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SUS

Constituição Federal
ENFERMEIRO ELIAS LIMA.

FORTIM – CE
JANEIRO/2022
SUS
• A Constituição Federal de 1988 definiu, em seu artigo 196, que a saúde
é direito de todos e dever do Estado. Para atingir este objetivo, foi
criado o Sistema Único de Saúde (SUS), de acordo com as diretrizes de
descentralização, atendimento integral e participação popular,
respeitando os princípios de universalidade, integralidade e igualdade
firmados na própria Constituição.
• O SUS representa uma conquista da sociedade brasileira porque
promove a justiça social, com atendimento a todos os indivíduos. Além
disso, é o maior sistema público de saúde do mundo, atendendo a cerca
de 190 milhões de pessoas, sendo que 80% delas dependem
exclusivamente do sistema para tratar da saúde.
•Ao longo desses 20 anos de existência, o SUS avançou historicamente com
medidas como a descentralização e a municipalização de ações e serviços, o
fortalecimento da atenção básica; a ampliação de ações de prevenção a
doenças; o investimento em pesquisa e desenvolvimento científico-
tecnológico de equipamentos e insumos estratégicos, como vacinas e
medicamentos; o desenvolvimento de sistemas de informação e de gestão
para monitorar resultados; a ampliação no número de trabalhadores em
saúde, e a maior participação e controle social por meio da atuação efetiva
dos Conselhos Municipais e Estaduais de Saúde.
• Em setembro de 2000, foi editada a Emenda Constitucional nº. 29, também
conhecida como a Emenda da Saúde. O texto assegurou a co-participação da
União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios no financiamento
das ações e serviços de saúde pública. A nova legislação estabeleceu, ainda,
limites mínimos de aplicação em saúde para cada unidade federativa. Nos
Estados, por exemplo, os investimentos em saúde devem ser de 12% da
receita bruta corrente. Já os Municípios têm o índice de 12%.
• Porém, apesar dos avanços que o SUS representou ao país, o processo
de financiamento está entre os principais problemas enfrentados desde
a sua criação. A instabilidade dos parâmetros sobre gastos em saúde
coloca em risco uma das maiores conquistas da sociedade brasileira,
comprometendo a prestação de um serviço de qualidade e acessível a
todos.
• Neste momento, todos os atores da saúde pública do Brasil trabalham
em prol da aprovação de projeto de lei complementar já está em debate
no Congresso Nacional. O novo texto definirá quais tipos de gastos
são da área de saúde e quais não podem ser considerados gastos em
saúde.
 O Conselho Nacional de Saúde (CNS), que tem como
compromisso representar a sociedade brasileira na
formulação, no acompanhamento e na fiscalização das
políticas públicas de saúde, participa deste movimento e
trabalha constantemente para que o SUS supere os desafios e
continue garantindo o direito à saúde de todos os brasileiros.
 

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