Você está na página 1de 10

3º - Grupo:

Betinho João José

Gamilo Manuel Gamilo

Gildo Tomas Jemussene

Isac Amade Abdala

Miguel Luís Brás

Vilma Da Graça Chico Parafino

As Premissas para Elaboração de Plano

Licenciatura em Administração e Gestão de Educação

Universidade Licungo

Gurué, 2020
3º - Grupo:

Betinho João José

Gamilo Manuel Gamilo

Gildo Tomas Jemussene

Isac Amade Abdala

Miguel Luís Brás

Vilma Da Graça Chico Parafino

As Premissas para Elaboração de Plano

Trabalho de Investigação entregue ao departamento


de Educação Aberta a Distância, Faculdade Ciências
de Educação e Psicologia, delegação de Quelimane
para obtenção de grau académico de licenciatura em
Administração e Gestão de Educação.

Docente:

Dr. Cremildo Jorge

Planificação de Educação

Iº - Semestre

Universidade Licungo

Gurué, 2020
Índice
Introdução....................................................................................................................................................1

Objectivo Geral............................................................................................................................................1

Objectivos específicos..................................................................................................................................1

As Premissas para Elaboração de Plano.......................................................................................................2

Plano............................................................................................................................................................2

Elaboração do plano.....................................................................................................................................2

Estrutura organizacional...............................................................................................................................2

Formulação dos objectivos...........................................................................................................................3

Implantação do Plano Educacional...............................................................................................................4

Estratégia para fixação de plano educacional...............................................................................................4

Conclusão.....................................................................................................................................................6

Bibliografia..................................................................................................................................................7
1

Introdução
Planificação da Educação é o processo contínuo que se preocupa com o para onde ir e quais as
maneiras adequadas para chegar lá, tendo em vista a situação presente e possibilidades futuras,
para que o desenvolvimento da Educação atenda tanto às necessidades do desenvolvimento da
sociedade, quanto às do indivíduo.

Nesta ordem de ideias, dentro do presente, abordar-se-á acerca das Premissas para Elaboração de
Plano, dando a especial atenção no que diz respeito a estrutura organizacional, formulação de
objectivos e nas estratégias para a fixação do plano educacional. Pois, esses são os passos que
fazem um todo que fazem um todo referente a elaboração de plano, para garantir uma
implementação e execução do mesmo de modo a responder a necessidades de educação em todos
níveis. Para tal o trabalho de como objectivos:

Objectivo Geral:
 Compreender as Premissas para Elaboração de Plano.

Objectivos específicos:
 Mencionar as Premissas para Elaboração de Plano;
 Identificar Estrutura organizacional;
 Descrever a formulação de objectivos e estratégias para fixação de plano educacional.
2

As Premissas para Elaboração de Plano


Plano
O plano é um documento no qual se regista a reflexão e as decisões feitas no acto de
planificação, logo ele é o produto que tem a ver com um determinado momento do planeamento.
É algo acabado na sua construção, num dado momento. Em termos de formas, deve ser breve e
bastante compreensível, na qual a sua estrutura deve ser logica.

Portanto um plano ou projecto educacional, por mais bem esboçado que seja, não pode prever
todas as condições e situações possíveis de acontecer no ambiente escolar, por isso, deve se estar
aberto a iniciativas que levem a ajustes, como forma de se fazer face a estas situações não
previstas e emergentes.

Elaboração do plano
Formulado o plano passa-se a sua elaboração. Este aspecto é muito importante dado que a
planificação estratégica é feita para orientar os actores escolares e não para simplesmente
legitimar acções. É fundamental que o plano esteja, em termos de compreensibilidade, ao alcance
de todos os actores escolares, incluindo as famílias e comunidades.

Neste sentido, no gabinete do director de escola, na secretaria, na sala dos professores, etc. deve
estar um exemplar de Plano Estratégico educacional, ou ao menos, os planos de acções
concernentes ao sector. Mas ainda, porque este plano deve ser uma espécie de cartão-de-visita da
escola, ele deve estar disponível para os pais e encarregados de educação e a todos aqueles que
tiverem interesse em consulta-lo.

Estrutura organizacional
A estrutura é um conjunto de relações relativamente fixas, resultante do processo decisório e
abrange o seguinte:
 Divisão de tarefa total;
 Recombinações das tarefas individuais e reagrupamento;
 Determinação do tamanho apropriado do grupo que se liga a um superior;
 Distribuição da autoridade entre as tarefas ou grupo de tarefas.

Segundo Parsons citado por Lenhard (1978) as organizações actuam em três níveis:
 Nível técnico;
3

 Nível administrativo e
 Nível comunitário.

No caso da escola as funções do ensino constituem o nível técnico, a contratação de professores,


sua distribuição por escolas, obtenção de recursos e outros são funções do nível administrativo,
actividades voltadas para a comunidade constituem o nível comunitário.

O processo educacional a ser desenvolvido num sistema de educação requer tarefas de diversas
ordens ou natureza e que serão desempenhadas por muitas pessoas. Cabe ao planificador
estabelecer a estrutura das actividades, relacionar e descrever tarefas e, ao mesmo tempo,
verificar entre as pessoas disponíveis, quais as que tem as melhores condições para
desempenharem cada tarefa. Uma grande organização como o Sistema Educativo, devido à
complexidade de tarefa e ao número de pessoas envolvidas formam-se as unidades
administrativas e estas em unidades maiores, numa escala ascendente de abrangência.

O outro aspecto a ser considerado pelo planificador ao criar a estrutura organizacional, é a


delegação de autoridade, ou seja, praticar a descentralização outorgada a capacidade de tomada
de decisões ao chefe dos órgãos de cada nível sem necessidade de consulta ao superior
hierárquico. Contudo, é de vital importância a existência de uma boa estrutura organizacional do
sistema de educação a fim de que o plano educacional alcance êxitos.

Formulação dos objectivos


Os objectivos são os alvos a serem perseguidos pela escola ou por outra pelo estágio que a escola
pretende atingir num determinado período de tempo, sendo por isso prioridades que merecerão o
seu enfoque. Eles devem ser claros e concretos, passiveis de serem expressos em acções,
consistentes, mensuráveis, são calendarizáveis e, também desafiadores, mas realísticos ou
alcançáveis.
A política educacional fornecera directrizes a sociedade, suas aspirações, necessidades e plano
global de desenvolvimento o aval para a formulação dos objectivos do plano educacional. É
evidente que o estudo de dimensão política social revelara um grande número de necessidades e
expectativas que na planificação, deverão ser hierarquizadas e priorizadas para servir de subsídio
a formulação dos objectivos.
4

É preciso entre tanto que os parâmetros apresentados sejam utilizados sem que se perca de vista a
educação democrática, progressista e transformadora. Os objectivos nessa óptica consistem na
apropriação do saber e no desenvolvimento da consciência crítica.

Segundo Paro (1983) sobre o assunto assim se manifesta a planificação educacional


verdadeiramente comprometida com as transformações sociais deverá estar conscientemente,
buscando objectivos que atendam os interesses da comunidade.

Implantação do Plano Educacional


Estratégia para fixação de plano educacional
O Ministério da Educação e sua acessória técnica pedagógica deverão promover reuniões para
apresentar o plano as Direcções Provinciais. Nestas reuniões deverá ficar bem claro os pontos
essenciais do plano:
 Política educacional;
 Objectivo;
 Estratégia para implementação;
 Recursos disponíveis.

A etapa seguinte será cumprida nas Direcções provinciais quando o director se reunir com os
Directores Distritais, apresentar o plano educacional bem como discutir com cada um deles as
formas de adaptação que se fizer necessária nos respectivos distritos.

A etapa final dar-se-á em cada escola, onde cada director promovera reuniões com os professores
assessorados pelos especialistas de Educação discutindo as adaptações que se fizerem
necessárias a realidade da escola, desencadeando se a partir daí a planificação curricular
seguindo as directrizes amplas estabelecidas pelo plano educacional selecciona experiências que
atendam simultaneamente aos interesses, as necessidades e as aspirações do Educando e da
Sociedade.

Compete ao director de escola zelar pela realização dos objectivos educacionais elaborados pelo
Ministério da educação, através do bom desempenho de todos participantes da comunidade
escolar e alcance dos padrões de qualidade definidos pelo sistema de ensino e legislação vigente.
5

A planificação curricular é sistematizada no plano curricular, documento que subsidiara os


professores na elaboração do plano do curso, de unidade e da aula, etapa terminal do plano
educacional e inicial da sua implantação, pois é a partir da sala de aula que as directrizes mestras
estabelecidas o plano educacional passam a ser operacionalizadas, através do processo ensino-
aprendizagem.

Por conseguinte, exige-se dos implementadores o respeito pelos princípios da reflexividade e


flexibilidade, o que vale dizer que se espera deles uma postura maleável e compreensiva em
relação aos fenómenos e circunstancias inerentes a dinâmica social e não a compreensão do
plano como “camisa-de-força”, ou seja, pretender-se que ele seja implementado
independentemente do que sucede na dinâmica organizacional, nas suas diferentes vertentes.
6

Conclusão
Chegou-se ao fim do trabalho e concluiu-se que, as Premissas para Elaboração de Plano
constituem elementos básicos na planificação estratégica de políticas educacionais. Portanto para
a execução do plano é necessário seguir directrizes importantes como é o caso da elaboração do
plano, sua estrutura organizacional, a formulação dos objectivos, assim como as estratégias de
fixação desse plano educacional.

Portanto, por outro lado, concluiu-se que, para a implantação e/ou fixação do plano educacional
cabe ao Ministério da Educação e sua acessória técnica pedagógica promoverem reuniões para
apresentar o plano as Direcções Provinciais que por sua vez o Director Provincial se reunira com
os Directores Distritais, para apresentar o plano educacional bem como discutir com cada um
deles as formas de adaptação que se fizer necessária nos respectivos distritos, onde a etapa final
dar-se-á em cada escola, em que cada director promovera reuniões com os professores
assessorados pelos especialistas de Educação discutindo as adaptações que se fizerem
necessárias a realidade da escola, desencadeando se a partir daí a planificação curricular
seguindo as directrizes amplas estabelecidas pelo plano.
7

Bibliografia
LUCK, Heloísa. Dimensões da Gestão Escolar e Suas Competências. Curitiba Editora Positivo,
2009.

MEC. Como elaborar o Plano de Desenvolvimento da Escola, aumentando o desempenho da


escola por meio de planeamento eficaz. 3 ed. Brasília, 2006.

NHAVOTO, Arnaldo. Modulo1. Planificação. Maputo, UP, 1999.

PERFEITO Cátia D. F. Planejamento Estratégico como Instrumento de Gestão Escolar. Educ.


Brás, Brasília, 2007.

Você também pode gostar