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TRABALHO EM GRUPO – TG
Operadores Argumentativos
Aluno(s):
Carina Strapazzon Cunico RA 1751235
POLO
Faculdades João Paulo II Unip Passo Fundo
2017
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SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO....................................................................................................03
CONSIDERAÇÕES FINAIS.....................................................................................10
REFERÊNCIAS.........................................................................................................11
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1. INTRODUÇÃO
Este trabalho tem por finalidade estabelecer o que são operadores argumentativos que
são palavras que estabelecem diferentes tipos de conjunção entre expressões ou frases, são
centrais na formação do discurso conforme o enunciado aonde são utilizados seus diferentes
tipos de uso, são também responsáveis pela ligação, pela coesão de duas orações. Amplia a
compreensão e o alcance ao seu estudo e sua estrutura nas contínuas mudanças pelas quais a
língua passa.
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“...a linguagem passa a ser encarada como uma forma de ação, ação sobre o mundo
dotada de intencionalidade, veiculadora de ideologia, caracterizando-se, portanto pela
argumentatividade.” (KOCH, 1996 : 17)
Gouvêa (2002) afirma que os operadores argumentativos são morfemas que imprimem,
nos enunciados, o poder de operar como argumentos para dadas conclusões. Segundo ela, a
NGB agrupa esses morfemas, basicamente, sob dois rótulos: (1) como “palavras denotativas”
ou denotadoras de inclusão (até mesmo, também, inclusive) e de exclusão (só, somente,
apenas); e (2) como conectores relacionais (conjunções coordenativas e subordinativas).
Sabe-se, contudo, que essas palavras são dotadas de força argumentativa e que, quando
empregadas nos enunciados, têm por função direcioná-los a conclusões compatíveis com a
intenção comunicativa do enunciador.
Koch (1992), apoiada nos estudos de Ducrot, reúne e desenvolve estudos acerca dos
operadores, e dois conceitos que aponta como salutares para entender seu funcionamento nos
enunciados são as noções de escala argumentativa e de classe argumentativa. Segundo ela,
“uma classe argumentativa é constituída de um conjunto de enunciados que podem igualmente
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servir de argumento para [...] uma mesma conclusão”. Já “quando dois ou mais enunciados de
uma classe se apresentam em gradação de força crescente no sentido de uma mesma conclusão,
tem-se uma escala argumentativa” (KOCH, 1992, p.30).
Por isso, há vários tipos desses operadores argumentativos, que indicam argumentos
diferentes e sentidos diferentes no texto. Vejamos o esquema:
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d) Operadores que indicam uma causa, justificativa ou explicação: porque, já, que, pois,
por causa de... Exemplo: A minha mãe teve de levar minha avó ao médico pois estava com
dores fortes na coluna.
f) Operadores que assinalam o argumento mais forte de uma escala orientada no sentido
de determinada conclusão: até, mesmo, até mesmo, inclusive... Exemplo: Anita levou tudo para
sua casa até mesmo a sabonete do banheiro.
Não há uma divisão formal, são estruturas ou expressões que tem uma finalidade do
discurso que tem uma finalidade e característica no seu texto ou enunciado.
Dentro dos organismos argumentativos existem coerências e coesões textuais. Quando falamos
em coesão textual, falamos de mecanismos linguísticos que permitem uma sequencia lógico
semântica.
Pronomes
Sinônimos
Hiperônimos/Hipônimos
Epítetos
Advérbios
Numerais
Metonímias
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A coesão por ligação que trata de como os termos são encadeados dentro do texto.
Quem faz essa ligação e determinam a linha argumentativa são os operadores
argumentativos.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Concluo este trabalho tendo em vista que os elementos argumentativos tem como
finalidade indicar a argumentatividade dos enunciados. As palavras que funcionam como
operadores argumentativos são conectivos. E eles introduzem vários tipos de argumento. O
usuário da língua deve se conscientizar do valor argumentativo dessas marcas para que as
perceba no discurso do outro e as utilize com eficácia no seu próprio discurso.
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REFERÊNCIAS
KOCH, Ingedore Grunfeld Villaça. A inter-ação pela linguagem. São Paulo : Contexto, 1992.
KOCH, Ingedore Grunfeld Villança (1996). Argumentação e Linguagem. São Paulo: Cortez.