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1º BIMESTRE
a) Quando foi criado o SUS? Como o povo brasileiro conseguiu ter esse direito assegurado?
b) Antes da criação do SUS, quem tinha direito ao atendimento nos serviços públicos de saúde?
c) Quem paga pelos serviços públicos de saúde?
d) O texto indica diversas formas de controle do uso dos recursos para o SUS pela população. Quais são
elas?
e) O que a população deve fazer quando o poder público não implanta o SUS?
f) Você já utilizou os serviços do SUS? Em caso afirmativo, escreva sobre essa experiência.
g) Por que no Brasil o sistema de saúde é gratuito? Explique.
h) De acordo com o texto, por que o SUS não funciona perfeitamente?
i) Você concorda que a saúde deve ser assegurada pelo poder público a todo cidadão? Explique.
j) Se a saúde continuasse a ser um bem só para quem pudesse pagar por ela, você acha que todos já teriam
tomado a vacina contra a Covid? Explique seu ponto de vista.
k) Quais são os serviços oferecidos pela Unidade Básica de Saúde do Cidade Nova, Santana do Paraíso?
ATIVIDADE 2
a) Complete a coluna b com Fato ou fake?
TEXTO 3
Leitura do artigo de opinião
Claudio Lottenberg: Atraso crônico
Claudio Lottenberg, presidente do UnitedHealth Group Brasil, em seminário promovido pela Folha no dia 23 de abril - Reinaldo
Canato - 23.abr.18/Folhapress
No atual cenário eleitoral instável e repleto de dúvidas, uma coisa é certa: a saúde continua sendo causa de
preocupação e insatisfação para a maioria dos brasileiros.
Enquanto o mundo se aprimora com os benefícios da digitalização, que proporciona eficiência, ganhos de
produtividade e economia, no Brasil quase nada avançou nessa frente, e a saúde padece, afetada por um atraso
crônico.
A era digital transforma substancialmente a área da saúde. Cria condições para a uniformização e o
compartilhamento de informações com impactos relevantes na assistência médica, atenção básica, prevenção e
tratamento de doenças, contribuindo para aumentar o acesso da população à saúde, obter melhora dos desfechos,
enfrentar adequadamente o avanço das doenças derivadas da maior expectativa de vida e evoluir para um novo
modelo de gestão financeira do sistema com incremento de eficiência.
Além disso, num país com as dimensões do Brasil, a telemedicina apresentaria benefícios importantes para o
atendimento em locais mais afastados, onde a presença de especialistas é insuficiente.
Do mesmo modo que clínicas e hospitais, as próprias residências dos pacientes podem ser integradas ao
processo por meio de aplicativos, relógios ou pulseiras que auxiliam em monitoramentos, controles de indicadores
e emissão de alertas para procedimentos de assistência médica que sejam necessários.
Sempre haverá pessimistas afirmando que nem todo o território é coberto pela internet, mas de alguma forma
temos que começar.
A raiz desse processo está justamente no prontuário médico, que vigora dentro do contexto da assistência
desde que esta passou a existir. A diferença é que agora ele pode ser eletrônico, abrindo as portas para um cenário
de inteligência artificial e "analíticas".
Os ganhos com essa informação gerada —e dentro de um cenário de obrigatoriedade— traria uma mudança
estruturante real, com foco e, acreditem, economia baseada em evidência.
Com a digitalização e com o potencial de utilização da telemedicina, estaríamos fazendo mais e melhor,
contribuindo para reverter a insatisfação da população brasileira com a saúde e verificando que os recursos,
embora parcos, poderiam ser mais bem utilizados, possivelmente eliminando 33% do custo que é gasto em
desperdício por práticas obsoletas , retrabalho, redundância, burocracia e fraudes.
No entanto, ao contrário de outros países que avançam, estamos, lamentavelmente, deixando de lado a
internet das coisas, a comunicabilidade e a medicina baseada em valor que necessita de muito e, ao mesmo tempo,
de tão pouco. Deixamos de avançar, aumentando nossa defasagem tecnológica e sofrendo as consequências de um
processo que é degenerativo.
A saúde responde atualmente por 5 milhões de postos no mercado de trabalho, representa quase 10% do PIB
brasileiro, gera novas habilidades para capital humano e, portanto, constitui um dos principais setores de
oportunidade de crescimento para o país.
Mas, a persistir o cenário atual, sem ações concretas para superar o atraso crônico, os gastos com o sistema
deverão chegar a níveis insustentáveis para todos.
TEXTO 4
Não encontrar uma informação sobre saúde ou esperar na fila do SUS é uma realidade encontrada por muitos
que não tem o acesso à saúde facilitada. Em outro levantamento do Instituto Datafolha, a saúde foi o principal
problema no país segundo os brasileiros (33%) – a frente da corrupção (18%) e desemprego (15%).
ATIVIDADE 4
2º BIMESTRE
SAÚDE NA ESCOLA: Conheça as ações do Programa Saúde na Escola desenvolvidas nas escolas
de todo o Brasil
TEXTO 1: Semana é marcada pelo aniversário de 15 anos do PSE, que é comemorado nesta
terça-feira (12)
Publicado em 12/04/2022
O Ministério da Saúde celebrou nesta terça-feira (12) os 15 anos do Programa Saúde na Escola (PSE) em
evento virtual. Durante esse período, mais de 10 ações da iniciativa já foram desenvolvidas nas unidades de
ensino de todo o Brasil. O PSE é um programa que envolve os Ministérios da Saúde e Educação. A iniciativa está
presente em 97.389 escolas e conta com mais de 23,4 mil estudantes participando ativamente do programa. Mais
de 97% de todos os municípios brasileiros aderiram à iniciativa. O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga,
participou do evento e destacou a importância do PSE para o Brasil. “Infelizmente, durante a pandemia, nós
tivemos as nossas aulas interrompidas, mas agora estamos com o cenário epidemiológico favorável, e com certeza
teremos o 15º aniversário do Programa Saúde na Escola com motivos para real comemoração”, enfatizou o
ministro Marcelo Queiroga. Para o secretário de Atenção Básica do Ministério da Educação, Dr. Mauro Rabelo,
“o PSE é um programa estratégico de nível nacional que leva às escolas a prática de promoção à saúde e a
prevenção de agravos à saúde e doenças por meio da articulação entre equipe escolar e equipe de saúde”. A
comemoração ocorreu por meio de um evento virtual latino-americano que discutiu os desafios e a importância da
promoção de iniciativas que envolvam as pautas saúde e educação.
ATIVIDADE 1: (Para responder no caderno)
O mosquito Aedes aegypti é o transmissor de dengue, zika, chikungunya e febre-amarela (ciclo urbano).
Essas doenças infecciosas transmitidas por insetos são chamadas arboviroses.
Menor do que os mosquitos comuns, o Aedes aegypti é preto com listras brancas no tronco, na cabeça e nas
pernas. Suas asas são translúcidas e o ruído que produz é praticamente inaudível ao ser humano. Põe seus ovos em
recipientes como latas e garrafas vazias, pneus, calhas, caixas d’água descobertas, pratos sob vasos de plantas ou
qualquer outro objeto que possa armazenar água limpa, como a da chuva, por exemplo, e pode procurar ainda
criadouros naturais, como bromélias, bambus e buracos em árvores. É um mosquito urbano, embora tenha sido
encontrado na zona rural, onde foram levados em recipientes que continham ovos e larvas. Comuns em regiões de
clima tropical e subtropical.
Devido a essas características do mosquito, o controle dessas doenças é um desafio de saúde pública. Por isso,
todos temos que contribuir para evitar a reprodução do Aedes aegypti.
FEBRE AMARELA: Aparição no Brasil: século 17
Principais sintomas: início súbito de febres, calafrios, dor de cabeça intensa, dores nas costas, dores musculares,
vômitos e fraqueza. A doença tem importância epidemiológica por sua gravidade clínica e potencial de
disseminação.
Transmissão: pela picada dos mosquitos Aedes aegypti na área urbana e dos
mosquitos Haemagogus e Sabethes na área rural ou de florestas
Importante: existe uma vacina bastante segura e eficaz contra a febre amarela distribuída gratuitamente nos postos
de saúde. Em vários estados brasileiros, essa vacina já faz parte do Calendário Nacional de
DENGUE: Aparição no Brasil: século 19
Principais sintomas: febre alta, dor de cabeça, dores no corpo e articulações, fraqueza, dor atrás dos olhos e
manchas vermelhas na pele, às vezes com coceira. Pode haver ainda perda de peso e vômito e, na forma grave, dor
abdominal e sangramento de mucosas
Transmissão: principalmente pela picada do mosquito Aedes aegypti, mas há registros de transmissão vertical
(gestante-bebê) e por transfusão de sangue
ZIKA: Aparição no Brasil: 2015
Principais sintomas: dor de cabeça, febre baixa (ou ausente), dores leves nas articulações, manchas vermelhas na
pele com coceira intensa e vermelhidão nos olhos. Eventualmente, também inchaço no corpo, dor de garganta,
tosse e vômito
Transmissão: picada do mosquito Aedes aegypti, transmissão vertical (gestante-bebê) e por transfusão de sangue
CHIKUNGUNYA: Aparição no Brasil: 2014
Principais sintomas: febre alta e abrupta, dores intensas nas articulações dos pés, mãos, dedos, tornozelos e pulsos.
Pode ocorrer ainda dor de cabeça, dores nos músculos e manchas vermelhas na pele, com coceira intensa
Transmissão: pela picada dos mosquitos Aedes aegypti e Aedes albopictus .
http://unimed.coop.br/portalunimed/cartilhas/o-que-sao-arboviroses/index.html
A promoção da saúde é a principal abordagem trabalhada pelo Programa Saúde na Escola para desenvolver
seu conjunto de ações, dentre elas as Práticas Corporais, Atividade Física e Lazer. De acordo com a Política
Nacional de Promoção da Saúde entende-se, que a promoção da saúde é uma estratégia de articulação transversal
na qual se confere visibilidade aos fatores que colocam a saúde da população em risco e às diferenças entre
necessidades, territórios e culturas presentes no nosso País, visando à criação de mecanismos que reduzam as
situações de vulnerabilidade, defendam radicalmente a equidade e a incorporação da participação e do controle
sociais na gestão das políticas públicas. As práticas corporais são atividades coletivas e/ou individuais realizadas
de forma sistemática ou pontuais por meio de atividades como, por exemplo, a dança, as lutas marciais, os jogos,
as brincadeiras, dentre outras.
As práticas corporais são carregadas de elementos culturais que traduzem a identidade de povos ou de
população de determinada região ou território. Além disso, dentro de cada região ou território, a diversidade
continua a existir, conferindo identidade às populações específicas, como a ribeirinha, da floresta, do cerrado,
quilombola, indígena, do campo e da cidade. Neste sentido, não se recomenda padronizar conteúdos de práticas
corporais, mas, sim, valorizar a produção histórica de determinada população ou grupo e ampliar o conhecimento
a partir da vivência de outras manifestações da cultura corporal de movimento. Incorporar às práticas educativas e
de saúde os elementos culturais presentes no território de responsabilidade compartilhada pela escola e pela
unidade básica de saúde é uma forma de promover saúde por meio da valorização da identidade cultural local.
A atividade física, por sua vez, consiste em movimento corporal com gasto energético, ou seja, um gasto de
energia maior do que ocorre quando se está em repouso, como, por exemplo, subir e descer escada ou o trajeto a
pé até a escola. O lazer está relacionado ao tempo que se tem para fazer o que dá prazer. Ler, assistir TV ou
caminhar no parque pode ser considerado lazer. No entanto, há aspectos culturais e educacionais importantes que
devem ser potencializados na prática do lazer, especialmente quando o articularmos com o espaço escolar. O lazer
é praticado, vivido e, como tal, sofre influência das condições de vida do sujeito, as quais determinam, ou não, sua
manifestação no cotidiano dos sujeitos, de comunidades e até de populações. Assim como para a saúde e para a
educação, os gestores públicos e os legisladores devem ser mobilizados para garantir a promoção do lazer. A
escola e a unidade básica de saúde podem ser espaços importantes para abordar esta questão.
Para a formação integral dos(as) adolescentes e jovens, as escolas devem inserir o tema sobre o uso do álcool
e outras drogas no currículo e no projeto políticopedagógico. Trata-se de um desafio enorme abordar esse assunto
tão polêmico e em que os professores nem sempre se sentem preparados para falar ou manejar situações com
alunos que usam drogas, principalmente aquelas ilegais. Ampliar os conhecimentos teóricos é importante, mas
não é suficiente.
Vários aspectos são fundamentais, como criar consensos entre os educadores de cada unidade escolar, ou seja,
uma harmonia de opiniões e abordagens sobre a questão, um planejamento de ações permanentes a serem
inseridas na rotina da escola que envolvam alunos e alunas, pais e responsáveis, a comunidade escolar (outros
funcionários e funcionárias da escola) e do entorno, e a definição de estratégias atraentes que não se resumam a
palestras com especialistas convidados. Assim, não se trata de um trabalho pontual a ser feito diante da
constatação da existência do uso de álcool e outras drogas naquela escola ou de escolher um modelo a ser
aplicado.
O trabalho pode ser ainda mais efetivo com a formação dos(as) adolescentes e jovens para dialogar sobre o
tema com seus pares. Tudo isso significa o desenvolvimento de um trabalho no âmbito dos direitos humanos e da
cidadania. A maioria das escolas trabalha com enfoque apenas na prevenção do uso. Reconhecer que nem sempre
é possível antecipar-se à experimentação e evitar o uso é fundamental.
A primeira experiência com o uso de qualquer droga, incluindo o álcool e alguns medicamentos, acontece
cada vez mais cedo na nossa sociedade, e acreditar que a solução está na eliminação do uso, na perspectiva de
uma sociedade sem drogas é uma ilusão. Os registros históricos mostram que, desde que o mundo é mundo, as
pessoas procuram e utilizam substâncias que modificam seu humor, suas sensações, seu grau de consciência e seu
estado emocional. No passado, essas substâncias tinham o seu lugar bem definido e seu uso controlado e mais
protegido pela sociedade.
No mundo globalizado, as substâncias vêm se transformando em mercadorias muito lucrativas, produzidas
para consumo em larga escala. É preciso ter cuidado com os mitos que envolvem o tema, como, por exemplo, que
a experimentação de uma droga leva necessariamente ao uso de drogas cada vez mais fortes e perigosas, levando à
dependência. E considerar que o hábito se desenvolve dependendo das motivações de cada pessoa, seu contexto
de vida e as possibilidades de acesso ao produto. Muitas vezes a situação de uso não é percebida pelos
educadores, mas se a escola se mostra aberta para tratar dessas circunstâncias, sem atitudes preconceituosas ou
repressoras, estará cumprindo melhor sua missão. Enfim, é importante considerar as concepções e atitudes que
orientam o uso (quem, quando, em que condições) e os sentimentos dos(as) educadores(as) que buscam o
enfrentamento das situações, em que também se sentem inseguros(as), seja pela sensação de se sentirem
obrigados(as) a eliminar “o problema da droga “ ou incapazes de inserir a temática no contexto de trabalho de
forma transversal. https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/alcool_outras_drogas.pdf
Por que, aqui no Brasil, usamos a palavra bullying língua inglesa? Essa é uma indagação que surge com
frequência e a resposta é simples: são muitas e muito variadas as formas como o bullying pode ocorrer e não se
encontrou, no vocabulário da língua portuguesa, um termo que conseguisse exprimir adequadamente tudo o que o
bullying significa. Além disso, o uso do mesmo rótulo em diferentes países facilita a comunicação. Entretanto,
mais importante que o rótulo é compreender o que bullying significa. – “O que é bullying?” – “Bem, “buli” que eu
conheço, é de botar café”.
O conceito de Bullying de modo geral, conceitua-se bullying como abuso de poder físico ou psicológico entre
pares, envolvendo dominação, prepotência, por um lado, e submissão, humilhação, conformismo e sentimento de
impotência, raiva e medo, por outro. As ações abrangem formas diversas, como colocar apelidos, humilhar,
discriminar, bater, roubar, aterrorizar, excluir, divulgar comentários maldosos, excluir socialmente, dentre outras.
Os estudos pioneiros de Dan Olweus, realizados na Noruega, têm servido de referência a outros estudiosos de
diversas nacionalidades sobre o tema. Nesses estudos, o bullying escolar era compreendido como ataques
repetidos de um aluno dominador sobre um outro estudante vitimizado (Olweus, 1997).
Inicialmente, as pesquisas incluíam apenas as agressões físicas e verbais, consideradas ‘formas diretas’ de
bullying. Entretanto, à medida que o fenômeno se tornou mais observado e conhecido, percebeu-se que estavam
sendo deixadas de lado outras formas igualmente importantes de agressão, caracterizadas pela ausência de
manifestações explicitamente observáveis ou por ação mediada por terceiros, as chamadas ‘formas indiretas’,
cujas ocorrências mais frequentes são comentários (‘fofocas’), propagação de rumores, especialmente de caráter
sexista, racista e homofóbico, exclusão ou organização de exclusão social que interdita a integração do aluno em
um grupo de pares (Fontaine & Réveillère, 2004).
Seja direto ou indireto, o bullying se caracteriza por três critérios: 1. comportamento agressivo e
intencionalmente nocivo; 2. comportamento repetitivo (perseguição repetida); 3. comportamento que se estabelece
em uma relação interpessoal assimétrica, caracterizada por uma dominação. Além de adotar esses três critérios,
alguns pesquisadores enfatizam o fato de a vítima se sentir impotente, incapaz de se defender (Cerezo, 1997) e de
perceber a si mesma como vítima (Field, 1999).
Em síntese, considerando o que é consensual nas várias definições, podemos reconhecer o bullying escolar
nas situações em que um aluno, ou um grupo de alunos, causa intencionalmente e repetidamente danos a outro(s)
com menor poder físico ou psicológico. Esta assimetria de poder se faz presente mesmo quando só existe na
percepção da vítima, que se sente incapaz de reagir à agressão.
http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/pdf/impactos_violencia_escola.pdf
Em sua opinião, quais são os fatores que levam à pratica de violência dentro das escolas? De que forma essas
práticas devem ser combatidas?
Muitas pessoas não se preocupam com a saúde bucal, entretanto, cuidar da boca é fundamental para garantir
um eficiente processo de digestão e até mesmo eficiência na fala. A escovação é essencial para a saúde dos dentes.
A saúde bucal é um assunto bastante importante e muitas vezes ignorado por grande parte da população,
principalmente crianças e adolescentes. Quem não conhece uma criança que odeia escovar os dentes, não é
mesmo? E quantas pessoas você conhece que usam o fio dental diariamente? O que vemos, normalmente, é
uma negligência com a saúde da boca. De acordo com o Conselho Federal de Odontologia, cerca de 27% das
crianças de 18 a 36 meses apresentam pelo menos um dente com cárie. Na faixa etária de cinco anos, mais da
metade das crianças possui o problema. A questão é ainda mais preocupante nos adolescentes com idade entre 15
e 19 anos. Nessa faixa etária, pelo menos 90% dos indivíduos já enfrentaram cárie em pelo menos um dente.
→ Qual a importância de termos uma boa saúde bucal? Muitas pessoas pensam que ter uma boca
saudável é fundamental apenas para garantir uma boa aparência, um sorriso bonito e um hálito puro. Entretanto,
isso não é verdade. Uma boca saudável é essencial, por exemplo, para garantir uma boa mastigação dos
alimentos e conseguir um processo de digestão eficiente. Além disso, os dentes ajudam também na
articulação de palavras, sendo fundamentais, portanto, no processo da fala.
→ Quais sinais indicam que a sua boca está com problemas? Alguns sinais indicam que a sua saúde bucal
está comprometida de alguma forma, sendo necessário, nesses casos, procurar um odontologista. Entre os
principais problemas, podemos destacar: Mau hálito; Gosto ruim na boca; Sangramento nas gengivas; Feridas na
boca; Recuo ou retração da gengiva; Dor de dente; Sensibilidade; Dores ao mastigar.
→ Como posso ter uma saúde bucal adequada? Para isso, é necessário ter alguns cuidados básicos. Veja
alguns deles:
Escovar bem os dentes após as refeições: Escovar os dentes pelo menos três vezes ao dia, após as principais
refeições. Isso impede a formação de placa bacteriana, que pode causar gengivite e cárie, por exemplo;
Utilizar o fio dental todos os dias: O uso do fio dental ajuda a retirar a placa bacteriana localizada entre os
dentes e próximo à gengiva, local onde a escova geralmente não alcança;
Utilizar creme dental com flúor: O creme dental ajuda a limpar os dentes, prevenindo diversos problemas,
como a cárie, placa, tártaro, gengivite e mau hálito. Além disso, os cremes dentais com flúor ajudam a proteger e
fortalecer os dentes;
Ter uma alimentação saudável: Uma pessoa que se alimenta de alimentos ricos em açúcares e amido cria o
ambiente perfeito para a multiplicação de bactérias. Esses organismos apresentam relação direta com a cárie;
Evitar cigarros: Além de aumentar riscos de câncer de pulmão e enfisema, o cigarro pode causar problemas
como o câncer de boca, doença periodontal (infecção da gengiva e ossos ao redor dos dentes), mau hálito e
pigmentação dos dentes;
Consultar sempre um odontologista: Esse profissional, além de fazer uma análise de toda a saúde bucal,
fornecerá dicas valiosas a respeito da higiene bucal, mostrando os locais onde a boca merece mais cuidados.
Lembre-se sempre de que a saúde bucal é essencial e de que a prevenção é a melhor forma de evitar
problemas mais graves.
Por Ma. Vanessa dos Santos https://brasilescola.uol.com.br/saude/saude-bucal.htm
TEXTO 9: Exame de acuidade visual e auditiva pode ser obrigatório em escolas públicas
A Comissão de Seguridade Social e Família aprovou o relatório do deputado federal Eduardo Barbosa
favorável ao Substitutivo do Senado Federal ao Projeto de Lei nº 786/2007, que estabelece a obrigatoriedade de o
Poder Público oferecer exame de acuidade auditiva e visual para os alunos que ingressam no ensino fundamental.
Segundo Eduardo Barbosa, o referido projeto foi aprovado na Câmara dos Deputados e posteriormente
analisado e aprovado com Substitutivo pelo Senado Federal, que instituiu um parágrafo na Lei de Diretrizes e
Bases da Educação Nacional (Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996) para priorizar, nos programas
suplementares de assistência à saúde do educando, ações relacionadas a problemas visuais e auditivos,
incorporação que, segundo o deputado, foi bastante oportuna.
“Esse é um projeto considerado preventivo porque, por inúmeras vezes, todos nós que trabalhamos com
pessoas com deficiência, déficit de atenção ou distúrbio de aprendizagem, percebemos muitos processos de perda
de acuidade auditiva e visual na escola e esse aluno, muitas vezes, fica marginalizado e prejudicado no seu
processo de aprendizado”, destacou o deputado.
De acordo com Eduardo Barbosa, o Programa Saúde na Escola, instituído em 2007, estimula a integração e
articulação permanentes entre políticas e ações de educação e saúde, envolvendo equipes de saúde da família e
educação básica. Dentre as ações em saúde estão previstas avaliação auditiva e oftalmológica, com a previsão de
fornecimento de óculos e de próteses auditivas a alunos da rede pública.
A proposta será analisada agora na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, para depois ser
apreciada no Plenário da Câmara. https://www.eduardobarbosa.com/exame-de-acuidade-visual-e-auditiva-pode-
ser-obrigatorio-em-escolas-publicas
ATIVIDADE 9: (Para responder no caderno)
O seu município aderiu ao programa saúde citado no texto acima? Em caso afirmativo, quais ações são/foram
realizadas? Se não aderiu, procure entender o motivo e busque informações.
Não é nenhuma novidade: o corpo muda sem parar na adolescência. A cabeça também, o coração nem se fala,
opiniões, amigos, referências e descobertas, inclusive sobre a própria sexualidade. Opa, podemos falar sobre
isso? Em nossa sociedade, não é muito comum que as famílias tenham abertura para discutir as primeiras
sensações, dúvidas e angústias sobre relações afetivas, desejos e sentimentos.
Na escola, há quem guarde trauma das aulas de ciências em que apareciam ilustrações dos órgãos sexuais
recheados de verruguinhas, feridas, relevos e cores que em nada se parecem com a nossa genitália. Outros têm a
sorte de contar com aquele professor ou aquela professora mais amigável para abordar o tema de maneira natural
– pois afinal, adolescentes, como todo ser humano, são seres sexuados. Na escola, também poderia haver espaço
para discutir de quem é a responsabilidade de promover uma vida sexual saudável: como a sociedade enxerga o
papel do adolescente e da adolescente, e como poderíamos agir para que essa responsabilidade fosse
compartilhada de maneira equilibrada?
E os profissionais da saúde? Estariam abertos para orientar adolescentes, para que eles e elas desfrutem de sua
sexualidade e a expressem sem riscos de infecções sexualmente transmissíveis, gestações não planejadas, coerção,
violência e discriminação? Quem apoia adolescentes para que vivenciem a sua saúde sexual e saúde reprodutiva
com informações confiáveis que ajudam a tomar decisões? Onde as e os adolescentes encontram informações
sobre suas questões sexuais? Na internet e seu mundo sem filtros? Entre amigos? Na “vidaloka”?
Só para pontuar: saúde sexual vai muito além da genitália. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS),
o conceito de saúde sexual integra elementos físicos, emocionais, intelectuais e sociais do ser sexual (todos nós)
por meios que sejam positivamente enriquecedores e que potencializem a personalidade, a comunicação e o amor.
Ou seja, a mensagem correta sobre saúde sexual é de vivência feliz, satisfatória e de respeito à individualidade de
cada pessoa, valorizando as relações pessoais e a identidade. Caberia um papo assim em sala de aula?
Por outro lado, a saúde reprodutiva é a condição de bem-estar físico, mental e social relacionada com o
sistema reprodutor, promovendo que as pessoas desfrutem de uma vida sexual satisfatória e segura. Todo esse
papo sobre direitos sexuais e direitos reprodutivos já foi reconhecido como Direitos Humanos, tanto em leis
nacionais como em documentos internacionais, e indica a importância de aceitar a individualidade e a autonomia
da população adolescente. Por exemplo, você sabia que adolescente tem, sim, direito a consulta em um posto de
saúde sem acompanhamento?
E ter acesso a informação de qualidade e a oportunidades para o exercício dos direitos sexuais e direitos
reprodutivos, sem discriminação, coerção ou violência, pode? Pode! Entre outros direitos, os(as) adolescentes
têm: Direito de decidir, de forma livre e responsável, se querem ou não ter filhos, quantos filhos desejam ter, e em
que momentos da vida desejam tê-los; Direito ao acesso à informação, a meios e técnicas para ter ou não ter
filhos; Direito a exercer a sexualidade e a reprodução, livres de discriminação, imposição e violência; Direito ao
sexo seguro para redução da gravidez não intencional e prevenção de infecções sexualmente transmissíveis (IST)
e aids; Direito a serviços de saúde que garantam privacidade, sigilo e atendimento de qualidade desacompanhado
dos pais ou responsáveis, sem discriminação; Direito a informação e a educação sexual e reprodutiva. Fonte:
Agenda Proteger e Cuidar de Adolescentes na Atenção Básica/Ministério da Saúde, 2017.
https://www.selounicef.org.br/guias/guia-doa-mobilizadora-de-adolescentes-e-jovens/desafio-7-promover-o-
direito-saude-sexual-e
Quais são os serviços prestados pelo sistema de saúde do seu município voltados para o atendimento aos
adolescentes?
3º BIMESTRE
TEXTO 1: Alimentação saudável e atividade física
Um dos grandes vilões da atualidade é a comida, mas qual comida? Você está certo se pensou em fast food e
alimentos industrializados. Além disso, a correria do dia a dia e as mudanças do estilo de vida da população estão
contribuindo diretamente para a baixa qualidade da alimentação. Cada vez mais a falta de uma alimentação
adequada está diretamente ligada ao aumento de problemas de saúde como: obesidade, pressão alta, câncer e
doenças cardíacas. Estas doenças são cada vez mais frequentes e possuem relação direta com a falta de uma
alimentação saudável.
Frequentemente a alimentação saudável é confundida com comer muito. Entretanto, ela está muito mais
relacionada com a variedade e qualidade do que com a quantidade que se está ingerindo. As refeições devem
obedecer às necessidades do organismo com todos os nutrientes necessários, tais como vitaminas, proteínas,
lipídios e carboidratos.
Outro ponto importante para ter uma alimentação saudável é a regularidade das refeições. Aí entra uma
série de pesquisas que nem sempre concordam entre si.
O número de refeições diárias costuma ser uma dúvida para muitas pessoas, novas dietas surgem a todo
momento e as informações sobre qual é a melhor para a saúde acabam divergindo. Alguns defendem que o ideal é
comer três vezes por dia, sendo pela manhã comer como um rei, no almoço como um príncipe e ao jantar como
um mendigo, obedecendo um intervalo de 5 a 6 horas entre as refeições e usando apenas água ou chás entre as
refeições.
Outros defendem dietas com jejuns intermitentes e a recomendação de fazer apenas duas ou três refeições
diárias.
Muitos nutricionistas, entretanto, ainda concordam que o ideal é comer de três em três horas, sendo
assim, realizar as seguintes refeições diárias: café da manhã, lanche da manhã, almoço, lanche da tarde, jantar e
ceia, totalizando seis refeições diárias.
Não é possível afirmar qual é a melhor frequência, porém evitar fast food e aumentar o consumo de
alimentos saudáveis como frutas e vegetais é um ponto de concordância entre os diversos profissionais da área.
ATIVIDADE 1
A) Pesquise e escreva suas observações nos quesitos:
● Conscientizar quanto aos benefícios de uma alimentação saudável;
● Os hábitos alimentares e alimentos que são e não são saudáveis;
● A importância de higienizar os alimentos;
● As diferenças entre produto industrializado e orgânico;
● A importância (ou não) regularidade das refeições;
● Os prejuízos causados pelo consumo excessivo de balas, refrigerantes, fast food e frituras.
B) Crie um cardápio saudável para 2 dias da semana, colocando o número de refeições que você acha
adequado ao seu estilo de vida.
NOTA: Mais da metade da população brasileira é considerada obesa ou tem sobrepeso. A barriguinha saliente
pode esconder problemas grave de saúde, como pressão alta ou diabetes. Antes de procurar a primeira dieta que
encontrar na internet, a saída é esclarecer este assunto e entender sobre o melhor tratamento a ser feito em casos
de obesidade.
ATIVIDADE 2
Qual é o seu IMC? Seu peso está adequado? Você está com sobrepeso? É obeso? Faça um breve relato das
suas impressões sobre o filme
4º BIMESTRE
Saúde Mental e Qualidade de Vida
ATIVIDADE 1
1 – O pronome sujeito EU está no centro da imagem, dando ênfase ao indivíduo. Levante hipótese: Qual
importância tem cada um dos cinco tipos de saúde para que possamos ter uma boa qualidade de vida?
OBS: RESPONDA NO CADERNO.
O gráfico abaixo representa o resultado da pesquisa de um artigo titulado “Qualidade de vida: conceitos e
perspectivas”, retirado de uma revista eletrônica.
Esta análise será em relação ao significado atribuído à qualidade de vida na visão dos jovens, sendo feita a
seguinte pergunta: O que você entende por qualidade de vida? As respostas foram descritivas, sendo analisados os
fatores determinantes. Percebeu-se que os jovens relataram muitos fatores interligados ao estilo de vida como
alimentação, relacionamentos, controle do estresse, mas outros foram citados relatando várias perspectivas em
relação à qualidade de vida. Este gráfico revela os fatores divulgados pelos adolescentes.
Trabalharemos questões relacionadas a saúde e qualidade de vida, conceitos que andam de mãos dadas, se
entrelaçam e confundem se, são interdependentes. Uma estando bem, a possibilidade de melhorar a outra aumenta
muito. São práticas indissociáveis.
Para darmos início, faremos a leitura de uma sintese disponível no link abaixo, de uma palestra realizada pelo
médico Drauzio Varella, no ano de 2018, em São Paulo, com o tema “O corpo é uma máquina que precisa ser
cuidada.”
https://www.osul.com.br/drauzio-varella-o-corpo-humano-e-uma-maquina que-deve-ser-cuidada-o-medico-abriu-as-
palestras-desta-quinta-feira-23-da expoagas-e-lotou-o-teatro-do-sesi/
a) Qual relação você consegue estabelecer entre as condições de saúde e os avanços da tecnologia?
b) O que você consegue entender quando Drauzio Varella utilizou a expressão “Envelhecimento não é
adoecimento”?
c) Quais hábitos você consegue listar e que podem colaborar para a promoção de saúde e um envelhecimento
mais saudável?
TEXTO 4
• Leia o texto abaixo, que também se encontra disponível no link:
https://www.douradosagora.com.br/noticias/ciencia-e-saude/ritmo-da-vida-moderna gera-doencas-sociais
Em seguida, responda as questões abaixo.
Stress, depressão, solidão, assédio moral no trabalho, ansiedade generalizada, fobias sociais são doenças que
se tornaram comum na vida moderna. Mas por que elas acontecem?
Segundo a psicóloga Elaine Ribeiro tais patologias têm sido estudadas e o que se constatou é que o modo do
trabalho e as alterações na economia, ou seja, tudo aquilo que está ligado a uma condição ou estilo de vida,
imprimiam um ritmo e uma exigência profissional que entrava em choque com o homem causando assim
problemas psicossomáticos.
Essas doenças psicossomáticas chegam a gerar sofrimento físico como a gastrite, pressão alta, doenças
cardiovasculares, obesidade, processos alérgicos e doenças de pele. “O processo de adoecimento que tem origem
na rotina ou modo de vida da população foi alterado drasticamente nas últimas décadas”, salienta a psicóloga.
O modelo produtivo do trabalho afetou diretamente a saúde da população. Como explica a especialista, as
cobranças de eficácia, sucesso, superação, supervalorização do trabalho, velocidade nas informações, impõem ao
homem uma necessidade constante de renovação e transformação, que quando não acompanhadas geram tais
patologias.
O progresso da sociedade de alguma forma encobriu o que acontecia com a sociedade, avançando patologias
que hoje são mais manifestas e expressivas. “Na década de 80, estudos sistematizados começaram a ser feitos e
tais constatações ficaram mais evidentes.Há uma grande contradição a partir destas constatações, pois muitas
vezes, os problemas que originam os quadros que citei, são originados de comportamentos sociais ou das
condições de vida, especialmente nas grandes cidades, e estão diretamente ligados à qualidade de vida que a
população não desfruta”, esclarece Elaine.
A psicóloga explica que, em geral, quando alguém procura um médico apresentando sintomas ligados a essas
patologias sociais, estes estão relacionados a uma vida exigente, cansativa e com poucas atividades de lazer.
“Percebemos que as respostas fisiológicas tratadas com medicamento, muitas vezes não reagem
positivamente, ou reagem apenas na presença do medicamento. Tratamos os sintomas, mas não as causas sociais
que geram este adoecimento”, conta.
TEXTO 5
• Observe as imagens abaixo:
ATIVIDADE 5 (Responda no caderno)
Levando essas informações em conta e através da leitura das imagens acima, responda:
a) Qual interpretação você consegue fazer das imagens acima?
b)Para você, saúde e medicação caminham juntos? Justifique sua resposta. ⮚ Você costuma se auto medicar?
Se sim, como isso acontece e em que situações?
TEXTO 6
Agora que elucidamos algumas questões relacionadas as condições e conceito de saúde e bem-estar, observe
as imagens a seguir e em seguida, responda as questões abaixo:
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=wEsaHFUx2xM
ATIVIDADE 6
a) Para você, qual o conceito de saúde?
b) O que você entende por “qualidade de vida”?
c) Qual relação você acredita que existe entre ambos os conceitos acima?
d) Baseado nas suas respostas anteriores, você se considera uma pessoa saudável? Justifique sua resposta.
A atividade física regular não reduz apenas medidas. Ela melhora a capacidade cognitiva, reduz os níveis de
ansiedade e estresse, fornece mais energia e aumenta auto estima.
Além disso, os movimentos motores realizados durante as atividades liberam endorfinas no cérebro. Apesar
de ser popularmente conhecida como o hormônio da felicidade, a endorfina traz muitos outros benefícios, como:
∙ Melhora da memória
∙ Elevação do humor
∙ Aumento da disposição física e mental
∙ Melhora da concentração
∙ Fortalecimento o sistema imunológico
∙ Alívio de dores e tensões musculares
∙ Melhor qualidade do sono
A serotonina, neurotransmissor responsável pelo bom humor e regulação do sono, entre outras funções,
também é liberada.
Todos esses fatores exercem impactos positivos em diversos transtornos mentais, como a ansiedade, a
depressão, a síndrome do pânico e o déficit de atenção e hiperatividade (TDAH).Você não precisa malhar na
academia ou praticar um esporte se não tem o desejo. Há dezenas de práticas que melhoram a resistência, como a
hidroginástica, e relaxam a mente, como o pilates e o yoga.
Se nada lhe agradar, você pode simplesmente tirar o tênis do armário e caminhar por 30 minutos à uma hora
semanalmente. Aliás, é comprovado que a caminhada ajuda a combater a depressão leve a moderada.
ATIVIDADE 7
Baseado no trecho acima e nos conhecimentos já adquiridos durante a Unidade, responda:
Você pratica alguma atividade física? Se sim, qual? Quais os benéficos você consegue perceber que
adquiri?
ATIVIDADE 8
A) Discorra sobre quais as causas e fatores sociais que contribuem para o sedentarismo.
B) Correlacione sedentarismo e envelhecimento uma vez que estamos gradativamente envelhecendo, desde
que nascemos.
C)Você se considera uma pessoa sedentária? Justifique sua resposta.
TEXTO 9
∙ Leia o texto abaixo, também disponível no link: https://rhpravoce.com.br/posts/entenda-como-a-tecnologia-
afeta-a-saude-mental das-pessoas
Em seguida, responda as questões abaixo:
O uso excessivo da tecnologia e a saúde mental
A tecnologia aliada ao celular tem transformado nossos comportamentos e a forma como interagimos com as
pessoas, encurtando distâncias e facilitando conexões instantâneas. Com acesso ao mundo na palma da mão,
nunca pudemos ter acesso tão imediato à informação e estar tão próximos das pessoas por meio das redes sociais
e aplicativos. Embora isso possa trazer a ilusão de menos isolamento, mais conexões significativas e mais apoio
social, os números e as pesquisas revelam uma outra realidade.
Os transtornos mentais são hoje a terceira causa de afastamento no trabalho e entre adolescentes e jovens a
incidência de depressão e de suicídio têm aumentado de forma alarmante em todo o mundo. Segundo dados da
OMS (Organização Mundial da Saúde) divulgados em 2017, o Brasil ocupa o primeiro lugar no ranking mundial
de transtornos de ansiedade – com um índice três vezes maior do que a média mundial - e o quinto em depressão.
Não são claras as causas, mas alguns fatores como desigualdade social, crise financeira e política, pobreza e
níveis elevados de estresse parecem contribuir para este índice. Além disto, a internet e o uso dos smartphones
podem afetar o nosso bem-estar físico e mental.
Estudos mostram que o uso imoderado da internet pode potencializar a ansiedade. A sensação de ter que
estar sempre conectado e por dentro de tudo o que está acontecendo escraviza e gera sofrimento. Já existe até um
termo cunhado para isso, FOMO (Fear Of Missing Out). As pessoas sentem necessidade de checar e-mails e as
redes sociais obsessivamente e têm sintomas de estresse excessivo e ansiedade elevada. No entanto, quanto mais
nos conectamos à internet mais nos afastamos das pessoas e maior é a sensação de isolamento. Quando as pessoas
não estão bem, acessar redes sociais online
pode aumentar a ansiedade, gerar angustia e afetar negativamente o seu estado emocional. O estudo Seeing
Everyone Else's Highlight Reels: How Facebook Usage is Linked to Depressive Symptoms, publicado no Journal
of Social Psychology aponta que pessoas que passam muito tempo logadas no facebook têm mais sintomas
depressivos. As evidências apontam que isto ocorre pelo fato delas se sentirem piores aos se compararem aos
outros.
Parece haver uma correlação entre a utilização excessiva de smartphones e a diminuição da sensação de bem-
estar, aumento do estresse, da ansiedade e de sintomas depressivos. Em outro estudo realizado nos Estados
Unidos publicado no Clinical Psychological Science, os pesquisadores descobriram que adolescentes que
passaram cinco ou mais horas por dia conectados a dispositivos eletrônicos, incluindo redes sociais e
smartphones, relatavam mais sintomas como ansiedade ou irritação do que os que passavam mais horas em
atividades offline.
Um ponto é incontestável: o tempo é um recurso limitado. Quanto mais tempo é gasto à frente das telas e na
internet, menos tempo temos disponível para outras atividades como exercícios, leitura, hobbies, interações
sociais e familiares. Somado a isso, o ato de se conectar ao celular a cada segundo em que não estamos “fazendo
nada” impossibilita a autorreflexão, fundamental para descobrirmos quem somos, conhecermos as nossas
necessidades, angustias, desejos e sonhos... e fazermos planos para o futuro.
Os smartphones também promoveram mudanças na forma de comunicação. Pessoas têm preferido cada vez
mais digitar a conversar e a falta interação e de conversas ao vivo prejudica os relacionamentos, o bem-estar, a
criatividade e a produtividade. Percebemos que as famílias estão cada vez mais desconectadas: pais não
conhecem os seus filhos e ficam sabendo de suas vidas pelas redes sociais; filhos se sentem solitários mas não
pedem ajuda; casais se comunicam por mensagens e pouco se olham ou conversam. Pessoas compartilham o
mesmo ambiente, mas cada uma conectada ao seu aparelho tecnológico e sem troca e interação com quem está à
sua volta. Sherryl Turkle, pesquisadora sobre a interação humano-tecnológica no Instituto de Tecnologia de
Massachussets, aponta em seu livro “Alone Together” que esperamos hoje mais da tecnologia do que uns dos
outros.
Está claro que o grande problema não é a tecnologia, mas a forma como a utilizamos. No ambiente de
trabalho não é diferente. Qual o espaço para aquela parada para o café com o colega, tão salutar?! No café você
fica grudado na tela do celular ou olha
nos olhos das pessoas e as ouve? Como você tem agido nas reuniões? Usar o celular de forma consciente
pode fazer toda a diferença e você pode começar ficando atento aos próprios comportamentos e procurando
mudá-los se necessário.
Quando vivemos mais a nossa vida virtual, perdemos oportunidades de interagir e fortalecer as relações com
as pessoas que realmente fazem parte da nossa vida. Já está provado que a conexão humana, o afeto e as
interações sociais fazem com que o nosso cérebro libere hormônios como a ocitocina, extremamente benéfica
para o nosso bem
estar, moderadora do estresse e protetora da nossa saúde cardiovascular. Relações próximas e significativas
são construídas na intimidade real, sem edições, recortes ou filtros. Quando a amizade é verdadeira podemos
mostrar as nossas fragilidades e vulnerabilidades sem medo de sermos julgados ou criticados, mas na esperança
de encontrar a compreensão e o apoio de um ombro amigo.
Precisamos criar oportunidades de conversar, de tocar e ser tocado seja em um abraço ou em nossas
emoções... precisamos sentir e experienciar emoções e sensações “reais” no lugar de emoções digitadas ou
expressas em emoticons, resgatando e ajudando nossas crianças e jovens a encontrar a humanidade que existe em
cada um.
ATIVIDADE 9
A) Como você percebe essa influência da tecnologia na sua vida e na sua saúde mental?
B) Correlacione o uso excessivo da tecnologia com os agravos que também ocorrem na saúde física.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
https://br.pinterest.com/pin/483714816217150254/