Você está na página 1de 3

COLÉGIO MAIÚSCULO PRÉ ENEM

Professor: ________________________
Aluno:________________________________
REDAÇÃO 29/09/2022

Os desafios da saúde pública no Brasil


A partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos
conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija um texto
dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da língua portuguesa
sobre o tema “Os desafios da saúde pública no Brasil”, apresentando proposta
de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione,
de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

Texto I

O conceito clássico de Saúde Pública define o termo como a arte e a ciência de


prevenir doenças, prolongar a vida, possibilitar a saúde e a eficiência física e
mental através do esforço organizado da comunidade. Isto envolve uma série de
medidas adequadas para o desenvolvimento de uma estrutura social capaz de
proporcionar a todos os indivíduos de uma sociedade a condição de saúde
necessária. Esta definição é utilizada também pela Organização Mundial de
Saúde, o principal órgão internacional que visa a manutenção do bem-estar
físico, psíquico e social.
A ação do Estado é central na promoção da Saúde Pública. É ele que a organiza
de acordo com suas questões sociais e políticas fazendo aplicar os serviços
médicos na organização do sistema de saúde. A Saúde Pública visa combater os
fatores condicionantes da propagação de doenças, ou seja, tenta manter um
controle das incidências nas populações por meio de ações de vigilância e de
investigações governamentais.
(Disponível em: http://www.infoescola.com/saude/saude-publica/ - Acesso em:
17 ago. 2017).

Texto II

A melhoria da saúde pública é um desses grandes desafios que o Brasil precisa


vencer, principalmente quando avaliamos o Sistema Único de Saúde (SUS).
Além disso, não podemos negar que a recente polêmica em torno da vinda de
médicos estrangeiros para o país reacendeu a discussão.
Historicamente, a Constituição Federal de 1988 instituiu o SUS, que tem sua
origem no movimento conhecido como Revolução Sanitária, nascido nos meios
acadêmicos na década de 1970. A implantação do Sistema foi de grande valia no
setor da saúde do brasileiro, porém, hoje, sabe-se que esse Sistema não funciona
essencialmente conforme seus princípios: saúde como direito de todos, pregando
pela Universalidade, Equidade e Integralidade da atenção à saúde da população
brasileira.
Para garantir saúde pública de qualidade a toda população, o Brasil ainda precisa
percorrer um longo caminho. A falta de médicos em regiões afastadas em
contraponto à intensa concentração nas grandes cidades, a ausência de estrutura
nos hospitais da rede pública, além da dificuldade em conseguir atendimento no
SUS são apenas alguns dos inúmeros problemas que atingem os brasileiros que
tentam utilizar a saúde pública diariamente.
(Disponível em: http://www.leiaja.com/coluna/2014/06/10/os-desafios-da-saude-
publica-no-brasil - Acesso em: 17 ago. 2017).

Texto III

Gestão e financiamento são alguns dos principais problemas do SUS, segundo


especialistas; proposta de iniciativa popular em tramitação na Câmara destina
pelo menos 10% das receitas correntes brutas para a saúde, o que teria
representado R$ 41 bilhões a mais em 2014.
Saúde é uma das principais preocupações do brasileiro e também um dos maiores
desafios dos governantes que assumiram em 1º de janeiro. Em um levantamento
do Ministério da Saúde para atestar a qualidade do Sistema Único de Saúde
(SUS), a média nacional ficou em 5,5, em uma escala de 0 a 10. O sistema de
saúde pública que tem a pretensão de atender a todos os brasileiros, sem
distinção, apresenta falhas em seus principais programas. Um exemplo é o Saúde
da Família, que tem o objetivo de atuar na prevenção de doenças, alterando um
modelo de saúde centrado nos hospitais.
Em 20 anos, no entanto, nenhum estado alcançou cobertura completa. Apenas
dois ultrapassaram os 90% de cobertura: Piauí e Paraíba. Na outra ponta, sete
estados têm atendimento abaixo da metade: Amazonas, Rio de Janeiro, Paraná,
Roraima, Rio Grande do Sul, São Paulo e Distrito Federal, com 20%. A
consequência dessa e de outras falhas são hospitais lotados. Dados do Tribunal
de Contas da União (TCU) indicam que 64% dos hospitais estão sempre com
superlotação. Apenas 6% nunca estão cheios.
Outro problema nacional é a mão de obra. Não só faltam médicos no interior,
mas também estrutura para o atendimento e oportunidades para a capacitação dos
profissionais. A formação dos médicos também é questionada. “Os centros de
formação formam profissionais para o mercado de saúde. O SUS é uma política
pública de Estado, não é mercado. A saúde no SUS é vista como direito social,
enquanto que no mercado é vista como mercadoria”, observa o consultor
legislativo Geraldo Lucchese.
(Disponível em:
http://www2.camara.leg.br/camaranoticias/noticias/SAUDE/480185-SAUDE-
PUBLICA-NO-BRASIL-AINDA-SOFRE-COM-RECURSOS-
INSUFICIENTES.html - Acesso em: 17 ago. 2017).

Você também pode gostar