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APOSTILA DO GRUPO IV

•CONHECIMENTOS GERAIS DE AERONAVES


• NAVEGAÇÃO
•METEOROLOGIA

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Conhecimentos Gerais de Aeronaves
Aeronaves

CBA Art. 106. Considera-se aeronave todo aparelho manobrável em voo, que possa
sustentar-se e circular no espaço aéreo, mediante reações aerodinâmicas, apto a
transportar pessoas ou coisas.

As aeronaves dividem-se em dois grupos: Aeróstatos e Aeródinos

Aeróstatos

São aeronaves baseadas no Princípio de Arquimedes da física e vulgarmente


conhecidos como "veículos mais leves que o ar".

Exemplos: Balões e Dirigíveis.

 Balões: livres e cativos

 Dirigíveis:

- Rígidos: Construídos com estruturas rígidas, mantendo seu formato estando com ou
sem gás;
- Semi-rígidos: Sua forma é mantida, parte pelo gás e parte pela estrutura longitudinal;
- Não rígidos: sua forma e mantida pelo gás.

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Aeródinos

São aeronaves baseadas na Lei da Ação e Reação (3ª Lei de Newton) e o princípio de
Bernouilli.

Exemplos: Planadores e Aviões.

O Avião e suas Partes:

• FUSELAGEM;
• EMPENAGEM;
• GRUPO MOTO-PROPULSOR;
• TREM DE POUSO;
• ASAS;
• SUPERFÍCIES DE COMANDO PRIMÁRIAS;
• SUPERFÍCIES DE COMANDO SECUNDÁRIAS.

Fuselagem

É a parte do avião onde estão fixadas as asas e a empenagem. Ela aloja os tripulantes,
passageiros e carga; contém ainda os sistemas do avião e, em muitos casos, o trem de
pouso, o motor, etc.

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Classificam-se pelos tipos de Estrutura:

Longarinas, armação ou tubular

É formada por tubos de aço soldados, podendo conter cabos de aço esticados em
diversos pontos, para suportar esforços de tração. Externamente é recoberto com tela,
que funciona apenas como revestimento, não resistindo a esforços.

Monocóque

Neste tipo de estrutura, o formato aerodinâmico é dado pelas cavernas. Os esforços são
suportados por essas cavernas e também pelo revestimento, que é geralmente feito de
chapa metálica (ligas de alumínio), plástico reforçado ou contraplacado de madeira.

Semi-monocóque

Este tipo de estrutura é o mais utilizado nos aviões atuais. É formado por cavernas,
revestimento e longarinas e todas resistem a esforços aplicados ao avião. Os materiais
utilizados são os mesmos da estrutura monocóque.

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Empenagem

É um conjunto de superfícies destinadas a estabilizar o voo do avião. Geralmente


compreende duas partes: Superfície Horizontal e Superfície Vertical.

Superfície Horizontal

Esta superfície se opõe à tendência de levantar ou abaixar a cauda. Geralmente é


formada por um estabilizador horizontal fixo e um profundor móvel. Pode ser também
inteiriço e todo móvel.

Superfície Vertical

Esta superfície se opõe à tendência de guinar (desviar para a direita ou para a esquerda).
Geralmente é constituído por um estabilizador vertical (deriva) fixo e um leme de direção
móvel.

A empenagem pode ser:

• Convencional: o estabilizador horizontal encontra-se abaixo do estabilizador vertical;


• "T": o estabilizador horizontal encontra-se acima do estabilizador vertical;
• Butterfly: os estabilizadores estão dispostos em forma de "V".

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Grupo Moto-Propulsor

É o conjunto dos componentes que fornece a tração necessária ao voo.

Classificam-se quanto ao:


• Número de motores e tipo de motores;

Número de motores:
• Monomotor (1 motor);

• Multimotor (2 motores ou mais);


Bimotor;

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• Trimotor;

• Quadrimotor.

Tipos de motores:

Convencional ou Pistão e hélice:

Este motor assemelha-se aos dos automóveis, mas é construído dentro das exigências
aeronáuticas de leveza confiabilidade, alta eficiência, etc. É econômico e eficiente em
baixas velocidades e altitudes, mas sua maior vantagem é o baixo custo, sendo por isso
muito utilizado em aviões de pequeno porte. Utiliza gasolina de aviação. Seus
componentes principais são pistões, bielas e eixos de manivelas.

Tratora: hélice posicionada na frente do motor;


Propulsora: hélice posicionada atrás do motor;
Tandem: hélice posicionada tanto na frente quanto atrás do motor.

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A reação:

São motores que utilizam querosene de aviação, com combustão espontânea. Os


componentes principais são compressores, câmaras de combustão e turbinas.

Classificam-se em:

Turbo jato:

Neste motor, o ar admitido é impulsionado num fluxo de alta velocidade, utilizando a


energia expansiva dos gases aquecidos pela combustão. Em baixas velocidades e baixas
altitudes, torna-se antieconômico e ineficiente, sendo por isso um motor mais apropriado
para aviões supersônicos.

Turbofan:

Este motor é constituído por um turbo jato acrescido de um "fan" (ventilador, em inglês). O
"fan" funciona como uma hélice de características especiais, criando um fluxo de ar frio
que se mistura com gases quentes do jato principal. As vantagens deste motor são as
seguintes: elevada tração, baixo ruído e grande economia de combustível.
É por isso o tipo de motor mais amplamente utilizado nos aviões de alta velocidade atuais.

Turboélice:

É um motor turbo jato modificado, onde quase toda a energia do jato é aproveitada para
girar uma turbina (cujo princípio de funcionamento é o mesmo do cata-vento), a qual
aciona uma hélice através de uma caixa de engrenagens de redução. É um motor ideal
para velocidades intermediárias entre as dos motores a pistão e os motores "turbofan".

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Trem de Pouso

É o conjunto de partes destinadas a apoiar o avião no solo, e ainda:

• amortecer os impactos no solo;


• frear o avião;
• controlar a direção no taxiamento ou manobras no solo.

Classificam-se quanto à (ao):


• tipo de superfície de operação;
• fixação;
• posição da roda auxiliar (bequilha).

Tipo de Superfície de Operação:

• Litoplano: Pouso somente na terra.

• Hidroplano: Pouso somente na água.

 Anfíbio: Pouso na terra e na água.

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Fixação:

•Trem de pouso fixo:

• Trem de pouso retrátil:

• Trem de pouso escamoteável:

Posição da Roda Auxiliar (bequilha):

• Trem de pouso convencional:

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• Trem de pouso triciclo;

Asas

São planos de sustentação, com formato de aerofólio, onde, normalmente, aloja-se


tanques de combustível, trem de pouso e berço dos motores.

Classificam-se em:

• número de planos;
• posição;
• fixação.

Número de Planos:

• Monoplano:

• Biplano:

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• Trìplano:

Posição:

• Asa Baixa:

• Asa Média:

• Asa Alta:

• Asa Parassol:

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Fixação:

Semicantilever:

• Cantilever:

Superfícies de Comando Primárias

São superfícies acionadas pelo "manche" e pedais. Mediante reações aerodinâmicas,


permitem mudança da atitude e da trajetória do avião em voo.

• Profundor:
(no bordo de fuga do estabilizador horizontal, acionado pelo manche);

• Leme de direção:
(no bordo de fuga do estabilizador vertical acionado pelos pedais).

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• Aileron:
(nos bordos de fuga, próximo às pontas das asas acionados pelo manche)

Superfícies de Comando Secundárias

Compensadores: Localizados sempre no interior dos comandos primários, têm a


finalidade de aliviar as pressões dos comandos primários.
Estas superfícies também reduzem tendências indesejáveis que podem aparecer durante
o voo.

Hipersustentadores:

São aerofólios ou porções de um aerofólio que ficam presos à parte traseira da asa. Na
posição recolhida não interferem nas características da aeronave.

• Flapes;

Hipersustentadores (Slats)

São conhecidos como flapes de bordo de ataque ou leading edge slats. Possuem a
mesma função dos flapes.

Hipersustentadores (Slots)

São fendas que servem para suavisar o escoamento do ar no extradorso, aumentando


com isso o ângulo crítico (ângulo de estol).

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• Slats ou slots.

Spoilers (Freios Aerodinâmicos)


São freios aerodinâmicos usados para diminuir a velocidade tanto em solo quanto em voo,
servindo também para diminuir a sustentação.

Spoilers ou Speed Brakes (freios aerodinâmicos):

Introdução ao Estudo dos Fluídos Pressão Estática:

Pressão exercida pelo peso do fluído. A pressão atmosférica é estática.


Pressão Dinâmica:

Pressão exercida pelo impacto do fluído. Aumenta com a densidade e com a


velocidade de escoamento.

Escoamento:

É o movimento dos fluídos, que pode ser laminar (regular) ou turbilhonado


(irregular).

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Equação da Continuidade

O estreitamento de um tubo de escoamento aumenta a velocidade do fluido, e


vice-versa.

Tubo de Pitot

Aparelho para medir a velocidade dos fluídos.

Teorema de Bernouilli

O aumento da velocidade de escoamento aumenta a pressão dinâmica e diminui a


pressão estática exercida pelo fluído. É a base da sustentação nos aeródinos.

Experiência que comprova o Teorema de Bernouilli.


Tubo de Venturi:

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Princípio de Arquimedes (Lei do Empuxo)

"Todo corpo mergulhado em um fluído recebe, de baixo para cima, uma força igual ao
peso do volume deslocado". É o princípio da sustentação nos aeróstatos.

Aerodinâmica

É o estudo das reações do ar em um corpo em movimento.

Vento Relativo

É o movimento aparente do ar devido ao deslocamento do avião. A velocidade do vento


relativo é chamada velocidade aerodinâmica; no estudo dos fluídos chamamos
velocidade de escoamento.

Resistência ao Avanço

Todo corpo em movimento em um meio fluído sofre resistência ao avanço devido ao


impacto e ao atrito do fluído. Aumenta com o aumento da densidade do fluído e
velocidade.

Perfil Aerodinâmico

É o formato de um corpo que produz o mínimo de resistência ao avanço.


Ex.: Corpos fusiformes, como a fuselagem de um avião.

Aerofólio

É um perfil aerodinâmico que produz reações úteis.


Ex.: perfil de uma asa.
As partes principais de um aerofólio são: bordo de ataque, bordo de fuga, extradorso e
intradorso.

Resultante Aerodinâmica

Força para trás e para cima que surge na asa de um avião em movimento.

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Em um aerofólio de uma asa a pressão no extradorso é menor devido à maior
velocidade de escoamento (Teorema de Bernouilli).

Resistência útil

Contribui para produzir sustentação. Ex.: Aerofólio da asa.

Resistência Parasita

Não contribui para produzir sustentação. Ex.; Montantes, antenas, trem de pouso.

Arrasto Induzido

Resistência ao avanço de ponta de asa, devido à diferença de pressão entre o extradorso e


o intradorso. Para minimizá-la são instaladas "wing lets".

Corda da Asa

Linha reta que une o bordo de ataque ao bordo de fuga.

Linha de Curvatura Média

Linha equidistante do intradorso e do extradorso da asa.

Ângulo de Ataque

Ângulo formado entre a corda da asa e o vento relativo.

Ângulo de Estol

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Ângulo no qual o escoamento no extradorso torna-se turbilhonado devido ao fluxo de ar
não acompanhar o perfil. No momento do estol ocorre perda de sustentação e aumento
do arrasto.

1. Sustentação

É uma reação aerodinâmica, perpendicular ao vento relativo, produzida pelo


movimento do ar em torno da asa. O ponto de aplicação da sustentação é o centro de
pressão (CP).
Fatores que afetam a sustentação:

• A sustentação depende de: curvatura do perfil, densidade do ar, área da asa e


velocidade aerodinâmica.

2. Tração ou Empuxo

É a força propulsora, produzida pelo GMP (Grupo Moto Propulsor) que traciona o
avião, ocasionando o movimento para frente. Quando aumenta a potência dos
motores, aumenta a tração.

3. Peso

Devido à gravidade, a força do peso, aplicada no centro de gravidade (CG), atua


constantemente em direção ao centro da Terra. Quanto maior a massa, maior o peso.

4. Arrasto

É a componente horizontal da resultante aerodinâmica, é a força paralela ao vento


relativo que se opõe à tração. Aumenta com o aumento da densidade do ar e
velocidade do vento relativo.

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Controle da Atitude do Avião em Voo

Eixos do Avião
São eixos imaginários, três linhas perpendiculares entre si, que se cruzam no CG do
avião. Todos os movimentos do avião em voo são em torno do CG.

Eixo Longitudinal

O movimento em torno deste eixo chama-se ROLAGEM, ROLAMENTO, BANCAGEM


ou INCLINAÇÃO LATERAL. É feito para a direita ou esquerda através dos AILERONS.

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Eixo Transversal ou Lateral
O movimento em torno deste eixo chama-se ARFAGEM ou TANGAGEM. Quando é
feito para cima (CABRAR) e para baixo (PICAR) através do PROFUNDOR.

Eixo Vertical
O movimento em torno deste eixo chama-se GUINADA e é feito através do LEME DE
DIREÇÃO.

Ângulos de Fixação e Construção da Asa

Ângulo Diedro

Entre o plano do intradorso e o plano do eixo lateral. Pode ser classificado em:
 Positivo:

 Negativo

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Ângulo Enflechamento
É o ângulo formado entre o bordo de ataque e o eixo lateral:

Incidência
Entre a corda e o eixo longitudinal:

Estabilidade do Avião em Voo Tipos de Equilíbrio:

Estabilidade Lateral

É a tendência do avião retornar ao voo nivelado após inclinar as asas. É determinada pelo
ângulo de diedro. (Eixo longitudinal)

Estabilidade Direcional

Tendência de voltar à proa original, após uma guinada. Proporcionada pelo ângulo de
enflechamento e o estabilizador vertical. (eixo vertical)

Estabilidade Longitudinal

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Volta à atitude inicial após variação de arfagem. Este equilíbrio é dado pelo ângulo de
incidência, estabilizador horizontal e posição do CG. (Eixo transversal ou lateral)

Fator Carga (Força "G")

Devido à força de inércia, ao mudar a trajetória de voo (por ex: subidas, descidas, curvas
ou turbulência), surge a força G, que pode ser positiva ou negativa.

(L) SUSTENTAÇÃO
Fator Carga G= _______________
(W) PESO

Variação do fator carga

Em voo reto e horizontal (L=W) o fator carga é igual a 1.


Ao entrar em uma curva, ou ao cabrar, devido à inércia, aumenta o peso aparente, o que
ocasiona fator carga positiva. Ao desfazer uma curva, ou ao picar, o fator carga é
negativo.

Tipos de Manobras

Decolagem (Take-off)
Manobra para colocar o avião em voo.
Fatores que diminuem a distância de decolagem: Maior potência, vento de proa, maior
densidade do ar (baixa temperatura e alta pressão atmosférica), maior ângulo de "flap",
menor peso, menor arrasto.

Subida (Climb)

Manobra para ganhar altura. Fatores que aumentam a razão de subida: maior potência,
menor peso, menor arrasto.
Obs.: O vento relativo desce com o mesmo ângulo com o qual o avião sobe.

Voo em Linha Reta Horizontal

Mantendo altitude e velocidade constante, as forças de sustentação e peso, tração e


arrasto, se anulam.

Voo em Curva

Quando inclinado pelos ailerons, o avião entra em curva devido á componente horizontal
da sustentação (L). Para evitar a guinada adversa é aplicado o leme de direção para o
fado da curva. Durante a curva os ailerons e o leme de direção permanecem em neutro.

Descida

Manobra para perder altura.


Obs.: O vento relativo sobe com o mesmo ângulo com que o avião desce.
Voo planado: descida com os motores reduzidos ("power off').

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Pouso (Landing):

Manobra para retornar ao solo e desacelerar.


Fatores que diminuem a distância de pouso: Vento de proa, maior densidade do ar, menor
peso, maior ângulo de flape, spoilers, reverso e freios. A atuação dos freios fica
prejudicada com pista molhada.

Peso e Balanceamento

Equilíbrio estático do avião em função da distribuição de carga que determina a posição


do CG.

Efeitos da posição do CG equilíbrio estático do avião:

• CG dianteiro: tendência de baixar o nariz (nariz "pesado" em voo);

• CG traseiro: tendência de levantar o nariz (cauda "pesada" em voo).

Balanceamento

É a distribuição correta de passageiros e carga no interior do avião, de modo que não


ultrapasse os limites estabelecidos pelo fabricante. Consiste na pesagem e
distribuição correta dos pesos.

Pesos

• PESO VAZIO (PV): peso do avião com seu equipamento fixo;


• PESO BÁSICO OPERACIONAL (PBO): peso vazio + tripulantes e suas
bagagens;

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• PESO OPERACIONAL (PO): peso do avião pronto para decolar faltando
carregar (passageiros e carga);
• PESO DE DECOLAGEM (PD): peso do avião pronto para decolar;
• PESO ZERO COMBUSTÍVEL (PZC): peso do avião pronto para decolar, faltando
abastecer;
• CARGA ÚTIL: passageiros + carga (payload);
• PESO DE POUSO (PP): peso com que o avião deve pousar.

Teoria de Voo de Alta Velocidade

O voo das aeronaves de alta velocidade é afetado pelo aparecimento de diversos


fenômenos aerodinâmicos que não ocorrem no voo em baixa velocidade.
O som e a vibração das moléculas de ar. Quando ele se propaga, o faz da mesma
maneira que as ondas na água do lago, só que em todas as direções, como se fossem
esferas que vão aumentando de tamanho.

A velocidade de deslocamento das ondas sonoras, a 15 graus centígrados, é de


340 m/s ou 1200 Km/h.

Número Mach

M= VEL. AERODINÂMICA
____________________

VEL. SOM

• MACH 1= Velocidade igual a do som;


• MACH 2= Duas vezes a velocidade do som;
• MACH 0.5= Metade da velocidade do som.
Quanto à velocidade os aviões podem ser classificados:

• Subsônicos;
• Transônicos;
• Supersônicos.
Subsônicos

Aviões que desenvolvem uma velocidade abaixo da velocidade do som.

Transônicos

Aviões que o fluxo de ar em torno da asa é misto: parte subsônico e parte


supersônico (no extradorso da asa). isto acontece em voos com velocidade em
torno de 80% da velocidade do som.
Supersônicos

Aviões que desenvolvem uma velocidade acima da velocidade do som e por


conseqüência o fluxo de ar, tanto no intradorso como no extradorso, são mais
rápidos que o som.

• Supersônicos (Velocidade entre 1 e 5);


• Hipersônicos (Velocidade entre 5 e 10);
• Ultrasônicos (Velocidade acima de 10).

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