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Universidade Federal Fluminense

Faculdade de Odontologia
Clínica de DTM & Dor Orofacial

DOR NA REGIÃO
DA ATM
Como posso melhorar essa dor?

Manual informativo de DTM, Dor


Orofacial e Bruxismo

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A clínica de DTM e Dor Orofacial da Universidade Federal Fluminense
(UFF/Niterói) foi criada em agosto de 2017 com a coordenação da Profª.
Dra. Simone Saldanha Ignacio de Oliveira. Desde então, atividades
multidisciplinares são desenvolvidas nas oficinas de fotobiomodulação,
viscossuplementação e artrocentese, auriculoterapia, fisioterapia,
fonoaudiologia, placas oclusais e arteterapia. A atuação de diferentes
especialidades proporciona um tratamento abrangente e completo para
os pacientes. Nossa equipe desenvolveu um manual informativo com
orientações e autocuidados para pacientes com DTM, Dor Orofacial e
Bruxismo. Esse manual é composto por uma linguagem acessível que
poderá ser usado como ferramenta de auxílio nos sinais e sintomas.

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CONHEÇA A NOSSA EQUIPE: COMO PODEMOS TE AJUDAR?

João Paulo Thiago Almada Maria Theresa George Patrick


Simone Oliveira Sérgio Thales Magalhães Karin Weig Omar Efrain Roque Renata Matuck
Tanganeli Kalil Boggiss
Gonçalves Filho Martinez

Roberto Prado Luciana Uemoto Denize Mandarino Rafael Bonato Fatima Cantini Taisa Chagas
Fillipi Barbiere Camila Almeida Jennifer Sobral

Klenise Paranhos Martha Salim Adalsa Hernandez Sunny Barreto Julio Tablada Edilânia Andrade Edicleia Lima Karoline Catarino Julia Fedozzi

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MEMBROS DO GRUPO DO TRABALHO
Simone Saldanha Ignacio de Oliveira, Cirurgiã-Dentista, PhD
Pós-Doutorado em Prótese Dentária, Doutora em Prótese Dentária e Especialista em DTM e Dor Rafael Bonato, Cirurgião-Dentista, M.S.
Orofacial Mestre em Ciências Médicas, Especialista em Periodontia, Implantodontia e Odontologia Estética
João Paulo Colesanti Tanganeli, Cirurgião-Dentista, PhD
Pós-Doutorado em Biofotônica, Doutor em Odontologia e Especialista em DTM e Dor Orofacial
Fillipi Barbiere, Cirurgião-Dentista
Especialista em Endodontia
Sergio Luiz Melo Gonçalves, PhD
Doutor em Odontologia, Especialista em Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofaciais Camila Almeida, Cirurgiã-Dentista
Especialista em Prótese Dentária
Thales Ribeiro de Magalhães Filho, Cirurgião-Dentista, PhD
Doutor em Biomaterias Jennifer Sobral, Cirurgiã-Dentista
Especialista em Ortodontia
Karin de Mello Weig, Cirurgiã-Dentista, PhD
Doutor em Biomaterias Taisa Chagas, Cirurgiã-Dentista, M.S.
Omar Efrain Roque Martinez, Cirurgião-Dentista, M.S. Mestre em Ortodontia e Especialista em Ortodontia
Mestre em Prótese Dentária, Especialista em DTM e Dor Orofacial e Prótese Dentária
Sunny Barreto, Cirurgiã-Dentista, M.S.
Renata Matuck Roque Rangel, Cirurgiã-Dentista, M.S. Mestre em Odontologia, Especialista em Ortodontia
Mestre em Clínica Odontológica e Especialista em Ortodontia
Fatima Cantini, Cirurgiã-Dentista
Thiago Almada, Cirurgião-Dentista, M.S Especialista em Ortodontia e Implantodontia
Mestre em Implantodontia, Especialista em Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofaciais
Edilânia Andrade, Fisioterapeuta
Maria Theresa Kalil, Fonoaudióloga, M.S
Mestre em Fonoaudiologia, Especialista em Motricidade Orofacial, Fala e Psicomotricidade
Julio Anibal Tablada Sanchez, Fisioterapeuta
George Patrick Boggiss, Médico, M.S Especialista em Acupuntura , Reflexologia e Auriculoterapia
Mestre em Neurologia e Especialista em Neurocirurgia, Dor e Cuidados Paliativos
Edicleia Lima, Psicóloga
Roberto Prado, PhD
Especialista em Psicologia clínica e Psicanalista
Doutor em Odontologia Clínica, Especialista em Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofaciais
Luciana Uemoto, Cirurgiã-Dentista, PhD Karoline Catarino
Doutora e Mestre em Clínica Odontológica, Especialista em DTM e Dor Orofacial Acadêmica em Odontologia
Denize Mandarino, Cirurgiã-Dentista, PhD Julia Fedozzi
Doutora em Clínica Odontológica, Mestre em Periodontia, Especialista em Periodontia e Acadêmica em Odontologia
Implantodontia
Adalsa Hernandez Andara, PhD
Doutora em Diagnóstico Bucal, Radiologia Odontológica e Imaginologia
Klenise Paranhos, M.S
Mestre em Ciências Dentárias
Martha Alayde Alcantara Salim Venancio, PhD
Doutora e Especialista em Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofaciais
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SUMÁRIO:
CAPÍTULO 01: INTRODUÇÃO
CAPÍTULO 02: SINAIS E SINTOMAS
CAPÍTULO 03: DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
CAPÍTULO 04: ASPECTOS PSICOSSOCIAIS E A DTM
CAPÍTULO 05: BRUXISMO INFANTIL
CAPÍTULO 06: USO DA MEDICAÇÃO
CAPÍTULO 07: DISTÚRBIO DO SONO
CAPÍTULO 08: COMO ALIVIAR OS SINTOMAS?
CAPÍTULO 09: LESÕES CERVICAIS NÃO CARIOSAS
CAPÍTULO 10: DICAS E HÁBITOS IMPORTANTES
CAPÍTULO 11: FISIOTERAPIA NA DTM
CAPÍTULO 12: TRATAMENTO MEDICAMENTOSO NA DOR TEMPOROMANDIBULAR
CAPÍTULO 13: FONOAUDIOLOGIA NA DTM
CAPÍTULO 14: FÉ E ESPIRITUALIDADE NA DOR
CAPÍTULO 15: APLICATIVOS
REFERÊNCIAS

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CAPÍTULO 1

INTRODUÇÃO

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MAS ANTES, É PRECISO SABER...

O QUE SÃO AS DESORDENS TEMPOROMANDIBULARES?

As disfunções temporomandibulares (DTMs) pertencem a um grupo


heterogêneo de condições musculoesqueléticas e neuromusculares
envolvendo o complexo articular temporomandibular, a musculatura e os
componentes adjacentes. O diagnóstico mais frequente é baseado na
história clínica, tratamentos anteriores, exame físico e nos exames de
imagens de diagnóstico.

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DEFINIÇÃO DE DOR OROFACIAL
(IASP – International Association for the Study of Pain)

A dor orofacial é uma forma frequente de dor percebida na face e /


ou cavidade oral. Pode ser causada por doenças ou distúrbios das
estruturas adjacentes, disfunção do sistema nervoso ou referida de
origens distantes.

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DEFINIÇÃO DE DOR (IASP)

✓ Dor é uma experiência sensitiva e emocional desagradável que resulta


de um dano real ou potencial dos tecidos;

✓ A dor é subjetiva;

✓ Cada indivíduo aprende a aplicação da palavra por meio de


experiências relacionadas à lesões no início da vida.

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Bruxismo

O que é?

BRUXISMO DO SONO é a atividade muscular


mastigatória durante o sono caracterizada como BRUXISMO DE VIGÍLIA é uma atividade muscular
rítmica (fásica) ou não rítmica (tônica). comportamental de um indivíduo acordado que se
caracteriza por ser repetitiva.

Características:
Atividade que não é considerada como uma ➢ Pode apresentar ou não contato dentário
desordem de movimento ou uma desordem do ➢ Pode haver a presença de movimentação da
sono em indivíduos saudáveis. mandíbula como um hábito.

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PRESTE ATENÇÃO !!!!!!

BRUXISMO NÃO É DTM!!!!

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CLASSIFICAÇÕES DAS DORES OROFACIAIS
ODONTOGÊNICAS NÃO ODONTOGÊNICAS

DENTOALVEOLARES MÚSCULOS ESQUELÉTICAS


(ARTICULARES, NEUROVASCULARES NEUROPÁTICAS COMORBIDADES
(INFLAMATÓRIAS,
INFECCIOSAS, MUSCULARES, MISTAS)
TRAUMÁTICAS)

PODEM ESTAR ASSOCIADAS A OUTRAS


DOENÇAS COMO:
FIBROMIALGIA, ARTRITE REUMATÓIDE, E AS
AS CEFALEIAS SÃO OS DISTÚRBIOS NEURALGIA DO TRIGÊMEO É UM TIPO PATOLOGIAS LIGADAS AO ESTRESSE, COMO
CARACTERIZADAS PELA EVOLUÇÃO DA CÁRIE, CARACTERIZADAS POR DORES ASSOCIADAS NEUROLÓGICOS MAIS COMUNS E DE DOR NEUROPÁTICA (NÃO SÍNDROME DO INTESTINO IRRITÁVEL,
ATINGINDO A POLPA, LEVANDO A UM AOS MÚSCULOS DA MASTIGAÇÃO E/OU NA ESTÃO ENTRE OS SINTOMAS MAIS CONSTANTE) CARACTERIZADA POR ESGOTAMENTO PROFISSIONAL COMO A
PROCESSO INFECCIOSO (ABSCESSO REGIÃO PRÓXIMA À ARTICULAÇÃO DA FREQUENTES VISTOS NA CLÍNICA DORES TIPO CHOQUE ELÉTRICO OU SÍNDROME DE BURNOUT OU APARECIMENTO
DENTÁRIO). MANDÍBULA (ATM), DURANTE ABERTURA E GERAL. LANCINANTES, DE CURTA DURAÇÃO. DE DOENÇAS AUTOIMUNES.
FECHAMENTO DA BOCA

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CAPÍTULO 2

SINAIS E SINTOMAS

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Sinais e sintomas
Sensação de cansaço e fadiga nos músculos da
mastigação
Presença de barulhos na ATM
como estalos (clique) ou ruídos arenosos

Outros sintomas, como dor de cabeça, dor no


pescoço, dor irradiada para o ouvido podem estar
presentes.

Presença de dores nos músculos e/ou


articulação da boca, que pioram ao
mastigar, abrir a boca e/ou falar.

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14 y=idoso%20dor%20pesco%C3%A7o
Você tem DTM?
Sinais e Sintomas Veja os sinais e
sintomas
✓ Dor ao realizar movimentos funcionais
✓ Dificuldade de fechar a boca ✓ Mialgias e Artralgias,
✓ Maloclusão repentina oriunda de um ✓ Estalos e Crepitações
deslocamento mandibular
✓ Desvios mandibulares
✓ Travamento mandibular
✓ Assimetrias
✓ Dificuldade de fazer movimentos laterais da
mandíbula ✓ Dificuldades para morder e mastigar alimentos
✓ Dor de cabeça ✓ Cansaço na fala
✓ Dor na região auriculotemporal, zumbidos, ✓ Fadiga muscular
dentre outros sinais otológicos. ✓ Limitação da abertura bucal

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CAPÍTULO 3

DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL

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EM RELAÇÃO AOS DIAGNÓSTICOS DE DTM E DOR OROFACIAL
É IMPORTANTE SEREM REALIZADOS POR UM ESPECIALISTA

✓ Diferenciar os casos de Dor Temporomandibular dos diversos diagnósticos.

✓ Os quadros mais comuns de dores musculares são Mialgia local, Dor Miofascial
por Espalhamento e Dor Referida.

✓ As dores articulares podem ser geradas por incoordenação do complexo côndilo-


disco que causam deslocamentos e travamentos mandibulares, desordens
inflamatórias e degenerativas.

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DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL NA DOR TEMPOROMANDIBULAR

Por serem diversos os diagnósticos diferenciais nestes casos, daremos ênfase


nos quadros mais comuns a nível do sistema nervoso central.
Neuralgia Trigeminal:

- Dor “em choque”, de forte intensidade, que dura poucos segundos, podendo ocorrer
diversas vezes ao dia;
- Pode acometer somente um ou mais ramos do nervo trigêmeo, unilateralmente;
- Pode estar associado a fenômenos autonômicos além da dor (lacrimejamento, coriza
ou congestão, edema palpebral, agitação e hiperemia conjuntival).
- Tratamento: medicamentoso (geralmente com anticonvulsivantes como a
Carbamazepina, de preferência).

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DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL NA DOR TEMPOROMANDIBULAR

Neuralgia Atípica da Face:


- Dor “em choque”, de forte intensidade, que dura poucos segundos, podendo ocorrer
diversas vezes ao dia, sendo extremamente raro casos bilaterais;
- Muitas vezes se assemelha a neuralgia trigeminal, porém apresenta duração variável,
bem como pode se apresentar com outras descrições, como “queimação” e
“agulhadas”;
- Frequentemente associada à fenômenos autonômicos além da dor;
- Tratamento: medicamentoso (geralmente com anticonvulsivantes e analgésicos)
- Pode estar associada à neuralgia trigeminal que não responde aos tratamentos,
traumatismos e procedimentos cirúrgicos em crânio ou face.

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DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL NA DOR TEMPOROMANDIBULAR
Neuralgia Pós-Herpética:
- Habitualmente é precedida de alterações cutâneas na região da face, do tipo
vesículas;
- Ocorre por uma reativação de infecção pelo vírus Varicella zoster;
- A dor pode se apresentar logo após o evento ou até 6 meses após, apresentando-se
geralmente como “queimação” ou “agulhadas” de forte intensidade;
- Quando acomete o ramo oftálmico do trigêmeo, é extremamente necessária
proteção ocular;
- Tratamento: medicamentoso com diversas drogas (antidepressivos, anti-
convulsivantes, relaxantes musculares centrais);
- Tratamento invasivo é raramente indicado (radiofrequência, toxina botulínica,
descompressão por balão);
- Pode apresentar resposta somente parcial ao tratamento.

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DOR DE CABEÇA DE ORIGEM ODONTOLÓGICA
DOR DE CABEÇA POR DTM - QUAIS OS SINTOMAS?
Além dos sintomas clássicos de DTM,
para o diagnóstico de cefaleia por DTM devemos ter:

• Não há presença de febre, vômitos, alterações visuais, etc...


• Segundo a Sociedade Internacional de Cefaleias,
existem centenas de tipos de dor de cabeça • A dor piora no movimento da mandíbula,
seja para se alimentar, falar ou por hábitos não funcionais,
como mascar chicletes, roer unhas, morder objetos
• Algumas delas são muito debilitantes e podem
indicar problemas mais sérios

• É muito importante que você seja examinado por


profissional especializado para um correto
diagnóstico e tratamento Se você suspeita que tem este tipo de dor de cabeça,
procure um cirurgião-dentista especialista em
DTM e DOR OROFACIAL
• Qual deve ser tratada pelo dentista? A CEFALEIA
POR DTM

Tanganeli JPC. Personal archive- image acquired in www.dreamstime.com

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CAPÍTULO 4

ASPECTOS PSICOSSOCIAIS
E A DTM

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ASPECTOS PSICOSSOCIAIS E A DTM

A Disfunção Temporomandibular (DTM) é


considerada um distúrbio multifatorial e complexo,
onde questões psicossociais, queixas psicológicas e
somáticas estão frequentemente relacionadas ao
sofrimento psíquico exigindo avaliação criteriosa de
uma equipe multidisciplinar.

A presença de dor, independentemente do local do


músculo ou articulação, está correlacionada com os
achados psicossomáticos e níveis mais graves de
depressão e somatização.

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SERÁ QUE ESTOU DEPRIMIDO OU TRISTE?
Segundo o Manual de Diagnóstico de Transtornos
Mentais, para ser diagnosticada como DEPRESSÃO, é
necessário ter cinco ou mais sintomas, sendo
caracterizada por um humor deprimido, diferente de
sentir tristeza.

Os sinais e sintomas mais comuns são:

✓ falta de prazer
✓ dificuldade de concentração
✓ estado depressivo
✓ fadiga
✓ distúrbios do sono
✓ perda ou aumento de peso
✓ perda de energia
✓ ideias de morte ou suicídio
✓ falta de motivação
Sinais e sintomas devem ser percebidos por pelo menos duas semanas

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ESTRESSE E ANSIEDADE

ESTRESSE é um estado Os sintomas de ANSIEDADE


antecipado ou real de ameaça ao podem trazer grande sofrimento
equilíbrio do organismo, quando o psíquico ao indivíduo. Torna-se
indivíduo é convocado a enfrentar patológico quando excessivo ou
situações que ultrapassam sua sem controle, desencadeando
habilidade de enfrentamento. irritabilidade, fadiga, tensão e
perturbação do sono.

O ESTRESSE É A RAIZ DE TODAS AS DOENÇAS

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A escuta atenta das questões emocionais
pode representar um aspecto importante
no diagnóstico em relação à gravidade e
persistência da doença.

ESTRESSE, ANSIEDADE E DEPRESSÃO são transtornos mais


frequentemente relacionados à DTM.

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CAPÍTULO 5

BRUXISMO INFANTIL

27
Dos fatores associados

Anote esses dados


VOCÊ
Dos fatores
associados

SABIA Genética
Pacientes diagnosticados tem entre 21% a 50% de
parentes com bruxismo

Crianças que dormem com luzes acesas e barulho,


BRUXISMO Sono
apresentam com maior frequência bruxismo do sono
INFANTIL A dificuldade respiratória que algumas crianças
Obstrução apresentam pode levar ao aumento da atividade
Nasal muscular piorando o bruxismo

Crianças acometidas por alterações neurológicas


✓ Não é normal! Alterações
neurológicas apresentam mais bruxismo do que as normoreativas

✓ Prevalência de 40% A diminuição do pH do esôfago aumenta a atividade


Refluxo dos músculos da mastigação

A presença dessa condição pode ser um sinal de alerta para alguns transtornos psicológicos e para a necessidade de algumas mudanças de comportamento.

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BRUXISMO EM CRIANÇA ACONSELHAMENTO

1 3

Nos casos de bruxismo


A criança deve praticar
da vigília: acompanhar e
atividades
observar sua criança
físicas
para que não aperte os
dentes durante o dia
4
2

Evitar videogame ou Manter horários


jogos eletrônicos relativamente
antes de dormir constantes para dormir
e acordar

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BRUXISMO EM CRIANÇA ACONSELHAMENTO

5 7

É recomendado o uso
Manter uma rotina das placas
tranquila ao se estabilizadoras
preparar para para remissão dos sinais
deitar e sintomas

Cuidar do ambiente de
sono, atentando para a
luminosidade e
barulhos externos

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CAPÍTULO 6

USO DA MEDICAÇÃO

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Sobre o uso de
ATENÇÃO
Medicação

Não utilizar qualquer tipo de medicação que não tenha sido prescrita por seu
médico ou dentista. Somente esses profissionais são aptos para indicar seu uso e
manejar possíveis intercorrências decorrentes de efeitos adversos. Não se esqueça
de relatar, no início da consulta, ao seu médico ou dentista, tratamentos e
medicamentos de uso contínuo ou administrados num período recente, uma vez
que esses podem levar à reações e interações medicamentosas.

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Tratamento Medicamentoso

Em casos de estresse e ansiedade o uso de medicamento no bruxismo, se


enquadra mais como um tratamento adjuvante, agindo em algumas causas
que podem ser principais ou secundárias à doença.
Tem sido estudado também o uso de “patchs” (adesivos) com canabidiol,
porém estes estudos ainda estão em fases iniciais e seu uso ainda não é
recomendado.

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Tratamento Medicamentoso

Tratamento da Ansiedade e/ou Estresse:


• Ansiolíticos: Alprazolan ou Clonazepan (doses baixas e por curtos períodos)
Analgesia:
• Dipirona ou Paracetamol, caso necessário
Relaxantes musculares:
• Ciclobenzaprina ou Baclofeno, por curtos períodos de tempo, como medicação
adjuvante ao tratamento
Nos casos de pacientes com ansiedade e estresse no Bruxismo, vale a pena
ressaltar a importância de terapias e práticas que tenham por objetivo ajudar no
controle desses sintomas, como psicoterapia, mindfulness, meditação,
auriculoterapia, bem como melhorar a qualidade de sono.

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CAPÍTULO 7

DISTÚRBIO DO SONO

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DISTÚRBIOS DO SONO

• Os distúrbios mais comuns são a insônia e a apneia


obstrutiva do sono

• A insônia é a dificuldade de iniciar o sono, de mantê-lo


continuamente durante a noite ou o despertar antes do
horário desejado

• A apneia obstrutiva do sono caracteriza-se pela


obstrução da via aérea no nível da garganta durante o
sono, levando à uma rápida parada respiratória

• A sonolência diurna exagerada e as alterações de humor,


de memória e de raciocínio são sintomas dos problemas
com o sono
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CAPÍTULO 8

COMO ALIVIAR OS
SINTOMAS?

37
Entendi…

Mas o que posso fazer para


aliviar tais sintomas?

38
Evite assim entrar
em ciclos
viciosos
ESTRESSE

IMUNIDADE DOENÇA

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BONS HÁBITOS PARA A MELHORA DOS SINTOMAS

EVITE ALIMENTOS DUROS FRUTAS SÃO ÓTIMAS PARA A SAÚDE E BEM ESTAR
E CORTADAS EVITA QUALQUER INCÔMODO
OPTE POR ALIMENTOS ANTI-
DURANTE O CONSUMO
INFLAMATÓRIOS QUANDO POSSÍVEL

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Você já percebeu, durante o dia, se
seus dentes estão encostados?

O IDEAL É NÃO ENCOSTAR OS DENTES

QUANDO ACORDADOS,
ALERTA CHAMAMOS DE BRUXISMO DE
VIGÍLIA

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COMO POSSO PROTEGER OS DENTES EM CASOS DE BRUXISMO?
Bruxismo
Use Placas Oclusais durante a noite
do Sono*

Bruxismo Use Placas Oclusais por 4 horas do seu dia ou


de Vigília quando você estiver apertando

Mantendo os DENTES desencostados


durante o dia
Caso perceba que está tocando os dentes,
LEMBRE-SE DESENCOSTE!!!

* Caso tenha diagnóstico de Síndrome da Apnéia Obstrutiva do Sono


(SAOS), procure um especialista em Odontologia do Sono.

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CAPÍTULO 9

LESÕES CERVICAIS NÃO


CARIOSAS

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LESÕES CERVICAIS NÃO CARIOSAS - LCNC

Essas lesões são desgastes no esmalte dentário de


diversas formas e extensão. Ocorrem devido à várias
causas sem a presença de bactérias. Portanto, não é
cárie!

Desequilíbrio Bruxismo Escovação Substâncias


Oclusal Traumática Ácidas A força excessiva produzida,
apertando ou rangendo os
dentes, pode levar à pequenas
trincas no esmalte,
principalmente na região
próxima à gengiva.
Esse hábito repetitivo leva à
formação da lesão.
Abfração Atrição Abrasão Biocorrosão

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AS LCNC TEM UM CARÁTER MULTIFATORIAL
VÁRIAS CAUSAS PODEM ESTAR PRESENTES AO MESMO TEMPO
Vamos ver algumas dessas causas?

HÁBITOS ESFORÇO
NOCIVOS MASTIGATÓRIO

BRUXISMO ORTODONTIA

DOENÇA
ESCOVAÇÃO GÁSTRICA
EXCESSIVA

ESTRESSE E
ÁCIDOS
LCNC ANSIEDADE
DENTE ENVELHECE ?
Sim!!!

Todos esse fatores levam ao


envelhecimento do dente com desgaste de
várias paredes durante os anos. Com o
aumento do estresse do dia a dia e
alteração alimentar esse envelhecimento
tem sido precoce.

Essas lesões podem estar acompanhadas de


sensibilidade. Quando ocorre a remoção
do esmalte e/ou retração gengival, o tecido
dentinário fica exposto, o que leva à
sensibilidade.
Procure seu
O QUE FAZER ? dentista

Higiene Oral:
✓ De preferência à escova macia
✓ Após dieta ácida esperar 30 min
para escovação

Técnicas de
relaxamento
✓ Diminuir o consumo de bebidas
como vinho, chá verde, sucos
ácidos, isotônicos
✓ Cuidado com dietas como jejum ✓ Pasta dental menos abrasiva com
intermitente e água com limão Arginina e Carbonato de cálcio
✓ Utilizar substâncias fluoretadas
CAPÍTULO 10

DICAS E HÁBITOS
IMPORTANTES

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Lembretes espalhados pela casa… Para lembrá-los sobre
desencostar os dentes:

Esse aplicativo para celular faz isso, deixando os lembretes ativados!!!

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Pegue SOL
✓ Produção de Vitamina D
✓ Melhora depressão
✓ Aumenta a imunidade
✓ Fortalece os ossos

Horário ideal para produção de vitamina D: 10h às 14h*, no máximo entre 10-15 minutos

*Período em que há presença de raios UVB, necessários para a produção da vitamina D

50
NÃO ESQUEÇA DAS ATIVIDADES FÍSICAS

A prática da atividade física é de grande importância para o corpo. Liberação de endorfinas que
irão atuar na redução da dor, melhorando o sono e diminuindo a ansiedade.
Alguns exercícios simples podem ser feitos em casa, respeitando suas limitações.

Corrida estática
Polichinelo Abdominais

Alongamentos
Agachamento

51
QUAIS SERIAM AS MELHORES POSIÇÕES PARA
SUA POSTURA?

Melhore sua postura durante


as suas atividades...

... pois diminuirá a tensão nos


músculos e articulações
https://www.freepik.com/free-vector/set-postural-
corrections_1154743.htm#page=1&query=bad%20posture&position=3

https://www.freepik.com/free-vector/pack-correct-incorrect-
52 postures_1154742.htm#page=1&query=bad%20posture&position=2
DÊ ATENÇÃO À ALIMENTAÇÃO

Procure ter horários para realizar suas


refeições

Busque ter uma


alimentação saudável e
equilibrada, o que irá
ajudar na imunidade, no
sono e consequentemente
na dor. ALERTA:
Com a ansiedade é comum
a busca por aumentar a
ingestão de alimentos.
Tenha consciência desta
escolha.

53
Que ficar em jejum por períodos
prolongados e/ou ingerir pouca
água podem ativar a sua dor?

Ideal: Ideal:
8 copos por dia Realizar porções
menores a cada 3-4h

<a href="https://www.freepik.com/free-photos-vectors/food">Food photo created by master1305 -


www.freepik.com</a>

54
O QUE PODE SER FEITO PARA DESFOCAR O RUÍDO DO
ZUMBIDO

MASCARAMENTO DO
MEDITAÇÃO ZUMBIDO COM OUTROS MUDE O FOCO
RUÍDOS OU SONS

55
O excesso do uso de rede Evite pensamentos Evite ficar à toa!
sociais e de informações pessimistas!
negativas podem aumentar Procure manter uma
a sua ansiedade! Seja positivo! rotina!

Filtre as informações !

56
CAPÍTULO 11

FISIOTERAPIA NAS
DESORDENS
TEMPOROMANDIBULARES

57
Fisioterapia nas Desordens
Temporomandibulares
Função dos recursos fisioterapêuticos no tratamento das Desordens
Temporomandibulares:
1- Favorecem o alívio de sintomas dolorosos
2- Restabelecem uma postura mais harmônica
3- Restauram o comprimento e função dos músculos crânio faciais, cervicais e a
mobilidade articular

Para uma correta avaliação fisioterapêutica é fundamental um diagnóstico clínico


prévio, procure um dentista especialista em DTM e Dor Orofacial.

58
Fisioterapia nas Desordens
Temporomandibulares Você está
com dor na
face e/ou
rigidez
AUTOMASSAGEM no pescoço ?

1- Inicie as manobras em ombros, pescoço, face e o couro cabeludo.


2- Realize movimentos circulares ou de deslizamento, utilizando os dedos polegares ou todos os
dedos.
3- Estes movimentos podem ser superficiais ou profundos e não devem gerar maior desconforto.

A massagem melhora as tensões e dores musculares, diminui a sensibilidade


pós esforço, edemas, cefaleias tensionais além de reduzir o estresse e a
ansiedade, proporcionando conforto e bem estar.

59
FISIOTERAPIA NAS DESORDENS TEMPOROMANDIBULARES

EXERCÍCIOS MANDIBULARES
✓ Os exercícios mandibulares diminuem a sobrecarga de músculos mastigatórios, reduzem a dor e
restabelecem a coordenação dos movimentos, facilitando a retomada de atividades diárias
(falar, mastigar, cantar, bocejar, etc).

✓ Antes de iniciar, sente-se em uma cadeira de maneira confortável e com uma postura correta,
mantenha os ombros e o rosto relaxados.

IMPORTANTE: Inicie os exercícios com movimentos ativos livres, depois de uma ou duas semanas
evolua para exercícios resistidos, utilizando os próprios dedos como resistência. Não faça uma
resistência excessiva que provoque ou aumente a dor e sustente por alguns segundos no limite do
conforto.

60
FISIOTERAPIA NAS DESORDENS TEMPOROMANDIBULARES

ALONGAMENTO DOS MÚSCULOS DO PESCOÇO

Diminuir a dor e a rigidez dos ombros, pescoço e face, através de relaxamento dos músculos e
da respiração.

1 2 3 4

Respire lenta e profundamente de 5 a 10 vezes em cada posicionamento (totalizando 20 segundos), respeitando


o limite doloroso.

61
FISIOTERAPIA NAS DESORDENS TEMPOROMANDIBULARES

1- MASSAGEM NA REGIÃO DE OMBROS E CERVICAL 2- MASSAGEM NOS MÚSCULOS


MASSETER/TEMPORAL E NO CRÂNIO.

1 2

3 4

• Inicie a automassagem numa posição confortável e respire


profundamente antes de começar as manobras • Friccione toda a região das bochechas até a região lateral do
• Com uma pressão moderada realize fricções (movimentos circulares) em queixo, região das têmporas e couro cabeludo, por 30 a 60
toda extensão dos ombros e região cervical (pescoço) por 30 a 60 segundos em cada ponto.
segundos em cada ponto.

62
Fisioterapia nas Disfunções Temporomandibulares

Exercícios Mandibulares
2-Movimentar a mandíbula para direita e esquerda
1-Abertura da boca sem resistência e com resistência. sem resistência

Realize cada movimento de 6 vezes por 6 segundos, 6 vezes ao dia.

63
Fisioterapia nas Disfunções Temporomandibulares

Exercícios Mandibulares
3- Movimentos de excursões laterais 4- Movimentos protusivos

Movimentar a mandíbula para esquerda e direita com resistência. Movimentar a mandíbula para frente sem resistência e com
resistência.
Realize cada movimento 6 vezes por 6 segundos, 6 vezes ao dia.

64
FISIOTERAPIA NAS DESORDENS TEMPOROMANDIBULARES

TERMOTERAPIA
✓ Utilização de compressas quentes ou frias
✓ Região: músculos dos ombros, pescoço, face e região da ATM
✓ Durante a aplicação deve-se sempre proteger a pele com um pano, evitando
queimaduras pelo frio ou calor

Compressas Quentes Compressas Frias


• Dores, contraturas e rigidez muscular • Dores articulares, musculares e diminuição
• No mínimo 3 vezes ao dia / 10 a 20 de edema (inchaço)
minutos • No mínimo 3 vezes ao dia / 10 a 15 minutos
• Temperatura: 42ºC - 44ºC

65
FISIOTERAPIA NAS DESORDENS TEMPOROMANDIBULARES

POSICIONAMENTO DA LÍNGUA
✓ Posição Postural: postura indicada durante o dia na posição de repouso.

Os dentes deverão estar desencostados durante o dia na posição de repouso,


mantendo a língua no céu da boca e os lábios selados. Isso proporciona
benefícios à musculatura mastigatória e proteção dos dentes.

✓ Exercício Terapêutico:

Fazer exercícios de abrir e fechar a boca mantendo a língua no céu da boca,


com o intuito de proporcionar o alinhamento durante o movimento de
abertura e fechamento. 15 repetições /3 vezes ao dia

Com uma rotina diária de autocuidado, é possível auxiliar a reabilitação no retorno às funções
mioarticulares e evitar a progressão da severidade do dano.

66
CAPÍTULO 12

TRATAMENTO
MEDICAMENTOSO NA DOR
TEMPOROMANDIBULAR

67
Ainda com Dor ?

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cinzento-fundo_3004003.htm#page=5&query=mulher+dor+de+cabe%C3%A7a&position=18

68
TRATAMENTO MEDICAMENTOSO NA DOR TEMPOROMANDIBULAR

QUADROS AGUDOS E CRÔNICOS


• DOR AGUDA:
Associada principalmente a quadros de trauma ou manutenção do paciente em uma
determinada posição (por exemplo, dor articular após um procedimento odontológico que
tenha durado um longo período);
Nesses casos, a terapêutica vai se basear em um conceito que a dor é basicamente
somática, dificilmente neuropática ou mista. Assim sendo, o tratamento será baseado em
algumas frentes principais:
▪ ANALGESIA: preferencialmente realizada com um analgésico via oral, não opioide, como
Dipirona ou Paracetamol, sendo os opioides fracos, como a Codeína e Tramadol utilizados
somente em casos refratários;

69
TRATAMENTO MEDICAMENTOSO NA DOR TEMPOROMANDIBULAR

▪ ANTI-INFLAMATÓRIOS: a preferência nesses casos é que seja utilizada a medicação pelo


menor tempo possível, evitando-se assim os principais efeitos colaterais, sendo a
tendência principal o uso de Inibidores Não Seletivos da Cicloxigenase (COX1) ou em
alguns casos Inibidores Não Seletivos da COX2 (Ibuprofeno, Naproxeno). É sempre
importante lembrar que os principais efeitos colaterais dessas medicações estão
relacionadas ao trato gastrointestinal e à função renal, sendo importante evitá-los nos
paciente que já possuam doença prévia; O uso de anti-inflamatórios hormonais
(corticóides) em princípio não estão indicados nesses casos em primeiro momento, sendo
reservado aos casos prolongados e refratários;

▪ MIORRELAXANTES: em muitos casos ocorre evidente contratura muscular associada, e a


ação de relaxamento muscular terá importante efeito adjuvante na analgesia. Os principais
miorrelaxantes utilizados são a Ciclobenzaprina, o Carisoprodol e como relaxante de ação
central, o Baclofeno.

70
TRATAMENTO MEDICAMENTOSO NA DOR TEMPOROMANDIBULAR

• DOR CRÔNICA:
Normalmente associada a erros posturais, doenças inflamatórias ou reumatológicas crônicas
como artrite reumatoide, o que fazer?

Nesses casos, a terapêutica vai se basear no conceito que a dor é geralmente mista
(somática e neuropática), apesar de na maior parte dos casos o componente somático ser o
mais evidente. Apesar disso, seguindo-se principalmente o conceito de DOR TOTAL (em que
a dor não é somente uma experiência física, mas envolve um componente psíquico,
emocional/afetivo e espiritual) o tratamento deverá contemplar o máximo de componentes
possíveis, e ser personalizado para cada indivíduo.

▪ ANALGESIA: como na dor aguda deve ser realizada com um analgésico via oral, não
opioide, como Dipirona ou Paracetamol, sendo os opioides fracos, como a Codeína e
Tramadol, sendo utilizados mais frequentemente. Lembrar que a analgesia, na maior
parte desses casos, é adjuvante aos demais tratamentos

71
TRATAMENTO MEDICAMENTOSO NA DOR TEMPOROMANDIBULAR

▪ ANTI-INFLAMATÓRIOS: evita-se, sempre que possível, o uso desse tipo de medicação, com
algumas exceções, como períodos de agudização com piora da dor, quando são utilizados
por períodos curtos ou quando fazem parte do tratamento de doenças associadas. Em
alguns casos extremamente específicos, os corticóides podem ser utilizados via injetável
na articulação temporomandibular

▪ ANTIDEPRESSIVOS TRICÍCLICOS: opção em casos com componente neuropático evidente,


utilizados a noite devido a possível sonolência, sendo o mais utilizado a Amitriptilina, por
seu preço e disponibilidade no SUS

▪ INIBIDORES SELETIVOS DA RECAPTAÇÃO DA SEROTONINA E NORADRENALINA (SSRE):


possuem poucos estudos em dores orofacial, sendo utilizados em casos resistentes ou
como adjuvantes em dores mistas, principalmente a Fluoxetina, Venlaflaxina, Duloflaxina
e Sertralina; nesses casos podem apresentar efeitos como o bruxismo, estimular desordem
de movimento, como efeito secundário. Converse com o Especialista em DTM e Dor
Orofacial

72
TRATAMENTO MEDICAMENTOSO NA DOR TEMPOROMANDIBULAR

▪ ANTI-CONVULSIVANTES: principal medicação utilizada nos casos de dores crônicas, seja


como medicação principal, seja como medicação adjuvante, dependendo de cada caso. Nas
dores neuropáticas puras, como na Neuralgia Trigeminal, o principal medicamento
utilizado é a Carbamazepina, com boa resposta terapêutica, porém exigem necessidade de
controle de função hepática e dos níveis séricos de sódio, com seu uso a longo prazo.
Outros anticonvulsivantes são bastante utilizados nos casos de dores crônicas,
geralmente em conjunto com analgésicos, agindo tanto sobre os mecanismos de dor
somática quanto nos mecanismos de dor neuropática, como a Gabapentina e a
Pregabalina. Possuem poucas interações medicamentosas e grande eficácia nos casos de
dor neuropática. Necessitam de ajustes dependendo da idade e função renal dos pacientes.
Atualmente, ambas as drogas são consideradas as drogas de primeira escolha em dores
com componente neuropático principal.

73
CAPÍTULO 13

FONOAUDIOLOGIA E SUA
IMPORTÂNCIA NA DTM

74
COMO A FONOAUDIOLOGIA PODE AJUDAR
NA DOR OROFACIAL E NA DESORDEM TEMPOROMANDIBULAR?

AVALIANDO E TRATANDO POSSÍVEIS TRANSTORNOS E HÁBITOS QUE POSSAM


ZUMBIDOS, ESTALOS, ETC..
SER A CAUSA DA DOR OU QUE POSSAM ESTAR PERPETUANDO A DOR

POSTURA HABITUAL DA LÍNGUA MASTIGAÇÃO

RESPIRAÇÃO

75
O QUE DEVO EVITAR ? MAUS HÁBITOS

EVITAR

Não morder objetos


Não roer unhas

Evitar apoiar o queixo


Não mascar chicletes
com a mão

76
O QUE POSSO FAZER PARA ALIVIAR A DOR ?

✓ Mantenha como rotina a posição da sua língua no palato (céu da boca) –


você estará em uma posição de repouso e irá relaxar os músculos da face.
O importante é não tocar os dentes, manter os lábios selados e a língua
no céu da boca.

✓ Quando houver dor para abrir a boca ou bocejar, coloque a língua no céu
da boca como fator limitante.

✓ Corte os alimentos em pequenos pedaços, evitando alimentos duros.


Mastigue os alimentos dos 2 lados da boca alternadamente.

77
Fatores que podem piorar seu
quadro de dor!!!

ANSIEDADE E MÁ QUALIDADE DE SONO DEPRESSÃO


ESTRESSE

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78
CAPÍTULO 14

FÉ, ESPIRITUALIDADE
E A DOR

79
A FÉ E A ESPIRITUALIDADE NA PRESENÇA DA DOR

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS)


a fé atua na saúde física,
mental e biológica, agindo em áreas cerebrais
responsáveis pelas emoções,
produzindo reações no corpo capazes de
minimizar as dores e reforçar
o sistema imunológico.

80
FÉ E A ESPIRITUALIDADE NA PRESENÇA DA DOR

✓ Atenção ao aspecto da espiritualidade se torna cada vez mais


necessária na prática da assistência à saúde.

✓ Acreditar na cura, gera esperança, conforto e bem estar.

✓ A vontade de se curar e a crença no tratamento, trazem


benefícios para o doente, desde potencializar a ação de um
medicamento até reverter um quadro de dor.

81
O QUE É
MINDFULNESS?
É um tipo de Meditação com uma prática
de 8 semanas, onde o intuito é promover
aceitação do momento presente e
aprender a ter consciência
e atenção plena
na sua RESPIRAÇÃO

Por que você deve praticar?


Melhorar a qualidade de vida com a redução do estresse
baseado em Mindfulness

82
M EDIT AÇÃO, RES PIRAÇÃO E DOR

❖ SAÚDE MENTAL ❖ SAÚDE FÍSICA


Regulação das emoções
Melhora da angústia, incapacidade e atenção plena Produz analgesia independente de opioides endógenos
Diminui comportamentos para evitar o medo Promove relaxamento muscular
Melhora na aceitação e percepção da dor Potencialmente útil para o manejo de dores crônicas
Redução na catastrofização da dor Eficientes na melhora do funcionamento físico
Aumenta a concentração
Ajuda a ter pensamentos positivos
Promove a paz interior
Melhora na qualidade de vida, no estresse e na depressão

83
Como alguém que encontrasse a luz
Depois de andar e andar
Procurando o caminho
Como alguém que, enfim
Já pudesse ouvir M EDIT AÇÃO E ES PIRUTUALIDADE
Respostas que trazem consolo e sentido ao destino
Eu encontrei tuas páginas

GRATIDÃO
E sequei suas lágrimas
Percebi que a dor da semente
É o parto da vida...
Como alguém que já quer seguir
AMOR
Os passos do mestre com Fé e Razão conscientes PERDÃO
ACEITAÇÃO
Como alguém que em si
Já soubesse ouvir
As vozes dos seres que habitam
O espaço infinito
Eu encontrei tuas páginas
E sequei minhas lágrimas
Percebi que a dor da semente
É o parto da vida...
Minha dor me trouxe aqui
Pra entender a flor que brota em mim
Meu amor é aprendiz
SENTIR A COMUNHÃO COM DEUS
De um bem maior, que seja assim EM ESTADO DE ORAÇÃO OU MEDITAÇÃO
Nesse vai e vem sei que voltarei
Para cuidar da flor, para acalmar a dor
E SER FELIZ.
Aprendiz, Tim e Vanessa

84
CAPÍTULO 15

APLICATIVOS

85
Planeje seu dia...
...Planeje sua semana Aproveite que tem mais tempo disponível...

...Busque fazer coisas prazerosas, que não


conseguia por falta de tempo.

• Fazer uma oração;


• Dançar;
• Meditar;
• Ouvir música;
• Assistir seu programa preferido;
• Cozinhar aquele prato preferido;
• Conversar mais com as pessoas que
ama.

86
APLICATIVOS PARA O CELULAR QUE AUXILIAM
NO TRATAMENTO DA DOR, DTM E BRUXISMO
Clique nos botões para baixar, diponível para Android e iOS

Desencoste Meditopia Bruxapp Medite se


Desenconste seus Dentes traz a importância Meditopia oferece mais do que uma solução BruxApp é um aplicativo dedicado ao Bruxismo O Medite.se é a introdução a meditação de forma
de se manter os dentes desencostados. Para a curto prazo para dormir e desestressar: que foi idealizado pelos mais experientes e simples. Use quando e onde quiser são poucos
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podem levar a dor / desconfortos faciais e Meditações para Dormir Para formular uma hipótese diagnóstica de meditar e nós acreditamos que somado a uma
problemas dentais. A qualidade do seu sono impacta quase todos possível presença ou ausência de bruxismo (ex. ideia simples podemos ajudar a mudar o mundo.
os aspectos da sua vida. Então, porque não ranger e apertar os dentes, movimentos motores E nossa ideia simples é ensinar o mundo a
tentar dormir melhor? Experimente fazer involuntários e inconscientes da mandíbula) e as meditar, para que todos possam viver uma vida
uma meditação. consequências decorrentes deste; mais saudável, feliz e amorosa.
- Para avaliar a severidade do bruxismo, se Quando meditar se tornar simples teremos
presente; alcançado nosso objetivo.
- Para funcionar como ferramenta de biofeedback
na abordagem terapêutica do bruxismo;
- Para auxiliar na re-educação dos pacientes para
que evitem hábitos negativos, através da
consciencialização para a presença do bruxismo.

87
REFERÊNCIAS

CAPÍTULO 1 - INTRODUÇÃO CAPÍTULO 4 – ASPECTOS PSICOSSOCIAIS E A DTM


• De la Torre Canales et al. Correlation Between Physical and Psychosocial Findings in a Population of • Braga AC, Souza FLD. Transtornos psicológicos associados à disfunção temporomandibular. Psicologia Saúde
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88
REFERÊNCIAS

CAPÍTULO 6 – USO DA MEDICAÇÃO CAPÍTULO 10 – DICAS E HÁBITOS IMPORTANTES


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(3): 6-19. doi: 10.1016/j.sleh.2016.11.006
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pessoais na percepção do zumbido. Rev. CEFAC. 2016 Nov./Dec; 18 (6):1310-1315.
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carbonate for hypersensitivity relief in MIH-affected molars: an 8-week clinical study, Clin Oral Invest (2017)
21:2311–2317. DOI 10.1007/s00784-016-2024-8
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89
REFERÊNCIAS

CAPÍTULO 11 – FISIOTERAPIA NA DTM CAPÍTULO 13 – FONOAUDIOLOGIA NA DTM


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CAPÍTULO 15 - APLICATIVOS
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Universidade Federal Fluminense
Faculdade de Odontologia
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