutura da asa é formada por:

• Longarinas – principal elemento estendendo-se da raiz à ponta


da asa, pode ser de madeira ou liga metalica.
• Nervuras – responsável pelo formato da asa
• Tirantes (ou reforçadores) – suportam esforços de torção
• Revestimento – material que reveste a estrutura da asa.

•Envergadura – Distâcia da ponta da asa à outra ponta


Envergadura
QUANTO AO NÚMERO DE PLANOS DE ASA:

• Monoplano: Possui UM plano de asas

• Biplano: Possui DOIS planos de asas

• Triplano: Possui TRÊS planos de asas

• Multiplano: Possui mais de três planos de asas


Monoplano
Biplano
Triplano
Multiplano
QUANTO À POSIÇÃO DA ASA:

• Alta: localizada na parte SUPERIOR da fuselagem

• Média: localizada na parte MÉDIA da fuselagem

• Baixa: localizada na parte INFERIOR da fuselagem

• Parasol: localizada ACIMA da fuselagem


QUANTO À FIXAÇÃO DAS ASAS:

• Cantilever: Não há suportes para as asas (montantes).


• Semi – cantilever: Existem suportes para as asas (montantes)

Nota: Visando a estabilidade lateral, a asa forma com a fuselagem


um ângulo que se chama DIEDRO.
Cantilever
Semi-Cantilever
QUANTO À FORMA DAS ASAS

• Retangular
• Enflechada
• Trapezoidal
• Elíptica
• Delta
• Geometria variável
Retangular
Enflechada
Trapezoidal
Elíptica
Delta
Delta
Geometria Variável
GRUPO MOTO - PROPULSOR

É o conjunto que fornece a tração necessária ao vôo, tendo com


isso velocidade para que conseqüentemente se adquira
sustentação. Os motores também fornecem energia elétrica,
pneumática e hidráulica aos vários componentes do avião.

1. MOTOR

2. HÉLICE
- Tratora: hélices posicionadas a frente do motor.
- Propulsora: poscionadas atrás do motor.
- Tandem: posicionadas tanto a frente como atrás do motor.
TIPO DE HÉLICE

Hélice: É um aerofólio rotativo que produz uma força de tração.


Quando as pás da hélice são alinhadas com o vento relativo, ocorre
o embandeiramento da hélice
Este procedimento é usado quando se tem uma parada de motor,
reduzindo-se com isso o arrasto causado pela hélice parada.

Passo fixo: O ângulo de ataque da pá não pode ser variado.


Nesse tipo de hélice se tem um bom rendimento para determinada
fase de vôo porém perda de rendimento para as demais fases.

Passo controlado: São chamadas de hélices de velocidade de


rotação constante. São controladas por um governador de hélice
ou por contrapesos. Com esse tipo de hélice é possível ser obter o
maior rendimento da mesma para cada fase específica do vôo.
Hélice de passo fixo
Hélice de passo Controlável
QUANTO AO TIPO DE MOTOR:

• Convencional: mais encontrado em aeronaves de pequeno


porte, dada sua simplicidade e custo. Utiliza como
combustível a gasolina de aviação. AVGAS

• Motores à reação: mais encontrados em aeronaves de


grande porte. Utiliza querosene de aviação como
combustível. QAv
MOTOR CONVENCIONAL
MOTOR À REAÇÃO
MOTORES À REAÇÃO

• Turbo-hélice: É composto por um conjunto de compressores


e turbinas que acionam a hélice. 90% da força é fornecida
pela hélice e 10% pelos gases de escapamento da turbina.
Utiliza como combustível o querosene de aviação.

• Turbo-jato: Também composto por compressores e turbinas.


Porém, neste tipo de motor, a força propulsora é obtida
pelos gases de escapamento, tendo como combustível o
querosene de aviação.

• Turbo-Fan: basicamente um motor turbo-jato, com uma


maior área de admissão de ar. Sua maior vantagem é a
economia de combustível com bom desempenho, utilizando
como combustível o querosene de aviação.
REVERSORES

São dispositivos instalados nos motores à reação com a função de


redirecionar o fluxo de ar para a frente e para os lados , de maneira
a anular o empuxo da turbina durante o pouso.
QUANTO AO NÚMERO DE MOTORES:

• Monomotor
• Bimotor
• Trimotor
• Quadrimotor
• Multimotor
Monomotor
Bimotor
Trimotor
Quadrimotor
Multimotor
QUANTO À VELOCIDADE

• Subsônicos: voam abaixo da velocidade do som (V < MACH 1)


Ex.: M < 0,75

• Transônicos: voam sob a influência de um fluxo misto


subsônico/supersônico.
Ex.: 0,75 ≤ M < 1.2

• Supersônicos: voam acima da velocidade do som (V >MACH 1)


Ex.: 1,2 ≤ M ≤ 5
Avião quebrando a barreira do som – Mach 1.0
Composição da Aeronave (actf)

Superfície Aerodinâmicas: são superficies criadas con intuito de


facilitar seu deslocamento num fluído. Devem produzir um
mínimo de resistência ao avanço.

Ex. Spinner, Carenagem do motor, carenagem do trem de pouso


quando fixo.

Aerofólios: produzem reações úteis ao vôo, além de menor


resistência ao avanço. Ex. Asa, estabilizadores horizontal , vertial
e hélice.
Composição da Aeronave (actf)

Aerofólios

Superfícies Aerodinâmicas
Aerodinamica de Baixa Velocidade.

O movimento dos fluídos é chamado de ESCOAMENTO podendo ser:


Laminar ou Lamelar: Quando ocorre em uma direção de forma
regular e ordenada.

Turbulento ou turbilhonado: Quando seu movimento é irregular e


desorganizado.
Pressão Dinâmica e Pressão Estática

Dinâmica: é a força de movimento criada pelo impacto de um


fluído. O AR. Pressão dinâmica deixa de existir quando o vento
para de soprar.

Estática: pressão exercida em cima de um corpo mergulhado na


atmosfera , não depende do seu movimento.
Teorema de Bernoulli

Quando a velocidade de um fluído aumenta, sua pressão dinâmica


aumenta e a estática diminui.

Tubo de Venturi é um tubo no qual em seu interior, existe um


estreitamento.

Ao forçar o fluído passar por esse tubo, no estreitamento a


velocidade de escoamento aumenta, a pressão dinâmica aumenta
e a estática diminui
Partes do aerofólio
Ângulo de Incidência

Corda da asa forma um ângulo com o eixo longitudinal do avião.

Esse ângulo é chamado de ângulo de incidência (esse ângulo é fixo).


Vento Relativo

Formado pela movimentação de um corpo. É o vento que se


sente ao colocar a mão fora da janela de um carro em
movimento. Este vento sempre terá a mesma direção e
velocidade, porém, o sentido será contrário ao do deslocamento
do corpo.
Ângulo de Ataque

Formado pela corda da asa e o vento relativo. Este ângulo poderá


aumentar ou diminuir dependendo da atitude do avião (nariz para cima
ou para baixo). Este ângulo não poderá ser muito elevado, pois
produzirá o efeito chamado ESTOL ou o turbilhonamento do fluído no
extradorso da asa fazendo com que o avião perca sustentação.
Ângulo de Ataque
Ângulo de Atitude

Formado entre o eixo longitudinal e a linha do horizonte (este


ângulo é variável)
Resultante Aerodinâmica

Força que resulta quando se une a resistência ao avanço (arrasto)


à sustentação.
Forças que atuam em uma aeronave em voo

Quando um corpo está em movimento cria-se uma força qe tenta impedir sua
movimentação, chamada de Resistencia ao Avanço ou Arrasto

O arrasto(D)
Arrasto parasita
 É aé força
o arrasto
parade todas
trás, as partes
originada do avião
no Centro deao serem Consiste
Arrasto. expostas
ao Tração
vento
Peso
Sustentação
na (W) (T)É
relativo
resistência aque
(L) Éanão
força
ao ageram
força
Épara
avanço, para
força
baixo,
sendo sustentação.
a maior
frente
para
originada
cima, O arrasto
originada
originada
no
quanto nono
Centro
maior induzido
Centro
de
Centro
for éTração,
dede oPressão
aGravidade arrasto
(CG)
velocidade.
gerado pela
Existem diferença
dadois
asa.tipos de arrasto:
É a de pressão
força dopelo
fornecida intradorso
responsável motor.
da aeronave.
Arrasto pelo vôopara
parasita da o extradorso
aeronave.
e arrasto da asa,
induzido.
gerando um turbilhonamento.
Arrasto induzido
Winglet

O winglet é um componente aerodinâmico posicionado na extremidade da asa


de uma aeronave, que tem por função diminuir o arrasto induzido, relacionado
ao vórtice de ponta de asa. Em geral, tem a forma de uma aba vertical ou
inclinada.
A ponta da asa normalmente forma um vórtice, que transfere para a aeronave
barulhos e trepidações, além da perda de sustentação na parte final da asa.
Com o dispositivo winglet, esse problema é amenizado.
Estol

Perda súbita de sustentação. Provocado por baixa velocidade ou ângulo de


ataque exagerado.
Superfícies de Comando Primárias

Além da sustentação, temos que criar condições para obter


controle da aeronave. Por esse motivo estudaremos também as
superfícies de comando, responsáveis pelos movimentos da
aeronave e ainda, os comandos efetuados pelos pilotos dentro da
cabine de comando.

Eixos: Longitudinal, Vertical, lateral ou Transversal. Qualquer actf


movimenta-se em torno destes três eixos com acionamento das
superfícies de comando.

O Cruzamento dos três eixos da aeronave em torno dos quais


executa seus movimentos dá-se num ponto chamado CENTRO DE
GRAVIDADE (cg)
Superfícies de Comando Primárias
Superfícies utilizadas para o controle da aeronave em vôo, possibilitando
movimentá-la.

• Leme: Acionado pelos pedais/ Movimento em torno do eixo vertical/ Guinada.

• Aileron: Acionado pelo manche / Movimento em torno do eixo longitudinal .


Rolagem ou Bancagem.

• Profundor: Acionado também pelo manche/ Movimento em torno do eixo


transversal. Arfagem - Tangagem – Cabrar - Picar.
Eixos da Aeronave (actf)

• Arfagem = Tangagem – Eixo Transversal


Cabrar/Picar

• Rolagem = Bancagem – Eixo Longitudinal

• Guinada – Eixo vertical


Superficies de Comando Secundárias
Localizados no interior do comando primário,.
Tem finalidade de aliviar as pressões dos comandos primários. Exemplo em
vôos ascendentes .

Também reduzem tendências indesejáveis que podem aparecer durante o Vôo.


Exemplo pane em um dos motores do avião.

Compensadores

• Compensador do aileron
• Compensador do profundor
• Compensador do leme de direção.
Superficies de Comando Secundárias

Dispositivos Hiper Sustentadores (aumentam a sustentação )

São utilizados em pousos e decolagens.

Na decolagem utiliza-se velocidade e sustentação para uma saída rápida da pista

Na descida o avião precisa perder a atitude sem ganhar velocidade excessiva.


(freio aerodinâmico)

No pouso temos que baixar a velocidade, sem perder a sustentação.

Flap ou Flape: localizado no bordo de fuga da asa, próximo a fuselagem. Quando


aplicado, aumenta a curvatura da asa, modificando a corda da asa e o ângulo de
ataque., fazendo o avião ganhar mais sustentação.
Quando não aplicado, não interfere nas características de vôo do avião
Superficies de Comando Secundárias
Flape ou Flap
Superficies de Comando Secundárias

Tipos de Flap:

• Simples
• Ventral
• Fowler
Superficies de Comando Secundárias
Diedro
É o ângulo formado entre o plano da asa e o eixo transversal ou lateral do avião.

-Influencia na estabilidade lateral

- Positivo ou negativo
Diedro

Aeronaves com diedro POSITIVO aumentam a estabilidade lateral da


aeronave, e as de negativo acontece o contrário, diminuem a estabilidade
lateral, e se for NULA? se for nula ela tem estabilidade lateral indiferente
Equilíbrio
Peso e Balanceamento

O Centro de gravidade (CG) de um avião, não é um ponto fixo, uma vez que
durante o vôo há mudanças na posição das cargas e consumo de combustível.

Deslocamento do CG ocorre ao longo do eixo longitudinal.

Existe um limite de passeio do CG, variando conforme fabricante e modelo do


avião.

Se ultrapassar o limite, o avião tende a consumir mais e ficar instável.


Linha de Referência (datum)

Linha perpendicular ao eixo longitudinal do avião, determinada pelo fabricante


da aeronave.

A partir desta linha, são tomadas todas as medidas longitudinais.


Princípio da Balança

O efeito do peso sobre uma balança, depende do valor aplicado sobre a mesma
e a distância (braço) do peso ao ponto de apoio da balança

Braço Braço

Braço: Distância do ponto de apoio até aplicação da força.

Momento: produto da multiplicação do peso (força) de um corpo pelo seu braço


(distância). M= F x D

Equilíbrio: quando os momentos forem iguais, a balança estará em equilíbrio

Desequilíbrio: quando os momentos forem diferentes, tende a inclinar-se no sentido


do maior momento.
Peso e balanceamento
Balanceamento: distribuição correta de passageiros, carga e combustível no interior
do avião, de modo que não ultrapasse os limites estabelecidos pelo fabricante.
Distribuição em relação a corda média aerodinâmica (CMA).

Corda Média Aerodinâmica: corda onde se localiza a sustentação média da asa.

Limites do CG: São limites em porcentagem (%) da CMA entre os quais o CG pode
se deslocar sem prejuízo para o equilíbrio do avião em vôo.
Peso e balanceamento

Pesos consideráveis:

-peso vazio – Peso da Estrutura, motores, todos equipamentos instalados e


combustível não utilizável.

-peso básico – Peso vazio mais tripulantes e suas bagagens

-peso operacional – peso do avião pronto para decolar, faltando passageiros e carga

-peso de decolagem – peso do avião pronto para decolar

-peso zero combustível – peso do avião pronto para decolar, faltando combustível.

-carga útil – passageiros + carga (carga paga)

-peso de pouso – peso com que o avião deve pousar.


Instrumentos

Para conduzir o vôo com precisão e segurança, possui dentro da


aeronave um conjunto de instrumentos capazes de fornecer informações
suficientes para que o piloto, além de manter o controle da aeronave,
possa dispor de parâmetros suficientes para tomar decisões e/ou efetuar
cálculos.
Tubo de Pitot

.
O tubo de pitot é um dispositivo instalado nas aeronaves
(geralmente sob as asas) que funciona como um fornecedor
de pressões para os instrumentos situados no painel.
Tubo de Pitot

Pressão estática – Pressão exercida nas superfícies pelo ar em


repouso, em todas as direções normais às superfícies.

Pressão dinâmica – Pressão exercida pelo impacto do ar com determinada


superfície. Esta pressão está diretamente ligada à velocidade de
deslocamento do ar, bem como sua densidade.

Pressão total – É a soma da pressão estática e dinâmica, ou seja,


uma resultante de ambas as pressões.
Tubo de Pitot

IMPORTANTE!

Concluímos então que o tubo


de pitot é capaz de fornecer
aos instrumentos somente
pressão ESTÁTICA e
TOTAL.
Altímetro
Indica distância vertical da aeronave em pés ou metros com relação ao nível do mar
quando ajustado ao nível do mar padrão 1013.2 hpa

Ligado a tomada de pressão estática do sistema Pitot.


Velocímetro

O velocímetro é o instrumento que fornece informações de


velocidade à aeronave.

PRESSÃO ESTÁTICA E TOTAL!


Variômetro / Climb / Vertical Speed

Instrumento que fornece informações de variação de


altitude à aeronave.

PRESSÃO ESTÁTICA!
Bússola Magnética

Instrumento básico de navegação


Indica a direção seguida pela aeronave em relação ao norte magnético.
Horizonte Artificial

Indica atitude e inclinação da aeronave em relação ao


horizonte.
Sistema de Ar Condicionado

Responsável pelo controle da temperatura do ar na cabine da


aeronave.

Sistema desvia uma quantidade de ar do motor para uma unidade de


refrigeração e purificação, que é levado através de dutos à cabine de
comando e de passageiros.
Sistema de Pressurização

Manter a pressão interna da cabine, em níveis fisiológicos suportáveis


para o corpo humano.
A pressão interna da cabine é maior que a externa, então o diferencial
de pressão é positivo. O ar responsável em promover a pressurização
da aeronave é derivado do ar condicionado.

A pressão da cabine é controlada através de válvulas chamadas de


Outflow Valves (válvulas de alívio).

A despressurização ocorre quando houver vazamento deste ar de forma


lenta, rápida ou explosiva.

Caso ocorra despressurização, a aeronave deve descer para níveis


compatíveis à fisiologia humana, normalmente abaixo de 10 mil pés.
Sistema de Pressurização

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