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Obesidade e emagrecimento:

Prof. Dra. Lívia Alves Amaral Santos


Disciplina: Gastronomia Aplicada à Nutrição
estratégias nutricionais Nutrição – 8 o termo

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Introdução

Definição de Obesidade A obesidade está aumentando em


Organização Mundial em Saúde (OMS): países de baixa e média renda

• Acúmulo anormal ou excessivo de gordura que apresenta risco à saúde


• Tem múltiplos determinantes e consequências, afetando atualmente diversos grupos populacionais
• É um dos mais graves problemas de saúde que temos para enfrentar 3
Epidemiologia da obesidade

▪ Problema de saúde pública mundial


2025 → estima-se que 2,3 bilhões de adultos ao redor do mundo estejam acima do peso
700 milhões de indivíduos com obesidade, isto é com IMC acima de 30

▪ Padrão alimentar ocidental:


Alto consumo de alimentos processados, ricos em gordura saturada, CHO refinados,
açúcares simples

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VIGITEL, 2019
▪ A frequência de obesidade é
semelhante em homens e
mulheres
▪ Obesidade diminui com o
aumento da escolaridade

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Desequilíbrio do balanço energético

Aumentando o risco de sobrepeso e obesidade


- Aumenta o risco de DCNTs e mortalidade

Gasto energético é menor Ingestão Alimentar é maior


Lembrando que...

Excesso de peso pode ocorrer:


▪ Hipertrofia: aumento no tamanho das células adiposas
▪ Hiperplasia: aumento do número de células adiposas

HIPERTROFIA
CÉLULAS NORMAIS

CÉLULAS NORMAIS HIPERPLASIA

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Fatores de risco ▪ O desenvolvimento da obesidade está relacionado a um estado inflamatório
de baixo grau associado a RI, fator importante para alterações cardiovasculares
e metabólicas, como o DM2
▪ Possui relação com maiores níveis plasmáticos de colesterol, triglicerídeos e
apresenta risco aumentado para o desenvolvimento de alguns tipos de câncer

8 Dâmaso, A.; Campos, R., 2021


GONÇALVES, B.G.N., 2022
Normalidade Gordura subcutânea
Gordura visceral
ANDRÓIDE GINÓIDE
IMC- índice de massa muscular

Obesidade visceral Obesidade subcutânea

Combinado com outros parâmetros


de avaliação nutricional
Risco Cardiovascular
Correlaciona-se com o desenvolvimento de
várias anormalidades metabólicas comumente
referidas como síndrome metabólica
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▪ Revisão não-sistemática → poucas publicações com obesidade paterna x transmissão adversa das características à
prole;
▪ Obesidade do pai prejudica seus hormônios, metabolismo e função espermática, que pode ser transmitida à prole;
▪ Uma explicação para estas observações (humanos e animais) é a epigenética, considerada a ferramenta básica para a
transmissão de fenótipos do pai à prole. A obesidade paterna pode ser considerada um problema de saúde pública,
afetando a vida futura das crianças;
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Os períodos críticos no desenvolvimento da obesidade existem no período pré-natal,
infância e adolescência.

Impressão metabólica : Programação do metabolismo durante os períodos pré-


natal e neonatal no nível genômico e epigenômico

Pode afetar permanentemente a saúde da criança e causar no futuro riscos a doenças.


Influência do fator genético:
✓ Pai e a mãe são obesos → risco da criança ser obesa - 80%;
✓ Apenas um é obeso → reduz-se a 50%
✓ Nenhum dos pais obeso → o risco é de 9%

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Tratamento farmacológico
Para quem é indicado o tratamento farmacológico?
Diretrizes brasileiras de obesidade:
✓ Falha no tratamento (sem medicações) e que se enquadrem nos seguintes critérios:

1. IMC ≥ 30 kg/m2 ;
2. IMC ≥ 25 ou ≥ 27 kg/m² quando associado à presença de comorbidades (dependendo do medicamento)
3. IMC normal (< 25 kg/m² ) quando há aumento da circunferência abdominal (obesidade visceral)

3 medicamentos aprovados:
▪ SIBUTRAMINA → bloqueio da recepção de noradrenalina e seronotina, com efeito na redução da ingestão de alimentos
▪ ORLISTATE →inibidor lipases gastrointestinais, redução na absorção da gordura ingerida que é eliminada nas fezes
▪ LIRAGLUTIDA → medicação injetável e atua como agonista do peptídeo semelhante ao glucagon-1 (GLP-1), aumenta a
secreção de insulina na presença de alta concentração de glicose no sangue e retarda o esvaziamento gástrico após as
refeições
Tratamento cirúrgico
Atualmente, é a técnica mais utilizada no Brasil
por causa de sua baixa morbimortalidade e seu
importante efeito metabólico

Indicação: IMC > 40 kg/m² → obesidade grau III ou obesidade mórbida

✓ Indivíduos com profundo comprometimento da qualidade de vida e instabilidade emocional


(deprimidos, julgados, maltratados, frustrados, duvidam da sua capacidade e desmotivados )
✓ Inúmeras tentativas de tratamento clínico → pode agravar ainda mais o caso
✓ Presença de comorbidades

Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica:


✓ Bypass gástrico ou gastroplastia com desvio intestinal em Y-de-Roux
✓ Duodenal switch
✓ Gastrectomia vertical ou sleeve gástrico
✓ Banda gástrica ajustável
Tratamento cirúrgico
Indicação: IMC > 40 kg/m² → obesidade grau III ou obesidade mórbida
Método mais eficiente - perda e manutenção de peso nos casos graves de obesidade

✓ Indivíduos com profundo comprometimento da qualidade de vida e instabilidade emocional


(deprimidos, julgados, maltratados, frustrados, duvidam da sua capacidade e desmotivados )
✓ Inúmeras tentativas de tratamento clínico → pode agravar ainda mais o caso
✓ Presença de comorbidades

Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica:


✓ Bypass gástrico ou Y-de-Roux
✓ Duodenal switch
✓ Gastrectomia vertical ou sleeve gástrico
✓ Banda gástrica ajustável
IMC (kg/m²) Classificação

Exemplo
< 16 Desnutrição grau III
16 - 16,99 Desnutrição grau II
17 – 18,49 Desnutrição grau I

▪ Mulher, 41 anos, PA = 110 kg 18,5 – 24,99 Eutrofia (normal)


25,0 – 29,99 Sobrepeso
▪ E = 1,75 m 3) Quanto de peso ela precisaria perder? 30 – 34,99 Obesidade grau I
▪ IMC = ? 110 - 64,31 = 35 – 39,99 Obesidade grau II
▪ PI: ? 45,69 Kg ou > 40 Obesidade grau III
▪ IMC ideal: ?
110-76,25 = 33,75 Kg
1) Qual o IMC desse paciente? Para o cálculo das
recomendações
IMC= 110/(1,75)² nutricionais
IMC= 35,91 kg/m² → obesidade grau II 4) Qual seria o peso ideal ajustado?
✓ No caso de indivíduos obesos (IMC ≥ 30 kg/m²)
2) Qual o IMC ideal dela ? PIA = (peso atual – peso ideal) x 0,25 + peso ideal
Peso ideal: IMC ideal x E²
Peso ideal: 21 x (1,75)² PIA = (110 - 64,31) x 0,25 + 64,31
Peso ideal: 64,31 kg/m² (considerar para os cálculos) PIA= 45,69 x 0,25 + 64,31=
Peso ideal: IMC (último estágio eutrofia) x E² PIA= 11,42 +64,31=
Peso ideal: 24,9 x (1,75)² PIA= 75,73 kg
Peso ideal: 76,25 Kg (prática clínica)
Terapia Nutricional na obesidade
Fonte: DRI´s, 2002
Tratamento nutricional é mais bem ▪ Carboidratos = 45 a 65% do VET

Objetivo: sucedido → aumento do gasto energético ▪
Proteínas = 10 a 35% do VET
Lipídeos = 20 a 35% VET

✓ É reduzir o conteúdo de gordura corporal → melhorar a saúde e reduzir o risco de complicações

RESTRIÇÃO MODERADA Fórmula de bolso:


✓Hipocalórica: ✓ Perda de peso: 20 a 25 Kcal/Kg
✓ Manutenção do peso: 25 a 30 Kcal/Kg
- calcular o valor energético de acordo com a condição indivíduo ✓ Ganho de peso: 30 a 35 Kcal/Kg

- VET: 15 a 20 Kcal de peso atual/dia (não sendo menor que a TMB)


- reduzir progressivamente ingestão entre 500 a 1000 Kcal/dia em relação ao valor de consumo
obtido da anamnese alimentar (não reduzir mais que 1200 Kcal/dia) → 0,5 a 1 Kg/semana
✓ Carboidratos (normoglícidica): 55 a 60%
- O uso de adoçantes pode ser recomendado, exceto para crianças
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Recomendações Nutricionais no DM

Edulcorantes:
✓ Utilizados em substituição à sacarose (açúcar)
✓ Classificados em nutritivos, ou seja, com calorias, e não nutritivos
✓ Origem natural ou artificial - sabor doce aos alimentos e bebidas
✓ Ingestão segura para diabéticos

✓ Edulcorantes aprovados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA):


sorbitol, manitol, isomaltitol, maltitol, sacarina, ciclamato, aspartame, estévia,
acessulfame-K, sucralose, neotame, taumatina, lactitol, xilitol e eritritol
Recomendações Nutricionais no DM

Edulcorantes:
Terapia Nutricional na obesidade Fonte: DRI´s, 2002


Carboidratos = 45 a 65% do VET
Proteínas = 10 a 35% do VET
▪ Lipídeos = 20 a 35% VET

RESTRIÇÃO MODERADA
✓ Proteínas (normoproteica): 15 a 20% (não menos que 0,8g/Kg de peso desejável/dia)
✓ Gorduras totais (normolipídica) : 20 a 25%
- Gordura saturada: 7%
- Gordura poli-insaturada: 10%
- Gordura monoinsaturada: 13%
- Colesterol: < 300 mg/dia ✓ 1 dose pode ser:
150 mL de vinho (1 taça) ou
360 mL de cerveja (1 lata) ou
✓ Fibras: entre 20 a 30g/dia 45 mL de destilados (1 dose padrão)

✓ Álcool: não é aconselhável (no máximo 2 doses/dia para homens e 1 dose/dia para mulheres)
✓ Vitaminas e minerais: são alcançadas com 1200 Kcal/dia ou mais
✓ NaCl (sal): adequada a situação biológica individual → OMS- 5g sal/dia com 2g ou 2000 mg de sódio
✓ Fracionamento:
19 6 refeições/dia
Terapia Nutricional na obesidade

RESTRIÇÃO ALTA
✓Baixo valor energético: 800 e 1200 Kcal/dia ou 10 e 19 Kcal/Kg de peso desejável/dia
- Indicação: se após um período razoável com um plano moderado não se conseguiu diminuir de peso
- Cirurgia bariátrica

✓Muito baixo valor energético: < 800 Kcal/dia ou menos de 10 Kcal/ Kg de peso desejável/dia
- Indicação: obesidade excessiva/recorrentes e outros estados que necessitem de rápida perda de peso
- Aplicação: períodos curtos (3 a 4 semanas)

✓ Baixo valor energético e muito baixo valor energético → maior perda de peso (do que
restrição moderada) porém, estão associados a maiores taxas de ganho novamente de peso
✓ Não se recomenda → dietas < 400 Kcal/dia, nem o jejum total
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✓ Chamada Dieta Cetogênica que originalmente foi indicada no tratamento não-farmacológico da epilepsia,
atualmente tem sido indicada para perda de peso sem ainda haver um consenso na literatura;
✓ Após a revisão, considera-se que a dieta cetogênica é eficaz na perda de peso, melhora certos parâmetros
bioquímicos, porém quando as calorias são controladas os resultados na perda de peso tendem a ser similares a
uma dieta controle, embora haja diferenças na bioquímica sérica

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Prescrição de fitoterápicos
Síndrome metabólica (SM)

Síndrome Metabólica (SM): é um transtorno complexo representado por um conjunto


de fatores de risco cardiovascular usualmente relacionados à deposição central de
gordura e à resistência à insulina

Associação da SM x doença
cardiovascular:
aumenta a mortalidade geral em cerca de
1,5 x e a cardiovascular em cerca de 2,5 x

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Síndrome metabólica (SM)

O diagnóstico é realizado quando há pelo menos 3 dos 5 seguintes achados clínicos:

Glicemia de jejum elevada

Triglicerídeos - aumentado

HDL - reduzido
Circunferência da
Pressão arterial elevada cintura aumentada
Síndrome metabólica (SM)

Circunferência da cintura:
▪ CC > 102 cm (homens); CC > 88 cm (mulheres

Síndrome metabólica

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Aconselhamento nutricional

✓ Instruir o paciente a seguir sua dieta: ensinar a utilizar receitas; controlar as porções; indicar o que consumir
em festas, os lanches menos energéticos e os métodos de preparação de alimentos;

✓ Utilizar recursos de terapia comportamental para automonitoramento

✓ Estimular a prática de exercícios físicos orientados;

✓ Orientar sobre reganho de peso, porque ele ocorre e o que se pode fazer para evitá-lo;

✓ Comer devagar, mastigando bem (dica: soltar os talhetes e o copo enquanto mastiga)

✓ Evitar pular refeições;

✓ Ressaltar que a obesidade pode ser tratada Sucesso longo prazo depende cuidado permanente:
adequação do nível de atividade física, controle da ingestão
de alimentos, apoio social e familiar e automonitoramento
Aconselhamento nutricional
✓EVITE CRIAR PROIBIÇÕES!!

Educação Nutricional para escolhas


alimentares inteligentes
✓ Orientar princípios da alimentação equilibrada (ex: Pirâmide Alimentar, leis da alimentação);
✓ Estimular o consumo de porções menores
✓ Orientar sobre alimentos DIET e LIGHT
✓ Orientar sobre compras de supermercado
✓ Alertas para opiniões de leigos ou palpites
✓ Ensinar sobre a leitura do rótulo nutricional
✓ Envolver os familiares no processo de educação nutricional → reforços positivos
Aconselhamento nutricional

✓ Priorizar alimentos in natura;


✓ Preferir alimentos integrais;
✓ Baixo consumo de alimentos processados e ultraprocessados;
✓ Baixo consumo de açúcares simples;
✓ Priorizar sementes que auxiliem na saciedade e aporte de fibras,
Guia Alimentar

Reforça que uma alimentação adequada e saudável precisa ser balanceada, deve priorizar os alimentos in natura e
minimamente processados, bem como preparações culinárias feitas com esses alimentos, e limitar o consumo de
alimentos ultraprocessados.

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Desnutrição

Desnutrição: é definida como o estado resultante da deficiência de nutrientes que podem causar
alterações na composição corporal, funcionalidade e estado mental com prejuízo no desfecho clínico

Desnutrição hospitalar
✓ É causada por privação alimentar, doenças, idade avançada, isolados ou combinado
✓ Indivíduos obesos também podem estar desnutridos
✓ Esta condição é frequentemente encontrada no ambiente hospitalar
Desnutrição

Pode ser causada por comprometimento na ingestão alimentar ou absorção de


nutrientes, mas acredita-se que a desnutrição também possa ser causada por
mecanismos inflamatórios da doença ou outros mecanismos

Principais complicações:
✓ Pior resposta imunológica
✓ Atraso na cicatrização
✓ Complicações cirúrgicas e infecciosas
✓ Lesões por pressão

Aumenta a morbidade, mortalidade e tempo de internação


Desnutrição

Desnutrição associada a uma doença: consiste na combinação da diminuição da ingestão alimentar com
vários graus de inflamação aguda ou crônica levando a alterações corporais e diminuição de função biológica

Inflamação → Desnutrição
✓ Anorexia
✓ Elevação do gasto energético de repouso (TMR)
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✓ Aumento do catabolismo muscular
Desnutrição

Baixo peso

Ingestão
Perdas Gasto energético Sempre teve baixo
alimentar abaixo
aumentadas elevado? peso?
do recomendado?

Motivo? Doença
Motivo? Patologia Motivo? Má Avaliar o estado
catabólica?
ou transtorno absorção, diarreia nutricional (vários
Atividade física
alimentar ou vômito parâmetros)
33 exagerada?
Baixo peso

Atenção:
O baixo peso pode ser uma constituição física normal da pessoa.
Nesse caso, não há nenhuma consequência negativa característica da
desnutrição, como deficiência nutricional, valores bioquímicos
anormais ou comprometimento imunológico ou da avaliação física

Diferenças metabólicas e fisiológicas de ordem genética


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Dados epidemiológicos - desnutrição

✓Um dos maiores problemas de saúde pública

✓ Taxa de desnutrição varia entre 20 e 50% em adultos hospitalizados


- 40 a 60% - momento da admissão do paciente em países latino-americanos

✓ BRASPEN - Sociedade Brasileira de Nutrição Parenteral e Enteral


✓ 4 mil pacientes internados rede pública nos estados brasileiros
✓ Prevalência desnutrição – 48,1% (12,6% desnutrição grave e 35,5% moderada
✓ Região Norte e Nordeste – maior prevalência (≈ 78,8%)

✓Durante a hospitalização, pacientes idosos, críticos ou aqueles submetidos a


procedimentos cirúrgicos apresentam maior risco de desnutrição
Desnutrição

Fatores de risco:
✓ Redução da ingestão alimentar

✓ Edema

✓ Perda de massa magra e de gordura

✓ Redução da capacidade funcional

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Objetivos da terapia nutricional

✓ Minimizar os efeitos da desnutrição hospitalar


✓ Fornecer um aporte nutricional adequado
✓ Corrigir as carências nutricionais provocadas pela alimentação inadequada
✓ Melhorar as condições clínicas e funcionais do paciente
✓ Tratar a perda de peso e recuperação do estado nutricional
Complicações

Síndrome da realimentação: realimentação de pacientes desnutridos


pode ocasionar complicações clínicas potencialmente perigosas,
especialmente se ela for excessivamente rápida

✓ Promove distúrbios metabólicos, como alterações de fluidos e eletrólitos (como hipofosfatemia,


hipocalemia, hiponatremia), edema, complicações neurológicas, cardiológicas, pulmonares,
neuromusculares e hematológicas
✓ Maiores riscos na administração da nutrição enteral ou parenteral
✓ Alimentação deve ser cautelosa, com monitoração dos eletrólitos e evoluir sua dieta gradativamente
TN - desnutrição hospitalar
✓ Recomendações de calorias e proteínas (fórmula de bolso):
- Vai depender do estado de saúde e patologia do paciente
Fórmula de bolso
Fórmula de bolso Recomendações de proteínas:
Recomendações de calorias: ✓ < 0,8 g/ Kg de peso/dia → hipoproteica
✓ Perda de peso: 20 a 25 Kcal/Kg → hipocalórica ✓ 0,8 a 1,2 g/ Kg de peso/dia→ normoproteica
✓ Manutenção do peso: 25 a 30 Kcal/Kg → normocalórica ✓ 1,2 a 1,5 g/Kg de peso/dia → hiperproteica
✓ Ganho de peso: 30 a 35 Kcal/Kg → hipercalórica
Dietoterapia na desnutrição hospitalar

A verificação correta do peso corporal é imprescindível para:

✓ Fornece dados para avaliação e monitoramento do estado nutricional e de hidratação do paciente;


✓ Auxilia no cálculo das necessidades nutricionais e na elaboração do plano terapêutico multiprofissional;
✓ Estabelecer/monitorar peso – cálculo doses de medicamentos, como antibióticos, sedativos e hidratação;

✓ Porcentagem de perda de peso → importante preditor de risco nutricional


✓ O peso é incorporado nas ferramentas de triagem nutricional
✓ Pode influenciar na conduta – deve ser avaliado no mínimo 1x semana
✓ Pacientes em jejum > 48h → avaliar a possibilidade de vias alternativas de alimentação
✓ Realimentação oral ou enteral precoce no pós operatório → melhora os desfechos clínicos

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Exemplos de suplementos orais: normocalórico/normoproteico

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Quais informações devem conter na prescrição do suplemento oral?

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ATENÇÃO

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Exemplo da prescrição suplemento:

Em quais
Suplementação oral: horários devo
prescrever?

Normocalórico/Normoprotéico ------------------- 1 x ao dia (lanche noturno)


* Exemplos: Nutren, Sustagem, Sustevit, Ensure, etc
* Seguir as recomendações de preparo da embalagem

*Identificação profissional:
Nome/ sobrenome, profissão,
CRN/ jurisdição/número, assinatura e carimbo

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Orientação adicionais:

✓Oferecer refeições caloricamente concentradas


Exemplos:
- fruta + mel
- vitamina com leite condensado
- Leite + leite em pó + cereal
✓ Incentivar o consumo de alimentos calóricos
- geleias, achocolatados, cereais matinais

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