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Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação à Distância

“Interacção dos Princípios e Métodos no Ensino de geografia”

Matias Benjamin Jeque-708235513

Licenciatura em ensino de
Geografia
Didactica de Geografia I
2º Ano

1
Nampula, Abril de 2024

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(Indicação clara do 1.0
problema)
 Descrição dos
Introdução 1.0
objectivos
 Metodologia
adequada ao objecto 2.0
do trabalho
 Articulação e
domínio do discurso
académico
Conteúdo 2.0
(expressão escrita
cuidada, coerência /
coesão textual)
Análise e
 Revisão bibliográfica
discussão
nacional e
internacionais 2.
relevantes na área de
estudo
 Exploração dos
2.0
dados
 Contributos teóricos
Conclusão 2.0
práticos
 Paginação, tipo e
tamanho de letra,
Aspectos
Formatação paragrafo, 1.0
gerais
espaçamento entre
linhas
Referências Normas APA 6ª  Rigor e coerência das 4.0
ii
edição em
citações/referências
Bibliográficas citações e
bibliográficas
bibliografia

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Folha para recomendações de melhoria: A ser preenchida pelo tutor
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Índice
1 Introdução.................................................................................................................................5

1.1 Objectivos..........................................................................................................................5

1.1.1 Objectivo Geral:.........................................................................................................5

1.1.2 Objectivos Específicos:..............................................................................................5

2 Interacção dos Princípios e Métodos no Ensino de geografia..................................................6

2.1 Conceito de Princípios geográficos...................................................................................6

2.2 Princípios geográficos e suas características para o ensino de geografia..........................7

2.2.1 Princípio de correlação território – componentes geográficos:..................................7

2.2.2 Princípio de correlação Ciências Naturais e Ciências Sociais ou Humanas:.............7

2.2.3 Princípio de correlação estrutura e processos.............................................................8

2.2.4 Princípio da mudança de escala..................................................................................8

2.2.5 Princípio da comparação com a realidade próxima do aluno (Heimat princip).........9

2.3 Métodos.............................................................................................................................9

2.3.1 Conceito de métodos..................................................................................................9

2.3.2 As fases da implementação dos métodos (expositivo, elaboração conjunta e trabalho


independente...........................................................................................................................10

3 Conclusão...............................................................................................................................15

4 Referencias bibliográficas......................................................................................................16

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1 Introdução

No presente trabalho tem como tema : princípios específicos de ensino de geografia, importa
realçar serão detalhados os princípios com vista a trazer a sua importância no âmbito do ensino
de geografia.

1.1 Objectivos

1.1.1 Objectivo Geral:

 Compreender Interacção dos Princípios e Métodos no Ensino de geografia.

1.1.2 Objectivos Específicos:

 Conceituar os princípios didácticos e método;

 Identificar princípios geográficos;

 Caracterizar os princípios específicos para o ensino de geografia;

 Explicar as fases da implementação dos métodos (expositivo, elaboração conjunta e


trabalho independente.

Portanto, o trabalho encontra-se estruturado porr uma introdução, desenvolvimento, conclusão e


pelas referências bibliográficas.

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2 Interacção dos Princípios e Métodos no Ensino de geografia

2.1 Conceito de Princípios geográficos

Para Jemuce (s/d), os princípios didácticos são “exigências, orientações, normas gerais,
axiomas, que orientam as actividades do professor e o seu comportamento numa disciplina
escolar”. (p.38).

Os princípios didácticos têm um carácter orientador para a acção ajudando o professor a


seleccionar os métodos e meios para cada situação planificada. (Jemuses, s/d, p.38).

De acordo com Pedro (s/d), os princípios didácticos “são aspecto gerais, normas, regras, ou ainda
pontos de partidas e todas as condições didácticas-pedagogico-psicologicas que expressam os
fundamentos teóricos de orientação de todo trabalho docente-educativo”

De acordo com Libânio (1995) afirma que “Os princípios do ensino são aspectos gerais do
processo de ensino que expressam os funcionamentos teóricos de orientação do trabalho
docente”.(p.155).

A definição de método, segundo Cervo e Bervian (1983) é a seguinte:

"Em seu sentido mais geral, o método é a ordem que se deve impor aos
diferentes processos necessários para atingir um fim dado ou um resultado
desejado.

Nas ciências, entende-se por método o conjunto de processos que o espírito humano deve
empregar na investigação e demonstração da verdade.

Portanto, método é um conjunto de processos, ou de procedimentos gerais, baseados em


princípios lógicos e racionais, que permitem o seu emprego em várias ciências. Técnicas são
conjuntos de normas usadas especificamente em cada área do conhecimento. A distinção entre
método e técnica é definida por Ruiz (1981), nos seguintes termos:

"A rigor, reserva-se a palavra método para significar o traçado das etapas
fundamentais da pesquisa, enquanto técnica significa os diversos
procedimentos ou a utilização de diversos recursos peculiares a cada objeto
de pesquisa, dentro das diversas etapas do método. (...)"(p.138).
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Portanto, em síntese, um sistema de princípios didáticos cria novos significados e sentidos
quando o sujeito é compreendido por seu caráter gerador, criativo, activo, intencional e produtor
de sentidos subjectivos, a natureza psicológica do aprender é inseparável da subjectividade.

2.2 Princípios geográficos e suas características para o ensino de geografia

De Acordo com Jemuce(s/d), “os princípios didácticos podem ser gerais e específicos”, como
descreve a seguir:

a) Princípios didácticos gerais: baseia-se nos processos cognitivos e processos pedagógicos


gerais.
b) Princípios didácticos específicos: são especiais, válidos para uma determinada disciplina
escolar, devendo ser observados sob dois pontos de vista:
 Na planificação – facilitam a decisão do professor sobre os aspectos mais importantes a
abordar.
 Na realização da própria aula – ajudam ao professor na decisão sobre que etapas, métodos
e meios a integrar numa aula. (Jemuce, s/d, p.39).

Para Jemuce(s/d), “o ensino de geografia encontramos cinco (5) princípios didácticos a saber:

2.2.1 Princípio de correlação território – componentes geográficos:


Segundo Raquel, (1991) “ Este princípio tem como base o objecto da Geografia, ou seja, o
assunto da disciplina de Geografia e é deduzido na própria ciência geográfica”(p.119).

Na aula de geografia, o estudo dos componentes (clima, população, relevo, etc.) deve ser
intercalado com regiões ou estudo de territórios (países, regiões, zonas geográficas). No
tratamento de cada tema e segundo as exigências do programa do ensino, poderá haver
dominância de uma das partes (componente ou território), independentemente desta dominância a
correlação território e componente deve ser observado. (Jemuce, s/d, p.39).

2.2.2 Princípio de correlação Ciências Naturais e Ciências Sociais ou Humanas:


No ensino da geografia o estudo dos componentes físicos e económicos devem ser intercalados.
No tratamento de cada tema de aula e segundo as exigências do programa de ensino (PE), poderá

haver a dominância de uma das partes; independentemente desta dominância, a correlação deve
ser observada. Isso significa que, se o PE exige o estudo de um componente físico geográfico,
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énecessário estudar-se a influência dos componentes sócio -económicos. Se o PE exige o estudo
de um componente sócio –económico é necessário analisar a influência dos componentes físico –
geográficos.

2.2.3 Princípio de correlação estrutura e processos


Com forme destaca Jemuce (s/d), diz que “no ensino da geografia, o estudo das estruturas
territoriais deve ser intercalado com o estudo dos processos que nela ocorrem. Segundo a
exigência do PE, poderá haver a dominância de uma das partes independentemente desta
dominância é necessário observar-se a correlação, isto é, se o PE exige o estudo de uma
determinada estrutura é necessário analisar-se igualmente a génese e a história dessa estrutura.”
(p.39).

Se o PE exige o tratamento do processo (ex. a génese e a história) é necessário descrever


os processos que nele ocorrem; se o PE exige o estudo da correlação desses processos no
passado, presente e futuro. Ex. O estudo da orla marítima (estrutura territorial) da cidade da
Beira. Para perceber essa estrutura (o traçado) só analisando os processos ao longo dos tempos
(génese e a história).

2.2.4 Princípio da mudança de escala


Este princípio está formulado para que tanto ao nível da ciência geográfica como para o ensino da
Geografia, a escolha da escala determina o grau de concretização do assunto a tratar.

Segundo Raquel (1991) “Entende-se por escala a relação entre as distâncias medidas num mapa
(distância gráficas) e as distâncias que lhes correspondem no terreno (distâncias reais) ”(p.121).

Este princípio diz que no ensino da geografia são estudados territórios de diferentes dimensões. A
escala escolhida pelo professor deve determinar a precisão das informações e por isso a mudança
de escala tem carácter obrigatório na aula de geografia.

Se o programa exige o estudo de um território tendo em conta o seu enquadramento geográfico e


situação geográfica torna-se necessário reduzir a escala. Se o PE exige a generalização de
conhecimentos torna-se necessário reduzir a escala. Sendo assim, a sequência deve ser: Pequena;
Grande e Pequena Escala Tipos de escala: numérica – 1:20000; gráfica; Transversal; descritiva e
escala de latitudes crescentes.(Jemuce, s/d, p.40).

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2.2.5 Princípio da comparação com a realidade próxima do aluno (Heimat princip)
Jemuce(s/d), descreve que “o ensino de geografia deve partir e manter-se em estreita
ligação com a realidade próxima do aluno.Este princípio realiza-se através do tratamento
intensivo do Heimat do aluno ou fazendo-se referências do Heimat do aluno quando se estudam
outros territórios (duma forma permanente) (p.40).

Isso significa que a partir de experiências vivenciadas e conhecimento do aluno sobre a região
natal é possível desenvolver generalizações que facilitam a compreensão de outros territórios.
Heimat significa em alemão terra natal do indivíduo, onde a escola está.

Este princípio, de primordial importância, é reconhecido na Didáctica de Geografia desde que a


Geografia existe como disciplina escolar. No ensino da Geografia, o aluno confronta-se com factos
geográficos da sua própria vivência e factos distantes da sua realidade.

O princípio define que a experiência do conhecimento dos alunos sobre o seu próprio país é
a base da aquisição e compreensão de conhecimentos geográficos no geral e, para o
desenvolvimento de capacidades, habilidades, hábitos e valores (Raquel;1991,p.121).

Desta forma, o professor deve procurar que o aluno desenvolva o pensamento geográfico partindo
sempre que possível a sua própria vivência. Do nível das classes iniciais privilegia-se aquilo que é
próximo do aluno (o estudo da sua localidade, distrito, província).

2.3 Métodos

2.3.1 Conceito de métodos


Para Fachin (2001) método:

“é um instrumento do conhecimento que proporciona aos pesquisadores,


em qualquer área de sua formação, orientação geral que facilita planejar
uma pesquisa, formular hipóteses, coordenar investigações, realizar
experiências e interpretar os resultados.”

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2.3.2 As fases da implementação dos métodos (expositivo, elaboração conjunta e trabalho
independente
2.3.2.1 Método expositivo
Método Expositivo: consiste na explanação, demonstração, ilustração, e exemplificação da
matéria pelo professor. A actividade do aluno é receptiva e não necessariamente passiva, porque
ocorrem processos mentais para aprendizagem e não é um simples objecto.

Neste método, o professor procura mobilizar a actividade interna do aluno de concentração e de


pensar. O sucesso deste método na sala de aulas esta ligado ao estilo da prática docente, ou à
autoridade do professor. Quanto maior for a autoridade profissional, moral e técnica do professor
(no sentido docente), mais os alunos darão valor às suas exigências.

A autoridade Profissional: Manifesta – se no domínio da matéria que ensina.

Autoridade Moral: Refere-se ao conjunto das qualidades e personalidade do professor (traços de


carácter).

Autoridade Técnica: é o conjunto de capacidades, habilidades e hábitos pedagógico – didácticos.

Segundo Piletti (1995), ao utilizar esse método, o professor pode assumir duas posições (p.105):

a) Posição Dogmática: em que a mensagem transmitida não pode ser contestada, devendo
ser aceite sem discussão e com obrigação de repeti-la. Esta posição leva a um ensino do
estilo catequético, onde o aluno é objecto de ensino e não sujeito.
b) Posição de diálogo: em que a mensagem apresentada é simples pretexto para desencadear
a participação dos alunos, podendo haver contestação, pesquisa e discussão, sempre que
oportuno e necessário.

A utilização de qualquer método de ensino pressupõe o uso de algumas técnicas, porque o


método em si indica as grandes linhas de acção, enquanto que, a técnica é veículo de chegada. A
técnica é a operacionalizacão do Método. Assim, no método expositivo usam-se as seguintes
técnicas de abordagem: A exposição verbal, Ilustração, Demonstração e Exemplificação.

A exposição verbal: Que ocorre em circunstâncias em que não é possível provar a relação directa
do aluno com o material em estudo. Instiga-se a curiosidade com uma situação real.

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 Ilustração: Quando é por meio de gráficos, mapas, esquemas, gravuras, perfis ou esboços.
 - Demonstração: Como forma de representar fenómenos e processos que ocorrem na
realidade usando por exemplo um computador para mostrar como ocorre a desintegração
dos continentes, um filme para mostrar o impacto das cheias ou de um processo
vulcânico, etc.
 Exemplificação: É auxiliar da exposição verbal e da explicação. Procedimentos do
professor a aula:
 Planear a sequência dos tópicos que constituirão a exposição;
 Estabelecer, com clareza, os objectivos da exposição;
 Procurar manter os alunos em atitude reflexiva;
 Utilizar gravuras, gráficos ou painéis que melhor ilustram o tema apresentado;
 Explorar as vivências dos alunos para enriquecer ou comprovar a exposição;
 Ficar visível para toda a classe e movimentar-se durante a aula, observando os sinais de
aborrecimento e de cansaço que denunciam problemas na comunicação durante a aula

2.3.2.1.1 Procedimentos do aluno durante a aula:


- Estar sempre atento e concentrado durante a exposição do professor;

- Desenvolver uma atitude reflectiva;

- Procurar contestar e discutir sozinho o assunto que lhe é apresentado;

- Evitar movimentos que perturbem a atenção sua e dos colegas durante a exposição.

As vantagens e desvantagens do método expositivo

a) Vantagens:

o Desenvolve a capacidade de contracão e de observação nos alunos;


o Canaliza o interesse dos alunos em aprender;
o Ajuda o professor a enriquecer a explicação da matéria pela demonstração;
o Permite maior relação entre o pensamento e a linguagem, a coordenação de ideias e a
sistematização de conhecimentos pelo professor e pelo aluno;
o A actividade é realizada em tempo programado;

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É de extrema importância para o desenvolvimento do potencial educativo (saber ser e saber
estar).

b) Desvantagens:

 Não favorece a criatividade no aluno;


 Os alunos podem limitar-se a decoração e memorização, sem garantir uma sólida
compreensão do assunto;
 Pode conduzir o aluno a uma aprendizagem mecânica;
 Corre-se o perigo de expor a matéria sem preocupação de atingir cada aluno
individualmente, mesmo se dirigindo a classe toda;
 Uso de métodos de avaliação que apenas exijam respostas decoradas ou repetidas;
 Pode transformar a aula num desprazer para o aluno;
 Não permite análise do desenvolvimento cognitivo do aluno;
 Não há interacção eficiente entre professor – aluno.

Embora as desvantagens acima apresentadas, o método expositivo tem sido o mais usado nas
escolas (moçambicanas), porque é considerado um procedimento necessário desde que o
professor consiga mobilizar a actividade interna do aluno, de concentrar-se e pensar. O combino
com outros métodos (trabalho independente e de elaboração conjunta) representa uma boa
possibilidade de apresentar um tema novo, principalmente quando o conteúdo acarreta enormes
dificuldades.

Este método é também viável para o cumprimento integral do programa de ensino, a partir do
“malabarismo pedagógico”

2.3.2.2 Método de elaboração conjunta:


É uma forma de interacção activa entre o professor e os alunos visando a obtenção de novos
conhecimentos, habilidades, atitudes e convicções, bem como a fixação e consolidação de
conhecimentos e convicções adquiridas.

A essência é a conversa didáctica ou aula dialogada. E a forma mais usual de organizar é a partir
da pergunta tanto do professor como do aluno.

a) Vantagens
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 Permite maior abertura entre os alunos e o professor no decorrer da aula;
 Visa levar os alunos a si aproximarem gradativamente da organização lógica dos
conhecimentos e a dominarem métodos de elaborar suas ideias de maneira independente;
 Permite o desenvolvimento de habilidades de expressar opiniões fundamentadas,
verbalizar a sua própria experiência, discutir, argumentar e refutar opiniões dos outros
proporcionando a aquisição de novos conhecimentos;
 Permite ao professor saber se os alunos estão compreendendo a matéria na medida
em que os alunos vão formulando as respostas pensadas, e, correctamente;
 Permite uma assimilação activa dos conteúdos suscitando a actividade mental dos
alunos e não simplesmente a atitude receptiva.
b) Desvantagens
 É muito dependente do método expositivo;
 Dificulta a criatividade do aluno;
 Suscita a memorização excessiva do que foi aprendido nas aulas passadas;
 Não permite uma maior apropriação dos conhecimentos;
 Exige a presença constante do professor na sala de aulas.

2.3.2.2.1 Procedimentos do professor na sala de aula


a) O professor deve ter uma atitude positiva às perguntas dos alunos, evitando reacções
nervosas ou de impaciência, para que os alunos não se sintam aterrorizados e nem se
precipitem a responder;
b) O professor deve dar um tempo para que os alunos entendam e reflictam;
 Primeiro lançar a pergunta para turma e depois chamar um ou mais alunos para
responderem;
 A pergunta deve ser preparada cuidadosamente em função dos objectivos e o conteúdo;
 Deve ser iniciado por um pronome interrogativo: o que? Quando? Como? Porquê?
 A pergunta deve estimular a resposta pensada e não simplesmente a sim ou não.

2.3.2.3 O método de trabalho independente:


Consiste de tarefas dirigidas e orientadas pelo professor para que os alunos as resolvam de modo
relativamente independente e criativo.

Procedimentos que o professor deve observar:


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 O professor precisa dar tarefas claras, objectivas e compreensivas aos alunos;
 Assegurar condições de trabalho (material necessário se possível);
 Acompanhar o trabalho de perto;
 Aproveitar o resultado do trabalho para toda classe;
 Dominar as técnicas do trabalho (ler textos, interpretar mapas, tabelas, diagramas,
destacar ideias principais e secundárias;
 Desenvolver atitudes de ajuda mútua a) Vantagens
 Permite aos alunos desenvolver habilidades e hábitos através da exercitação;
 Garante a sistematização e consolidação dos conhecimentos;
 Possibilita a cada aluno individualmente resolver problemas, vencer dificuldades e
desenvolver métodos próprios de aprendizagem;
 Possibilita ao professor observar cada aluno em suas dificuldades e progresso bem como a
verificação da eficácia do seu próprio trabalho na condução do ensino;
 Favorece o desenvolvimento das capacidades criadoras e incentiva a atitude de
participação dos alunos na problemática que afecta a vida colectiva;
 Estimula o comportamento crítico perante os factos da realidade social.

b) Desvantagens

 Na falta de material não há progresso;


 Precisa de muito tempo, daí a colocação de tarefas relativamente simples.

2.3.2.3.1 Fases deste método de trabalho independente


 Explicar as tarefas a serem realizadas;
 Realização das tarefas;
 Comparação e sistematização;

Cada aluno trabalha sozinho, mas a tarefa é igual para todos ou um aluno uma tarefa ou ainda
pode-se formar grupos de trabalho fixos ou variáveis Este método é utilizado antes de uma nova
abordagem temática para verificar os pressupostos ou depois da aula para análise temática. Usa-
se o método expositivo quando não pressupostos esperados nos alunos.

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3 Conclusão

Chegado ao final de mais uma caminhada rumo ao conhecimento, donde foi possível falar da
Interacção dos Princípios e Métodos no Ensino de geografia, portanto, pressuponho que os
princípios didácticos do ensino levam em conta a natureza da prática educativa escolar numa
determinada sociedade, as características do processo de conhecimento, as peculiaridades
metodológicas das matérias e suas manifestações concretas na prática docente, as relações entre
ensino e desenvolvimento dos alunos, as peculiaridades psicológicas de aprendizagem e
desenvolvimento conforme as idades.

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4 Referencias bibliográficas

Fachin, (2001) Método, técnicas e procedimentos da pesquisa. https://www2.dbd.puc-

rio.br/pergamum/tesesabertas/0410906_06_cap_05.pdf.

Jemuce, L.(s/d). Didáctica de Geografia-I. UCM. Beira.

Libâneo, C.J. (1995). Didáctica; São Paulo; s/ed; Cortez Editora.

Lakatos, E. M. & Marconi, M. A. (1991). Metodologia científica. (2ª. Ed). São Paulo: Atlas.

Pedro, S. (s/d). conceito de princípios didácticos.

http://www.pedro-online.comunidades.net/principios-didacticos.acesso ao 20 de Abril de
2024.

Raquel, S, B et al. (1991). Didáctica da geografia. Lisboa. Editora Universidade Aberta.

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