Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
E GUIA
RADIOGRÁFICO
INTRODUÇÃO
UIA CIRÚRGICO
2
com o longo eixo da futura coroa e (4) identificar o nível da junção mamelo-
cementária ou da emergência do dente a partir do tecido mole.
O material adequado para confecção do guia é a resina acrílica incolor por
facilitar a visualização. É obtido a partir da duplicação de um enceramento da área
dos futuros dentes ou da reprodução de uma prótese existente.
No guia para implantes unitários ou para prótese fixa são feitas perfurações
restritas aos locais correspondentes aos implantes planejados. Em casos de
mandíbula ou maxila completamente desdentadas o guia é aliviado pela lingual ou
palatina, deixando somente a vestibular dos dentes, desta forma permitindo
liberdade para o cirurgião compatibilizar a posição desejada e a posição possível,
em virtude da disponibilidade óssea (Figuras 2.1 a 2.20).
Desdentados Parciais
Figura 2.2- Modelos montados em articulador s Figura 2.1- Modelo de estudo semi-
ajustável.
3
Figura 2.3- Análise do espaço disponível para a prótese.
Figura 2.5- Confecção do enceramento com alívio nos dentes adjacentes para
promover espaço para a resina autopolimerizável.
4
Figura 2.6- O guia pode ser obtido por prensagem e polimerização da resina em
mufla.
Figura 2.7- Guia obtido a partir de molde de silicona pesada sobre o enceramento e
dentes adjacentes.
6
Figura 2.12- Prova clínica do guia cirúrgico.
Figura 2.16- Prótese total superior. A silicona é inserida na parte interna da prótese
e, em seguida, na parte externa.
8
Figura 2.18- As duas partes são encaixadas esperando-se a polimerização da resina
acrílica.
GUIA RADIOGRÁFICO
9
fossa nasal. Um tipo de exame mais preciso com relação à dimensão das estruturas
é a tomografia computadorizada, sendo usada quando existe a dúvida da existência
de osso suficiente para a colocação de implantes osseointegrados. As tomografias
permitem a obtenção de uma série de imagens e as que nos interessam estão nos
cortes axiais onde é determinada à altura e espessura dos maxilares.
Para avaliar a posição ideal dos futuros implantes se faz necessário algum
tipo de marcador, para identificar a disponibilidade óssea no local exato planejado.
Pode ser confeccionado um guia radiográfico unicamente para esta função ou
usando o próprio guia cirúrgico, modificando-o. Como marcadores geralmente são
usados artefatos metálicos ou guta-percha (Figuras 2.21 e 2.22).
Devido à interferência nas tomografias computadorizadas e maior praticidade
a guta-percha tem sido o material de escolha.
Prototipagem em Odontologia
10
As imagens tomográficas são apresentadas em tamanho real, isto significa
que não são necessárias réguas compensatórias para verificar a ampliação
proporcionada por tomografias convencionais. Outra vantagem deste exame é que a
partir dele podem ser obtidos modelos tridimensionais, os protótipos, usados para o
diagnóstico e planejamento de reabilitações com implantes osseointegrados.
Uma das técnicas para obtenção de modelos tridimensionais é a
estereolitografia que consiste na deposição de um polímero líquido e polimerização
por um laser guiado por computador. O processo é completado através de várias
camadas compactadas e polimerizadas até que o modelo final seja gerado. Este
modelo permite uma visualização real da condição dos maxilares sendo um meio
auxiliar para o planejamento (Figuras 2.23 a 2.34).
11
Figura 2.25- Tomografia computadorizada. Corte frontal.
12
Figura 2.28- Vista intra-oral
.
Figura 2.29- Guia cirúrgico posicionado.
13
Figura 2.31- Implantes instalados.
14
Figura 2.34- Reabilitação definitiva.
15
ausência de incisão e sutura e; outra vantagem é a possibilidade de confecção
laboratorial prévia da prótese “final” ou provisória e sua instalação imediata.
Figura 2.37- Novas próteses para confirmar estética, fonética e dimensão vertical.
16
Figura 2.38- Marcadores radiográficos usados como ponto de referência para
superposição de imagens. A prótese é sozinha levada ao tomógrafo.
17
Figura 2.41- Guia cirúrgico produzido.
18
Figura 2.44- Modelo obtido.
Figura 2.46- Estabilização com registro de silicona para colocação dos pinos de
estabilização.
19
Figura 2.47- Implantes colocados sem necessidade de incisão e retalho.
Figura 2.49- Nesta técnica, a prótese pode ser confeccionada previamente, sendo
usada para carga imediata.
20
REFERÊNCIAS
1. Adrian ED, Ivanhoe JR, Krantz WA. Trajectory surgical guide stent for implant
placement. J Prosthet Dent 1992;67:687-91.
2. Almog DM, Torrado E, Moss ME, Meitner SW, La-Mar F. Use of imaging guides in
preimplant tomography. Oral Surg Oral Med Oral Pathol Oral Radiol Endod.
2002;93:483-7.
3. Almog DM, Torrado E, Meitner SW. Fabrication of imaging and surgical guides for
dental implants. J Prosthet Dent 2001;85:504-8.
4. Almog DM, Onufrak JM, Hebel K, Meitner SW. Comparison between planned
prosthetic trajectory and residual bone trajectory using surgical guides and
tomography—a pilot study. J Oral Implantol 1995;21:275-80.
5. Almog DM, Sanchez R. Correlation between planned prosthetic and residual bone
trajectories in dental implants. J Prosthet Dent 1999;81:562-7.
6. Akca K, Iplikcioglu H, Cehreli MC. A surgical guide for accurate mesiodistal
paralleling of implants in the posterior edentulous mandible. J Prosthet Dent
2002;87:233-5.
7. Balshi TJ, Garver DG. Surgical guidestents for placement of implants. J Oral
Maxillofac Surg 1987;45:463-5.
8. Blustein R, Jackson R, Rotoskoff K, Coy RE, Godar D. Use of splint material in the
placement of implants. Int J Oral Maxillofac Implants 1986;1:47-9.
9. Bohsali K, Simon H, Kan JY, Redd M. Modular transitional implants to support the
interim maxillary overdenture. Compend Contin Educ Dent 1999;20:975-83.
10. Burns DR, Crabtree DG, Bell DH. Template for positioning and angulation of
intraosseous implants. J Prosthet Dent 1988;60:479-83.
11. Dixon DL, Breeding LC. Surgical guide fabrication for an angled implant. J
Prosthet Dent 1996;75:562-5.
12. Engleman MJ, Sorensen JA, Moy P. Optimum placement of osseointegrated
implants. J Prosthet Dent 1988;59:467-73.
13. Fredholm U, Bolin A, Andersson L. Preimplant radiographic assessment of
available maxillary bone support. Comparison of tomographic and panoramic
technique. Swed Dent J 1993;17:103-9.
14. Grondahl K, Ekestubbe A, Grondahl HG, Johnsson T. Reliability of hypocycloidal
tomography for the evaluation of the distance from the alveolar crest to the
mandibular canal. Dentomaxillofac Radiol 1991;20:200-4.
21
15. Higginbottom FL, Wilson TG Jr. Three-dimensional templates for placement of
root-form dental implants: a technical note. Int J Oral Maxillofac Implants
1996;11:787-93.
16. Ito K, GomiY, Sato S, Arai Y, Shinoda K. Clinical application of a new compact
CT system to assess 3-D images for the preoperative treatment planning of implants
in the posterior mandible. A case report. Clin Oral Implants Res. 2001;85:539-42.
17. Kassebaum DK, Nummikoski PV, Triplett RG, Langlais RP. Crosssectional
radiography for implant site assessment. J Can Dent Assoc 1991;70:9-12.
18. Ku YC, Shen YF. Fabrication of a radiographic and surgical stent for implants
with a vacuum former. J Prosthet Dent 2000;83:252-3.
19. Lam EW, Ruprecht A, Yang J. Comparison of two-dimensional orthoradially
reformatted computed tomography and panoramic radiography for dental implant
treatment planning. J Prosthet Dent 1995;74:42-6.
20. Lazzara RJ. Effect of implant position on implant restoration design. J Esthet
Dent 1993;5:265-9.
21. Marchack CB. The immediatey loaded CAD/CAMguided definitive prosthesis: A
clinical report. J Prosthet Dent 2005;93:8-12.
22. Mecall RA, Rosenfeld AL. The influence of residual ridge resorption patterns on
implant fixture placement and tooth position. 2. Presurgical determination of
prosthesis type and design. Int J Periodontics Restorative Dent 1992;12:32-51.
23. Modica F, Fava C, Benech A, Preti G. Radiologic-prosthetic planning of the
surgical phase of the treatment of edentulism by osseointegrated implants: an in vitro
study. J Prosthet Dent 1991;65:541-6.
24. Neidlinger J, Lilien BA, Kalant DC Sr. Surgical implant stent: a design
modification and simplified fabrication technique. J Prosthet Dent 1993;69:70-2.
25. Parel SM, Funk JJ. The use and fabrication of a self-retaining surgical guide for
controlled implant placement: a technical note. Int J Oral Maxillofac Implants
1991;6:207-10.
26. Petrikowski CG, Pharoah MJ, Schmitt A. Presurgical radiographic assessment for
implants. J Prosthet Dent 1989;61:59-64.
27. Sarment DP, Sukovic P, Clinthorne N. Accuracy of implant placement with a
stereolithographic surgical guide. Int J Oral Maxillofac Implants 2003;18:571-7.
28. Simon H. Use of transitional implants to support a surgical guide: enhancing the
accuracy of implant placement. J Prosthet Dent 2002;87:229-32.
22
29. Tyndall AA, Brooks SL. Selection criteria for dental implant site imaging: A
position paper of the American Academy of Oral and Maxillofacial Radiology. Oral
Surg Oral Med Oral Pathol Oral Radiol Endod. 2000;89:630-7.
30. Walker M, Hansen P. Dual-purpose, radiographic-surgical implant template:
fabrication technique. Gen Dent 1999;47:206-8.
31. Weinberg LA. CT scan as a radiologic data base for optimum implant orientation.
J Prosthet Dent 1993;69:381-5.
32. Weinberg LA. Reduction of implant loading with therapeutic biomechanics.
Implant Dent 1998;7:277-85.
33. Weinberg LA. Therapeutic biomechanics concepts and clinical procedures to
reduce implant loading. Part I. J Oral Implantol 2001;27:293-301
23