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CGA – CONHECIMENTOS GERAIS DE AERONAVES

HISTÓRIAS DO BRASIL - SANTOS DUMONT


INTRODUÇÃO

• O que é Aeronave?
• O que é Asa Fixa/Rotativa?
• Classificação.
AERONAVES

• Conceito geral : Aeronave é todo aparelho capaz de sustentar e navegar no ar;


• Conceito clássico: Qualquer aparelho manobrável em voo, que possa sustentar-se e
circular no espaço aéreo, mediante reações aerodinâmicas, apto a transportar
pessoas ou coisas; (ICA100-12 – Regras do Ar)
• Conceito atual: Qualquer aparelho que possa sustentar-se na atmosfera, a partir de
reações do ar que não sejam reações do ar contra a superfície da terra. (ICA100-12
– Regras do Ar)
• Fonte: (ICA) Instrução do Comando da Aeronáutica
ASA FIXA/ASA ROTATIVA

• Asa Fixa: é uma aeronave mais pesada que o ar, propulsada mecanicamente, que
deve sua sustentação em voo principalmente ás reações aerodinâmicas exercidas
sobre superfícies, que permaneçam fixas.
• Asa Rotativa: tem a mesma definição, exceto pelo fato de que as superfícies
aerodinâmicas são móveis.
ASA FIXA ASA FIXA
ASA ROTATIVA ASA ROTATIVA
CLASSIFICAÇÃO

• Aeróstatos: são aeronaves baseadas no Princípio de Arquimedes e vulgarmente


conhecidos como veículos mais leves que o ar.
• Princípio de Arquimedes: “Todo corpo mergulhado num fluído recebe um empuxo
para cima igual ao peso do fluído deslocado”.
AERÓSTATOS

BALÕES DIRIGÍVEIS
CLASSIFICAÇÃO

• Aeródinos: são aeronaves baseadas na Lei da Ação e Reação (3ª Lei de Newton) e
são conhecidos como veículos mais pesados que o ar
• Lei da Ação e Reação: “A toda ação corresponde uma reação de igual intensidade,
em sentido contrário”.
AERÓDINOS

AVIÃO HELICÓPTERO
AERÓDINOS

PLANADOR AUTOGIRO
AERÓDINOS

ULTRALEVE ASA DELTA


AERÓDINOS

PARAQUEDAS
QUESTIONÁRIO

• Responda as Questões 1 ao 4 na Coletânea de Provas.


COMPONENTES DO AVIÃO

• Estrutura: é a carcaça ou corpo que dá forma ao avião, aloja os ocupantes e a carga,


e fixa os demais componentes. Ex: Asas, fuselagem, empenagem e superfícies de
controle;
• Grupo Moto-propulsor: fornece a propulsão ou força responsável pelo deslocamento
do avião no ar. Ex: Motores a pistão, reação, turboélice, etc;
• Sistemas: são conjuntos de diferentes partes destinadas a cumprir uma determinada
função. Ex: Sistema do trem de pouso, de combustível, de ar condicionado, etc.
Estrutura: A/B/C
Grupo Moto-propulsor: D
Sistemas: E
FUSELAGEM
FUSELAGEM

• É a parte do avião onde estão fixadas as asas e a empenagem. Ela aloja os


tripulantes, passageiros e carga. Contém ainda os sistemas do avião e, em muitos
casos, o trem de pouso, o motor, etc.
TIPOS DE ESTRUTURA DE FUSELAGEM

• O que é estrutura TUBULAR?;


• O que é estrutura MONOCOQUE?;
• O que é estrutura SEMI-MONOCOQUE?
TUBULAR

É formada por tubos de aço


soldados, podendo conter
cabos de aço esticados em
diversos pontos.
Externamente é recoberto com
tela, que funciona apenas
como revestimento.
TUBULAR
MONOCOQUE

É formada por cavernas, anéis e


revestimentos.

CAVERNAS+ANÉIS+REVESTIMENTO
MONOCOQUE
SEMI-MONOCOQUE

É formada por cavernas, revestimentos e


longarinas. É a estrutura mais utilizada nos
aviões atuais.

CAVERNAS+REVESTIMENTO+LONGARINAS
SEMI-MONOCOQUE
NÚMERO DE LUGARES

MONOPLACE BIPLACE
QUESTIONÁRIO

• Responda as Questões 5 ao 9 na Coletânea de Provas.


EMPENAGEM

• A empenagem é um conjunto de superfícies destinadas a estabilizar o voo do avião.


Geralmente compreende 2 partes:
• Superfície Horizontal e Superfície Vertical.
Superfície Horizontal:
Esta superfície se opõe a
tendência de levantar ou abaixar a
cauda.
Geralmente é formada por um
estabilizador horizontal fixo e um
profundor móvel.
Superfície Vertical:
Esta superfície se opõe a
tendência de guinar.
Geralmente é constituída por um
estabilizador vertical fixo e um leme
de direção móvel.
Tipos de empenagem:
Convencional;
Cauda em T;
Cauda em V;
Cauda em H; etc...
Conventional T-tail
V-tail H-tail
QUESTIONÁRIO

• Responda as Questões 10 e 11 na Coletânea de Provas.


TREM DE POUSO

• Definição;
• Classificação;
• Mobilidade;
• Disposição;
DEFINIÇÃO

O trem de pouso é o conjunto


das partes destinadas a apoiar
o avião no solo, e ainda,
amortecer os impactos do
pouso, frear o avião e
controlar a direção no
taxiamento ou manobras no
solo.
CLASSIFICAÇÃO

• Existem aviões que operam no meio aquático, e outros no meio terrestre. Nesse
sentido, os aviões classificam-se em hidroaviões/hidroplanos, aviões
terrestres/litoplanos e aviões anfíbios.
Hidroplano/Hidroavião Avião terrestre/Litoplano
Avião anfíbio
MOBILIDADE

• Quanto à sua mobilidade, o trem de pouso pode ser fixo, retrátil ou escamoteável.
Fixo Retrátil
Escamoteável
DISPOSIÇÃO

• Quanto à disposição das rodas, o trem de pouso pode ser convencional ou triciclo
Triciclo Triciclo
Convencional Convencional
QUESTIONÁRIO

• Responda as Questões 12 ao 15 na Coletânea de Provas.


ASA

• Definição;
• Estrutura;
• Quantidade;
• Localização;
• Fixação;
• Forma.
DEFINIÇÃO

As asas tem a finalidade de


produzir a sustentação
necessária ao voo e
armazenar combustível.
A distância entre a ponta de
uma asa a outra, dá-se o
nome de envergadura.
ESTRUTURA

A: Longarina;
B: Nervuras;
C: Montantes;
D: Tirantes.
ESTRUTURA

• Longarinas: São os principais elementos estruturais de uma asa, estendendo-se da


raiz as pontas;
• Nervuras: Dão o formato aerodinâmico à asa e transmitem os esforços
aerodinâmicos do revestimento para a longarina;
• Montantes: Situados ao lado das nervuras, entre as longarinas, estes elementos
estruturais suportam esforços de compressão;
• Tirantes: São cabos de aço esticados em diagonal e suportam esforços de tração.
QUANTIDADE

• Quanto ao número/quantidade de asas, os aviões podem ser monoplanos, biplanos,


triplanos ou multiplanos.
Monoplano Biplano
Triplano Multiplano
LOCALIZAÇÃO

• Quanto à localização da asa na fuselagem, os aviões podem ser de asa baixa,


média, alta ou parassol.
Asa baixa Asa média
Asa alta Asa parassol
LOCALIZAÇÃO
FIXAÇÃO

• Quanto à fixação, as asas podem ser do tipo cantiléver ou semi-cantiléver


• Semi-cantiléver: a fixação é chamada de suporte/estais/montantes
Cantiléver Semi-cantiléver
FIXAÇÃO
FORMA

• Quanto à forma em planta, as asas podem ser retangulares, trapezoidais, elípticas,


delta, enflechadas, etc.
Retangular Trapezoidal
Elíptica Delta
Enflechada
QUESTIONÁRIO

• Responda as Questões 16 ao 21 na Coletânea de Provas.


GRUPO MOTO-PROPULSOR

• Definição;
• Classificação;
• Quantidade;
• Posição;
• Velocidade.
DEFINIÇÃO

As máquinas que produzem


energia mecânica a partir de
outros tipos de energia são
denominadas motores.
Todos os motores que
transformam energia calorífica
em energia mecânica são
denominados motores
térmicos, assim como os
aviões a hélice e a jato.
CLASSIFICAÇÃO

• Quanto ao sistema de propulsão, os aviões podem ser classificados em 2 grupos


principais:
• Aviões a hélice;
• Aviões a jato.
• Estes motores se baseiam na Lei da Ação e Reação (3ª Lei de Newton)
AVIÕES A HÉLICE

• Aviões a hélice: Nestes aviões, o motor produz tração através de uma hélice.
• Os motores usados para girar a hélice podem ser de 2 tipos: Pistão ou Turboélice.
PISTÃO

Este motor assemelha-se aos dos automóveis,


mas é construído dentro das exigências
aeronáuticas. É econômico e eficiente em
baixas velocidades e altitudes, mas sua maior
vantagem é o baixo custo, sendo por isso
muito utilizado em aviões de pequeno porte.
É alimentado por um combustível chamado
Gasolina de Aviação/AVGAS.
Pistão Pistão
TURBOÉLICE

É um motor turbojato modificado, onde quase toda


energia do jato é aproveitada para girar uma turbina, a
qual aciona uma hélice através de uma caixa de
engrenagens de redução. Ideal para velocidades
intermediárias entre as do motores a pistão e os
motores turbofan.
90% de tração gerada pela hélice e 10% de tração
gerada pelos gases de escapamento.
É alimentado por um combustível chamado Querosene.
Turboélice Turboélice
AVIÕES A JATO

• Aviões a reação: Estes aviões usam motores que impulsionam o ar diretamente


dentro dele.
• Os motores usados podem ser de 2 tipos: Turbojato ou Turbofan
TURBOJATO

Neste motor, o ar admitido é impulsionado num


fluxo de alta velocidade, utilizando a energia
expansiva dos gases aquecidos pela combustão.
Em baixas velocidades ou baixas altitudes, torna-
se antieconômico e ineficiente, sendo por isso um
motor mais apropriado para aviões supersônicos.
É alimentado por um combustível chamado
Querosene
Turbojato Turbojato
Turbojato
TURBOFAN

Este motor é constituído por um turbojato acrescido


de um fan. O fan cria um fluxo de ar frio que
mistura-se com os gases quentes do jato principal.
As vantagens deste motor são elevada tração,
baixo ruído e grande economia de combustível. É
por isso o tipo de motor mais amplamente utilizado
nos aviões de alta velocidade atuais.
É alimentado por um combustível chamado
Querosene.
Turbofan Turbofan
QUANTIDADE

• Quanto ao número de motores poderão ser: monomotor, bimotor, trimotor,


quadrimotor ou multimotor
Monomotor Monomotor
Bimotor Bimotor
Trimotor Trimotor
Quadrimotor Quadrimotor
Multimotor
POSIÇÃO

• Para os motores que usam hélice, elas podem ser tratora, propulsora ou tandem.
TRATORA

Hélice posicionada á frente do


motor.
PROPULSORA

Hélice posicionada atrás do


motor.
TANDEM

Hélice posicionada tanto à


frente quanto atrás.
VELOCIDADE

• Uma aeronave tem seu tipo de voo ligado diretamente com a própria velocidade de
voo que desenvolve, dai são considerados, com as seguintes denominações:
Subsônico, Transônico, Supersônico e Hipersônico.
• Obs: Para velocidades próximas a do som é necessário utilizar uma unidade de
medida específica chamada Número de MACH (M)
• Velocidade do som é de aproximadamente 1235 Km/h ou 340m/s
SUBSÔNICO

Velocidade menor que a


velocidade do som.
M<0.75
TRANSÔNICO

Velocidade mista.
0.75>M<1.2
SUPERSÔNICO

Velocidade acima da
velocidade do som.
1.2>M<5.0
HIPERSÔNICO

Velocidade muito mais alta


que a velocidade do som.
M>5.0
QUESTIONÁRIO

• Responda as Questões 22 ao 25 na Coletânea de Provas.


TEORIA DE VOO

AERODINÂMICA DE BAIXA VELOCIDADE


AERODINÂMICA DE BAIXA VELOCIDADE

• Para que possamos entender sobre o voo, temos que saber sobre o meio do qual
usamos para efetuar o mesmo, ou seja, o comportamento dos fluídos (líquido ou
gasoso).
ESCOAMENTO

• Lei da Continuidade = Quanto mais estreito for o tubo de escoamento, maior será a
velocidade do fluído e vice-versa.
TIPOS DE ESCOAMENTO

• Laminar/Lamelar = quando ocorre em uma direção de forma regular e ordenada;


• Turbulento/Turbilhonado = quando seu movimento é irregular e desorganizado.
TUBO DE
ESCOAMENTO
É a canalização por onde escoa o fluído.
Existem dois tipos de tubo de escoamento.
QUESTIONÁRIO

• Responda as Questões 26 ao 28 na Coletânea de Provas.


PRESSÕES

• O que é pressão?
• O que é Pressão Dinâmica?
• O que é Pressão Estática?
PRESSÃO

Grandeza normalmente definida


como Força por unidade de Área.
Em física, aplica-se o conceito
geralmente aos fluídos. Quando um
fluído é submetido a forças, exerce-
se uma pressão sobre ele.
PRESSÃO DINÂMICA

É aquela provocada pelo impacto do


ar e depende do vento.
PRESSÃO ESTÁTICA

É aquela que não depende do movimento


do fluído.
TEOREMA DE BERNOULLI

• “Um aumento na velocidade de um fluído em escoamento causa uma redução na


pressão estática”.
• Umas das aplicações do Teorema de Bernoulli é o Tubo de Venturi, o qual possui um
estrangulamento onde o fluído sofre um aumento de velocidade e consequente
redução de pressão.
TEOREMA DE BERNOULLI
QUESTIONÁRIO

• Responda as Questões 29 ao 33 na Coletânea de Provas.


SUPERFÍCIES AERODINÂMICAS

• São superfícies criadas com o intuito de facilitar seu deslocamento em um fluído


gasoso. Devem produzir o mínimo de resistência ao avanço, mas não produzem
nenhuma força útil ao voo.
SUPERFÍCIES AERODINÂMICAS

SPINNER CARENAGEM
AEROFÓLIOS

São superfícies que produz


reações úteis ao voo.
QUESTIONÁRIO

• Responda as Questões 34 e 35 na Coletânea de Provas.


ELEMENTOS DE UM PERFIL
TIPOS DE PERFIL
QUESTIONÁRIO

• Responda as Questões 36 ao 41 na Coletânea de Provas.


ÂNGULOS

• O que é Eixo Longitudinal?;


• O que é Vento Relativo?;
• O que é Ângulo de Atitude?;
• O que é Ângulo de Ataque?;
• O que é Ângulo de Estol?;
• O que é Ângulo de Incidência?
EIXO LONGITUDINAL

Formado por uma linha reta que une o


nariz a cauda do avião.
VENTO RELATIVO

Formado pela movimentação de um corpo.


Este vento sempre terá a mesma direção e
velocidade, porém em sentido contrário ao
deslocamento do corpo.
ÂNGULO DE ATITUDE

Ângulo formado entre o eixo longitudinal


da aeronave e a linha do horizonte.
ÂNGULO DE ATAQUE

Ângulo formado entre a linha de corda


e o vento relativo.
ÂNGULO DE ESTOL

Perda súbita de sustentação, geralmente


provocada por baixa velocidade ou ângulo
de ataque acentuado.
É conhecido também como ângulo crítico.
ÂNGULO DE INCIDÊNCIA

Formado entre a corda e o eixo longitudinal.


(ângulo fixo).
QUESTIONÁRIO

• Responda as Questões 42 ao 47 na Coletânea de Provas.


FORÇAS QUE ATUAM NA AERONAVE
TRAÇÃO

Fornecida pelo grupo-motopropulsor;


T = TRAÇÃO = THRUST/TRACTION;
É aplicado sobre um ponto chamado
Centro de Tração.
ARRASTO

Aparece com o deslocamento do avião;


D = ARRASTO = DRAG;
É aplicado sobre um ponto chamado
Centro de Pressão.
SUSTENTAÇÃO

Fornecida pela asa


L = SUSTENTAÇÃO = LIFT;
É aplicado sobre um ponto chamado
Centro de Pressão.
PESO

Resulta da ação da gravidade sobre os


corpos;
W = PESO = WEIGHT;
É aplicado sobre um ponto chamado Centro
de Gravidade.
FORÇAS QUE ATUAM NA AERONAVE

• Obs: A sustentação e o peso estão associados á subida e descida. A tração e o


arrasto com o aumento e diminuição da velocidade.
• Quando as forças estiverem em equilíbrio temos voo com altitude e velocidade
constante (voo nivelado).
• Em curva, aparecem mais 2 forças, que são a Força Centrípeta e Centrífuga.
• Força Centrípeta: força que atua sobre um corpo em movimento circular no sentido
de atraí-lo para o centro, em direção ao eixo de rotação;
• Força Centrífuga: força que atua sobre um corpo em movimento circular no sentido
de afastá-lo do centro, em direção contrária ao eixo de rotação;
RESULTANTE
AERODINÂMICA

Força aplicada num ponto denominado


Centro de Pressão;
Sustentação + Arrasto (L+D)
Teorema de Bernoulli.
QUESTIONÁRIO

• Responda as Questões 48 ao 57 na Coletânea de Provas.


COMANDOS DE VOO

• Quais são as Superfícies de Controle Primárias?;


• Quais são os eixos imaginários?;
• Quais são os movimentos sobre esses eixos?;
• Quais são as Superfícies de Controle Secundárias?;
SUPERFÍCIES
PRIMÁRIAS

A= Ailerons;
B= Profundor (Elevator);
C= Leme de direção (Rudder).
EIXOS IMAGINÁRIOS

Eixo Vertical = linha reta que corta a


aeronave verticalmente;
Eixo Longitudinal = linha reta que une o
nariz a cauda do avião;
Eixo Transversal/Lateral = linha reta que
corta a aeronave lateralmente.
Obs: os 3 eixos atuam sobre o Centro de
Gravidade (CG)
EIXO LONGITUDINAL

O movimento em torno do eixo longitudinal


chama-se rolagem, rolamento, bancagem
ou inclinação lateral;
Os ailerons são acionados através do
manche/alavanca;
EIXO LONGITUDINAL

MANCHE + AILERON;
Obs: os ailerons se movimentam de forma
contrária entre eles simultaneamente, ou seja,
enquanto um sobe o outro desce e vice-
versa.
EIXO VERTICAL

O movimento em torno do eixo vertical


chama-se guinada;
O leme de direção é acionado através dos
pedais;
EIXO VERTICAL

PEDAIS + LEME DE DIREÇÃO;


Obs: os pedais também atuam nos freios das
rodas quando o avião está no chão. A parte
de cima do pedal aciona os freios e a parte de
baixo movimenta o leme de direção.
EIXO
TRANSVERSAL/LATERAL
O movimento em torno do eixo lateral
chama-se arfagem/tangagem;
O profundor é acionado através do
manche/alavanca;
EIXO
TRANSVERSAL/LATERAL

MANCHE + PROFUNDOR;
SUBIR (Pull Up) = CABRAR (MANCHE PARA
TRÁS)
DESCER (Push Down) = PICAR (MANCHE
PARA FRENTE)
SUPERFÍCIES
PRIMÁRIAS
SUPERFÍCIES
SECUNDÁRIAS

A= Compensador do aileron;
B= Compensador do Profundor;
C= Compensador do Leme de direção.
SUPERFÍCIES
SECUNDÁRIAS
Estas superfícies também conhecidas como
equilibradores, compensadores ou tabs, encontram-
se no bordo de fuga das superfícies primárias e
podem ter diferentes funções como:
Compensar o avião para uma condição desejada;
Tirar tendências indesejáveis que o avião possa ter;
Reduzir a força necessária para movimentar os
comandos, tornando-os mais leves para o piloto.
Obs: O compensador sempre terá o movimento
contrário ao da superfície primária de onde ele se
encontra.
DISPOSITIVOS HIPERSUSTENTADORES

• Quais são?
FLAP

É um dispositivo que serve para aumentar a


curvatura ou arqueamento do perfil,
aumentando dessa forma a sustentação.
Os Flaps funcionam também como freio
aerodinâmico porque aumentam o arrasto do
aerofólio.
Existem 3 tipos de flaps: Simples (PLAIN),
Ventral (SPLIT) e Fowler.
FLAPS

Simples (PLAIN) Ventral (SPLIT)


FLAPS

Fowler
FLAPS
SLATS

Instalados no bordo de ataque da asa, são um


tipo especial de flap.
Sua função é a mesma do flap: modificar a
curvatura do perfil, possibilitando manobras com
velocidades menores, porém, tem o
inconveniente de aumentar em demasia o
ângulo de ataque, prejudicando com isso a
visibilidade.
SLATS
SLOTS

São fendas/ranhuras que servem para


suavizar o escoamento do ar no
extradorso da asa, aumentando-se com
isso, o ângulo crítico (onde começa a
perda de sustentação)
SPOILER

Conhecido também como Speedbrake;


Aumenta o Arrasto;
Diminui a velocidade;
Auxilia na frenagem após o pouso.
REVERSORES

• A mudança de direção e sentido da saída dos gases de escapamento nos fornecerá


uma tração contrária, auxiliando-nos na parada da aeronave na aterragem.
• Quando o piloto aciona a alavanca do reversor, após o avião ter tocado o solo,
conchas defletora são abertas, e os gases saem por aberturas que os dirigem num
ângulo de 45º em relação à direção normal de saída.
REVERSORES
FLAPS+SLATS+SPOILERS
FLAPS+SLATS+SPOILERS
QUESTIONÁRIO

• Responda as Questões 58 ao 77 na Coletânea de Provas.


ESTABILIDADES

• O que é estabilidade?;
• Quais são os tipos de equilíbrio?;
• Quais são os tipos de estabilidade?;
ESTABILIDADES

• É a habilidade própria de um corpo de, após ter seu equilíbrio perturbado,


desenvolver forças ou momentos para trazê-lo de volta à sua posição original.
• Existem 3 tipos de equilíbrio: Estável, Instável e Indiferente.
• Obs: Para ter segurança em todas as situações de voo o avião deverá estar sempre
com seu equilíbrio ESTÁVEL.
ESTABILIDADE ESTÁVEL

Quando há tendência de permanecer em


equilíbrio.
ESTABILIDADE
INSTÁVEL

Quando há tendência de se afastar do


equilíbrio.
ESTABILIDADE
INDIFERENTE/NEUTRA

Quando não há tendências. Permanece na nova


posição.
ESTABILIDADES
ESTABILIDADE
LONGITUDINAL

Sobre o eixo lateral;


Se este avião receber uma rajada de vento que
levante o nariz, sem que o piloto atue nos
comandos de voo, o avião voltará à posição
inicial. O estabilizador horizontal é o
responsável pela estabilidade longitudinal.
ESTABILIDADE LATERAL

Sobre o eixo longitudinal;


Se um avião recebe uma rajada de vento que
levante uma das asas, a tendência do avião é
de voltar à posição original sem que se atue nos
comandos. Responsáveis por esta estabilidade
são os ângulos: diedro e enflechamento da asa
do avião.
ESTABILIDADE LATERAL
(DIEDRO)

É o ângulo formado entre o plano da asa e o


eixo transversal ou lateral do avião.
ESTABILIDADE LATERAL
(ENFLECHAMENTO)

É o ângulo formado entre o eixo transversal ou


lateral do avião e a linha do bordo de ataque da
asa. Pode ser positivo (para trás) ou negativo
(para frente). O enflechamento também melhora
o desempenho de aeronaves em altas
velocidades (enflechamento positivo).
ESTABILIDADE
DIRECIONAL
Sobre o eixo vertical;
Se uma rajada de vento produz uma guinada
em um avião estável, este voltará à posição
inicial sem que o piloto atue nos comandos de
vôo. Responsável por essa estabilidade é o
estabilizador vertical localizado na empenagem
do avião.
QUESTIONÁRIO

• Responda as Questões 78 ao 86 na Coletânea de Provas.


PESO E BALANCEAMENTO

• Características do CG?;
• O que é linha/plano de referência?;
• Princípio da balança;
• O que é balanceamento e limites do CG?;
• Pesos Operacionais.
CENTRO DE
GRAVIDADE (CG)
O CG de um avião não é um ponto fixo, uma vez que
durante o voo há mudanças na posição das cargas e
consumo de combustível.
Este deslocamento do CG geralmente se dá ao longo do
eixo longitudinal do avião. Existem limites onde este
deslocamento do CG pode “andar” e geralmente os
limites são fornecidos pelo fabricante do avião.
Se os limites do CG forem ultrapassados, normalmente
ocorrerá maior consumo de combustível e o avião se
tornará instável.
LINHA/PLANO DE
REFERÊNCIA
É uma linha perpendicular ao eixo longitudinal do
avião, a partir de onde são tomadas todas as
medidas longitudinais. O estabelecimento desta
linha é dado pelo fabricante.
Unidade de Medida mais utilizada: (inch-
polegadas)
Obs: polegadas atrás da linha serão representados
por sinal de (-), polegadas a frente da linha serão
representados por sinal de (+)
PRINCÍPIO DA BALANÇA

• O efeito do peso sobre uma balança depende do valor aplicado sobre a mesma e da
distância (braço) do peso ao ponto de apoio da balança;
• Braço (D): distância em linha reta que vai do ponto de apoio até o ponto de aplicação
da força (peso = F);
• M= FXD (Momento é igual a Força X Distância);
• Equilíbrio: Quando os momentos forem iguais, a balança estará em equilíbrio, não
havendo nenhuma tendência de deslocamento nem para um lado e nem para o outro;
• Desequilíbrio: é quando os momentos forem diferentes, a balança estará em
desequilíbrio, tendendo a iniciar-se no sentido do maior momento.
DESEQUILÍBRIO
BALANCEAMENTO

É a distribuição correta de pax, carga e combustível


no interior do avião, de modo que não ultrapasse os
limites estabelecidos pelo fabricante.
Consiste na pesagem e distribuição correta dos pesos
em relação à CMA (Corda Média Aerodinâmica).
Corda Média Aerodinâmica: representa a Corda onde
se localiza a sustentação média da asa.
LIMITES DO CG

São os limites em porcentagem (%) da CMA entre os


quais o CG pode se deslocar sem prejuízo para o
equilíbrio do avião em voo.
PESOS OPERACIONAIS

PESO BÁSICO (PB) = Aeronave vazia + Fluídos + Poltronas + Equipamentos


PESOS OPERACIONAIS

PESO BÁSICO OPERACIONAL (PBO) = PB + Tripulação c/ bagagens + Copas

+ +
PESOS OPERACIONAIS

PESO OPERACIONAL (PO) = PBO + Combustível de Decolagem

+ + +
PESOS OPERACIONAIS

CARGA PAGA (PAYLOAD) = Pax + Bagagem + Carga

+ +
PESOS OPERACIONAIS
PESO ATUAL ZERO COMBUSTÍVEL (PAZC) = PBO + Carga Paga
(Aeronave totalmente carregada faltando apenas o combustível)

+ +
PESOS OPERACIONAIS
PESO ATUAL DE DECOLAGEM (PAD) = PAZC + Combustível de Decolagem
PESO ATUAL DE DECOLAGEM (PAD) = PO + Carga Paga

+ + +
PESOS OPERACIONAIS

PESO ATUAL DE POUSO (PAP) = PAD - Combustível consumido na etapa do voo

+ + + - =
O PESO DOS CORPOS NA TERRA

• Aumenta do equador aos pólos. Os principais motivos são: formato


de geoide que o planeta apresenta, sendo ligeiramente achatado
nos pólos e dilatado no equador, implicando menor distância do
objeto ao centro da Terra; a resultante centrípeta é menor em
latitudes maiores, visto que o raio da trajetória circular que descreve,
determinado de forma perpendicular ao eixo de rotação da terra e
não em relação ao centro da Terra, diminui gradualmente, embora a
velocidade angular do movimento permaneça a mesma. Nas regiões
de latitude 90º a resultante centrípeta é considerada nula.
• Diminui quando a altitude do lugar aumenta, visto que R (distância
ao centro de massa terrestre) aumenta.

• Obs: A massa é invariável e o peso é variável.


QUESTIONÁRIO

• Responda as Questões 87 ao 102 na Coletânea de Provas.


INSTRUMENTOS DE BORDO

• Altímetro;
• Velocímetro;
• Variômetro;
• Tubo de Pitot;
• Bússola Magnética;
• Horizonte Artificial;
TUBO DE PITOT

Este sistema tem a finalidade de captar as pressões


estática e dinâmica para os seguintes instrumentos:
altímetro, velocímetro e variômetro.
O Dispositivo captador das pressões é o Tubo de
Pitot, que é geralmente instalado na asa ou no nariz
do avião.
TUBO DE PITOT
ALTÍMETRO

O altímetro é um instrumento que indica a altitude


onde o avião se encontra. O mostrador possui uma
escala graduada em altitude (PÉS = FEET = Ft) ou
metros.
VELOCÍMETRO

Indica a velocidade do avião em relação ao


deslocamento de massa de ar em torno do avião.
Pode ser medido em (NÓ = KNOT = Kt), MPH, KM/H.
Após uma determinada velocidade passa a ser
medido em Número Mach (Percentagem de
velocidade em relação ao do som).
VARIÔMETRO

Conhecido também como CLIMB ou VERTICAL


SPEED;
Serve para indicar a velocidade de subida ou descida,
geralmente em (Pés por minuto = Ft/m) ou metros por
segundo (m/s)
BÚSSOLA MAGNÉTICA

Instrumento básico de navegação que indica a direção


seguida pela aeronave em relação ao norte magnético
da terra.
HORIZONTE ARTIFICIAL

Indica atitude da aeronave em relação ao horizonte e


inclinação lateral da mesma.
QUESTIONÁRIO

• Responda as Questões 103 ao 111 na Coletânea de Provas.

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