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Turma: X
Código: 708238672
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Índice
Introdução ................................................................................................................................... 2
1.1.0 Noções básicas de administração ...................................................................................... 4
1.1.1 Problematização dos diferentes conceitos de administração escolar ........................... 4
1.1.3 Elementos da administração escolar: ................................................................................. 5
1.1.4 Distinção dos Tipos e conceito de administração escolar ............................................ 6
1.1.5 Tipos de Administração Escolar ........................................................................................ 6
1.1.6 Reflecção sobre vários modelos de administração escolar; ........................................ 9
2.1.0 Os modelos de administração Escolar. ............................................................................ 11
2.1.1Centralização e descentralização ...................................................................................... 12
2.1.2 Significado de Centralização ........................................................................................... 12
2.1.3 Reflecção sobre as vantagens e desvantagens dos modelos administrativos .................. 12
2.1.5 A desconcentração ..................................................................................................... 14
3.1.0 Modelo Administração escolar da EPC do 1º e 2º grau de 1de Junho- Nampula...... 15
Conclusão ................................................................................................................................. 16
Referências Bibliográficas ........................................................................................................ 17
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Introdução
A escola vem sendo influenciada pelo pensamento administrativo. Por isso, do ponto de vista
da organização e gestão educacional em Moçambique, é possível identificar tendências
históricas dessa influência.
Quanto a sua organização, o trabalho está organizado da seguinte forma: capa, índice,
introdução, desenvolvimento, conclusão e as respectivas referências bibliográficas.
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1.1.0 Noções básicas de administração
Segundo Chiavenato (2007) "A Administração é o veículo pelo qual as organizações são
alinhadas e conduzidas para alcançar excelência em suas acções e operações para chegar ao
êxito no alcance de resultados."
Nota-se por varias vezes o pessoal que trabalha na área de administração escolar, como sendo
profissionais que, muitas vezes, parece ter apenas uma função burocrática e distante do real
sentido pedagógico. Porém, isso está longe de ser verdade.
Dessa maneira, Uma boa administração reflete em uma boa qualidade de ensino, já que todos
os agentes da instituição educacional trabalham alinhados.
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Assim apresentamos os seguintes conceitos de administração escolar:
1º Plano – É o estudo que se faz sobre o problema a resolver. Primeiro deve-se ter em vista o
objectivo; conhecer o meio onde se vai trabalhar; fazer levantamento dos dados elucidativos,
estudá-los, separá-los, compará-los, examiná-los enfim, de todos os modos, para que fique
bem conhecido e possa ser indicada uma solução. De acordo com esses dados, elaboram-se os
primeiros planos ou anteprojectos, que serão discutidos, estudados em todos seus aspectos,
modificados se necessário, até se encontrar o plano definitivo.
Material de consumo, mobiliário etc. regulamentação das atribuições da cada um, obedecendo
ao princípio de ordem (cada um em sua função) e estabelecendo as inter-relações, bem como
definição de responsabilidades; elaboração de um regimento interno. A Administração deve
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seleccionar o pessoal, segundo um critério de investidura, remoção, aposentação,
remuneração, concursos, etc.
4º Avaliação de resultados – A A.E. precisa conhecer se o plano está ou não dando resultado
e essa avaliação não se mede em dinheiro, como nas empresas comerciais, mas por medidas
quantitativas e qualitativas. As mediadas quantitativas referem-se aos dados de matrícula,
frequência, tempo gasto, aproveitamento escolar, despesas feitas. As qualitativas são
avaliadas pela apreciação do grau de maior ou menor prestígio de que goza a escola, pela
integração da mesma no meio social, se satisfaz ou não as suas necessidades, como é
geralmente aceite o seu objectivo, como se executam as suas tarefas. No aproveitamento
escolar, começa-se a adoptar a avaliação por “conceitos”, também medidas qualitativas.
5º Relatório – Será feito no fim de cada ano, com a apresentação de resultados, ao mesmo
tempo que fará uma análise crítica dos factos, indicando onde e por que falharam as previsões,
terminando com sugestões que possam ser as mais indicadas no saneamento das falhas
porventura existentes.
Entretanto, para alguns dos seus críticos, embora mudando a visão sobre o trabalhador dentro
da organização – em relação aos defensores da Teoria Clássica da Administração – os
humanistas procuravam ajustar os indivíduos aos contextos de trabalho e não o seu
crescimento individual. Decorrem dessa crítica mais geral, outras duas:
Além das 3 teorias vistas aqui, nas abordagens prescritivas e normativas, há a Teoria
Neoclássica cujo princípio fundamental é o de que o homem é um ser racional e social
voltado para o alcance de objetivos individuais e organizacionais. Para tanto, defende que,
dentro das organizações, os homens precisam tanto de incentivos materiais (salário, por
exemplo), quanto sociais (valorização do seu trabalho).
Essa teoria entende também que, visando a uma melhor administração, a organização deve
procurar associar os seguintes elementos básicos:
Satisfazer as necessidades dos seus funcionários;
Possuir um processo participativo de tomada de decisões;
Ser flexível;
Buscar sempre se atualizar com novos conhecimentos.
Entre seus principais representantes, encontra-se Peter Drucker.
b) Humanista moderna
Humanista progressista.
Recebeu esta denominação devido ao seu caráter altamente técnico. Enfatizando as tarefas
dentro da Organização, essa abordagem procurava, ao mesmo tempo, reduzir o desperdício e
elevar o índice de produtividade.
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Taylor, seu fundador, era um engenheiro norte-americano que influenciou um número muito
grande de seguidores, cuja principal preocupação, nas organizações, era determinar o modo
mais eficiente de realizar tarefas repetitivas.
De forma geral, esses pensadores defendiam que o salário do trabalhador deveria ser
proporcional à sua produção (TAYLOR, 1960).
Ao longo do tempo, muitas críticas foram sendo amadurecidas também em relação à Teoria
Clássica da Administração. Uma delas refere- -se ao fato de essa teoria ter sido concebida em
um momento da História em que o ambiente no qual as organizações existiam mostrava-se
relativamente estável e previsível. Seus princípios revelam-se incompatíveis com as
organizações complexas de hoje em dia, quando os ambientes são muito mais dinâmicos, em
função das grandes transformações sociais, políticas e económicas das últimas décadas.
Como podemos notar, nos dois tipos que acabamos de analisar evidenciou uma preocupação
fundamental com a construção de um modelo de administração baseado na racionalização e
no controle das actividades humanas. Assim, deram pouca atenção às relações dos indivíduos
nas organizações, bem como à sua participação.
Eram consideradas e que o principal interesse dos patrões eram lucro e acumulação de
capital. Esse cenário desanimador despertou o interesse de Taylor e seus seguidores para o
estudo científico das práticas administrativas visando a orientar o trabalho das organizações.
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O taylorismo é uma doutrina econômica e tecnocrática sobre a organização do trabalho,
destinada a obter o máximo de rendimento com o mínimo de esforço e no menor espaço de
tempo. Criada por Taylor, essa doutrina defende a especialização de funções em detrimento
de fatores humanos, sociais ou psicológicos. Além disso, dá ênfase às tarefas que foram
simplificadas e padronizadas, com o objetivo de permitir a especialização do trabalhador e o
aumento dos índices de produtividade (TAYLOR, 1960).
“Uma empresa distingue-se de todas as demais organizações humanas pelo fato de levar ao
mercado um produto ou serviço. Nem a igreja, nem o exército, nem a escola o fazem.
Qualquer organização que se realize pelo marketing, isto é, pela colocação de um produto ou
um serviço no mercado será um negocio uma empresa. Qualquer organização em que inexista,
ou seja, incidental o marketing, não será um negocio e nunca poderá ser administrado como se
o fosse”. (LACERDA, 1977:2).
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Na escola, direcção, professores e especialistas da educação não podem ser comparados a
operários, chefes de seção, gerentes, etc. Nem alunos podem ser comparados à matéria- prima
moldada por máquinas e equipamentos manipulados por mão-de-obra qualificada. O
educando é uma pessoa com suas características psicossociais e o professor, a mão-de-obra,
também o é, diferenciado por sua formação pedagógica específica para desenvolver o
processo educacional.
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Assim, a acção administrativa pode ser desdobra nas seguintes funções administrativas, as
quais podem ser também chamadas de funções do administrador, pois se referem ao próprio
ato de administrar:
Planejamento;
Organização;
Direcção;
Controlo; e
Trabalho.
a) Planejamento
Significa visualizar o futuro, definir os objectivos e metas, e traçar o plano de acção para
alcançá-los.
b) Organização
Significa estruturar os órgãos e cargos da escola para cuidar dos recursos disponíveis, definir
as relações de autoridade e responsabilidade, entre eles e estabelecer métodos e processos de
trabalho, bem como regras e regulamentos necessários para a actividade organizada.
c) Direcção
Significa conduzir e orientar o pessoal, proporcionar os meios de comunicação e liderança
para o alcance dos objectivos e resultados.
d) controlo
Significa avaliar as operações e seus resultados e verificar se o que foi planejado, organizado
e dirigido foi executado adequadamente e quais as acções correctivas necessárias.
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2.1.1Centralização e descentralização
No campo educacional, centralização e descentralização são dois conceitos usados numa
grande variedade de situações para assinalar (i) uma “mudança de paradigma de acção
centrada no Estado para um paradigma de acção centrada no esforço das associações cívicas,
no sector privado e nas organizações não-governamentais”, ou seja a mudança das formas de
administração e gestão dos sistemas educativos assentes em “modelos mais estatizados …[ou
em]… modelos menos estatizados de administração” e/ou para (ii) caracterizar estratégias
mais adequadas para a garantia da eficiência dos serviços educacionais ( Grand, 2007).
Por um lado, ao afastar a tomada de decisão do nível onde as decisões vão ter efeito, garante-
se a impessoalidade destas, isto é, a não influência nas decisões do conhecimento pessoal das
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pessoas a quem elas afectam. Por outro lado, ao situar este nível no topo (ou centro) da
organização, consegue-se que para os mesmos problemas sejam adoptadas soluções iguais,
isto é, consegue-se a uniformidade. […] a centralização permite, em momentos de ruptura
radical, espalhar mais rapidamente as novas ideias. [Para além destas vantagens, a
centralização permite] o melhor aproveitamento dos especialistas existentes em situações em
que os recursos humanos são escassos.”
A ineficiência e má gestão podem resultar da ausência de uma capacidade local para gerir os
seus próprios estabelecimentos de ensino. Assim o fraco apoio e supervisão do Estado podem
exacerbar tais situações e a descentralização não é uma solução rápida para um sistema de
ensino “doente”. Também digno de nota é que a descentralização pode levar a desigualdades
entre regiões onde os recursos financeiros e humanos não são semelhantes.” ( Al-Taneiji ,
2008).
Numa extensa apresentação dos argumentos da centralização, alerta para o facto de no campo
educacional o fenómeno ter lugar menos por “razões pedagógicas” que por “razões políticas”,
durante e após a instauração dos chamados Estados modernos, para mais tarde se justificar por
“razões de natureza económica e administrativa”
2.1.5 A desconcentração
Desconcentração é uma forma particular que tal como a delegação e a devolução enformam a
descentralização, para outros é um processo diferente do da descentralização (Guimarães
2005).
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3.1.0 Modelo Administração escolar da EPC do 1º e 2º grau de 1de Junho- Nampula
De forma geral ela esta estruturada seguimdo o seguinte Modelo de administracao escolar
( 1º Director da Escolaç Srctor Pedagogico, Conselho da escola, Administractivo, Chefe
da secretaria os professores e os alunos).
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Conclusão
Na escola, direção, professores e especialistas da educação não podem ser comparados aos
operários, chefes de seção, gerentes, etc. Nem alunos podem ser comparados à matéria- prima
moldada por máquinas e equipamentos manipulados por mão-de-obra qualificada. O
educando é uma pessoa com suas características psicossociais e o professor, a mão-de-obra,
também o é, diferenciado por sua formação pedagógica específica para desenvolver o
processo educacional.
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Referências Bibliográficas
CarR, Wilfred. Una teoria para la educación: hacia una investigación educativa crítica.
Madrid: Morata, 1996.
Franco, Maria Amélia Santoro. Entre a lógica da formação e a lógica das práticas: a
mediação dos saberes pedagógicos. In: REUNIÃO ANUAL DA ANPED, 29., 2006,
Caxambu, Anais... Caxambu: Anped, 2006. Sessão especial. 1 CD Rom.
MARX, Karl; ENGELS, Friedrich. A ideologia alemã: teses sobre Feuerbach. São Paulo:
Moraes, 1994.
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