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O acesso à saúde é um dos direitos básicos de todo cidadão brasileiro garantido constitucionalmente. Desde
a criação do Sistema Único de Saúde (SUS), por meio da Constituição Federal de 1988, uma rede
composta por hospitais, clínicas médicas, centros de atenção à saúde de baixa, média e alta complexidade,
além de outras autarquias de saúde, foi criada em prol de ofertar serviços públicos de saúde, desde a
atenção básica até a atenção hospitalar especializada.
Do restante da população, uma parcela pequena pagava do próprio Carteira de Identificação de um beneficiário do
INAMPS
bolso por consultas, exames e cirurgias. No entanto, a imensa
maioria dos brasileiros (sem dinheiro nem proteção do governo) ou
contava com a caridade de hospitais filantrópicos ou simplesmente
ficava desassistida;
Havia também grande desigualdade na distribuição dos recursos do
INAMPS no território brasileiro, de acordo com dados do Senado
Federal, os estado do Norte, por exemplo recebiam 2% das verbas
do Inamps, enquanto os do sudeste recebiam 60% do total de
recursos do Brasil. Fonte: https://bit.ly/3gdQEyZ
O ACESSO AOS SERVIÇOS DE SAÚDE ANTES DA C.F.
DE 1988
Boa parte dos atendimentos médicos ofertados às classes mais pobres do Brasil eram feitas por instituições
filantrópicas ou mesmo ligadas aSanta
igrejas
Casa edeinstituições religiosas;
Misericórdia e Obras Sociais de Irmã Dulce
As Santas Casas de Misericórdia, uma irmandade católica sem fins lucrativos e com dezenas de unidades
espalhadas por todas as partes do Brasil, eram uma das principais responsáveis pelos atendimentos aos
enfermos e inválidos brasileiros, desde a sua fundação, em 1539. A sua manutenção era custeada por
filantropia, doações de empresas e por vezes também com recursos públicos;
Uma inciativa que merece destaque na Bahia são as Obras Sociais Irmã Dulce. Fundadas em 1959 como
fruto dos esforços da Santa Dulce dos Pobres (que já se dedicava ao cuidado com os mais necessitados a
desde o início da sua vida religiosa), a instituição concentra hoje 17 núcleos, com atendimentos de diversos
níveis de complexidade, sendo que boa parte das suas atividades são mantidas em convênio com o SUS.
Fonte: https://bit.ly/3geHx18 e
https://bit.ly/3geHx18
A CONSTITUIÇÃO DE 1988 E O SURGIMENTO DO
SUS
A saúde foi estabelecida na Constituição Federal de 1988 em seu Art. 6º, como um direito social
fundamental, junto a educação, o trabalho, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à
maternidade e à infância;
O intervalo entre os artigos 196 e 200 da Constituição Federal, na Sessão II do Título VIII – Da Ordem
Social, são inteiramente dedicados à saúde do cidadão brasileiro. Dentre as questões tratadas por esses
artigos, estão: Zé Gotinha, maior garoto propaganda das
bem sucedidas campanhas de vacinação
Art. 196. A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas realizadas pelo SUS até o fim da década de
sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros 2010
agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua
promoção, proteção e recuperação.
Art. 198. As ações e serviços públicos de saúde integram uma rede regionalizada e
hierarquizada e constituem um sistema único, organizado de acordo com as
seguintes diretrizes:
I - descentralização, com direção única em cada esfera de governo;
II - atendimento integral, com prioridade para as atividades preventivas, sem
prejuízo dos serviços assistenciais;
III - participação da comunidade.
https://bit.ly/3wiTJTX
A PIRÂMIDE DE HANS KELSEN APLICADA À
HIERARQUIA DOS ESTABELECIMENTOS DE
SAÚDE DO BRASIL
No entanto, apesar dos avanços inquestionáveis na saúde brasileira ao longo das últimas três décadas, o
SUS ainda precisa superar alguns entraves importantes que limitam as potencialidades do sistema. Dentre
eles, está a necessidade de ampliar o acesso ao atendimento médico básico e aos exames de rotina, em prol
do diagnóstico precoce de possíveis doenças curáveis, especialmente em partes mais remotas do Brasil, que
contam com poucos profissionais da saúde e limitações no atendimento de média e alta complexidade.
Fonte: encurtador.com.br/eMQY9
O MINISTÉRIO DA SAÚDE E SUAS ATRIBUIÇÕES
Constam no site da SESAB 16 competências gerais da secretaria. Dentre as mais importantes, estão:
UE CAJAZEIRAS
UE MÃE HILDA (LIBERDADE)
SALVADOR UE PIRAJÁ
UPA CABULA
UPA SÃO CAETANO
UPA FEIRA DE SANTANA
INTERIOR DO ESTADO UPA JEQUIÉ
UPA VITÓRIA DA CONQUISTA
CENTROS DE REFERÊNCIA
INSTITUCIONAL. Ministério da Saúde, 2021. Disponível em: <https://antigo.saude.gov.br/acesso-a-informacao/institucional>. Acesso em: 10 jun. 2021.
ESTADO da Bahia projeta Orçamento para 2021 em R$ 49 bilhões. Portal Oficial do Estado da Bahia, 2020. Disponível em: <http://www.bahia.ba.gov.br/2020/09/noticias/planejamento/estado-da-bahia-projeta-
orcamento-para-2021-em-r-49-bilhoes/>. Acesso em: 10 jun. 2021.
BARRETO, Marcelo Menna. Orçamento da Saúde tem corte de R$ 20 bilhões em 2021, 2021. Disponível em: <https://www.extraclasse.org.br/politica/2021/04/orcamento-da-saude-tem-corte-de-r-20-bilhoes-em-
2021/> Acesso em: 11 jun. 2021.
BAHIA, Governo do Estado da Bahia. Secretaria da Saúde do Estado da Bahia. Programação Anual de saúde 2020. Salvador, 2020. 100 p. Disponível em:
http://www.saude.ba.gov.br/wp-content/uploads/2020/10/Programacao-Anual-de-Saude-2020.pdf. Acesso em: 10 jun. 2021.
BAHIA é o segundo estado do Brasil que mais aplica recursos na saúde, 2021. Portal da Secretaria da Saúde da Bahia. Disponível em: http://www.saude.ba.gov.br/2021/03/25/bahia-e-o-segundo-estado-do-brasil-
que-mais-aplica-recursos-na-saude/. Acesso em: 12 jun. 2021.
SUS trouxe o atendimento universal. Portal do Senado Federal, 2015. Disponível em: <https://www12.senado.leg.br/emdiscussao/edicoes/pacto-federativo/realidade-brasileira/na-saude-esforco-de-gestao-
compartilhada/sus-trouxe-o-atendimento-universal>. Acesso em: 12 jun. 2021.
ANTES do SUS, saúde era para poucos. Portal do Senado Federal, 2014. Disponível em: <https://www12.senado.leg.br/emdiscussao/edicoes/saude/contexto/antes-do-sus-saude-era-para-poucos>. Acesso em: 9 jun.
2021.
ANTES do SUS: Como se (des)organizava a saúde no Brasil sob a ditadura. Centro de Estudos Estratégicos da Fiocruz. Disponível em: <https://cee.fiocruz.br/?q=antes-do-sus>. Acesso em: 9 jun. 2021.
EM 2017, expectativa de vida era de 76 anos. Agência IBGE notícias. Disponível em: <https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-sala-de-imprensa/2013-agencia-de-noticias/releases/23200-em-2017-expectativa-
de-vida-era-de-76-anos>. Acesso em: 9 jun. 2021.
O DIREITO à saúde na Constituição Federal de 1988. Portal Âmbito Jurídico. Disponível em: <https://ambitojuridico.com.br/cadernos/direito-constitucional/o-direito-a-saude-na-constituicao-federal-de-1988/>.
Acesso em: 8 jun. 2021.
BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado Federal: Centro Gráfico, 1988.
SEM médicos. Portal UOL. Disponível em: <https://www.uol/noticias/especiais/sem-medicos.htm#desigualdade-na-distribuicao-de-medicos-pelo-pais>. Acesso em: 12 jun. 2021.